Quem
poderia imaginar que, um ano promissor para o resgate da paz mundial
pudesse acabar do modo como chega ao fim. Uma onda de fascismo toma
conta do mundo, o direitismo agride com rara virulência as
conquistas sociais e as elites celebram a vitória das ações
individuais sobre os movimentos universais.
Os
prognósticos para este ano 9 apontavam grandes feitos no âmbito
político, com o fortalecimento dos governos que trabalham pela paz e
pela evolução da qualidade de vida de seus povos. A energia 9 é,
essencialmente, caridosa e humanitária, e foi com esse padrão que o
ano teve início.
Acontece
que as energias predominantes no mundo são um somatório permanente
de energias boas e más, que se confrontam e se alternam no controle
das ações prevalecentes em todos os cantos do planeta.
Existem
anos em que as energias tendem para confrontações, e as guerras só
são evitadas pelas iniciativas de líderes pacifistas, que negociam
a paz e convencem os opositores a celebrar uniões. Outros anos
tendem a harmonizar as energias em confronto, nos anos anteriores,
dando-se o fim de guerras e o início de épocas de paz e
prosperidade.
Anos
de energia 1 podem ser incluídos no primeiro exemplo, e os de
energia 2, no segundo. No entanto, jamais um ano de energia 9 poderia
ser tão desvirtuado a ponto de gerar tantas discórdias e conflitos,
como veio a acontecer em 2016.
A
explicação é muito simples, ainda que seja composta de muitos
fatores negativos. Quando acontece o que está se passando neste ano
de 2016, diz-se que as energias negativas desprendidas pelas
criaturas são de tal volume e intensidade que inibem as energias
positivas que se fazem presentes na natureza.
Ocorre,
assim, uma guerra entre padrões energéticos opostos, gerando um
desequilíbrio das forças em oposição, de tal ordem que uma anula
a outra, e assume o espaço que a outra pertencia. Isto está sendo
a realidade mundial, revelando retrocessos democráticos e aberrações
nos atos da direita.
A
reconstrução ambiental do planeta cedeu espaço para o avanço da
degradação das florestas e poluição do ar e das águas. A
amorosidade e generosidade estão sendo ridicularizadas, por conta de
uma onda de truculência machista e autoritária, que tende a inibir
todas as últimas conquistas no campo das igualdades sociais.
Deste
modo, as energias boas do ano 9 foram sufocadas pelas más energias
exaladas pelas mentes doentes e odiosas das criaturas gananciosas e
egoístas que assumiram o poder ou que as ajudaram a tal fim, por
cumplicidade, traição ou omissão.
Os
golpes da direita se pronunciaram ao longo do ano, até onde menos se
esperava, no centro de onde se irradiam todas as ações que
controlam as atividades políticas e financeiras no mundo. A eleição
de um exacerbado homem de direita, com um discurso machista e
arrogante, surpreendeu a nação norte-americana e o restante do
mundo.
A
direita inglesa rompeu uma liga que se mostrava como a única
esperança de união mundial, e votou pela retirada da Grã-Bretanha
da União Europeia. A direita brasileira trabalha para enfraquecer a
aliança com as nações sul-americanas, em favor de um
fortalecimento comprometedor, de submissão e entrega, com o império
norte-americano.
Como
será o próximo ano, um ano 1, que depende muito do equilíbrio das
energias predominantes, para que não ocorram revoluções e guerras?
Se estamos saindo de um final de ciclo conturbado, em que o que
predominou foram os confrontos de ideias e ideais, como adentraremos
o ano 1, cheios de cicatrizes e ódios? Deixo a pergunta no ar, e que
só tente responder quem se julgue apto a se justificar.
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