CIDADES
ECOLOGICAMENTE CORRETAS – DESTINO TURÍSTICO DO AMANHÃ
A minha Teia vai começar a projetar o futuro da
humanidade. Poluição e degradação serão ações do passado, rejeitadas por
moradores e visitantes de cidades classificadas como turísticas.
Morar numa cidade que não trate o seu lixo, que não
cuide dos seus parques e que não incentive seus habitantes a trocar o automóvel
pelo transporte público, nem pensar! Uma cidade assim estará fora da rota de
quem procura qualidade de vida para morar ou interesse turístico em visitar.
Será possível não seguir as mesmices do mundo
moderno consumista e predador? Será viável sonhar com uma cidade progressista e
preocupada com a qualidade de vida dos seus moradores? Pode-se crescer sem
destruir, progredir sem agredir, e ser futurista sem negar suas raízes?
Os incompetentes e interesseiros governantes, que
fomos nós que colocamos no poder, afirmam que não se pode progredir sem
destruir o velho para construir o novo. Tolice, irresponsabilidade e jogo de
interesse sujo e covarde! Agride-se a história de uma região e fragiliza-se o
vínculo dos seus moradores com suas origens, cortando sua ligação com as raízes
da sua comunidade e derrubando as obras físicas que marcam sua história.
Os interesses econômicos, mais uma vez, são os
vilões. Não os interesses do povo das cidades, mas os de um pequeno grupo que
comanda a sua economia. Políticos, empresários, banqueiros e meios de
comunicação produzem fatos e notícias que distorcem verdades e cuidam dos seus
interesses pessoais.
Segundo a jornalista Luciana Galastri, eu selecionei
cinco cidades no mundo que se orgulham de serem rotuladas como cidades
ecologicamente corretas. Elas são boas para morar e excelentes para visitar.
Elas proporcionam qualidade de vida aos que vivem nelas e atraem visitantes do
mundo inteiro, que se encantam com suas condições de vida.
Elas são visitadas por turistas que buscam expandir
suas visões sobre o que seja viver numa cidade progressista, e abandonar a
falsa impressão que para progredir é preciso destruir o passado. Somente os
tolos ou mal intencionados, somente eles, se deixam enganar por afirmações das
elites que manipulam o poder no mundo inteiro, e que tentam convencer que novas
construções precisam fazer esquecer as antigas arquiteturas.
Por não pensarem assim, as autoridades de cinco
cidades no mundo podem ser rotuladas como ecologicamente corretas. Elas,
certamente, não são cem por cento corretas, mas num mundo poluído e destrutivo,
elas servem de exemplo para as cidades turísticas que desejam atrair
visitantes.
Comecemos com Vancouver, no
Canadá, que tem como lema a sustentabilidade. E para comprovar a seriedade com
que tratam da questão de alcançar um desenvolvimento sustentável, 90% de sua
energia é produzida por painéis solares, energia eólica, marés e hidrelétricas.
Falemos, a seguir, de Malmo, na
Suécia, tomada por magníficos espaços verdes, que encantam os visitantes. Mas,
nem só do verde vivem os moradores de Malmo, eles se beneficiam de um magnífico
desenvolvimento urbano sustentável.
Malmo é uma das maiores cidades
da Suécia, mas não enfrenta engarrafamentos, graças à rede de ciclovias que
estimula o povo a se deslocar de bicicleta, deixando o carro guardado para os
passeios de final de semana.
Tratemos, agora, de uma conhecida
cidade brasileira, à qual, talvez, por ser prata da casa, dá-se pouco valor –
Curitiba. Considerada a capital ecológica do Brasil, tudo que há de mais
revolucionário e pioneiro na área de desenvolvimento urbanístico sustentável
tem suas origens em Curitiba.
O transporte urbano está sempre
na frente de tudo que já exista em outras grandes cidades brasileiras. As
bicicletas são muito usadas por seus moradores, e diversas medidas pioneiras no
planejamento de trânsito surgiram em Curitiba.
Os parques estão espalhados pelos
quatro cantos e a preservação da história da cidade pode ser reconhecida em
monumentos erguidos nos parques e nos museus que valorizam a história da
colonização e das origens dos seus colonizadores.
Vamos falar de Portland, nos
Estados Unidos, que mesmo sendo uma cidade progressista, investe em ciclovias e
ferrovias, para reduzir a poluição e o estresse dos moradores. A partir de um
determinado momento, a cidade passou a só construir seus edifícios com
materiais considerados sustentáveis.
A cidade não perde em progresso
econômico com menos carros novos nas ruas e nem se sustenta do exibicionismo
dos seus arranha-céus, ela pode ser moderna e segura, progressista e com sua
história preservada, dispor de prédios modernos e manter a arquitetura
histórica dos primórdios da sua criação.
E, vamos finalizar o nosso
passeio ecológico com Reykjavik, capital da Islândia, considerada a cidade mais
sustentável do mundo. A energia vem de hidrelétricas e usinas geotermais, e o
sistema de transportes utiliza hidrogênio como combustível.
Diz-se que o ar da cidade é tão
puro que têm turistas que visitam a cidade com o único intuito de saber como é
que funciona o seu sistema de sustentabilidade.
Agora, me respondam, é possível viver bem sem poluir? É possível atrair
turistas sem destruir? É possível gerar uma política de visitação a partir de
uma administração baseada nas ações de sustentabilidade?
Será que eu preciso responder? Pensem bem, meus leitores, o que impede
que esse tipo de qualidade de vida seja posta ao alcance de todos nós?
Eis o enigma da esfinge, “decifra-me ou devoro-te”.
Olá, Gilberto
ResponderExcluirA cada mês no dia 7 eu vou vendo o quanto estamos todos distantes do ideal...
Hoje tinha uma nuvem branca quando acordei em cima da cidade que já me mostrava o que iria ser o dia... um inferno na terra e a poluição tremenda... clima seco... etc...
Um post bem elaborado...
Abraços fraternos
Oi, minha amiga, Orvalho!
ResponderExcluirComo sempre muito gentil e consciente nos comentários.
Agradeço pela participação.
Um abraço carinhoso.
Gilberto.
Bom dia, cheguei aqui através do blogue da amiga Orvalho...este tema interessa-me sobremaneira e achei o post muito interessante e aprendi imenso...como quero voltar vou ficar a seguir!
ResponderExcluirBoa semana
Maria
Agradeço a sua visita, Maria.
ResponderExcluirSe este tema é do seu interesse, é bom que saiba que, a cada dia 7, faço uma postagem sobre a questão ambiental.
Se for recuando, vai encontrar inúmeras postagens sobre o tema nos meses anteriores, em todo dia 7.
Volte sempre.
Abraço.
Gilberto.