Meus queridos leitores, por acaso já ouvistes falar dos auxiliares invisíveis que trabalham pela evolução da humanidade? Dentre todos, os mais conhecidos são, sem dúvida, os anjos de guarda. Outros existem como guardiães, guias e adeptos, que têm como missões proteger e ajudar os que estão despertos para as suas tarefas espirituais.
Não estranheis o termo “tarefas espirituais”, mas antes procurai incorporá-lo ao vosso vocabulário, porque nestes novos tempos, muito será cobrado a respeito do que ele significa em nossas vidas. Cada qual tem a sua tarefa espiritual, que vem passando despercebida para a grande maioria da humanidade. Tarefas profissionais, domésticas e sociais são bem conhecidas e valorizadas, mas as tarefas espirituais, de um modo geral, são colocadas meio que de lado ou, simplesmente, desconhecidas.
Os auxiliares invisíveis são os protetores e parceiros daqueles que se dedicam a cumprir suas tarefas espirituais. Enquanto, de um modo geral, as demais tarefas são ações que visam os interesses pessoais, as tarefas espirituais são programadas para beneficiar o bem estar coletivo.
No seu livro Auxiliares Invisíveis, o autor C. W. Leadbeater, um dos grandes clarividentes da sua época, afirma que esses auxiliares atuam no plano astral, e podem ser os anjos, os devas, os espíritos da natureza, os espíritos daqueles a quem chamamos de mortos ou criaturas vivas capazes de atuar conscientemente no plano astral, especialmente os adeptos e seus discípulos.
O trabalho dos adeptos, porém, pertence a regiões superiores, de onde podem exercer uma efetiva influência sobre a alma humana. Essas ações produzem resultados mais intensos e duradouros do que quaisquer outros que sejam realizados em nosso âmbito planetário.
O mesmo ocorre com os devas, que pertencem a um reino da natureza muito superior ao nosso, e só eventualmente atendem a um apelo partindo do plano físico.
Houve, sem dúvida, um período no passado, na época da infância da raça humana, que ela recebeu muito mais auxílio de fora do que recebe agora. Mas, à medida que a humanidade progride, ela se torna capaz de agir como auxiliar de si mesma, primeiro no plano físico e depois nos planos superiores.
Diante dessa afirmativa, encontrada no mencionado livro, o auxílio a que estamos nos referindo pode muito bem ser prestado por humanos que se encontrem num estágio avançado de evolução. Nem pelos adeptos, que atuam num estágio muito superior, e nem pelas criaturas ainda presas à matéria, que são a grande maioria que compõe a humanidade.
De repente, percebemos que as tarefas de auxiliar, no plano astral e no mental superior, estão nas mãos dos discípulos dos Mestres. Esses discípulos, se bem que ainda estejam longe de atingir o grau de adeptos, têm evoluído bastante para poder agir com consciência, ao assumir essas tarefas.
Talvez, tu estejas a perguntar, mas como um de nós poderia tornar-se um auxiliar invisível? Que magia seria essa? Acalma-te que logo te direi o que nos revelam os interlocutores dos Mestres, dentre os quais Leadbeater foi um dos mais competentes.
No livro que estou utilizando para consulta, Auxiliares Invisíveis, o autor explica que, à noite, enquanto o nosso corpo físico descansa, o corpo astral viaja em busca de satisfazer os seus programas mentais. Muitas dessas programações não dizem respeito a sonhos e desejos, mas a medos, recordações e acontecimentos de outras vidas, que precisam ser resolvidos, esquecidos e superados.
No entanto, quando se está num estágio espiritual mais desperto ou evoluído, essas viagens astrais pela madrugada podem ter como destino Centros Espirituais de Treinamento, visando obter-se uma expansão da consciência ou a lugares distantes do planeta, visando prestar ajuda a quem necessita de socorro, quando atuamos, então, como auxiliares invisíveis através dos nossos corpos astrais.
Certas pessoas, por não ter perfeita compreensão da Lei do Karma, não sabem se é correto auxiliar alguém que se encontra aflito ou em dificuldade, por estar intervindo no destino e interferindo no seu karma. É muita pretensão imaginar-se que um mísero mortal seja capaz de alterar a lei cósmica e evitar que o karma se concretize.
O nosso auxílio, quando prestado a quem não pode receber o auxílio, será completamente infrutífero, mas nós receberemos as graças por nossas ações. O nosso dever é sempre prestar auxílio, sem discutir se a pessoa pode ou não ser ajudada. Este auxílio a que me refiro é uma ajuda prestada por nosso corpo astral que viaja enquanto nosso corpo físico descansa.
De acordo com Leadbeater, muitos dos mortos que desejam auxiliar alguém se sentem incapazes, pois, agir desde um plano sobre quem está num outro plano exige uma grande sensibilidade ou certa dose de conhecimento por parte dessa entidade. Por isso, conclui o famoso vidente, ainda que não sejam raros os casos de aparições pouco depois da morte, é difícil encontrar um caso em que essa aparição tenha sido realmente útil.
Segundo ele, o auxílio que os mortos prestam ou podem prestar seria, de fato, muito pequeno, já que eles estariam bem mais necessitados de ajuda do que em condições de prestá-las. E por mais estranho que possa parecer, ele afirma que a maior parte do trabalho que tem de ser feito nesta direção, fica a cargo daquelas pessoas que estão vivas e que são capazes de agir conscientemente sobre o plano astral.
Essa afirmativa pode parecer fantasiosa para os racionais e materialistas que só enxergam o mundo por seus aspectos físicos e tangíveis. Imaginar que temos um corpo astral e que podemos deslocar-nos com ele para locais distantes do corpo físico, a fim de realizar tarefas e prestar ajuda, há de parecer uma fantasia sem conta ou mera brincadeira.
A realidade, porém, ainda na versão da teosofia, é que, a maioria das pessoas não tem consciência das coisas que lhes acontecem quando estão fora do corpo físico, mas, conscientes ou não, isso sempre acontece todas as vezes que adormecem.
À medida que se desenvolve o corpo astral, ele se torna um instrumento mais preparado para realizar essas viagens e prestar ajuda à humanidade. No entanto, a maioria está tão preocupada com seus pensamentos, que são uma extensão de suas preocupações quando estão acordadas, que não dão conta do que se passa ao seu redor, quando transitam pelo plano astral. Em tais casos, é melhor que seja assim, pois há muitas coisas no astral que pode assustar a quem não está preparado para ver.
A falta de memória do que se passa no plano astral, enquanto dormimos não nos impede de forma alguma o trabalho fora do corpo. E mesmo não lembrando os serviços prestados, o que importa mesmo é que a obra seja realizada, e não que mantenhamos na memória ao despertar, o que de bom fizermos a favor da humanidade.
Meus caros leitores será do vosso livre arbítrio decidir no que acreditar – atribuir aos mortos a interferência nos acontecimentos no plano físico ou passar essa responsabilidade aos vivos, para viajar no astral enquanto dormem e se tornarem os agentes que influem nesses acontecimentos. Ou, nem numa coisa nem outra.
Antes de decidir, que tal uma boa preparação antes de dormir, fazendo uma oração ao Mestre, e pedindo com consciência que, se realmente for possível, desejais, durante o sono, ir com o vosso corpo astral até onde alguém pode receber a vossa ajuda? Não há de custar senão uma oração antes e um agradecimento depois. Dormi bem, bom sono e bom trabalho.
Sr.Gilberto
ResponderExcluirLendo o texto,eu pensei em muitas coisas que já aconteceram comigo desde a minha infância até os dias atuais.Quando criança tive muitos pesadelos,mas eu me sinto muito atraída pela noite,não por ser noite,mais porque tudo da natureza vai transformando e o silêncio me chama atenção.Como está no texto:" que pode
assustar a quem não está preparado para ver,
o silêncio da noite é muito revelador".
Acho é o meu caso,nunca conto essas coisas,já que por natureza fui chamada de esquisita.
Bacana! Parabéns!!
Minha assídua leitora, Andréa:
ResponderExcluirO texto é mesmo muito esclarecedor para quem teve essas experiências ao longo da vida.
Eu também retirei do texto diversas lições, pois enquanto escrevo, aprendo.
Gosto de provocar essas reações positivas em meus leitores, especialmente como no seu caso, que não só lê, mas me honra com seus comentários.
Abraços cordiais.
Gilberto.
Olá boa noite,me chamo Priscila,entendo pouco ou nada do mundo espiritual mas sempre acreditei q ha mais coisas entre o céu e a terra do q passamos imaginar,sempre tive dejavus,sei la pq,é algo estranho e ao mesmo tempo familiar,mas nunca procurei entender bem sobre essas coisas,mas ultimamente tenho sentido uma necessidade tão grande em entender,aprender e como dizem os auxiliares invisíveis,despertar para o inconsciente,para o desconhecido,so nao entendo pq isso so.agora aos 33 anos,ha mts duvidas ainda e mt q aprender....Obrigada pela ajuda :-)
ResponderExcluirCara leitora, Priscila:
ResponderExcluirAs coisas só acontecem quando é chegada a hora.
Muitas vezes, precisamos amadurecer para aceitar e enfrentar o desafio de crer em algo que pode parecer estranho.
Algumas vezes, não temos ainda o preparo para entender os mistérios.
Agora, no seu caso, pode ter acontecido duas coisas ao mesmo tempo, o seu amadurecimento espiritual e o certo momento por que passa o planeta de aceleração do padrão vibratório.
O mundo está acelerado e essa aceleração provoca certa mudança na consciência das pessoas.
Todos estamos sendo chamados a despertar a mente por uma necessidade espiritual de evolução das almas.
Quem não assumir a sua missão, vai ficar perdido sem saber o que fazer ou para onde ir.
Tudo leva a crer que, aos 33 anos, o chamado espiritual se tornou mais forte no seu caminho, e passou a se sentir atraída para os mundos ocultos, ao entrar em sintonia com suas vibrações bem mais fortes agora, do que eram antes.
Aceite as mudanças com naturalidade, e se interesse pelos estudos do ocultismo.
Boa sorte.
Abraço.
Gilberto.