sábado, 2 de outubro de 2010

OS COITADINHOS DE MIM






Meus fiéis e atentos leitores, muitos conhecem o termo “coitadinho de mim”, mas poucos os relacionam a um número. Até porque a ciência da numerologia é uma arte ao alcance de poucos iniciados. Hoje, vou introduzir-vos aos mistérios da sensibilidade, da emotividade e dos lamentos dengosos do número 2.

Essas criaturas falsamente fracas são aquelas que se não ganhassem um freio psicológico e emocional, materializado por essa mania de perseguição, viveriam atropelando todo mundo e impondo suas ordens arbitrárias àqueles com quem convivem.

Essas pessoas são as que possuem alma ou personalidade governada pelo nº 2 ou que nasceram num dia 2, e que estão sempre prontas a assumir papéis de sofredoras e perseguidas. O marido ou a mulher nunca reconhece o seu valor, os filhos não são carinhosos, os pais gostam mais dos irmãos do que delas e os amigos se esquecem de elogiar o seu novo corte de cabelo ou a roupa nova comprada para aquela ocasião especial.

As participações dela em grupo costumam ser lembradas por suas habituais choramingas de que não consegue ser entendida pelos demais, de que não é ajudada tanto quanto outros o são e que nem é ouvida quando reclama, por isso prefere ficar calada.

Essas “coitadinhas de mim” querem que todos sintam pena delas e que as considerem dignas de receber toda a proteção e carinho. Esse sentimento de aparente fragilidade tem a sua origem em ações dominadoras e autoritárias de vidas passadas, que estão sendo freadas nesta vida, por sentimentos de insegurança e falta de confiança.

O destino estabelece suas regras, vida após vida, e não há como mudar essas regras. Ou joga-se o jogo da vida pelas regras do destino, ou se cai fora. Mas, essas frágeis criaturas não querem, nem uma coisa, nem outra. Elas reclamam muito da vida, mas a ela se apegam com unhas e dentes.

Muitas vezes, essas mesmas inseguranças são passageiras e ocorrem apenas durante um ciclo de vida, devendo servir como inspiração para a mudança de atitudes nos ciclos seguintes.

As pessoas que nascem no dia 11 de setembro, por exemplo, passam o seu primeiro ciclo de vida sob o estigma da timidez, insegurança e mágoas, assumindo nesse período a síndrome do “coitadinho de mim”. E não há de ser uma mera e despropositada coincidência, o atentado que deixou, por tanto tempo, tanta gente apavorada, insegura e desprotegida.

Os fatos que marcam as nossas vidas também deixam seus sinais na história da humanidade. Afinal, a soma de todos os nossos medos é o medo reinante em toda a humanidade. Por isso, não devemos admirar-nos de encontrarmos países “coitadinhos de mim”, grupos raciais, religiosos e esportivos agindo como autênticos “coitadinhos de mim”.

Tudo de pior sempre acontece com eles, pelo menos segundo a versão deles próprios. Eles sempre estão no pior lugar, são afetados pelas piores desgraças e ninguém lhes dá o devido valor. A sensibilidade e a emotividade do nº 2 despejam sobre essas criaturas, povos ou instituições, a sensação de que lhes roubaram todas as forças ou, pelo menos, as imobilizaram por algum tempo. E é uma sucessão de choros e lamentos que não têm fim.

As mulheres “coitadinhas de mim” são mais enfáticas do que os homens em seus dengos e manhas, por sofrerem duplamente a influência do número 2. Afinal, o feminino é o abrigo natural das energias do número 2.

Nas mulheres, encontraremos as mães competindo com as noras pelo amor dos filhos. E, às vezes, a competição é com as próprias filhas, sendo o marido o centro das atenções. Nessas horas, é comum surgirem chantagens emocionais, que as “coitadinhas de mim” sabem como ninguém o momento de pô-las em prática.

Os homens “coitadinhos de mim” são mais pessimistas do que propriamente dengosos e manhosos, mas um pouco de manha e dengo nunca haverá de faltar. A realidade, amigo leitor, é que a presença do número 2, em qualquer situação, acaba por provocar um autêntico festival de emoção, com sensibilidade à flor da pele, lágrimas nos olhos e uma baixa auto-estima difícil de ser evitada.

Em véspera de eleições, deixo-vos eleitores brasileiros, o meu alerta para que não se impressionem com as cenas de autoflagelação do dia seguinte, quando lamentos, choros e mágoas acompanharão os derrotados nas urnas, fazendo de cada candidato perdedor um perfeito e irrepreensível “coitadinho de mim”.

Lidar com essas frágeis criaturas não é uma tarefa fácil, até porque de frágeis elas têm muito pouco, ou quase nada, mas a força delas está de tal forma contida que se torna muito difícil ajudá-las, quando elas só querem mesmo causar dó e que todos as tratem carinhosamente como umas coitadinhas.

Mas, muito cuidado com elas, meu ingênuo leitor, não se deixe enganar, pois a raiva contida e a frustração reprimida poderão sair de controle, de repente, sem aviso prévio e causar muitos estragos. É verdade que, depois tudo volta ao normal, mas essas pessoas “coitadinhas de mim” são bem mais fortes do que deixam transparecer e bem mais frágeis do que somos capazes de perceber.

“Um olho na causa e outro no efeito” é uma política saudável, quando se lida com essas dengosas e manhosas “coitadinhas de mim”. Com elas, os efeitos e as causas se confundem, tornando-se quase impossível satisfazer as suas cobranças de atenção e mimos.

E para vós, calados e reflexivos leitores, que achais essas “coitadinhas de mim” parecidas com suas esposas ou namoradas, afirmo-vos que essas semelhanças não são meras coincidências. É bom ir descontando uma boa parcela de suas aparentes fragilidades, pois elas são mulheres, e o feminino e o número 2 são quase sinônimos numerológicos.

Deixo-vos a meditar, vós que vos julgais fortes, para que não venhais a vos surpreender num embate com essas frágeis e tão fraquinhas “coitadinhas de mim”. O recado também vale para vós, desconfiadas leitoras, que estais imaginando que a minha mensagem é destinada apenas ao público masculino. “Coitadinhos de mim” existem entre mulheres e homens, sem distinção de sexo.

14 comentários:

  1. OLá, caro Gilberto
    Agradeço seu comparecimento ao meu coquetel com sua presença marcante e fraterna.
    Seja abençoado e feliz!!!
    Quanto ao número em qeustão... tenho dificuldade para lidar com esse tipo de temperamento por demais...
    Abraços fraternais e o meu carinho (a vc e à Flora) de sempre.

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  2. Minha querida Orvalho:
    Será que ainda não percebeu que são as nossas maiores dificuldades aquelas que devem receber a nossa maior atenção e cuidados?
    Se eu gosto muito de determinadas atividades ou sinto facilidade para executá-las, elas não devem ser o centro das minhas atenções, porque já possuo a respeito delas experiências suficientes dentro do processo de evolução da minha alma. Entretanto, naquilo que sinto dificuldades ou medos, eu tenho que enfrentar e aprender a gostar, ou pelo menos a superar.
    Esses são os verdadeiros desafios a enfrentar nesta vida. O que é fácil dá prazer, e não ensina. O difícil é custoso e doloroso, mas disciplina o corpo e educa a alma.
    Com carinho.
    Gilberto.

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  3. Olá Gilberto,

    lembra quando eu lhe disse que em parte me revia na simbologia do 9 mas que ao mesmo tempo achava que as pessoas deviam fazer mais por elas próprias e não andarem sempre à procura de ajuda?

    Referia-me precisamente aos coitadinhos de mim. Pessoas que só se lamentam, acham-se alvo das maiores injustiças mas não mexem uma palha para virar a mesa. Ou não aproveitam as oportunidades que vão surgindo. E nunca estão dispostas a retribuir ajuda porque "o copo dessas pessoas está sempre vazio".

    Relembro o que escrevi no post da BCEE sobre a compaixão: Não se deve dar o peixe, deve-se ensinar a pescar. É a melhor forma de ajudar "os coitadinhos de mim".

    Bom, mas num futuro próximo quando o curso de numerologia estiver mais adiantado quero voltar ao assunto nascido no dia 11. Por enquanto, nada vou perguntar ou opinar.
    Abraço sincero.

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  4. Minha instigante aprendiz, Rute:
    Os "coitadinhos de mim" são seres que muitas vezes possuem poder, mas estão travados pelo destino, para conter seus ímpetos autoritários.
    De frágeis, essas criaturas têm muito pouco. Mas, na prática, elas precisam da atenção de alguém forte que saiba lidar com elas, e lhes dê ajuda, que mais necessitam do que merecem.
    A questão da caridade é um tema que exige mais espaço e bem mais filosofia do que este cantinho de comentários.
    Prometo gastar um tempinho numa postagem ou durante o curso, para aprofundar o assunto.

    Se isso serve para saciar a sua curiosidade, lá vai. Os nascidos num dia 11 são pessoas com encantadora liderança espiritual, daquelas que parecem não possuir jeito de comandar, mas que com jeitinho vão levando todo mundo a segui-las.
    Essas pessoas têm uma luminosidade espiritual muito ativa que faz com que elas não consigam passar despercebidas, nos ambientes que frequentam.
    Ninguém que nasceu num dia 11 pode entrar e sair de um salão sem que os holofotes joguem um foco de luz sobre ela.
    Quer mais?
    Abraços.
    Gilberto.

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  5. Mestre, a cada dia que pássa gosto mais e mais da numerologia :)

    Não é que descobri, agorinha mesmo que PORTUGAL tem vibração 11?

    Credo! Número mestre ou "coitadinho de mim"?

    Número mestre talvez tenha sido há 500 anos atrás! Na altura dos descobrimentos, um número intuitivo, de visão, mas agora...Portugal está entregue à bicharada, lamentando-se a toda a hora do deficit e da inflação!

    Grata por alimentar a minha curiosidade relativa ao dia de nascimento 11 :)) Gostei do rebuçadinho.
    Abraço.

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  6. O que é que essa curiosa aprendiz não descobre?
    O problema não é descobrir o que estava oculto, mas entender o que foi descoberto. Não é isso mesmo, Rute?
    Portugal tem uma missão 11, uma liderança a ser conseguida através de amorosidade e generosidade, jamais pela violência ou guerra.
    A verdadeira função do mestre é aconselhar e liderar, jamais se impor pela força.

    Acho que Portugal vem cumprindo a sua missão de mestre construtor, descobrindo e colonizando terras. Toda vez que saiu do contexto padeceu com a aquisição de karmas.
    Não dá para a gente sempre fazer tudo certinho, e isso vale também para as nações.

    Abraços.
    Gilberto.

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  7. Olá Mestre , Bom você disse que não sou um 2 mas a verdade e que sou muito pessimistas , penso negativo , mas o meu pessimismo é "saudavel" sou pessimistas em situações contrarias digo que vou perder mas eeu mesmo confio que vou ganhar e ganho o meu pessimismo é falso não é tão verdadeiro , mas enquanto a pensamentos negativos eu ainda tenho de superalos pois foi um karma que criei nesta vida.

    Abraços..
    Fabricio

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  8. Procure ter em mente, Fabrício, que existem muitas reações semelhantes, sob a influência de números diferentes.
    Os pensamentos negativos são resultantes de ações negativas cometidas em outras vidas, e que a Alma tem medo de repeti-las. E o medo leva a gente a só pensar naquilo que teme que venha a acontecer.
    Quanto maior o medo mais a gente se sente atraído pelo pensamento que provoca o medo.
    Isto tem um pouco a ver com o vestígio de 2 que já disse ter na Alma, mas a causa é kármica.
    É preciso muito estudo para entender pequenos detalhes que os números revelam.
    Um abraço.
    Gilberto.

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  9. mestre uma das formas para superar o karma não o dalo importancia , por que é isso que estou tentando fazer e foi issso que minha consciencia me disse "não de importancia ao que não quer."

    Abraços..
    Fabricio

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  10. A numerologia ensina que o caminho, Fabrício, é seguir as virtudes dos números reduzidos.
    A solução para o karma 13 é seguir o 4, do karma 14 é seguir o 5, e assim por diante.
    A melhor solução mesmo é cuidar para não repeti-los.
    Um abraço.
    Gilberto.

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  11. Mestre existe algum karma relacionado a pensamentos negativos ?

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  12. Sim, Fabrício, todos os karmas podem provocar lembranças dos pensamentos negativos que provocaram os karmas.
    Um abraço.
    Gilberto.

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  13. Oi mestre, antes pensava que eu era uma alma 2 , mas não sou ainda me comporto meio com um 2 mas confesso que estou em constante temperamento , ainda estou inseguro e ainda tenho medo , estou preparando o terreno para um novo ciclo de vida , a transição do ano 9 para um ano 1 em 8 de julho começa meu ano 1 e eu quero que esteja "tudo pronto" para traçar meu caminho para os proximos 9 anos com muitos estudos e perdas de defeitos , caminhando rumo a perfeição.

    abraços..
    JF

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  14. Se relaxar, e deixar as coisas acontecerem, tudo fica mais fácil, Fabrício.
    Tudo tem seu tempo e lugar.
    Um abraço.
    Gilberto.

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