domingo, 6 de junho de 2010

O ACOLHIMENTO E A CARIDADE




Com esta postagem, estou participando da blogagem coletiva do Blog da Orvalho do Céu, cujo tema é AcolhidaxEspiritualidade.
Anotem o link : www.espiritual-idade.blogspot.com

O ACOLHIMENTO E A CARIDADE

Meus generosos e piedosos leitores, quem de vós é capaz de abrir as portas de casa para abrigar a quem pede proteção? Quem de vós, meus amigos, sai da sua casa em noite fria ou chuvosa, para socorrer uma alma em desespero? Quem de vós, meus bondosos irmãos, interrompe o que está fazendo, para ouvir os lamentos fastidiosos de quem precisa contar com o apoio de alguém para consolar o seu ego humilhado?

Meus fiéis leitores, eu vos recomendo que vos preserveis da vergonha de ter de responder a essas minhas indagações, pois poucos, muito poucos, são capazes de abandonar os seus interesses mais prementes e sair em busca de uma ação caridosa e fraterna.

Muitos dos que se dizem religiosos e seguidores de uma doutrina espiritual, quando são chamados a comprovar a sua fé, ocupam-se mais em demonstrar seus conhecimentos dogmáticos do que a praticar a verdadeira essência da espiritualidade – o amor.

Haveis de me confrontar e questionar que amais a Deus acima de todas as coisas. Mas, e o próximo como a vós mesmos? Não sou eu quem busca polemizar sobre o verdadeiro amor a Deus, senão Paulo, o apóstolo que não conheceu o Cristo em vida, mas que foi o maior divulgador da sua doutrina.

A quem se regozijasse pelo fato de ser um fiel seguidor do Cristo, Paulo cobrava-lhes o amor. A quem lhe respondesse amar o Cristo, Paulo cobrava a caridade.

“Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como um bronze que soa, ou como um címbalo que tine. E ainda que eu tivesse o dom da profecia e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e tivesse toda a fé, até ao ponto de transportar montes, se não tivesse caridade, não seria nada. E ainda que distribuísse todos os meus bens no sustento dos pobres e entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, nada disto me aproveitaria”.

A caridade de que Paulo falava é o amor do acolhimento, o sentimento muito bem representado pelos dons do número 9, de colocar os interesses alheios antes dos seus próprios interesses. Quem fica impassível, sem uma palavra de censura, quando se depara com um parente ou um amigo querido dando tudo que possui, seu tempo, seu dinheiro, sua vida, para ajudar alguém, esquecendo-se de si? Quem aprova e estimula esses atos de altruísmo e estoicismo que deixa de lado valores e benefícios pessoais, para uma vida dedicada a fazer caridade?

A palavra caridade, que é o ícone do número 9, chega a ser pronunciada com certo desdém pela maioria das pessoas que a interpretam como uma atitude tola e ingênua de quem está sendo enganado pelos outros. No entanto, a quase totalidade dessas pessoas se diz religiosa, cristã, muçulmana, ou até budista, o que entre nós é mais raro, porém não impossível. Elas desconhecem ou não fazem questão de reconhecer que os Mestres de suas religiões, Jesus, Maomé e Sidarta, pregavam o despojamento, o desapego de todos os bens materiais e a condenação de qualquer comportamento egoísta.

A acolhida é a ação prática da caridade. Aquele que acolhe é caridoso, e não precisa dar mais nenhuma outra demonstração da sua fé em Deus, pois a sua ação é o suficiente, e fala mais do que qualquer oração ou ato de adoração.

A acolhida é um ato espiritual, e dispensa qualquer confissão de fé, qualquer ato de sacrifício ou demonstração pública de amor a Deus.

No meu trabalho de numerólogo, eu me deparo com pessoas que se dizem amedrontadas com o número 9, porque ele é um número de azar. E ao serem questionadas, elas justificam suas apreensões, com a alegação de que o número 9 serve a todos, trabalha para os outros e se sacrifica pelas causas alheias, impedindo que elas ganhem dinheiro.

Essas pessoas são espiritualizadas, ou se consideram como tais, pois acreditam no poder revelador dos números, crêem em Deus e se acham amorosas. Mas, não são caridosas, não estão prontas para servir, e só pensam em ser servidas.

O acolhimento, ainda que elas julguem fazer parte da vida delas, está muito longe de ser uma prática inserida em suas vidas. Elas ainda estão presas a interesses pessoais, e vêem os outros como rivais, e até mesmo inimigos. Elas não são pacientes, mas invejosas, buscam os lucros pessoais, e não as vantagens coletivas, não perdoam, desconfiam de todos e nunca estão prontas para se sacrificar pelos outros.

Quem tem uma alma 9 é um espírito amoroso, generoso e caridoso, que muito mais do que fé e esperança, promove em todos os seus atos, a prática da caridade.

O caridoso acolhe não somente no seu lar, mas também no seu coração. Quem acolhe tem a vocação humanitária de trabalhar por conquistas e valores coletivos, esquecendo-se de si.

A caridade não toca o sino, anunciando o bem que fez, mas silencia e prossegue acolhendo os perseguidos, os discriminados e os ignorantes, aqueles de quem o Cristo falou que merecem o nosso perdão porque não sabem o que fazem.

As pessoas caridosas, que tanto se afligem com o padecimento alheio, seriam os que, muitos dos religiosos e espiritualistas, consideram pessoas infelizes, perdedoras, que têm azar e não conseguem acumular riquezas.

Essas almas nobres e caridosas, regidas por uma humanitária e caridosa energia do nº 9, são vistas como pessoas destituídas de valor, das quais pessoas que se dizem amorosas querem distância.

Por isso, meus ingênuos leitores, tenham muito cuidado quando cruzarem com pessoas muito boazinhas e devotas, que falam muito de si, e pouco, ou quase nada, dos outros. Não se esqueçam desse alerta de Paulo aos Coríntios, que ainda que alguém faça tudo que dê a impressão de ser uma pessoa bondosa e amorosa, se não for caridosa, ela não passará de um sino tocando a esmo, chamando, talvez, para rezar, mas com o pensamento mais voltado para si, do que para a humanidade.

A caridade é o auge da evolução humana, é o número 9 da numerologia pitagórica que começa no líder e poderoso nº 1, mas que termina no caridoso e humanitário nº 9. Assim como Pitágoras, Paulo disse que não existe nada mais acolhedor e digno de ser exaltado do que a caridade.

A ciência e a religião mais uma vez se encontram e se completam. Eu até poderia usar o termo espiritualidade, em lugar de religião, mas aqui prefiro empregar a palavra religião no seu verdadeiro sentido o de “religar” o homem a Deus.

Ainda que eu fale a língua dos anjos, sem o acolhimento e a caridade, eu serei apenas um portador de dons, mas não estarei ainda em comunhão com Deus.

Pensem bem, meus caridosos leitores, quando alguém bater à porta do seu coração, para não deixá-lo do lado de fora, com uma desculpa esfarrapada. O visitante pode ser Aquele Ser que é idolatrado no seu templo, mas que se torna um ilustre desconhecido para a sua alma insensível, que desconhece o que seja acolhimento, e está muito distante de um ato de caridade.


23 comentários:

  1. Gilberto, conheço algumas pessoas que se enquadram na categoria de caridosas de fato, mas não é o caso da maioria.
    Atribui-se à Madre Teresa, esse exemplo de vida que merece toda a nossa admiração, algo semelhante a isso:
    "Não importa o que se dê, mas quanto de amor de coloca em tudo que se dá". E a quem questionava por que acolher quem estava moribundo, ela dizia: "porque todos merecem um pouco de atenção, uma morte digna".
    Interessante que acolhimento pode ser confundido com egoismo, por aquelas pessoas que adoram receber, mas o "vosso reino, nada"...
    Sua abordagem sempre nos convida à reflexão.
    Bom final de domingo pra vocês!

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  2. Oh, Gina, o seu comentário sempre chega na frente! E como sempre é muito generosa nas palavras.
    A verdade, Gina, é que muitos são,ou se dizem cristão, mas poucos, muito poucos, seguem a doutrina do Cristo.
    E foi Paulo, o maior de todos os apóstolos, mesmo sem ter convivido físicamente com Jesus, que melhor definiu o verdadeiro cristão - o que é caridoso.
    Segundo Paulo, amar a Deus por palavras, mas não ser caridoso por gestos, é uma confissão inútil que não faz de ninguém um verdadeiro cristão.
    Que bom que minhas postagens servem-lhe como fontes de reflexão! Espero que isso se aplique a todos que me lêem.
    Um abraço acolhedor, por sua visita, Gina.
    Gilberto.

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  3. Olá Gilberto, tuas palavras são sábias, educativas, repletas de boa vontade. Gosto de lê-lo. Permita que me apresente.

    Sobre a caridade, é mesmo sublime, mas uma faca de dois gumes. A indústria da caridade faz com que as pessoas passem a não assumir suas responsabilidades. Aproveitam-se da caridade, quando têm energia e possibilidade de suprirem suas necessidades de modo autônomo. Em alguns casos, a caridade pode operar um efeito lamentável, gerando inércia, vagabundagem e irresponsabilidade. Muita sensibilidade e percepção é necessário quando nos propomos a fazer caridade.


    Um abraço!

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  4. Concordo com os comentários anteriores, especialmente com a Ana Lúcia.

    Também acho que nada deve ser dado "de graça", e sei que muitos se aproveitam dessas situações.

    Por outro lado, se v. olhar pelo lado de quem faz a caridade, ele está fazendo o que acha certo, e se está sendo "roubado", o problema não é dele, e sim, de quem está roubando.
    Aí tem a história do "presente do Buda", e o Gilberto que trate de contá-la !

    Beijo, meu querido, e parabéns por mais uma pérola de postagem.

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  5. Olá, Gilberto
    A cada semana vou me identificando com o post de um ou de outro que participam, como vc, da nossa BLOGAGEM COLETIVA ESPIRITUAL...
    EGO HUMILHADO, precisando de acolhimento... quem nunca o teve? Eu, ao menos, sim!
    Bela a veracidade da sua postagem. Estou muitas vezes mais para um cúmbalo que tine do que para altruísta na essência da palavra...
    A minha alma é 6... assim aprendi... mas me identifico com o 9... quando estou integrada... dou um "salto" pra lá...
    Apreciei demais o seu penúltimo parágrafo... Relevo-o...
    Obrigado, amigo
    Fique na paz junto aos seus entes queridos nesta semana. Muita luz!
    Abaços fraternais

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  6. Minha cara leitora Ana Lucia, a sua colocação é perfeita, não há como negar o quanto pessoas se aproveitam da bondade alheia.
    A questão é que os bondosos não conseguem ser menos bons por saberem que muitos se valem de sua bondade para se aproveitar dela.
    A caridade é um estado de espírito e jamais poderia ser comparada com o conhecido e condenável paternalismo, quase sempre interesseiro, para ambas as partes.
    O paternalista se faz caridoso para dominar, o preguiçoso se faz de fraco para ser ajudado.
    Creia-me, Ana Lucia, ambos são enganados, ambos saem perdendo.
    O caridoso é consciente do seu amor, que o faz doar o seu trabalho para quem dele precisa. Madre Teresa, Irmã Dulce, Chico Xavier, São Francisco são nomes que se tornaram verdadeiros ícones quando o tema é caridade.
    A grande realidade é que assim como é impossível para uma criatura sincera inventar uma mentira ainda que com boas intenções, também não é possível ao caridoso negar ajuda a quem sofre, mesmo que desconfie estar diante de ignorância, preguiça ou esperteza.
    Uma justiça superior sempre irá julgar as ações de cada um, e cada qual receberá o justo reconhecimento por seus atos.
    Por isso, eu concordo com Paulo, e creio que o amor sem caridade é frio como o metal e inerte como uma rocha.

    A caridade é intuitiva, e por isso espontânea, assim quando sentir vontade de ajudar, simplesmente ajude. Caso contrário, não se culpe e nem dê justificativas, apenas siga a sua intuição e vá adiante.

    Abraços e grato por suas gentis palavras.
    Gilberto.

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  7. Minha querida Flora, eu sei que o tema caridade é sempre muito difícil de ser abordado num mundo de tanta falsidade e injustiça.
    Mas, como respondi para a Ana Lucia, o justo, ainda que queira, não consegue tornar-se igual aos injustos, e nem os caridosos tornarem-se duros e insensíveis, diante das dores dos ignorantes que sofrem por suas ingênuas espertezas, com as quais são eles os que mais padecem.
    A caridade precisa ser espontânea, vir do fundo da alma e não ser interesseira.
    Quando se dá alguma coisa a alguém, espera-se que o presente seja bem recebido e bem empregado. Ninguém é obrigado a dar, nem a receber. Se eu dou o que não quero dar, mas acho que serei elogiado por meu ato, o que der terá muito pouco valor. Se não dou porque acho que estou sendo enganado, é um direito que tenho, e não devo ser condenado.
    Que a caridade seja o ato amoroso de demonstrar amor, não o amor banalizado de hoje em dia, mas um amor legítimo que vem do desejo de tornar o mundo melhor e de ver a todos como irmãos, mesmo os que talvez não façam por merecer.

    Não, não é fácil, mas é assim que a humanidade terá de evoluir. Os bondosos e caridosos em primeiro lugar, a seguir, os demais.

    Beijos carinhosos e caridosos.
    Gilberto.

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  8. Minha querida Orvalho, o seu nome revela, em suas primeiras letras, sinais de amor à família (6 da letra O) e amor à humanidade ( 9 da letra R).
    Se a sua alma é 6, há de ter 9 em outras posições importantes do seu mapa.
    Agradeço suas sempre sensíveis e emotivas palavras, que sei virem do fundo do coração.
    Abraços ternos e eternos.
    Gilberto.

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  9. Em Mateus 10,40, lemos...“Quem recebe vocês, recebe a mim; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou”...

    Já Francisco de Assis... recomendava sempre... com muita insistência, a hospitalidade, afirmando que ela é uma “graça do Senhor”...

    Linda sua postagem... um abraço...tudo de bom...

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  10. Agradeço, Zininha, as suas sábias e generosas observações.
    Grato também por suas gentis palavras sobre a postagem.
    Abraços.
    Gilberto.

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  11. Olá Gilberto!
    Fazer caridade hoje em dia, eu diria, que é dasanimador.
    Muitas pessoas com as quais colaboramos, não valorizam esse ato, acham que somos obrigados a dar do pouco que temos, acham que é nosso dever ajudá-los.
    Sei que devemos fazer nosso parte, mas a desvalorização desse belo ato, não faz com que possamos agir sempre.
    Abraços

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  12. Olá Gilberto,

    Muito grata pela atenção. Em casos extremos, de calamidades, acidentes, imprevistos, somos tomados pelo sentimento de caridade e ajuda ao próximo. Mas, gostaria de ressaltar que, a meu ver, não há prova de amor maior a um ser humano do que permitir que ele se desenvolva e se torne independente. O que está além da bondade caridosa pode não ser tão bom assim.

    Já estudei teosofia e antroposofia e compartilhar tuas postagens sempre acrescenta, reaviva. Tomo a liberdade de segui-lo.

    Flora..

    Vc é muitíssimo simpática...

    Meus modestos blogs são de poesia e crônica. Se quiserem conhecer, comentar, compartilhar, sintam-se à vontade, serão bem vindos..

    um abraço!

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  13. Minhas queridas leitoras, Karen e Ana Lucia, respondo às duas ao mesmo tempo, por terem feito abordagens muito semelhantes.
    Acredito, com toda a sinceridade, que o termo caridade, com o passar do tempo, vem sendo completamente desvirtuado
    Ser caridoso não é apenas dar, mas se colocar ao lado de quem precisa de uma presença amiga, mesmo tendo de adiar um passeio ou um encontro muito esperado.
    É fácil para mim, que nasci de uma família harmônica, que recebi boa educação e tive ótimos exemplos, ser uma pessoa com propósitos honestos e cujos brios não me permitem sair pedindo ajuda e cruzar os braços.
    Aliás, sob o aspecto espiritual, eu só nasci numa família assim, bem estruturada, porque trouxe de vidas passadas, os méritos por minhas ações naquelas encarnações.
    É muito simples ficar julgando os outros, e apontando os erros de cada um. Mas, se uns são moles e espertalhões, querendo levar vantagem da nossa bondade, existem outros que poderão ter um grande crescimento se receberem um empurrãozinho. Como saber quem é um ou o outro?
    Entendo que devo seguir a minha consciência, sem me preocupar se estou sendo enganado ou malvado.
    Existem pessoas que me pedem esmola, mas eu não dou esmola. Outras, me pedem conselhos, então eu sento ao lado delas, e sou capaz de ficar horas dedicado a elas. Mas, se percebo que elas querem que eu faça o que cabe a elas, eu vou saindo de fininho, e numa boa.

    Ser caridoso, não é dar esmolas, mas doar o seu tempo e a sua atenção aos menos favorecidos, que nem sempre são pobres de dinheiro, mas, quase sempre, mendigos de afeto e de amor.
    A caridade não desvia as pessoas do rumo, mas, pelo contrário, retifica o caminho delas. Ser caridoso está muito distante de ser uma pessoa boazinha que faz tudo pelos outros e dá esmola para quem pede. A caridade é um estado de consciência espiritual, dos que não conseguem assistir imagens de povos na miséria ou de pessoas que perderam tudo num desastre, sem sentir que também perderam algo junto com elas.
    A caridade não é tola, mas sábia. A caridade não é dar esmola, para não ser mais aborrecido ou para ficar com a consciência tranqüila. A caridade é mais, é muito mais. Ser caridoso é perder o seu final de semana para estar ao lado de alguém que precisa da sua presença. Ser caridoso é não colocar os seus interesses na frente dos interesses da coletividade em geral. Ser caridoso é amar sem limites, como uma mãe costuma amar seus filhos.
    Se alguém se aproveita de uma ação caridosa para levar vantagem, pobre dessa alma, que sofrerá duras punições kármicas, nesta e nas vidas que virão.
    Agradeço os comentários das duas queridas leitoras, mas recomendo que revejam os seus conceitos do que, na verdade, seja a caridade. Coloquem-se no lugar de quem precisa de ajuda, e que só recebe escusas e negações. Quem sabe, talvez nessas horas, venham a esperar de alguém um pouco de caridade.

    Abraços caridosos para Karen e Ana Lucia, e voltem sempre.
    Visitarei seus blogs de poesia e crônica, Ana Lucia, assim como faço com o da Karen.
    Gilberto.
    Gilberto.

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  14. Gilberto, você definiu a palavra "caridade" melhor que qualquer dicionário que exista neste mundo.
    Sinti lá no fundo um pouquinho do que é ser caridoso com suas sábias palavras.
    Poxa, parabéns!
    Gostaria de parabenizar também seu blog, que está "bombando"...rs
    Abraços caridosos

    Karen

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  15. Bondade sua, Karen, encher-me de tantos elogios, num único comentário.
    Os comentários que tenho recebido estão enriquecendo muito todas as postagens.
    Quanto à definição de caridade, ela não é minha, é a que os grandes Mestres têm ensinado através dos tempos.
    Pitágoras exaltava a caridade através das virtudes do nº 9, o auge da espiritualidade no plano físico, através de obras físicas.
    A distorção na forma de praticar a caridade, ou de simplesmente defini-la, vem ocorrendo nos tempos modernos com a política do paternalismo, que apequena o ser humano, na sua dependência de não saber se virar sozinho, nem de ser ensinado a fazê-lo.

    Esta é a realidade, o resto é uma questão de pontos de vista. Ou, pelo menos esta é a minha realidade.
    Abraços, Karen.
    Gilberto.

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  16. Uma vez minha mãe entrou numa de ver meu numero e ela leu em um livro de numerologia pra chegar neles . Ela não me diz muita coisa mas sim que tenho muitos 9

    (solteira)silvia sequeira de araujo goes =9
    (casada) silvia sequeira de araujo goes machado =9
    Eu assino silvia machado = 9


    12/06/1972
    as 06:00 da manhã.
    Rio de Janeiro.

    Estou mesmo muito confusa e cheguei ate sei blog por estar pesquisando no google.
    Tenho me questionado muito e se puder dar mais esclarecimento ficarei ainda mais agradecida.

    Muito obrigada!!!

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  17. Minha confusa leitora, Silvia.
    À primeira vista, sem nenhum estudo mais profundo, a sua missão nesta vida está mesmo muito relacionada ao nº 9.
    Com isso, o destino espera que viva muito mais servindo do que esperando ser servida, dedicada ao bem estar coletivo e sem ficar preocupada com os seus interesses pessoais.
    As pessoas que possuem o nº 9 na missão devem comportar-se de modo generoso, amoroso e desapegado dos bens materiais.
    A sua confusão talvez resulte no fato de que quanto mais ambiciona ganhar dinheiro mais os ganhos vêm acompanhados de perdas.
    Quanto mais sonha para si, mais distante fica dos sonhos. Mas, se procurar ajudar os outros, tudo se torna fácil e nada falta.
    Uma outra particularidade ainda relacionada ao nº 9 é o fato de que é uma pessoa muito séria e responsável, desde menina, sendo avessa a mentiras e rejeitando qualquer atitude que possa fazer mal a alguém.
    A sua infância revelou uma menina adulta e respeitada pelos mais velhos, por ser sincera e muito confiável.
    Existem outras particularidades muito pessoais que não irei expor aqui no blog, e o melhor, se quiser saber um pouco mais é me escrever por email.
    O ideal seria que fizesse o mapa completo, mas isso teria um custo que seria combinado por email.
    Esta postagem sobre o acolhimento e a caridade tem tudo a ver com a sua missão nesta vida.
    Um abraço, Silvia.
    Gilberto.

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  18. Gilberto , muito obrigada ...
    sim , é bem isso mesmo . Vou lhe enviar um e-mail.
    muito obrigada!!!

    Silvia Machado.

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  19. Gilberto , não consegui achar seu e-mail .
    O meu é silvia_goes2004@yahoo.com.br
    Posso esperar seu retorno?

    Já estive algumas vezes em sua cidade linda.Gostaria de saber de seus cursos pelo Rio de Janeiro.

    Muito obrigada pela atenção, espero seu contato.
    boa noite feliz!!!

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  20. Olá Mestre , Bom esse texto me fez refletir pelo o fato de eu ter um Destino(Missão) "9" o texto fala que este representa a Caridade coisa que pouco tenho até pq minha Personalidade "7" me leva a introversão , as vezes fico pensando : "como seria bom ajudar aquela velhinha a atravessar a rua." mas nunca ajudo , apenas penso não sei se que tenho de me Desprender meu lado "7" um Pouco nessas horas , mas ainda tenho esperanças de que vou ter alguma das qualidades deste número , enquanto ao "Azar" dito por tais "seres espiritualizados" bom eu tenho um pouco , mas deve fazer parte não sei.

    Abraços..
    JF

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  21. Nem pense em atribuir azar ao nº 9, Fabrício.
    Só tem azar quem é egoísta, e depois de ganhar perde tudo que ganhou.
    É assim que o nº 9 retribui a ganância daqueles que deveriam trabalhar para a coletividade, mas só pensam em si.
    E o que é o azar, senão a visão distorcida dos egoístas e gananciosos, que só pensam em ganhos materiais, e que não sendo atendidos, ficam frustrados!
    Azar é preguiça e falta de disposição para conseguir o que se quer através do trabalho.
    Um abraço.
    Gilberto.

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  22. Oi mestre, esse texto que fala da caridade dos seres 9, para as almas 9 isso é um habito mas para mim que tenho missão 9 isso é mais um dever, tenho que ajudr a todos tanto fisico como espiritual e nos proximos anos sinto que varias pessoas vão precisar dos meus cuidados e querendo ou não estari lá para ajudar o que precisa de ajuda para dar amor aos carentes e dar consolo aos os que se sentem incosolaveis, tambem estarei lá para falar que o verdadeiro valor é o espiritual e não o material e se todos querem evoluir que evoluam suas almas e não seus egos.

    Abraços...
    JF

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  23. Ah, que bom que parece ter entendido o que deve fazer, meu caro Fabrício!
    Faça isto, e não pense tanto em si, mas nos outros.
    Um abraço.
    Gilberto.

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