segunda-feira, 7 de abril de 2014

TEIA AMBIENTAL - JUSTIÇA PARA DAR À LUZ, JUSTIÇA PARA DAR A ÁGUA.



Ah, meus caros concidadãos, existem coisas que não dá para entender ou, melhor seria dizer para aceitar. Criamos um sistema autoritário para nos dar segurança e proteção, a que chamamos de democracia. Democracia vem do grego, em que demos é povo e cracia, poder. 
Quando constatei a origem da palavra, fiquei em dúvida se mantinha a tradução original de demos, ou se a interpretava como me parece mais coerente, oriunda de demônio. Se assim for, tem tudo a ver com a realidade do sistema que nos foi imposto, “poder do demônio”.

A democracia, ou poder do demônio, pode tudo, e até obriga o cidadão a fazer com os seus instrumentos de tortura, o que consideram direito do Estado sobre a vida de cada cidadão. Cuidando, mal e porcamente, da integridade física da população, esse poder demoníaco se intromete na livre decisão de cada um, em nome de uma pretensa e discutível justiça. Mas, na hora de decidir pela sobrevivência da humanidade, cadê a força desse poder de proteção?
O sistema se mete na vida do povo, obrigando a massa ingênua e robotizada a injetar no corpo vacinas que irão afetar seriamente o sistema imunológico, com a alegação de proteger contra supostos e, na maioria das vezes, ilusórios riscos de vida.   
Intrometendo-se ainda na educação dos filhos, esse sistema demoníaco obriga os pais a pôr seus filhos na escola a partir dos três anos de idade, idade inadequada para retirar as crianças do seio da família, por estarem expostas a toda sorte de influências. É o Estado querendo introduzir nas mentes receptivas das crianças os seus conceitos lesivos à coletividade e à independência do modo de pensar.
Vou parar por aqui, para não me estender por páginas e páginas, e acabar por criar uma sensação de angústia e depressão na mente do leitor mais sensível. Eu poderia mencionar o crime contra a humanidade de gerar guerras e enviar a juventude para a morte. Permitir o comércio de armas, estimular os agrotóxicos e os transgênicos e a derrubada de árvores. Tudo em nome de um falso progresso, destrutivo e criminoso. 

Recentemente, na cidade de Torres, no Rio Grande do Sul, a justiça obrigou uma grávida a fazer cesariana contra a sua vontade, alegando que mãe e filho corriam risco de vida. Será que este é um fórum da justiça, obrigar uma cidadã a ter o seu filho por um método que ela rejeita? Será que a alegação é convincente, se a mesma justiça é incapaz de evitar as mortes diárias de inocentes, que já saíram das barrigas das mães e estão entregues à violência das ruas?
A mesma justiça que obriga a dar à luz do jeito que o sistema julga seguro não é capaz de obrigar o Estado a zelar pela água que é a verdadeira fonte de vida. Onde estão os Promotores Públicos e os Juízes tão zelosos por preservar a vida? E o STF para que serve? Além de julgar escândalos politiqueiros, é claro!

Estamos diante de um fato preocupante em que as reservas de água potável na cidade de São Paulo estão se esgotando, atingindo algo em torno de 15% da sua capacidade máxima. E o que a imprensa faz é noticiar, diariamente, a medição para baixo, a caminho do zero. E o que os governantes fazem é olhar para o céu e rezar para chover. E o que a justiça faz é obrigar a população a obedecer aos interesses do sistema demoníaco, que apelidamos de democracia, com a esperança de estar criando um poder para o povo.
As florestas estão sendo derrubadas ou queimadas. Os interesses econômicos se sobrepõem à ordem evolutiva da Natureza. As chuvas são sempre as vilãs, ou porque não vêm quando são esperadas, ou porque vêm num volume exagerado e inundam os centros urbanos, que a nossa ridícula sabedoria progressista asfaltou e impermeabilizou.
Onde estão os governantes, diante da trágica possibilidade de vermos secar os reservatórios de água? Eles estão nas telinhas dando declarações ingênuas, pondo a culpa na falta de chuvas ou erguendo as mãos aos céus orando por um milagre.
E onde está a justiça e os Promotores Ambientais? Que decisão vai obrigar o governante a abortar seus programas de desenvolvimento predatório, os verdadeiros vilões das mudanças climáticas no planeta. As florestas são derrubadas, os rios desviados e represados, e a culpa é do El Niño, ou dos ventos difusos, ou da ausência de nuvens...
Este é o sistema que nós seres humanos inventamos para nos proteger de algum monstro da lagoa, que parece ser uma ameaça constante e eterna, e que distrai a nossa atenção dos riscos que estamos correndo, dia após dia. 

Alô, alô, justiceiros do sistema, façam alguma coisa, para obrigar os governantes a mudar de atitudes, e permitir que a água volte a repousar em nossos reservatórios de vida. É difícil é? Mais uma razão para agir com rapidez, antes que as crianças do amanhã tenham seus direitos de nascer preservados, num parto natural ou numa cesariana, e venham a morrer de sede.
Chega de fazer de conta. A mesma justiça que se faz durona e defensora dos fracos e oprimidos precisa ter a mesma dignidade para obrigar as autoridades a adotar políticas que preservem os mananciais e impeçam a derrubada de florestas. 

Não existe progresso sem cuidados ambientais. A Natureza está dando um pequeno susto na gente, mas, no fundo, ela fala sério. Ou o sistema muda ou a Natureza muda o sistema. A situação é grave, e precisa ser atacada. Vamos deixar a mãe decidir como quer dar à luz, quando pretende pôr seus filhos no colégio ou se acham que vacinas dão saúde mais do que enfraquecem o sistema imunológico dos seus filhos. Isto é fórum íntimo de cada um.  Abastecimento é direito da população e dever dos governantes.
Triste sina a nossa, tudo dia 7 alertar ao mundo o mal que estamos fazendo ao nosso planeta. E pior ainda, o pouco interesse das pessoas que serão vítimas diretas desses descasos do sistema democrático, em que impera o poder do demônio.
Como dizia o meu mestre, é preciso dar educação e cultura ao povo, e Iniciação Espiritual às lideranças. Enquanto isto não for feito, continuaremos a assistir cegos guiando cegos.
Que tristeza!