CAPÍTULO ONZE
A humanidade desconhece a existência dos semeadores. E se os
conhecesse pouco se importaria com eles. Nem os seus amigos mais
próximos os reconhecem como semeadores, desconhecendo o papel que
desempenham na evolução do planeta.
A massa tresloucada move-se de um lado para outro, sem saber de
onde veio ou para onde vai. Fala-se de guerras, crises e epidemias.
Comenta-se a decadência da civilização moderna, como se fosse algo
alheio a cada um dos críticos. Ninguém assume responsabilidades, só
se critica tudo e todos.
Uns afirmam, com absoluta isenção, que o mundo não tem mais
jeito. Outros, que as coisas só vão mudar quando acontecer uma
grande catástrofe. Guerras e cataclismos já foram anunciados, não
aconteceram, mas, a vida prosseguiu sem que nada se alterasse diante
das ameaças de fim do mundo.
Entre o medo do fim da vida e a esperança por novos tempos, a
humanidade caminha quase que decepcionada com a ausência das
desgraças contidas nas profecias catastróficas. Todos preocupados
com o seu amanhã, negligenciam o hoje, como seus antepassados
fizeram no longínquo ontem.
Plantavam más sementes, e queriam colher bons frutos. Não
plantam, hoje, e esperam uma colheita farta, amanhã. Falam de
crises, e põem as soluções nas mãos de estranhos. Censuram os
governantes, e não conseguem pôr ordem em casa. Condenam epidemias,
e são incapazes de manter saudáveis os seus pensamentos.
Decadente, a humanidade se debate aflita, temendo o final dos
tempos, enquanto poucos se dispõem a mudar os hábitos. Tentam ser
felizes buscando o progresso a qualquer preço, e encontram doenças
e remédios.
Os laboratórios produzem remédios para os sadios adoecerem, e
serem obrigados a consumir medicamentos, que só enfraquecem seus
organismos já debilitados pela inércia provocada no sistema
imunológico. Os Planos de Saúde são na verdade Planos de Doenças,
pois não há nada que se pareça com planejamento para evitar
doenças. O que existe mesmo é o tratamento de um número cada vez
maior de doenças, com exames caríssimos, não cobertos pelos
Planos. A nossa semeadora, sempre que se depara com situações do
gênero, pergunta com ironia: “Quem está ganhando com isto?”.
Diante de uma humanidade doente, fragilizada pelo excessivo uso de
remédios e vacinas, o nosso casal se recolhe para sorver o seu chá
de ervas, e agradecer aos Mestres por mais um dia saudável. Dia que
começa no coração da terra, passa pela alma das plantas e vibra na
alma da gente.
O nosso casal de semeadores semeia a saúde com ervas, florais e
homeopatia. Eles vivem aconselhando amigos e conhecidos a buscar,
dentro de si, as fontes de cura. Antes de ir ao médico, é muito
saudável procurar entender o que está ocorrendo com seus corpos.
Eles recomendam que se procure relembrar os últimos acontecimentos,
nos quais estarão as pistas para as doenças.
A saúde, dizem eles, é algo muito valioso para ser entregue de
mão beijada, nas mãos de estranhos. A maioria não entende bem onde
eles querem chegar, apesar de quase todos concordarem.
As pessoas admitem que o que eles dizem tem sentido, mas, difícil
mesmo é se controlar, na hora da dor. Sem pensar duas vezes,
corre-se para o médico, se faz exames e se toma remédios.
Os exames dão os diagnósticos, o que os médicos modernos, quase
nunca, são capazes. Os remédios mascaram as doenças, fazendo os
sintomas desaparecer, como se fizessem a cura. Como se desliga um
alarme, sem saber as causas, os sintomas são desligados, sem saber
as origens.
Os pacientes ficam felizes porque não sentem mais dor, e os
médicos lavam as mãos, transferindo as responsabilidades para os
exames e remédios. Até mais tarde, quando voltam a se encontrar,
médico e paciente, para curar uma nova dor, em outro local do corpo.
As antigas causas voltam a disparar o alarme, avisando que não foram
eliminadas, apenas mudaram de lugar.
Mais uma vez, exames e remédios, ou até quem sabe uma cirurgia.
Corta-se e retira-se um órgão, com a mesma sem cerimônia com que
se invadiu o corpo do paciente com uma química inibidora, que
encobre, mas não cura. E a vida fica fora de controle, entregue a
quem passa a ditar as normas e a assumir o futuro do paciente.
O doutor foi tão bonzinho, e afinal ele estudou para cuidar das
doenças! Mas, não aprendeu a lidar com a saúde. A mente é a força
vital. Tudo começa na mente, passa pelo emocional, até se
manifestar no corpo físico.
A medicina costuma aceitar a influência do físico na mente, mas,
muitos médicos ainda relutam em admitir o inverso. É ainda a
teimosa ciência materialista, lutando para se manter viva.
Gibran e Helga empregavam o poder mental para suas curas. É claro
que eles tinham seus problemas de saúde! A diferença é que eles
sabiam que suas origens eram psicoemocionais. Quando surgia um
pequeno sintoma, eles percebiam que acontecera alguma distração no
processo de policiar seus pensamentos e emoções.
A visualização de imagens curativas harmonizava as energias que
estavam em desequilíbrio. Com cores, luz e imagens, eles geravam
processos mentais de cura, e usavam afirmativas para condensar
energias curativas em torno da região atingida.
A saúde para eles, porém, começava nos hábitos alimentares e
na relação perfeita com a natureza. Eles sabiam que a saúde
dependia do consumo equilibrado de verduras, legumes, raízes, grãos,
fibras e frutas. Não comiam carne, nem vermelha, nem de nenhuma
outra cor.
Atualizados com a forma de criação para o abate, incluindo
estímulos artificiais, eles viviam alertando sobre os sérios riscos
de saúde com o consumo de carne vermelha e aves. Os mares poluídos
desaconselhavam ingestão de peixes.
Aos que moravam nas grandes cidades, eles alertavam sobre a vida
estressante, um veneno que mata com o tempo.
Os nossos semeadores acompanhavam a desgraça que tomava conta da
humanidade. As doenças se sucediam, com nomes novos e causas
antigas. Os organismos se debilitavam pela poluição, estresse e
excesso de remédios, fragilizando o sistema imunológico.
As drogas eram ingeridas como balinhas inocentes, a qualquer
incômodo ou prevenção. Aspirinas, calmantes, estimulantes eram
inibidores das reações naturais do organismo. As doenças surgiam
como efeitos dos tratamentos de saúde. O organismo se enfraquecia
com os tônicos modernos. Os anticorpos se inibiam pelo uso excessivo
de drogas.
O casal sabia que a medicina, lá no alto do seu pedestal, não
sabia como evitar os males, só sabendo combatê-los. A cada combate,
um efeito colateral, pior do que a doença. Cortava-se e operava-se,
por qualquer motivo. Alguns poucos médicos arriscavam suas imagens
perante seus pares, para provar que era preciso considerar outros
agentes não físicos, no diagnóstico das doenças.
Os pensamentos, as palavras e as visualizações dos nossos
semeadores recriavam arquétipos, que serviriam para aqueles que os
acessassem em busca de inovações nos métodos de cura. As novas
sementes mentais eram plantadas e replantadas. Os novos conceitos
eram absorvidos e ajudavam a mudar a mentalidade das pessoas.
Diante da televisão, eles balançavam a cabeça, discordando dos
rumos estabelecidos pelas elites do poder que ocupavam os espaços
pagos na mídia. Eles repetiam mentalmente o que desejavam que todos
soubessem – a saúde começa dentro de cada um de nós, e só
existe enquanto cremos possuí-la, e acreditarmos que possamos dispor
dela por nossa exclusiva vontade.
Eles repetiam essa afirmativa, e percebiam que uma forte energia
envolvia-os e se irradiava para locais distantes, onde seria
absorvida por muitos que buscavam respostas para seus questionamentos
de saúde.
Desligavam a televisão, se davam por satisfeitos e iam deitar. No
silêncio da noite, suas palavras ecoavam à distância e semeavam os
solos férteis. Respeitemos seus sonhos, e deixemos que durmam em
paz.
O saco de sementes, a cada fim de noite, ficava mais leve. Novas
terras foram semeadas. Os frutos viriam com o tempo. Agora, é tempo
de descansar.
CAPÍTULO DOZE
A nossa semeadora é imprevisível. É comum, ela atingir um alvo
que nem ela visava atingir. É o poder da sua intuição aliado à
sua força de vontade, e que se alimentam do seu senso de iniciativa.
Lá vai ela em direção à escola do bairro. O que está
pretendendo agora? A diretora anda desanimada com tantos problemas
causados pelos alunos. Os professores, às vezes, pensam em entregar
os pontos.
Ela ouve que a escola precisa fazer obras que melhor atendam as
reivindicações dos jovens, mas nunca há verba. Ela dá opiniões,
tenta levantar o ânimo da diretora e volta para casa inconformada
com o que viu e ouviu.
Os alunos reclamavam que a escola não oferece atrativos que
despertem seus interesses. A diretora acusa os alunos de
indisciplinados, mal educados e até violentos. A escola pune, o
aluno se rebela. A escola ameaça, o aluno desafia. A escola suspende
ou expulsa, o aluno troca de escola.
Os que saem por insubordinação, entram na outra escola. De lá,
vêm alunos em situação semelhante, que entram aqui, e o rodízio
se sucede, não resolvendo o problema. Nada é feito para a correção
das causas. E o ensino, que devia ser o foco central, acaba ficando
em segundo plano.
Gibran e Helga criticam o método arcaico do ensino, e recomendam
os métodos de Rudolf Steiner, que vinham tendo êxito no mundo
inteiro. Ninguém sabe do que eles estão falando, ou já ouviram,
mas não fazem ideia do que sejam os tais métodos.
Crianças de alto grau de percepção mental estão nascendo,
demonstrando possuir muito mais conhecimentos do que pais e
professores. Essas crianças estão à frente do seu tempo. Elas já
nascem sabendo o que estão tentando ensinar. E o pior é que o
método é inadequado e os ensinamentos ultrapassados.
As escolas insistem em usar critérios e ações que não
despertam qualquer interesse nesses jovens. Eles não têm o que
fazer nessas escolas. Eles sabem mais que os professores, ou são bem
mais inteligentes. As matérias são desinteressantes ou simplesmente
inúteis. Quem há de se interessar pelas aulas?
A juventude está cansada dessas verdades fabricadas em
laboratório para serem engolidas nas salas de aulas, ditadas por um
professor despreparado para lidar com crianças que já nascem
sabendo.
O casal vivia repetindo que já era hora da informação ser
substituída pelo despertar espontâneo da sabedoria que todos
trazemos dentro de nós. Na Antiga Grécia, os filósofos, sabendo
disto, reuniam os discípulos e, no lugar de verdades fabricadas,
provocavam-nos com sucessivas perguntas. De pergunta em pergunta, as
verdades adormecidas iam aflorando, com respostas, tão espontâneas
quanto sábias.
A sociedade teme as manifestações espontâneas, que promovem
verdades fora do controle da elite do poder. Essas fogem do controle,
por serem imprevisíveis. Naquela época antiga, os filósofos gregos
também eram perseguidos sob a acusação de seduzir a juventude com
falsas verdades. Perseguidos e acusados de induzir os jovens a
rebeliões e confrontos, os filósofos eram condenados ao silêncio,
ou, como ocorreu com Sócrates, à morte.
Esta história de segurança nacional é antiga, existindo desde o
início dos tempos. Sob a alegação de proteger o povo, uns poucos
se arvoram de donos da verdade e de protetores da raça. Jamais o
povo armado e nas ruas foi a maior ameaça ao autoritarismo, e sim a
cultura.
Nenhum governo suporta um povo culto e consciente do seu poder
pessoal. Contra armas, o exército, contra a cultura, nada, além do
livre direito de expressão. Mentes sábias cultuam a liberdade e não
são subjugadas pela força. Gandhi deu o maior exemplo desta
verdade, convencendo os ingleses que as armas seriam inúteis, diante
da mensagem que ele passara para o povo indiano.
Gibran alertava os órgãos públicos que ele não se referia à
educação. Ele distinguia a educação da cultura, atribuindo, à
educação, a coleta de informações externas, e à cultura, o
despertar dos conhecimentos interiores, frutos do espírito que
habita tudo que existe no universo.
Pitágoras ensinava a seus seguidores que todos podem ter acesso à
sabedoria universal, quando se é capaz de manter conexão com seu
poder interior. O acesso a esse poder exige certo treinamento e
concentração, o que era ensinado em sua Escola de Mistérios.
Sabedoria responde às perguntas sobre a vida e a natureza, e isto
era considerado a ciência oculta ou espiritual. As questões
relacionadas ao mundo físico eram respondidas pela ciência física,
e, esta, sim, exigia informações externas.
Gibran tentava explicar que os métodos empregados se restringiam
às ciências físicas, desprezando as ciências espirituais. Ele
citava a física quântica, que poucos conheciam, presos que estavam
à física newtoniana, ótima para entender os fenômenos físicos,
mas inadequada para tratar de outras dimensões além da terceira.
Os ouvintes ficavam sem saber o que dizer. Física quântica era o
mesmo que falar grego, e as dimensões além da terceira, estavam
fora da realidade de qualquer educador. A alegação é que o
educador ganhava muito pouco para se preocupar com essas metodologias
que fugiam à regra.
Cultura, senhores, cultura, e não a educação salvará esta
humanidade! A verdade está contida na sabedoria, e não no excesso
de informações. A maioria delas é fabricada com o interesse de
desviar a atenção da sociedade para revelações que não são
importantes para a expansão da consciência.
Os mais bem-educados são os mais bem preparados para projetar
grandes planos de corrupção. Não são os pobres e ignorantes que
assaltam os cofres públicos, mas os doutores, os que possuem
diplomas nos seus históricos escolares.
A educação sem cultura é uma arma nas mãos dos poderosos.
Educação, simplesmente, não traz a paz e o progresso a uma nação.
Cultura inclui estudos sobre ética, moral, filosofia, história dos
povos, física quântica, literatura, música e artes. E, para ficar
completa, a cultura de qualquer nação precisa unir ciência e
espiritualidade, como fizeram grandes civilizações no passado
distante.
Gibran insistia na antroposofia, mas poucos tinham ouvido falar
dessa técnica educacional. E, ninguém estava a fim de perder seu
tempo em pesquisar do que se tratava. Assim caminhava a humanidade,
reclamando de tudo, mas ninguém querendo fazer a sua parte.
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ResponderExcluirUma das características principais do movimento da Antroposofia e, especialmente, da sua vertente educacional (Waldorf) é a importância dada às artes e à autonomia criativa da criança. Começam a aparecer muitos projectos desse tipo um pouco por todo o mundo, no entanto, pouca gente os conhece ainda. Existe a ideia generalizada de que precisamos ser criativos: os livros de auto-ajudam falam nisso, as pessoas compram esses livros, mas no momento em que deveriam aplicar esses livros, voltam ao antigo paradigma. Ou então tratam desses novos paradigmas como informação, como matéria ideal para um like no facebook.
ResponderExcluirCreio que a média ligada às elites tenta impedir esse conhecimento: o elevado número de anúncios publicitários, os programas de reality show, os talk shows em que se convidam políticos para um debate institucionalizado, as reportagens sensacionalistas com uma música de fundo forte e intensa para despertar emoções básicas, as notícias sobre corrupção e desgraças, etc não conseguem desviar as pessoas desse olhar manipulado pelos grandes interesses.
No entanto, creio que a televisão tem um grande poder. E como poder mobilizador que é, deveria começar a apostar em programas de despertar consciencial, espiritual e ecológico. Em vez de talk shows manipuladores sobre politiquices, debates esclarecedores sobre justiça, ecologia, economia social, nutrição, etc; em vez de novelas comerciais, apostar em produções nacionais que transformem as consciências (a última novela brasileira que passou em Portugal que realmente despertou o meu coração foi a novela "Pantanal", que na figura do Velho do Rio, transmitia algo mais que enredos novelescos); promoção de livros espirituais, etc.
Creio, no entanto, que qualquer dia, temos de apostar nesse caminho, mas é triste que decidamos por um caminho quando não temos mais alternativa.
Um grande abraço, Mestre!
Jorge
Um acrescento: um amigo meu ligado à revista de divulgação cultural portuguesa "Incomunidade" lançou uma rádio nova sediada no norte do país. Como eu tenho muitos conhecimentos a nível de poesia e cultura, pediu-me para convidar pessoas. A minha primeira ideia não foi, contudo, convidar poetas e escritores: em rádios alternativas, já existem bons programas de poesia e cultura e a rádio já tinha esses programas. O que eu fiz foi convidar agentes sociais ligados à Ecologia Profunda, a movimentos sociais alternativos, a empreendedorismo social e combinei com um amigo meu começarmos a fazer entrevistas. Infelizmente, o projecto não se concretizou: os meios dos meus amigos eram baixos e não tinham dinheiro para continuar as entrevistas; a rádio, por seu lado, mais apoiada financeiramente não se podia dar ao luxo de ter respostas demoradas da parte dos chamados "amadores". E foi assim que se perdeu uma excelente proposta de mudança social. No entanto, ganhei amigos novos e descobri um imenso mundo que, aos poucos, vai-se abrindo e desabrochando.
ResponderExcluirMais um abraço!
Meu caro amigo, Jorge Vicente:
ResponderExcluirOs recursos sempre faltam para materializar as boas ideias.
Infelizmente, o popular virou sinônimo de ações desprovidas de cultura e de apelos sociais.
Se não é popular não consegue patrocínio.
Assim, morrem no embrião, as grandes ideias, todas elas relacionadas à expansão cultural e espiritual, consideradas sem apelo popular.
A questão é saber se o mundo emburreceu porque não há movimentos culturais, ou se estes não existem, porque todo mundo se idiotizou.
É claro que os meios de comunicação são, em parte, responsáveis por esse emburrecimento.
Como disse Umberto Eco, pouco antes de partir deste mundo. "A internet deu voz aos idiotas da aldeia".
Abraço.
Gilberto.
Uma grande verdade, querido mestre! Eu sinceramente penso que pode ser um misto de duas hipóteses: há movimentos sociais, culturais e espirituais activos, mas não há um diálogo activo com a maior parte da população, emburrecidas que estão com os meios de comunicação de massa. O que se pode fazer é utilizar esses mesmos meios para promover as boas ideias, não negando e tentando fugir, mas aproveitando o que ainda existe de bom nesses meios. Num milhão de pessoas, haverá sempre quem ouça e quem ouvir será aquele que poderá transmitir a palavra no futuro.
ResponderExcluirUm grande abraço!
Jorge
Meu caro, Jorge Vicente:
ResponderExcluirOs ricos sufocam as massas com mentiras.
Eles não são maus, apenas egoístas.
Mudar as atitudes das camadas sociais mais abastadas é uma batalha inglória.
O medo de perderem o que têm, faz deles as mais mesquinhas das criaturas.
No entanto, eles se creem bondosos, por sua religião, por seu trabalho e por sua família.
Infelizmente, tudo por que se interessam diz respeito à vida deles, suas posses e seus interesses pessoais.
É uma pena, mas vai levar tempo, para abrirem as suas mentes para o amor e a caridade.
Até lá, nada, ou pouco, muda.
Abraço.
Gilberto.