sábado, 7 de fevereiro de 2015

TEIA AMBIENTAL - POLUIÇÃO MENTAL, A POLUIÇÃO DA ALMA

Meus queridos leitores:
Hoje, pela manhã, eu comecei a refletir sobre o tema a ser tratado na TEIA AMBIENTAL  de fevereiro, e de pensamento em pensamento cheguei a uma triste realidade - a maior poluição não é visível e nem sentida no corpo físico. A humanidade vive uma grande crise espiritual, e a poluição não poderia ter origem em outra causa que não fosse a ela relacionada.
Quem polui, senão a criatura humana! Quem provoca o maior dano à natureza, senão a criatura humana! Quem produz a droga que vicia e mata, senão a criatura humana! E por aí afora, podemos enumerar diversos fatores poluidores, e sempre recairemos na culpa da criatura humana.
Agora, resta buscar a essência dessa culpa, e tentar entender a sua origem e seus motivos.
Aprendemos no estudo da natureza e da raça humana que para que se mantenha a saúde é preciso harmonizar a matéria com o espírito. E a conclusão a que se chega, quando a desarmonia existe, é que surge, então, a doença, em razão da debilitação do corpo físico, diante dos permanentes conflitos dos seus  desejos e ambições com as suas naturais limitações.
A ambição desmedida está exterminando a raça humana, não somente com as doenças degenerativas, mas com aquelas epidêmicas que se espalham por todo o planeta.
A pureza, que é o oposto, da sujeira, que pode ser traduzida fisicamente como a poluição em geral, já faz muito tempo que é mercadoria rara de se encontrar. Não se pensa de modo puro, não se age com pureza de intenções e nem se pensa com sentimentos destituídos de maldade.
A maior de todas as virtudes, segundo todas as religiões, é a caridade, que é ridicularizada pela maior parte das pessoas, até muitas devotas e crentes, ou que se consideram como tal.
Poluir é despejar sujeira num ambiente que se mostrava limpo. Poluir, portanto, é sujar. 
Mas, para sujar é preciso antes pensar e sentir de modo sujo, impuro e poluidor. Somente depois vem o ato em si. 
O rico produz na sua fábrica e despeja seus poluentes nos rios e lagos.  O pobre atira pela janela os restos do pouco que tem. Se o empresário se preocupa com a poluição, logo é combatido por seus pares que temem ser obrigados a fazer o mesmo. Se o pobre é criticado por suas atitudes, logo vêm os falsos e pretensos defensores das classes menos favorecidas, acusando os críticos de discriminação.
Tanto uns quanto os outros não querem que a poluição acabe, para que não percam faturamento ou poder de barganhar seus interesses políticos ou sociais. 
De onde parte a poluição, senão de mentes empobrecidas por graves sintomas de desvios de conduta!
Tudo parece começar na mente, antes de atingir a má conduta no plano físico. 
Acontece que, se a mente não está devidamente sintonizada com a proteção ambiental e com o que ela pode provocar de prejudicial à evolução da raça humana, então ainda há uma origem anterior que influencia a mente a pensar da forma que pensa. 
Esta origem não é outra senão a consciência espiritual. Se a mente não está devidamente conectada ao corpo espiritual, ela não tem conexão com os princípios que regem a evolução espiritual da raça. 
Em função disto, aos poucos, todos os habitantes começam a sofrer as influências maléficas daqueles que só pensam em seus próprios interesses, e a muito curto prazo. Querem lucros rápidos, mesmo que deixem para trás as marcas da destruição. 
Essa é a geração que vai desaparecer do planeta, a geração desalmada, que dedicou boa parte da sua permanência por aqui para usufruir lucros, provocar guerras, destruir a natureza e tomar para si aquilo que pertence a todos. Esta é a geração poluidora, que não possui vínculos com a natureza, que não conhece outro deus senão o Ouro, e que sua justiça é eliminar os que se opõem às suas ações.
Se tudo está ficando poluído não é outra a razão, senão a presença na humanidade de um grande número de criaturas que só pensam em si e que de tudo são capazes para conseguir o que querem.
Estamos sofrendo a poluição espiritual pela presença entre nós desses seres desprovidos de alma e que só enxergam um futuro, em que sejam cada vez mais ricos e tirem mais e mais dos que pouco ou nada têm, mesmo que para isto eles roubem, matem e destruam a vida na Terra.
Esta é a poluição que vemos fisicamente em forma de fumaça negra, dejetos nas águas, sujeira nos mares, corrupção nos governos, lixo nas ruas, queimadas nas florestas, roubalheira nas instituições públicas, desvios de verbas e de recursos destinados aos doentes e inválidos. 
Se alguns pensam que estou me referindo ao Brasil, enganam-se, isto está ocorrendo em quase todas as nações do mundo. Muitas que parecem isentas desses males são as que mais poluem, usando das suas forças poderosas de convencimento - armas e dinheiro - para calar a boca da imprensa, que é mais um de muitos lixões espalhados por esse mundo afora. Triste imprensa, que vergonha!
O mundo está poluído, física, moral e mentalmente. E a origem disto é que a poluição espiritual está tomando conta de tudo e de todos. As instituições mais sérias , ou que pareciam ser, estão sendo não só acusadas de provocarem escândalos, mas de serem tais denúncias encaradas como normais. O lixo recolhido aqui é jogado ali, pois depois de produzido é difícil se livrar dele.
As igrejas são envolvidas por crimes dos quais deveriam estar imunes. A Justiça que julga os crimes e os criminosos abriga muitos deles, senão os mais influentes. As escolas ensinam tolices, no meio de drogas e criminalidade. Os hospitais são saqueados, e falta o básico para combater as doenças que são disseminadas pelos Agentes Poluidores, que produzem substâncias tóxicas lançadas no ar e nas águas do mar.
A TEIA faz um minuto de silêncio, em homenagem aos que estão morrendo por conta desses Agentes diplomados, cultos e bem educados, que usam o que aprenderam nas universidades para se tornarem cada vez mais ricos e mais poluidores.
Infelizmente, eles são surdos aos apelos que procuram tocar na consciência humana. Eles não ouvem porque não têm alma, são zumbis poluidores despejando lixo por onde passam, sendo homenageados 
por falsos méritos que não possuem e que nem estão interessados em possuir. 
A poluição não será combatida, enquanto os princípios e conceitos impostos por esses poluidores não forem condenados e uma nova geração de seres conscientes não assumir os poderes terrenos.
Que tal, começar cada um dos leitores, a fazer a sua parte? Não é uma boa ideia?