Ah, meus caros concidadãos, existem coisas que não dá para entender ou,
melhor seria dizer para aceitar. Criamos um sistema autoritário para nos dar
segurança e proteção, a que chamamos de democracia. Democracia vem do grego, em
que demos é povo e cracia, poder.
Quando constatei a origem da palavra, fiquei em dúvida se mantinha a
tradução original de demos, ou se a interpretava como me parece mais coerente,
oriunda de demônio. Se assim for, tem tudo a ver com a realidade do sistema que
nos foi imposto, “poder do demônio”.
A democracia, ou poder do demônio, pode tudo, e até obriga o cidadão a
fazer com os seus instrumentos de tortura, o que consideram direito do Estado sobre a
vida de cada cidadão. Cuidando, mal e porcamente, da integridade física da
população, esse poder demoníaco se intromete na livre decisão de cada um, em
nome de uma pretensa e discutível justiça. Mas, na hora de decidir pela
sobrevivência da humanidade, cadê a força desse poder de proteção?
O sistema se mete na vida do povo, obrigando a massa ingênua e
robotizada a injetar no corpo vacinas que irão afetar seriamente o sistema
imunológico, com a alegação de proteger contra supostos e, na maioria das vezes,
ilusórios riscos de vida.
Intrometendo-se ainda na educação dos filhos, esse sistema demoníaco
obriga os pais a pôr seus filhos na escola a partir dos três anos de idade, idade
inadequada para retirar as crianças do seio da família, por estarem expostas a
toda sorte de influências. É o Estado querendo introduzir nas mentes receptivas
das crianças os seus conceitos lesivos à coletividade e à independência do modo
de pensar.
Vou parar por aqui, para não me estender por páginas e páginas, e
acabar por criar uma sensação de angústia e depressão na mente do leitor mais sensível.
Eu poderia mencionar o crime contra a humanidade de gerar guerras e enviar a
juventude para a morte. Permitir o comércio de armas, estimular os agrotóxicos
e os transgênicos e a derrubada de árvores. Tudo em nome de um falso progresso,
destrutivo e criminoso.
Recentemente, na cidade de Torres, no Rio Grande do Sul, a justiça
obrigou uma grávida a fazer cesariana contra a sua vontade, alegando que mãe e
filho corriam risco de vida. Será que este é um fórum da justiça, obrigar uma
cidadã a ter o seu filho por um método que ela rejeita? Será que a alegação é
convincente, se a mesma justiça é incapaz de evitar as mortes diárias de
inocentes, que já saíram das barrigas das mães e estão entregues à violência
das ruas?
A mesma justiça que obriga a dar à luz do jeito que o sistema julga
seguro não é capaz de obrigar o Estado a zelar pela água que é a verdadeira
fonte de vida. Onde estão os Promotores Públicos e os Juízes tão zelosos por
preservar a vida? E o STF para que serve? Além de julgar escândalos
politiqueiros, é claro!
Estamos diante de um fato preocupante em que as reservas de água
potável na cidade de São Paulo estão se esgotando, atingindo algo em torno de
15% da sua capacidade máxima. E o que a imprensa faz é noticiar, diariamente, a
medição para baixo, a caminho do zero. E o que os governantes fazem é olhar
para o céu e rezar para chover. E o que a justiça faz é obrigar a população a
obedecer aos interesses do sistema demoníaco, que apelidamos de democracia, com
a esperança de estar criando um poder para o povo.
As florestas estão sendo derrubadas ou queimadas. Os interesses econômicos
se sobrepõem à ordem evolutiva da Natureza. As chuvas são sempre as vilãs, ou
porque não vêm quando são esperadas, ou porque vêm num volume exagerado e
inundam os centros urbanos, que a nossa ridícula sabedoria progressista
asfaltou e impermeabilizou.
Onde estão os governantes, diante da trágica possibilidade de vermos
secar os reservatórios de água? Eles estão nas telinhas dando declarações
ingênuas, pondo a culpa na falta de chuvas ou erguendo as mãos aos céus orando
por um milagre.
E onde está a justiça e os Promotores Ambientais? Que decisão vai obrigar
o governante a abortar seus programas de desenvolvimento predatório, os
verdadeiros vilões das mudanças climáticas no planeta. As florestas são derrubadas,
os rios desviados e represados, e a culpa é do El Niño, ou dos ventos difusos,
ou da ausência de nuvens...
Este é o sistema que nós seres humanos inventamos para nos proteger de
algum monstro da lagoa, que parece ser uma ameaça constante e eterna, e que
distrai a nossa atenção dos riscos que estamos correndo, dia após dia.
Alô, alô, justiceiros do sistema, façam alguma coisa, para obrigar os
governantes a mudar de atitudes, e permitir que a água volte a repousar em
nossos reservatórios de vida. É difícil é? Mais uma razão para agir com
rapidez, antes que as crianças do amanhã tenham seus direitos de nascer
preservados, num parto natural ou numa cesariana, e venham a morrer de sede.
Chega de fazer de conta. A mesma justiça que se faz durona e defensora
dos fracos e oprimidos precisa ter a mesma dignidade para obrigar as
autoridades a adotar políticas que preservem os mananciais e impeçam a
derrubada de florestas.
Não existe progresso sem cuidados ambientais. A Natureza está dando um
pequeno susto na gente, mas, no fundo, ela fala sério. Ou o sistema muda ou a
Natureza muda o sistema. A situação é grave, e precisa ser atacada. Vamos
deixar a mãe decidir como quer dar à luz, quando pretende pôr seus filhos no
colégio ou se acham que vacinas dão saúde mais do que enfraquecem o sistema
imunológico dos seus filhos. Isto é fórum íntimo de cada um. Abastecimento é direito da população e dever
dos governantes.
Triste sina a nossa, tudo dia 7 alertar ao mundo o mal que estamos
fazendo ao nosso planeta. E pior ainda, o pouco interesse das pessoas que serão
vítimas diretas desses descasos do sistema democrático, em que impera o poder
do demônio.
Como dizia o meu mestre, é preciso dar educação e cultura ao povo, e
Iniciação Espiritual às lideranças. Enquanto isto não for feito, continuaremos
a assistir cegos guiando cegos.
Que tristeza!
Olá, amigo Gilberto
ResponderExcluirVc terminou num ponto chave da mudança do mundo: falta espiritualidade na gente...
Precisamos nos aprimorar cada dia mais e mais...
Abraços fraternos e quaresmais
Pois é, minha querida, Rosélia, poucos se dão conta disso.
ResponderExcluirE é por isto que o mundo está do jeito que está.
Um abraço.
Gilberto.