CAPÍTULO TREZE
Agora, vamos encontrar Gibran falando numa Audiência Pública,
que trata da educação como meio de conquista social. Ele afirma
para um público atento que, aquilo que for verdadeiro em qualquer
região da Terra, o é também no resto do mundo.
A verdade, a sabedoria e a justiça não têm fronteiras e nem
limites. Elas passeiam pelos quatro cantos da Terra, viajam aos
confins do universo, ressoam em todas as galáxias e retornam ao
ponto de partida, intactas, sem quaisquer correções.
Ele dizia com firmeza, por convicção, que essa é a verdade que
vai prevalecer no ensino de amanhã. Não mais terá sentido a
repetição de fórmulas viciadas, que representam pensamentos de
alguns, mas que não servem para todos. Enquanto isso não for
aceito, o ensino prosseguirá decadente e cada vez menos valorizado.
Os jovens não mais se amoldam às antigas formas, e, insubmissos,
eles rejeitam os padrões arcaicos do ensino, e se manifestam, por
rebeldia, protestando e destruindo. Empolgado, ele se inflamava ao
exigir que cessasse essa cansativa e insistente transferência de
valores e sucessão de enganos, que se tornou o ensino nos últimos
tempos.
Gibran acusava a sociedade de estar condicionada a padrões que só
interessam a uma pequena elite, mantendo a grande massa escravizada a
mentiras, impedindo a maioria a ter acesso a uma vida plena e
prazerosa.
Em suas palavras, ele desafiava os governantes a começar uma
profunda reforma no ensino, abolindo-se, definitivamente, o hábito
de só transferir conhecimentos, impostos como exatos e
inquestionáveis, trocando-o por uma profunda busca das verdades
eternas, que vinham sendo sufocadas pela inquisitora ciência
materialista.
Ele afirmava enfático que tudo evolui no universo, sendo a
criatura humana parte desse processo evolutivo, num processo
interior, consciente ou não. Essa evolução tem sido responsável
pela recusa das novas gerações em aceitar as escolas com seus
métodos ultrapassados e inadequados. Era preciso mudar, e mudar já.
Enquanto não se dá a mudança, o nosso casal de semeadores segue
semeando arquétipos futuristas em solo pedregoso. As sementes sutis
e fluídicas não são bloqueadas, elas penetram nas rochas duras e
começam um processo de germinação que amolecerá a pedra e
permitirá o surgimento de embriões dos frutos do futuro.
Helga passava os mais criativos dons das artes e da natureza.
Gibran estimulava novos comportamentos e projetos de educação
inspirados numa sociedade idealista e justa. Eles semeavam a boa
semente em solo fértil. As suas sementes não eram de hoje, eram as
dos frutos de amanhã. Eles também não eram semeadores comuns, eles
eram os semeadores do amanhã.
CAPÍTULO QUATORZE
Enquanto a maioria se lastima da vida, eles projetam o amanhã e
semeiam. Muitos recorrem aos Bancos e Financiadores de Sonhos, eles
apenas trabalham. A sociedade luta contra as poderosas forças da
natureza, o casal respeita e confia nos Espíritos da Natureza.
Sementes de saúde, de educação, de justiça, de cultura, de
amor, vão sendo espalhadas ao sabor do vento, adubadas pela matéria
orgânica mental e germinam ao se integrar aos solos em que venham a
repousar.
Só quem entende o poder dessas energias é quem confia no futuro
da humanidade. Eu entendo e confio, e eles também, o que, de fato, é
uma coisa só. Paradoxal, enigmático, um koan? Talvez, quem sabe!
Não é simples e nem fácil acompanhar certas imagens que
procuramos projetar em suas telas mentais, algumas hão de dar nó na
cabeça, como a do parágrafo anterior. Tentem relaxar e se deixem
envolver pela essência mágica de nossas palavras que tudo fica bem
mais fácil.
Comecem deixando de lado as exageradas racionalizações que
prevalecem no mundo materialista que governa suas vidas. Se a dor de
cabeça mesmo assim persistir, se recusem a consumir analgésicos e
aprendam a dominá-la por sua força de vontade.
Pensem numa faixa de prata, envolvendo a cabeça, na altura da
testa. Sintam a frieza do metal de encontro com a pele e pressionem
mentalmente os pontos de dor. Imaginem a cabeça envolvida por ondas
de energia de prata, inspirem profundamente e expirem com força,
dando uma ordem mental para que a dor cesse imediatamente.
Não pense mais na dor, que ela logo desaparecerá em obediência
à sua ordem. Se a dorzinha ainda persiste, repita o ritual, com
paciência e maior convicção. Nunca duvide dos seus poderes, eles
são ilimitados, é só acreditar.
Assim agem os nossos semeadores. Eles não temem forças
contrárias, eles sabem trabalhar as suas energias de poder.
Bem que eles tentam passar seus ensinamentos para parentes e
amigos. Eles ouvem e até entendem. Uma coisa, porém, é aceitar e
outra é ser capaz de segui-las. Trocar remédios por práticas
mentais é muito estranho, muito estranho mesmo! Se não dizem,
pensam.
A maioria não acredita que possa existir poder maior do que seu
remedinho de cabeceira. Assim, perdem excelente oportunidade para
desenvolver suas faculdades psíquicas; esquecidas, desprezadas e tão
subestimadas.
O nosso casal semeador faz discursos inflamados denunciando o
engodo no tratamento das dores e doenças somente pela ingestão de
remédios alopáticos. Eles esclarecem que, se as drogas químicas
são chamadas de remédios, só pode ser porque não curam, e só
servem para remediar.
Ninguém acredita que, se a causa não for removida, a dor que
sumiu aqui vai reaparecer ali. Os médicos levam tanto tempo
estudando para nos dizer exatamente o contrário, como evitar a
crença em remédios?
E se eles receitam remédios para dores e doenças, só pode ser
com a intenção de realizar a cura. Não é verdade? Não, não é.
Ou melhor, sim é, mas não exatamente. Ou quem sabe, melhor seria
dizer que eles pensam que é. É, é esta a resposta correta, eles
pensam estar certos, porque foi assim que estudaram, foi isso que
aprenderam.
Existem alguns médicos que já não pensam dessa forma, mas,
ainda são muito poucos. Estes são os mais experientes que
desenvolveram estudos e participaram de pesquisas que os levaram a
tais conclusões. No Brasil, eles são poucos, mas, nos países mais
desenvolvidos, nem tão poucos.
Eles fazem seus diagnósticos avaliando os aspectos emocionais e
psicológicos dos pacientes, e não somente os sintomas físicos.
Eles receitam práticas e terapias que curam a desarmonia entre corpo
e alma. Assim pensava Hipócrates, o pai da medicina. Assim concluiu
Samuel Hahnemann, o criador da homeopatia. Assim definia saúde, o
Dr. Bach, descobridor das propriedades terapêuticas dos florais.
CAPÍTULO QUINZE
Achei por bem abrir um novo capítulo para dar um enfoque menos
técnico, e mais comercial, sobre a medicina moderna. Fala-se da
máfia de branco, para rotular os médicos que taxam seus serviços
com preços exorbitantes. Eles são acusados de tratar pacientes como
meros objetos, quase não conversando e despachando-os para máquinas
que se encarregarão de diagnosticá-los com algum tipo de doença.
Sim, não há como escapar de algum órgão em mau funcionamento. As
máquinas modernas são detalhistas e não perdoam nada.
A humanidade está doente. Esta afirmação é encontrada em todos
os estudos mais sérios dos órgãos mundiais de saúde. Se há tanto
remédio, tantos equipamentos e avançadas técnicas de tratamento,
como admitir esse estado caótico da saúde no mundo? E não vale
falar dos povos miseráveis e famintos de algumas regiões da África
e da Ásia.
Culpar os médicos por esse caos é insensato. Mas, absolvê-los
de culpa, talvez não seja uma sentença justa. As causas podem ser
encontradas no modo de vida da população mundial, em especial nos
grandes centros urbanos. Nessas megalópoles, são assustadores os
índices observados de doenças cardíacas, cânceres e outras
doenças degenerativas, sem esquecer os distúrbios psicológicos que
estão levando as sociedades à loucura.
Gibran costuma insistir que as doenças da humanidade têm suas
origens no excesso de comida, e não na fome; no coquetel de
remédios, e jamais na falta de medicamentos e na prevenção
indiscriminada de doenças por meio de vacinas. Na visão oriental, a
solução de qualquer problema não pode ser obtida nem com muito,
nem com pouco, mas com o perfeito equilíbrio entre as partes
envolvidas.
Pensando assim, Gibran, condenava tudo que era demais. Remédios e
vacinas estavam sendo consumidos em excesso, por recomendação
médica, e não por automedicação. As vacinas estão sendo
aplicadas a esmo, com a intenção de barrar as doenças, com isso
fragilizam o sistema imunológico.
Protegido contra umas doenças, o corpo humano, inflacionado de
vacinas, se fragiliza para novas doenças. O sistema imunológico,
aprisionado por tantas vacinas, abre a guarda e não produz os
anticorpos necessários para evitar a invasão de novos vírus.
A medicina é voltada para a cura de doenças, e não para
preveni-las. A cultura das vacinas foi introduzida pelos laboratórios
internacionais com a cumplicidade do sistema financeiro e a
conivência dos governantes e políticos de, praticamente, todas as
nações. Gibran repetia o seu discurso sem descanso, sem dar trégua
aos interessados ou atoleimados defensores dos métodos de prevenção
por vacinas ou remédios.
Ele afirmava que um corpo sadio dispensa remédios. Se estes são
consumidos, preventivos ou terapêuticos, o corpo ou está doente ou
logo adoecerá. As universidades de medicina não ensinam os médicos
a tratar da saúde, mas somente de doenças. Os efeitos não poderiam
ser outros, vacinas provocando doenças, remédios alimentando
doenças.
Gibran fazia ressalvas, lembrando que não se muda a mentalidade
da humanidade antes que se passem algumas gerações. Enquanto isto,
remediar e não curar seria inevitável. A verdadeira cura é um ato
consciente que vem de dentro de cada criatura. A cura se dá de
dentro para fora, com a mudança de mentalidade e de atitudes.
Gibran trouxe para esta vida muitos dos sábios conceitos
aprendidos na última encarnação, herdando, do seu Mestre
Espiritual, todos os conhecimentos ocultos a serem semeados na vida
seguinte. Ele não se conformava com os desmandos sociais e políticos
que predominavam em todas as nações. Ele se rebelava contra as
absurdas leis que impunham as vontades de uns poucos sobre os
direitos da maioria.
Ele acusava a insana busca do dinheiro e do prazer pela vida
desregrada, cheia de vícios e desprovida de princípios éticos, que
predominava na maioria, senão em quase totalidade das sociedades do
planeta. Ele alertava que o consumismo desvairado era a maléfica
consequência desse sistema monetarista, em que o dinheiro explicava
e justificava tudo.
A humanidade pagará um preço muito caro por essas práticas
materialistas que prevalecem na vida das famílias, tornando-as
frustradas e fracassadas, vítimas da infelicidade imaginada e
promovida, a partir de conceitos de competição e lucratividade. Ele
escrevia livros, fazia palestras, para poucos, é verdade, e não se
cansava de repetir os cuidados e atenções com o que ele chamava de
efeito futuro.
O mundo moderno terá de reavaliar seus rumos, e retornar ao
campo. As cidades serão forçadas a se esvaziar para sobreviver. As
terras terão de ser reocupadas de forma pacífica, sem lutas ou
invasões. A lavoura voltará a alimentar, aos poucos, mas de forma
inexorável, a maior parte da população mundial, recuperando os
espaços que tinham sido cedidos para a pecuária.
No futuro, adubos químicos, nem pensar! Agrotóxicos serão
erradicados e considerados sérias ameaças para o futuro da
humanidade. As pragas serão combatidas por métodos naturais com o
reequilíbrio da cadeia ecológica. A agroindústria se transformará
num empreendimento ambientalmente correto, unindo, de modo
inteligente, a agricultura e a tecnologia.
Quando o assunto se voltava para a preservação da natureza,
Helga não conseguia ficar calada. Ela acusava, provocava e condenava
métodos, técnicas e resultados. “Tudo está errado”, afirmava
com a sua convicção ambientalista.
Quem pensasse que eram arroubos emotivos de uma fanática
desgovernada, logo mudava de ideia, diante dos argumentos calcados em
teses de conceituados estudiosos da natureza como Burle Marx e
Lutzenberger. Helga dominava a matéria, e poucos se habilitavam a
contestá-la.
Os nossos semeadores trabalhavam em dupla, eram afinados no canto
e ritmados nos passos. A abertura das sinfonias ecológicas costuma
ficar a cargo de Gibran, mas os principais solos eram de
responsabilidade de Helga. E, quando ela assumia o seu canto, todos a
ouviam boquiabertos. Ela era perfeita!
Em casa, os dois recordavam suas lutas, e, às vezes, confundiam a
vida de agora com a de outrora, os verdes campos da sua serra com as
florestas das terras onde viveram na última vida. Ele a relembrava
de suas vidas, do seu estudo e dos jardins de ervas que ela cuidava.
E, assim, permaneciam por algumas horas, até que o sono chegasse.
Abraçados, eles sonhavam com o novo dia, que sempre lhes
reservava boas surpresas. Dormiam juntos, sonhavam juntos e se amavam
sempre, pois, para eles, a vida era um sonho de amor.
Mestre, lendo todos os capítulos só posso concordar com Gibran e Helga, acreditando num mundo (futuro) melhor, torcendo para que os principios fundamentais sejam preservados. Sonhadores como o 3, estudiosos como o 7, disciplinados como o 9 e semeadores como os números mestres. Esse casal tem muito a ensinar!
ResponderExcluirA realidade, Caroline, é que Gibran e Helga não são apenas pessoas físicas, mas uma síntese dos princípios éticos e morais, que habitam a alma dos seres de elevada nobreza de caráter.
ResponderExcluirTodas as pessoas deviam assumir o seu Gibran e Helga, e semearem o amanhã do nosso planeta.
Eles se tornarão figuras míticas, semeadores de um amanhã ideal, exemplos para todos nós.
Abraço.
Gilberto.
Um escritor tem dois prazeres. Um no ato de escrever, na criação de seus personagens aos quais pode lhes dar o destino que bem pretender, a morte para uns, um happy end para outros. Pode chegar em um momento e não se achando satisfeito com o desfecho que a história está tomando, recomeçar tudo de novo. Outro prazer é sempre no retorno que os leitores lhe dão, de saber estar sendo lido, se seus personagens empolgam ou não. Não tenho as habilidades literárias, mas também tenho meus anseios, minhas expectativas de procurar saber se houve resposta, algum tipo de comentário para algo que tenha escrito. Por este motivo gosto de comentar principalmente quando o texto empolga.
ResponderExcluirEstamos lendo semanalmente os capítulos de Semeadores do Amanhã, acompanhando a saga de Gilbran e Helga. Um livro que o autor disponibiliza a conta-gotas. Quem se interessa pela leitura gosta de qualquer maneira. Soa como uma novela que ao término de um episódio, fica a expectativa para os capítulos seguintes.
Entretanto, vejo com tristeza notícias, relatadas por pessoas do mundo das letras, de uma importante diminuição no interesse pela leitura com o consequente fechamento de diversas livrarias tradicionais. Aliado às turbulências por que passa o livro físico, os formatos eletrônicos também não decolaram, pois, as vendas de e-books também ficaram estacionadas.
Nos capítulos iniciais desta semana Gilbran relata a distorção em nosso ensino, com fórmulas viciadas e metodologia decadente, levando os alunos a uma insubmissão, rejeitando esses padrões antigos de ensino. Dentro deste mesmo contexto há um certo desinteresse pela boa leitura. Isso é confirmado pela baixa venda de livros. Será que o formato de leitura através do livro físico ou digital ficou obsoleto? Será que os jovens vão encontrar um novo modelo de leitura adaptável aos novos tempos? Difícil de se dizer como será esse futuro, mas pelo que se vê por aí, nas conversas que rolam em Facebook e WhatsApp, as perspectivas são sombrias.
Os Semeadores do Futuro podem nos dizer maneiras capazes de não deixar ir para o ralo nosso saber e nossa cultura e, com está no texto a sabedoria junto com verdade e justiça não têm fronteiras nem limites, vai viajar aos confins do universo e voltar intacta ao ponto de partida e, creio eu, que esse ponto está nos livros.
Abraços ao Mestre
Avelino
Meu amigo, Avelino:
ResponderExcluirOs brinquedinhos tecnológicos distraem toda a atenção dos estudantes, distorcem a literatura com seus símbolos e abreviações e transformam o mundo num celeiro de alienados.
O descaso com a cultura, em função dos cursos universitários, com a valorização de diplomas e títulos, sempre visando empregos que rendam mais dinheiro, tem afastado a sociedade deste saudável hábito da literatura.
As escolas formam alunos mal preparados para a vida, com pouca valorização para matérias como história, filosofia, sociologia e psicologia. Estas são, sem dúvida, matérias estimuladoras da leitura, e que proporcionam cultura.
Costuma-se dizer que o mundo emburreceu, e se isto for verdade, o burro não lê.
As suas considerações foram excelentes.
Abraço.
Gilberto.
Meu querido mestre,
ResponderExcluirQue pérolas de sabedoria nestes capítulos! Torna-se um pouco difícil comentar ante as diversas possibilidades de reflexão que este texto proporciona: saúde, educação, ecologia, agricultura.
Um dos aspectos que, porém, ficou da leitura deste capítulo foi a referência à possibilidade da ida para os campos. É verdade: cada vez mais amigos meus têm ido para o campo encontrar a paz e a harmonia que não encontram nas grandes cidades, desenvolvendo aí projectos maravilhosos de agricultura e, alguns, até projectos musicais. No entanto, tenho notícias de propostas maravilhosas de humanização da própria cidade, com a criação de hortas comunitárias urbanas e com a implementação de práticas de permacultura em ambiente urbano. Penso que a capacidade humana tem essa característica de abrir pontes e caminhos para que locais tão desarmoniosos como as grandes cidades ou mesmo as redes sociais possam ser também formas de conscientização e de espiritualidade. Basta ter o coração aberto e saber que o sucesso não depende de números, mas depende de sabermos no coração que estamos a fazer o nosso caminho <3
Mil abraços
Jorge
Querido, Jorge Vicente:
ResponderExcluirOs nossos caminhos não são traçados por nós, mas, pelos nossos Mestres Espirituais.
Se o discípulo resistir, a vida dele estanca.
Se o discípulo segue a mensagem do Mestre, as conquistas começam a surgir.
A vida no campo tem a verdadeira riqueza, que está na paz interior pelo gentil convívio com a natureza.
Um dia, a gente chega lá!
Abraço.
Gilberto.