Boa leitura, é o que desejo a todos.
OS
SEMEADORES DO AMANHÃ
“Eis que um semeador saiu a semear. Quando semeava, uma parte da
semente caiu ao longo do caminho e vieram as aves do céu e
comeram-na. Outra, porém, caiu em lugar pedregoso, onde não havia
muita terra; logo nasceu, porque não tinha profundidade de terra.
Mas, saindo o sol, queimou-se; porque não tinha raiz, secou. Outra
caiu entre os espinhos; cresceram os espinhos e a sufocaram. Outra,
enfim, caiu em boa terra e frutificou …”.
(Evangelho Segundo Mateus, 13, 3-9).
CAPÍTULO UM
Egressos de um passado distante, eles surgem, sem serem
anunciados, para semear o futuro.
Rio de Janeiro. 1990. Gibran e Helga.
A história começa na cidade do Rio de Janeiro, na década de 90.
O cenário principal logo se transporta para uma cidade qualquer, no
interior do Brasil, nem Norte e nem Sul.
Os dois cresceram, estudaram, amaram e se casaram. Eles não eram
comuns, divergiam das atitudes e costumes da sua época. Esquisitos,
assim eles se definiam, quando queriam justificar o seu modo de vida.
No início, nem tanto; mais tarde, não havia como negar.
Os conceitos e costumes que costumavam defender podiam dar a
impressão de que fossem meio loucos. De louco, no entanto, eles não
tinham nada. Eram duas almas muito à frente do seu tempo.
Conta-nos a história que, num certo momento, sem que nem eles
saibam o porquê, foram levados pelo destino para uma pequena cidade.
E foi lá que a verdadeira missão do casal começou.
Antes disso, nos dois anos que antecederam a mudança, muitos
sinais misteriosos e poucas explicações. Buscas desenfreadas por
respostas levaram-nos a palestras e estudos, que no lugar de soluções
trouxeram novas questões em suas mentes.
Uma conspiração do universo tirou-os, de repente, da vida
centrada que levavam, e arrastou-os para experiências místicas e
mistérios desconexos, que viraram suas vidas de ponta-cabeça.
No Rio de Janeiro, eles não mais se sentiam à vontade. O rumo
foi traçado pelo destino, e a bússola espiritual apontou que
caminho tomar. Eles partiram numa viagem sem volta, em busca de suas
missões.
A motivação alegada teria sido o desejo de uma vida simples, sem
as ambições e os vícios das grandes cidades. A verdadeira razão
ficou preservada com os dois, até que, tempos mais tarde, contaram a
verdade.
Conscientes das dificuldades dos primeiros anos, eles de nada
reclamavam. Aceitavam os apertos financeiros e as diferenças
socioculturais de seus novos vizinhos como experiências
indispensáveis à evolução de suas almas.
Amavam a terra como a um ser vivo, e tratavam as árvores e os
animais como irmãos. Admiravam as forças da natureza e cultuavam o
vento como mensageiro dos deuses. Agiam como guardiões das matas, e
vigilantes em defesa da preservação das árvores e da liberdade das
aves.
Moravam num sítio com vasta área de pasto, que pretendiam
reflorestar e transformar em reserva florestal de propriedade
privada. O meio ambiente era o foco central de suas atenções.
Viviam repetindo os alertas sobre o aumento da temperatura e o risco
da escassez de água potável no planeta.
Seus discursos ambientais eram fortes, e convenciam facilmente os
que os ouviam. Alguns, talvez, os achassem meio exagerados, mas não
se atreviam a contestá-los. Havia algo de profético em seus
alertas, como se houvessem recebido alguma mensagem sobre o futuro da
Terra.
Helga tinha como hábito citar notícias dos telejornais, com uma
interpretação toda pessoal, o que dava enorme consistência aos
seus argumentos. Gibran preferia um discurso bem mais político e
social, e talvez espiritual, mas, não menos lógico e consistente.
Eles reconheciam que estavam no mundo, mas não eram do mundo.
A tarefa deles era árdua e quase solitária. Mudar a consciência
das pessoas não é um desafio fácil de ser vencido. A humanidade
estava condicionada a crenças que foram incutidas, através dos
tempos, pelo poder econômico, e reforçadas, ultimamente, pelos
meios de comunicação.
Não brigavam por dinheiro, apenas usavam-no para sobreviver. Não
lutavam, também, pelo poder, mas acreditavam que poderiam acessá-lo,
à medida que viesse a ser preciso. E, para concluir seus desapegos,
desprezavam a fama, mas zelavam pelo indispensável respeito às suas
palavras e atitudes.
À primeira vista, poderiam ser censurados como pessoas
esquisitas, ou, talvez, como chegaram a ser chamados, como hippies.
No entanto, eles faziam parte de um raro e diminuto grupo de seres
diferenciados, reconhecidos como precursores de uma nova civilização,
chamados, entre os seus irmãos mais evoluídos, como os semeadores
do amanhã.
CAPÍTULO DOIS
A cada final de ciclo, os hábitos e costumes das civilizações
encontram-se impregnados de vícios que, poucos conseguem mudar suas
crenças e atitudes, por sua repetição contínua e impensada. As
rotinas envolvem e consomem as sociedades, que se repetem sem
questionar nada, desde que não se sintam particularmente
prejudicadas.
Com o passar do tempo, as criaturas humanas vão adquirindo tantos
cacoetes que, num determinado momento de suas vidas, já nem se
recordam como eram antes. Elas repetem frases, seguem os mesmos
caminhos e, quando tentam algo novo, partem das mesmas falsas
premissas, que as levaram aos mesmos erros que tentam corrigir.
Quando os Mestres Avatares nascem entre nós, para trazer uma
mensagem de otimismo e de esperança, encontram os povos lamentando
da vida, chorando seus infortúnios e repetindo, dia após dia, os
mesmos atos que os conduziram àquele estado de miséria e
escravidão.
Em todos os tempos, as pessoas se submetem à vontade dos mais
ricos e poderosos, por se deixarem enganar por promessas e
encantamentos, que vão buscar no convívio com falsos libertadores e
sacerdotes hipócritas. É uma eterna transferência de
responsabilidades, em busca de liberdade e felicidade.
Depois de um ciclo completo, quando se repetem as causas com
efeitos diferentes, surge um Mestre pregando uma nova ordem,
anunciando verdades ocultas e incitando a população a reagir contra
os desmandos dos governantes.
Perseguidos e atacados de todas as formas, esses libertadores da
raça humana, depois de caçados e assassinados, acabam deixando uma
mensagem que repercute nos tempos futuros.
Nos períodos intermediários, entre a visita ao planeta de um e
de outro Mestre, surgem seres que têm a incumbência de despertar a
humanidade para um novo ciclo que se aproxima.
Essas pessoas são cidadãos comuns, ou aparentemente comuns, que
trazem para o mundo conceitos novos, princípios novos e ideias novas
– as sementes do amanhã.
Essas sementes precisam ser plantadas, como precursoras dos frutos
do amanhã. O solo ainda não é fértil para a germinação
espontânea, é preciso adubá-lo para que surjam as primeiras
florações. O adubo é o despojamento, a comunhão e a integração
amorosa dos semeadores, agindo nas mentes e nos corações de cada
criatura.
Os semeadores percorrem as terras, de norte a sul, semeando os
novos ideais. Estes crescerão lentamente, desprezados e recusados
por muitos, que, por desconhecerem sua essência sagrada,
permanecerão presos aos velhos conceitos viciados e reconhecidamente
fracassados.
O tempo se encarregará de, pouco a pouco, disseminar as novas
ideias e despertar as consciências mais puras, mais suscetíveis às
transformações. À medida que despertam para os novos conceitos, as
criaturas vão assumindo a adubação dos novos campos semeados,
fortalecendo as ideias com a aplicação delas às suas vidas. E, por
fim, surgirão os operários que ceifarão e farão a colheita dos
campos férteis.
Enquanto esses tempos não chegam, acompanhemos os semeadores em
seu trabalho diário. Eles estão sempre produzindo ideias novas e
tentando incuti-las nos hábitos das sociedades a que frequentam. Os
mais desavisados alegarão que é impossível cumprir tal tarefa.
Mas, nada é impossível para os semeadores. Como diria o mestre
Jung, eles não creem, eles sabem.
CAPÍTULO TRÊS
– Querido, acode aqui, as formigas estão destruindo tudo.
– Estou ouvindo barulho de machado, alguém deve estar cortando
árvores, vamos lá ver.
– Nossa, os bois derrubaram a cerca outra vez!
Os brados de alerta se repetiam. Ora ele, ora ela, convocava para
a luta contra o inimigo comum – o predador.
Eles nunca podiam imaginar a existência de tantos predadores,
atacando a natureza de todas as formas. Vigilância constante e sem
tréguas. Bastava um simples piscar de olhos, para o predador
destruir a horta, a floresta, as cercas.
A tentativa de ter uma horta durou pouco. Formigas e pequenos
insetos acabavam com qualquer muda ou semente. O solo arenoso
dificultava a fertilidade da terra. Com o tempo, os canteiros
passaram a receber terra de fora com muito estrume. Uma ou duas
safras foram suficientes; a guerra contra os predadores era maior do
que o trato com a terra.
Eles, depois de diversas tentativas, concentraram-se em pequenos
canteiros com as poucas variedades que não exigiam terra com muitos
nutrientes e pareciam ser imunes aos predadores. Plantaram algumas
frutíferas que se adaptaram bem à terra arenosa, e se deram por
satisfeitos.
No início, os vizinhos não respeitavam as cercas, agiam como se
fossem donos das terras. Afinal, estavam acostumados a usar toda a
área como pasto! A lenha para os fogões da vizinhança costumava
sair daqueles bosques e capoeiras. O gado derrubava as cercas, que
eram mal construídas, pela inabilidade de Gibran. As formigas
atacavam as plantas e as folhas das verduras, sob o olhar atônito de
Helga. Um caos!
Corre daqui para combater as formigas. Sobe o morro atrás do
lenhador. Atravessa o terreno para espantar a criação. A plantação
serve de alimento para as formigas. O gado pisa os canteiros e come
as folhas de mandioca.
Os nossos semeadores tentam cercar a área, e na falta de toras de
madeira, usam a madeira que restou da obra de construção da casa.
Por economia, trocam o arame farpado por trançados de bambu. A terra
dura dificulta a fixação da madeira, deixando a cerca frágil e
dependente da boa vontade do gado.
Tudo vinha abaixo, ao contato do boi mais afoito com a cerca mal
construída. E lá vinha a boiada atrás do líder, pisoteando tudo
que havia sido plantado, e que lutava para resistir aos ataques das
formigas. Um desastre!
Conversavam com um vizinho, pediam ao outro para controlar sua
criação, e não deixá-la invadir as terras que, agora, têm dono.
Ninguém se nega a ouvi-los, e a prometer ajuda. No dia seguinte,
tudo se repete, como se nada houvesse sido dito ou prometido.
A criação invade por baixo, o lenhador, por cima. Corre e segura
a cerca. Sobe o morro, e chama a atenção de quem com o machado na
mão alega estar só catando a lenha caída no chão. E lá vem
sermão!
O homem humilde, com seu machado inerte, houve a preleção e
concorda com tudo que é dito. Sem florestas, a água acaba. Sem
água, não há vida. O problema é que eles precisam da lenha. Como
fazer? E mais sermão! Não derruba o tronco, apara os galhos. Cata a
lenha do chão. Num dia, sim senhor, no outro, o machado volta à
ação, e mais sermão.
Mudança do clima da Terra. Redução das chuvas. Ameaça de
desertificação, proliferação das pragas para a lavoura. O fim do
mundo. Tudo muito triste, horroroso, se vier a acontecer. Mas, e a
lenha, para fazer a comida hoje, e estar vivo amanhã?
A cada final de dia, os nossos semeadores se sentem esgotados,
desalentados e com vontade de deixar tudo para trás, e sair em busca
de outras terras e de outra gente. O idealismo fala mais forte e, no
dia seguinte, lá estão os dois procurando novas fórmulas para
convencer aquele povo.
CAPÍTULO QUATRO
– Se não usar fertilizante, a terra não dá nada. Não se
combate as pragas, se não usar veneno. Queima o capim, antes de
plantar, não perde tempo com enxada.
As frases se repetiam, e os dois as combatiam como perfeitos
esgrimistas diante de inimigos ameaçadores. Eles respondiam aos
ataques falando de matéria orgânica, como nutriente natural do
solo. Ao limpar o terreno, nunca se queima o mato, deixa-se tudo
cobrindo o solo.
Gibran e Helga cansavam de repetir para os vizinhos e para os que
cultivavam o solo que o uso de fertilizantes provoca a esterilidade
da terra e o surgimento de pragas. Ela explicava que o veneno é um
risco para quem o aplica e para quem come os produtos tratados com os
defensivos agrícolas.
Surgiam, então, os sermões ecológicos, falando da ambição do
homem, que trata a terra como inimiga, querendo retirar dela lucros
ilimitados, injetando-lhe química estimulante, que acaba por causar
danos irreparáveis às áreas cultivadas.
Citavam exemplos de culturas naturais que vinham apresentando
excepcionais resultados, como no horto municipal de Cachoeiro de
Itapemirim. Lá, graças ao cultivo de plantas sem agrotóxicos,
estavam sendo alcançados altos índices de fertilidade a custos
irrisórios.
Todos ouviam calados e balançavam a cabeça afirmativamente, mas,
a seguir, repetiam as antigas práticas como se nada fosse. Áreas
extensas eram queimadas e transformadas em pastos, desertificando
grandes extensões de terra. Os nativos chamavam a queimada de
limpeza do pasto, como se a vegetação fosse lixo.
Depois de feita a limpeza, tinha-se a impressão que o homem e a
natureza haviam se enfrentado mais uma vez, e ambos tinham saído
derrotados. Helga não se conformava, e repetia para quem quisesse
ouvir que o meio ambiente deve ser tratado com amor e respeito, pois
é nele que mora o homem. Qual é o nosso meio ambiente, senão o
próprio planeta! O que é o planeta senão a nossa casa, a casa de
todos nós, que o habitamos!
Ela clamava pela preservação da natureza, pelo cuidado com o
planeta, por ser dele que vem o alimento que mata a fome e a água
que sacia a sede. Todos a ouviam com atenção, mas, percebia-se que
não entendiam o que ela estava querendo dizer. Ela sabia que falava
para uma plateia de surdos, mas não deixava de semear, confiante que
uma das sementes encontraria solo fértil, e daria frutos num certo
amanhã.
CAPÍTULO CINCO
“Continua poluindo a tua cama e hás de morrer uma noite,
sufocado em teus próprios dejetos”.
Esta frase, extraída de uma carta escrita, em 1855, pelo cacique
Seattle ao presidente dos Estados Unidos, Franklin Pierce, resumia
bem o que o nosso casal de semeadores pensava a respeito do
comportamento humano.
Gibran e Helga não se conformavam com o lixo atirado nas ruas,
nos quintais e no entorno das casas pobres. Eles viviam a repetir que
pobreza não é sinônimo de feiura e sujeira.
Os dois viviam a pregar sua doutrina ambientalista nas casas dos
amigos, nas lojas de comércio, em cada esquina onde pudessem ser
ouvidos e, até mesmo, no interior do prédio da Prefeitura.
Eles se irritavam com as desculpas que ouviam, e não se cansavam
de repetir que não era a falta de dinheiro o motivo de tanto lixo,
mas o distanciamento da sociedade moderna dos hábitos simples, que
podem preservar a limpeza e a beleza de uma cidade, sem luxo e sem
obras faraônicas.
Argumentavam com os governantes e com o povo nas ruas, e percebiam
perplexidade nos rostos das pessoas com quem falavam. Todos lhes
davam razão, mas não sabiam o que fazer. A maioria da população
entendia que lixo era um problema do governo e não do povo.
Eles entendiam que não era tão simples assim, mas foram
conversar com o secretário municipal responsável pela coleta do
lixo. Depois de muito conversar, os dois saíram da visita com uma
sensação pior do que quando entraram. A conclusão a que chegaram é
que ninguém tinha controle sobre nada.
O lixo era recolhido de forma inadequada e perigosa. A quantidade
de lixo crescia de maneira incontrolável. A área destinada ao lixo
já estava saturada. As ocorrências de queima de lixo se
multiplicavam, tornando-se atos criminosos, que já tinham fugido do
controle dos governantes.
Os dois costumavam voltar para casa, ao final da tarde, desolados
e desiludidos. Eles se questionavam sobre o futuro da cidade, com os
riscos de contaminação das águas do rio e do ar enfumaçado pelas
queimadas. A resposta era sempre a mesma “não há recurso para
resolver o problema”.
Quando eles insistiam no emprego de métodos simples, como a
separação do lixo, havendo uma coleta seletiva para garrafas,
latas, plásticos e papel, faltava caminhão e local para a guarda do
lixo reciclável.
Eles sugeriram uma campanha de conscientização da população,
para que todos enterrassem em seus quintais, os restos de alimentos,
que serviriam como adubo. E, para os prédios do centro da cidade,
que ficasse a cargo da Prefeitura criar uma pequena usina de adubo,
com a separação da matéria orgânica do restante do lixo. Eles
alegavam que era um método simples e barato.
As respostas eram sempre evasivas, pois, ninguém estava disposto
a fazer nada, que não envolvesse muito dinheiro, com verbas de
muitas cifras, vindas do governo federal. Quanto mais dinheiro
envolvido, maiores as chances de desvios e favorecimentos políticos.
Nem para salvar a própria vida, aparecia um voluntário, dentro
do serviço público. Enquanto isso, os cidadãos cruzavam os braços,
esperando que o governo fizesse a sua parte. Como isso não acontecia
ninguém se mexia.
Os dois voltavam desanimados, após as entrevistas com os
secretários de diversas pastas.
– Querido, a profecia do cacique Seattle está mais próxima do
que imaginávamos.
– Querida, os tempos mudaram, mas os caras-pálidas continuam os
mesmos.
Os caras pálidas continuam os mesmos, com a mesma palidez desligada das necessidades do planeta e da natureza. E isso influencia depois nas escolhas governativas, na alimentação, na relação entre pais e filhos, entre humanos. O macrocosmo influindo no microcosmo.
ResponderExcluirEstou feliz que existam seres iluminados como Helga e Gibran que lutam e batalham por um planeta mais equilibrado, ecológico, holístico, sistémico. Necessário repensar todo o sistema e toda a nossa humanidade.
Muitos abraços!
Jorge
Meu querido, Jorge Vicente:
ResponderExcluirOs caras pálidas estão, cada vez, piores.
Agora, além de querer dizimar os índios, acabar com o equilíbrio ecológico e poluir a natureza, reacenderam a chama fascista, e são a maior ameaça ao futuro da humanidade.
Gibran e Helga vieram ao mundo para despertar os bons omissos e alertar os maus convictos sobre seus karmas, dos quais não podem fugir.
O ideal mesmo é cada um pegar o seu saquinho de sementes e dar uma ajuda ao casal, jogando na terra cada sementinha transformadora.
Abraço.
Gilberto.
É verdade, querido Gilberto, e essa chama vai-se alastrando perigosamente. E o pior é que encontramos poucas vozes públicas que falem um discurso virado para o futuro e para o bem da humanidade. Um discurso que pegue nas lições de Fritjof Capra, por exemplo, desconhecido da maior parte dos políticos.
ResponderExcluirSeremos nós, Gibran e Helga que, com o nosso patuá mágico poderemos fazer alguma coisa.
Um grande abraço
Jorge
Amigo, Jorge Vicente:
ResponderExcluirUm famoso escritor brasileiro que, certamente, é de conhecimento do povo português, o Nelson Rodrigues, afirmou que, "os idiotas dominarão o mundo, não por sua capacidade, mas pela sua quantidade".
A população mundial cresce, e junto com ela a quantidade de idiotas.
Aqueles que pensam no coletivo, e que possuem um discernimento que os tornam referenciais e modelos de sabedoria, há muito, são escassos.
Gibran e Helga simbolizam essa comunidade rara e que é a esperança da humanidade.
Abraço.
Gilberto.