sábado, 23 de maio de 2015

PEQUENO ENSAIO SOBRE KARMA E DARMA

Aproveitando o texto utilizado no meu curso de Mestrado da Numerologia da Alma, e seguindo sugestão de um dos dedicados estudiosos do curso, estou reproduzindo com algumas alterações este pequeno ensaio sobre karma e darma.

A realidade é que o termo karma, ainda que mais conhecido do que darma, não é fácil de ser compreendido, por quem não se dedica a um estudo mais aprofundado da matéria.

Tenho procurado tratar, desse tema, neste espaço aberto, mas sempre encontro uma certa resistência para fazer com que os leitores entendam perfeitamente onde a sabedoria oculta quer chegar, com a troca do tradicional e religioso pecado pelo místico e espiritual karma.

Desta vez, usarei metáforas! Aproveitarei a trama, aparentemente ingênua e romântica, do filme Feitiço do Tempo, que pode ser encontrado no You Tube, no link https://www.youtube.com/watch?v=7LECcNXJ5GQ para simbolizar a transformação de karma em darma. A analogia será de tal forma clara e evidente que não exigirá muito esforço dos leitores. Então vamos a ela!

O tempo para! A cada manhã o dia anterior se repete! Ninguém percebe o que está acontecendo, a não ser o personagem central, representado de forma magnífica por Bill Murray. O dia amanhece, ele olha pela janela e percebe que tudo se repetirá como na véspera.

Esta repetição, no início, é cansativa e irritante, levando-o a reações instintivas que denunciam a sua maneira egoísta e insensível para lidar com seus semelhantes. Ele se faz debochado e cínico no trato com pessoas que insistem em repetir as mesmas atitudes diárias.

Dentro deste contexto, o filme só nos mostra quem ele realmente é, como consequência do estágio em que sua alma se encontra, o que é revelado pelas atitudes da personalidade. Ele é uma criatura ruim, mal educado e grosseiro, ele só se ocupa em atingir e menosprezar os outros.

Neste ponto, eu convido os leitores a se abstraírem do que seja a parte realista e lógica da trama, e comparar os fatos repetitivos de uma única vida com as probabilidades de estarmos diante de sucessivas vidas, sendo cada dia uma nova encarnação.

Phil Connors se torna não apenas a personalidade encarnada, mas a própria alma que reencarna a cada dia seguinte para superar seus karmas e mudar sua consciência espiritual. Dia após dia, ou vida após vida, aquela alma aprende e evolui com sucessivos fracassos. Presa a uma cidade, por um motivo aparentemente fútil, ela não consegue se libertar daquelas mesmices diárias.

A insistência em repetir os mesmos erros da véspera provoca, inicialmente, uma irritação que o leva a se aproveitar de uma situação previsível para debochar e ofender as pessoas. Seus colegas de reportagem são desprezados e ridicularizados. Rita é vista como uma profissional medíocre, enquanto o cinegrafista é tratado como uma simples ferramenta da reportagem, sem valor algum como figura humana.

A alma insiste em repetir, vida após vida, os mesmos erros, ela se diverte com as suas maldades. Ela se julga muito esperta e poderosa por dominar o tempo, e se aproveita desta vantagem para botar pra fora toda a cruel frustração alimentada por toda a sua existência, ou existências, se continuarmos a conceituar cada dia como uma sucessão de encarnações.

Chamo a atenção dos leitores para se fixarem no passar do tempo entre cada dia mostrado pelas imagens, já que ninguém consegue, por exemplo, aprender, de um dia para outro, a tocar piano com a perícia demonstrada e elogiada pela própria professora. Ela não poderia ter reagido com aquela naturalidade se não soubesse que o tempo de estudo foi bem maior do que um dia apenas, ou mesmo alguns dias.

Da mesma forma, a população da cidade não poderia reconhecê-lo como um benfeitor, de um a dia para outro, ou mesmo semanas e meses. Então, a fábula contada é uma histórica kármica de uma alma, que é aprisionada na matéria, e obrigada a se libertar pelo amor.

O mito do tempo que aprisiona e do espaço que limita as ações fica facilmente percebido, quando mudamos o foco central da história, expandindo a sucessão de dias para uma kármica sucessão de vidas. Não se trata mais de um dia que se repete sucessivamente, mas de existências que se sucedem numa busca de superação dos karmas e expansão da consciência amorosa da alma.

Phil Connors deixa de ser um repórter para se tornar um homem generoso que ajuda senhoras a trocar o pneu do carro, resgata a autoestima de um vendedor de apólices, dá mostras de se preocupar com o casal jovem que se confunde na relação, em ajudar o senhor que se sufoca com a comida, em ser gentil no trato com as pessoas, em usar a sua veia artística para alegrar o ambiente dançante do salão de festas.

O dia da marmota poderia ser visto como o destino de Phil e a missão seria o resgate kármico de uma alma amarga, insensível e egoísta. Se ele não fosse para a cidade da marmota, não passaria por todas as experiências e desafios que foi obrigado a vivenciar.

Vida após vida, ou, quem preferir, dia após dia, Phil Connors foi pondo pra fora todo o seu mau humor, a sua grosseria e a insatisfação com o mundo. Aprendeu com a frustração de se sentir prisioneiro de um mundo vazio e sem perspectivas. A cada manhã, ou renascimento, ele se deparava com a frieza do ambiente, e com as mesmas pessoas atravessando o seu caminho, incomodando-o e provocando a sua irritação.

A permanente repetição dos mesmos fatos ou situações, sem que suas reações trouxessem qualquer benefício para sua satisfação pessoal ou evolução espiritual, acabaram por obrigar aquela alma a mudar de comportamento. E, diante dos fracassos dos dias anteriores, ou das vidas passadas, a alma de Phil se deu conta que era preciso mudar. Para pior seria quase impossível, então ela decide experimentar mudanças, deixar de ser aquela figura intratável que causava repulsa a quem dele se aproximava, para ser uma pessoa afável e gentil.

Os olhos de Rita passaram a ter um brilho diferente, quando olhavam para o novo Phil. Ela, tal qual um Anjo de Guarda ou uma Agente do Destino, sorria de modo benevolente para aquela alma que superava os antigos karmas e assumia uma postura espiritual digna da atração que ele sempre exerceu sobre ela e, finalmente, do amor que ela passa a desenvolver por ele.

O caminho kármico estava traçado, tendo sua origem na véspera do dia da marmota, e o seu destino na cidade de Punxsutawney, onde a missão teria de ser cumprida. Naquela cidadezinha miúda, habitada por pessoas ingênuas que valorizavam as predições de dois bichinhos tontinhos, Phil teria de aprender com a vida a queimar seus karmas.

Qual a semelhança que se pode extrair dessa fábula com o processo de evolução da alma humana, senão identificando cada má atitude de Phil com o processo natural que antecede o despertar da consciência? Como não comparar os dias repetidos com as vidas repetidas?

Como nos consola saber que, mesmo que tenhamos sido um Phil Connors mal humorado e grosseirão noutras vidas, podemos nos transformar, pela ordem natural das coisas, e sob a regência da evolução espiritual cósmica, um ser amoroso, gentil e caridoso!

Eu vi a humanidade inteira com a cara do Phil Connors. Eu percebi que muitos olham para essa humanidade com o mesmo olhar de surpresa, indignação e resignação de Rita, quando ela se decepciona com as atitudes dele, num convívio mais próximo. A humanidade parece digna de admiração, mas, o convívio próximo põe, aos poucos, tudo a perder.

Serão necessárias muitas encarnações, com fracassos e sofrimentos, para que ocorram mudanças nesta ou naquela alma, que poderão vir a influenciar nas pequenas transformações na vida da humanidade. Se o processo é lento, pelo menos o filme nos deu uma ideia do quanto ele é plausível, ainda que a demora possa nos dar a impressão do contrário.

Considerei o filme, o exemplo mais simbólico do que seja a transição kármica de uma alma rude para uma alma refinada e polida espiritualmente. Tudo é possível, e isto é que nos proporciona a vontade de ir em frente e jamais desistir.

Phil Connors parecia não ter jeito, mas sua alma era apenas um diamante sem lapidação. A vida se encarregou de lapidá-la, e surgiu uma pedra brilhante que todos desejavam possuir. O valor dele cresceu, e foi pago por quem antes o julgara um falso brilhante.

Eu considero este filme um ícone da reencarnação vista por olhos simplórios de quem não precisa de muito estudo para aceitá-la e considerá-la a explicação mais coerente para a vida. Erros, insistências em más atitudes, desafios à vida e à morte. Irresponsabilidades no trato com as pessoas, indiferença com o sofrimento alheio e desprezo pela própria vida. Tudo isto pode ser observado no dia a dia, e serve de reflexão para o que se possa esperar pelo futuro da humanidade.

O filme dá a resposta. Demora, mas a mudança acontece. O que acham?

Alguns poderão responder que tudo aconteceu numa única vida. A esses, eu peço que analisem as mudanças, minuciosamente, e perceberão que algumas daquelas mudanças estavam ocorrendo de um dia para o outro, comprovando a nítida improbabilidade lógica.

No meu modo de entender, o filme é uma fábula kármica, ou, quem sabe, um mito da transformação do karma em darma. Se assim não fosse, haveria pouca lógica em certas mudanças de posturas, que exigiriam tempo, muito tempo. Bem, deixando de lado a crítica cinematográfica, foi assim que eu interpretei a mensagem contida no roteiro inteligente e místico do filme. Cabe, a cada leitor, tirar as suas próprias conclusões.




terça-feira, 19 de maio de 2015

QUANTOS PASSOS DEVO DAR ANTES DE ASSUMIR A MAGIA?



Muitos buscam, na numerologia, a magia e o poder. A maioria sucumbe, após os primeiros passos. Mas, afinal, quantos passos são precisos antes que possamos conquistar o poder da magia? Os primeiros passos seduzem, os passos seguintes cansam e os infinitos passos no caminho provocam a desistência.
Recebo, anualmente, nos meus cursos de Numerologia da Alma, aprendizes que buscam se tornar numerólogos, sonhando em dominar os mistérios dos números, para que possam ser reconhecidos como magos.

A maioria deles, seduzidos pelos primeiros passos, se deixam encantar pelos conhecimentos que permitem, a cada estudioso, penetrar no mundo oculto. A luz do caminho, no entanto, pode cegar os que não buscarem na magia, o amor de usá-la a favor dos que recorrem aos seus conhecimentos.

O trabalho que se sucede aos primeiros passos cansa o ingênuo aprendiz, que sonhava conquistar sabedoria e poder sem grandes esforços. Entre a cobrança da dedicação aos estudos espirituais e as cobranças do mundo material, os aprendizes desistem da jornada espiritual e retornam às prisões do sistema, com suas rotinas escravagistas e doentias.

Assim como os primeiros seguidores do Cristo e de Buda julgavam ser muito duras as tarefas a cumprir para seguir o Mestre, os aprendizes da Numerologia desistem do estudo e retornam às mesmices com as quais se acostumaram a celebrar os rituais do sistema.

Alguns preferem seguir padres e pastores, aceitando suas verdades, sem questioná-las. Outros, mais ousados, buscam nos livros as suas próprias verdades. Mas, também, esbarram no trabalho que isto dá, e entregam suas vidas nas mãos dos falsos líderes ou dos gurus fantasiados com capas e turbantes.

A alegação que prevalece é que estudar dá muito trabalho e toma tempo, prejudicando suas tarefas diárias, o seu ganha-pão. Quando lhes é ensinado que, antes do sucesso material é preciso assumir um compromisso com o progresso espiritual, os aprendizes não conseguem acreditar nisto.

Os jornais falam de crises, os pastores ameaçam com os demônios, os médicos com doenças e os padres com o inferno. Assim, não há magia que resista! Pitágoras não se mostra um rival à altura dos mitos religiosos que proliferam nas esquinas e nas mentes amedrontadas dos crentes.

Os senhores do dinheiro e das comunicações pregam uma nova religião, a do milagre econômico, que será concedido a quem trabalhar mais ... Para eles, é claro! Assim, a cada ano, novos devotos da riqueza e do dinheiro surgem, prontos a seguir seus líderes. O poder cresce nas mãos dos donos de Bancos e dos Meios de Comunicação, e maiores são os escravos arrastados no engodo da fortuna para quem trabalha.

Iludidos por muito tempo, mas nunca para sempre, como afirmou Abraham Lincoln, os que se afastam da magia e do poder espiritual sucumbem, depois de algum tempo, à sedução das negociatas e da corrupção. Para satisfação dos grandes líderes da ambição materialista, surgem anualmente novos discípulos prontos para ingressar no mundo das trapaças e da enganação.

O curso de Numerologia da Alma, a essa altura, ficou esquecido num canto qualquer do arquivo do computador, com seus ensinamentos e recomendações idealistas. Mas, quem tem tempo para se ocupar de idealismos e de nobres conceitos de comportamento? Quem se dispõe a perder tempo com rituais e magias, e com poderes ocultos, se o culto que oferece riqueza e vantagem financeira parece mais sedutor que qualquer outro.


Pouco a pouco, iludidos pela sedução da matéria e pelas tentações do dinheiro, os aprendizes vão abandonando a jornada espiritual. Expostos a toda sorte de ataques e doenças, sem a cobertura espiritual da egrégora protetora de uma doutrina sagrada de fato e de poder, as pobres coitadas criaturas definham no dia a dia, enquanto são exploradas e sugadas em suas energias.

- Eu não tenho tempo de me dedicar ao aprendizado espiritual, porque o trabalho exige o meu tempo integral.

Esta é a desculpa favorita, dos que trocam o mundo espiritual pela insegura jornada oferecida pelo mundo materialista. Trocar a prática espiritual pela empreitada em busca de dinheiro, com o argumento que precisa se manter e sustentar a família, é uma tolice, pois, não se pode abdicar de uma em função da outra, já que ambas precisam caminhar lado a lado.

Quando um aprendiz desiste de prosseguir no estudo de uma ciência espiritual poderosa e mágica, como a Numerologia da Alma, esta, sim, que oferece poder e progresso, a tristeza toma conta de um pedaço de mim. Eu sei que esta opção é um desvio do caminho de evolução da alma, que sempre sofre todo tipo de tentação, quando se faz uma opção pela Espírito em detrimento da Matéria.

A história narra incontáveis relatos de almas de mártires que sofreram por trocar a missão espiritual pelos prazeres da vida, até serem forçados por suas consciências a voltar atrás, e retomar o caminho, não sem muito sofrimento e sacrifício.

Eles nos deixaram exemplos, para que não precisemos passar por tudo aquilo que eles foram forçados a passar, e, assim, não venhamos a perder tempo com desvios da missão. Todos nós estamos sujeitos a erros, e os mais sábios não estão imunes às tentações. E, muitos deles, só se iluminaram, após sofrer as agruras dos descaminhos e as consequências no corpo e na alma de suas fugas da missão.

Pitágoras reunia seus discípulos, e os selecionava, antes de admiti-los em sua Escola Iniciática. Atualmente, os Mestres e os Senhores da Hierarquia ordenaram que se recebesse todos que demonstrassem interesse em penetrar nos mistérios e segredos da Iniciação Espiritual.

As portas dos Templos de Magia e Conhecimento estão abertas para os aprendizes, mas, assim como não podem ser fechadas ao acesso, também têm de permanecer abertas para as fugas e retiradas. Os mestres menores e os grandes Mestres lamentam, mas nada podem ou devem fazer para evitar as desistências de seus aprendizes e discípulos.

Tempos depois, ainda nesta ou numa próxima encarnação, lá está o aprendiz de volta, sofrendo com os karmas contraídos por seus desvios da missão, rogando por uma nova chance. E, sem senões ou sermões, os mestres celebram a volta do filho pródigo. Até quando, ninguém sabe!

O mundo vive uma verdadeira revolução espiritual. As almas estão inquietas e descontentes, sem saber o que fazer ou o caminho a seguir. As igrejas recebem os ansiosos devotos, que, tempos depois, a abandonam e trocam de religião, atribuindo suas culpas às doutrinas deixadas para trás. E, assim, as adesões e abandonos se sucedem, antes do aprendiz se reencontrar com o mestre.

Triste sina, a dos aprendizes! Não menos triste, a dos mestres!



Jesus, Buda, Pitágoras e outros grandes Seres Avatáricos se sucederam na peregrinação que busca despertar a humanidade. Todos os sagrados ensinamentos foram empregados, para que cada discípulo, perdido na noite escura da alma, possa, enfim, se auto descobrir e retomar a jornada.

Muitos questionam sobre as causas de tanto sofrimento, se estamos recebendo a atenção de Seres de alta hierarquia, que deveriam ser seguidos a um simples olhar ou mera aproximação. Mas, a criatura humana prefere tentar a sorte, e se consome no azar das suas más escolhas.

Os aprendizes que conseguem superar as barreiras iniciais, e rompem os falsos limites, estão, no momento, em comunhão com os Mestres da Sabedoria, cada qual ligado ao seu Raio. As experiências foram árduas e os desafios constantes, mas, a perseverança e o nível de consciência, que se fez presente em cada um deles, permitiu-lhes romper as sombras e descortinar os primeiros sinais da Luz.

Que pena, que muitos sejam obrigados a sofrer tanto, dando voltas e acabando por encontrar, mais tarde, as suas respostas no ponto de partida. Sofrimentos à toa, tempo desperdiçado e karmas a pesar em suas vidas. Tudo seria tão mais fácil, se confiassem nos mestres, e se libertassem das amarras do ilusório e deformado sistema vigente!

Mestre, quantos passos devo dar antes de assumir a magia?

Não são os passos que determinam o aprendizado, mas a autoconfiança e a autoestima, sem transferir, para outros, direitos e deveres só seus. Não são os passos que são muitos ou as distâncias que se fazem distantes, são as ambições e as inseguranças que retardam a chegada.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

TEIA AMBIENTAL - NÃO CONTÉM TRANSGÊNICO





Meus caros leitores:
Vou explorar um tema que ganhou repercussão, com o projeto aprovado no Congresso, para excluir dos produtos transgênicos qualquer alusão a essa forma criminosa de produção agrícola, adotada por grandes poderosas do ramo alimentício.

Existe uma lei em vigor que obriga os fabricantes a indicar com um T no centro de um triângulo amarelo, nas embalagens dos seus produtos que contenham elementos transgênicos. Os ambientalistas conhecem bem a luta que se tem travado no mundo contra o uso de produtos modificados a partir de uma transformação genética das sementes.

Quem se interessar em se aprofundar no assunto, recomendo que seja consultado o Google, bastando indicar na pesquisa o título TRANSGÊNICO. Tanto a metodologia do plantio como a forma criminosa como as empresas fabricantes tratam os agricultores são motivos de indignação e revolta de qualquer cidadão que preze a ética e a moral.

Atualmente, chega-se na prateleira do supermercado, e procura-se na embalagem dos produtos, o sinal de presença de transgênicos, para excluí-lo de imediato do nosso carrinho de compras. Pelo menos, assim agem os que não desconhecem os males a que esses produtos sujeitam os seus consumidores.
Se não fossem os males à saúde, bastariam as formas truculentas como se comportam as empresas que detêm a patente, para boicotar esses produtos. Como reconhecê-los? Até agora, havia a marca que os identificava. Agora, se este vergonhoso projeto vier mesmo a ser sancionado, não mais haverá como reconhecer, esses produtos, nas prateleiras.

Se os criminosos não podem mais ser identificados, que os inocentes o façam espontaneamente, sem leis reguladoras, mas usando apenas o bom senso. Assim como se lê em muitos produtos “não contém glúten” ou “não contém álcool”, que passem a indicar em suas embalagens NÃO CONTÉM TRANSGÊNICOS.

E que os consumidores não comprem produtos que não deixem às claras as suas origens. Sabemos que existem marcas confiáveis, que produzem produtos orgânicos e cultivados de forma ecologicamente correta. Passemos a adquirir produtos dessas empresas, e, na dúvida, que se substitua as nossas marcas tradicionais por outras que comprovem a sua idoneidade e respeito pelos consumidores.

Por que retirar a indicação do transgênico? O que se quer esconder? Se ele é seguro, porque não promover a existência dos transgênicos, e expor em destaque tratar-se de um produto que contém transgênicos?

Agora, cabem duas atitudes, a do consumidor em boicotar os produtos suspeitos e às empresas sérias e responsáveis a expor a verdade. Se a empresa zela pela saúde do consumidor, ponha em letras maiúsculas, de modo a não deixar dúvidas – NÃO CONTÉM TRANSGÊNICO. E se julga que os transgênicos não ameaçam a saúde dos consumidores, que não se esconda por trás da lei ou das conveniências, e mantenha o T, para que o comprador saiba o que está adquirindo.

Se os deputados, nossos legítimos representantes, antes preferem zelar pelo faturamento das grandes indústrias multinacionais do que dos seus eleitores e da população em geral, então precisamos cuidar nós mesmos de nossos direitos.

Leiam e se informem sobre as barbaridades no mundo, cometidas pelas indústrias que produzem sementes transgênicas e que patrulham de forma perversa as lavouras que, acidentalmente, são contaminadas por suas sementes. É caso de polícia! Boicote a elas e a seus produtos transgênicos!

E que passemos a encontrar nos supermercados produtos confiáveis de empresas dignas de confiança, que indiquem nas embalagens de forma bem visível NÃO CONTÉM TRANSGÊNICOS. E, se tiverem coragem suficiente para enfrentar esses monstros internacionais, que descrevam os motivos pelos quais não se deve consumir produtos transgênicos.

Precisamos aprender a não depender de leis e de aprovações para consumir produtos saudáveis. O carimbo de aprovação de um órgão fiscalizador da Saúde, não nos oferece qualquer garantia. Assim como as vacinas não garantem imunidades, e ainda nos expõem a outras doenças com seus efeitos colaterais, os produtos fiscalizados e aprovados não nos preservam de doenças, apenas indicam que as leis foram cumpridas e que eles foram vistoriados.

Que cada qual cuide de si, pois são muitos os que não estão nem aí para o que pode acontecer com quem consome produtos perigosos à saúde, desde que proporcionem lucros, impostos ou votos. Cuidado, meus leitores, muito cuidado, nós somos os melhores fiscais da nossa saúde.