sábado, 20 de dezembro de 2014

MENSAGEM DE NATAL E DE FINAL DE ANO



Aos que celebram o nascimento do Cristo em Jesus, a devoção.
Aos que celebram o nascimento de Maitreya em corpo físico, a invocação.
Aos que celebram o nascimento da Consciência Crística na Humanidade, a comunhão.
É tempo de unir mente e coração, sendo sábio como a serpente e pacífico como a pomba.
É tempo de cultuar a união e rejeitar a cisão, batizando o amor, na criança que nasce na alma.
É tempo de julgar a si, antes de condenar o outro.
Não nasce o Natal, onde habita o ódio.
Não cresce o Natal, onde prolifera a vingança.
Não amadurece o Natal, onde se cultua a segregação.
Não existe o Natal, onde se engendra a guerra.
Não permanece o Natal, onde se violentam os direitos.
Não há Natal, onde se alimenta o egoísmo.
Não há Natal, sem o perdão.
Que na despedida do ano 7, não fique o sabor amargo da vingança.
Que na chegada do ano 8, se exalte a união da mente com o coração, do cordeiro com o leão, do rigor com o amor.
Que na celebração do Natal e do Ano Novo, a paz seja mais do que um mero voto social; o amor, bem mais do que um simples desejo e a felicidade, um compromisso com a alma.
Gilberto Gonçalves .
Numerólogo da Alma.

sábado, 13 de dezembro de 2014

ONDE TUDO ISSO VAI PARAR?



                                        
Meus queridos leitores, já tem tempo que não ocupo este meu espaço sagrado para tratar de assuntos que não sejam os ambientais. Pois bem, faço-o agora. E o faço por uma justa causa. Não posso e nem devo me omitir, diante de certa hipocrisia reinante, e que está tomando corpo na educação das nossas crianças.

E me entendam bem que, quando falo das nossas crianças, eu não me refiro apenas às brasileiras, mas a todas as crianças do mundo, que, daqui a um tempo, serão os adultos de amanhã. Por enquanto, elas são aprendizes e nós, os mestres. E o que temos ensinado a elas?

A minha reflexão se inspirou na reação de uma das minhas mais dedicadas e conscientes aprendizes do curso de Numerologia da Alma. Estando prestes a concluir o Curso Superior, e iniciar o Curso de Mestrado, ela se confessou despreparada para se tornar uma mestra passando conhecimentos para uma turma de aprendizes, e talvez, até mesmo, sem a menor motivação de vir a se tornar uma tradicional instrutora de numerologia.

Diante dessa situação, percebi o quanto somos condicionados a rótulos e chavões, do tipo que nos leva a instituir espaços onde devemos ou podemos ensinar. Este espaço é denominado escola ou mais especificamente sala de aula.

Nesses espaços, ensinamos e aprendemos, e saindo dali não seríamos responsáveis nem por uma coisa e nem pela outra. Dentro da sala de aula, o professor tem a obrigação de ensinar e o aluno de aprender, fora dela, não seria dever de quem passou conhecimento dar o seu exemplo e nem estender os seus ensinamentos para parentes e amigos.

Expliquei à minha aprendiz que, no trabalho e no lar, ela é uma exímia e carinhosa mestra, passando conhecimentos e dando exemplos pessoais que ensinam seus parentes e pacientes aquilo em que ela acredita e pratica. Ela é uma terapeuta dedicada e delicada, amorosa e generosa, e cada palavra sua tem um alcance que vai muito além de uma simples teoria ou de uma mera consulta.

Ela entendeu onde eu quis chegar, e assumiu a sua condição de mestra. Ela percebeu que o Curso de Mestrado não faz o mestre, mas busca aperfeiçoar os seus métodos e conhecimentos, de modo que ele tenha cada vez maiores subsídios para a sua sagrada função de passar conhecimentos.

Agora, abandonemos os casos pessoais e entremos no mundo global, onde nos metemos não por acaso, mas por consequência dos nossos atos. Abram os seus computadores, e não importa qual seja a sua preferência, notícias ou rede social, lá estarão os professores desta juventude que está sendo formada à custa de deboches, ofensas, mentiras, grosserias e ódio.

Os jornalistas não mais se ocupam de notícias, eles dão suas opiniões que, na maioria das vezes, não passam de meros palpites. Eles assumem posições pessoais e as transformam em verdades absolutas, graças ao renome do veículo para os quais escrevem. Renome esse, diga-se de passagem, obtido através de mentiras e propagandas enganosas, que tentam convencer, e até conseguem com certo êxito, convencer à maioria dos leitores que eles reportam a verdade, somente a verdade.

A massa, enganada pelas aparências, que nossos ancestrais já sabiam desde os tempos mais remotos, que elas enganam, se deixam levar por boatos e intrigas, fabricados nas salas de edição e orquestradas pelos poderosos donos da informação.

Essa massa, por se sentir todo-poderosa diante da telinha do seu computador, passa a denegrir imagens e difundir mentiras e ódios, que foram engendradas por manipuladores da verdade, banqueiros, empresários da mídia e seus cúmplices mais próximos. Ingênuos e tolos, os propagadores da mentira, escrevem no seu Face tudo que julgam ser um direito deles, e até dever, para que todos possam se indignar e fazer o mesmo que ele acaba de fazer, denunciar e acusar pessoas.

A verdade, porém, como tudo na vida, como nos confirmou a ciência einsteiniana, não é absoluta, mas relativa. E no caso das ofensas e acusações que têm circulado pela rede esta relatividade é inteiramente desprezada pelos “donos da verdade”. Figuras públicas não são apenas criticadas, mas ofendidas e execradas social e politicamente, com palavreado chulo e, em certos casos, inapropriado para ser usado por quem se diz culto ou, pior ainda, religioso.

Estas atitudes e palavras rasteiras, indignas de serem pronunciadas diante de filhos e de alunos, são usadas de forma abusiva por pais e professores. E, muitos demonstram ignorância sem saber de onde vem tamanha agressividade e falta de respeito das crianças e jovens, diante de disciplinas no lar e na escola.

Os pais e professores são os mestres da juventude e responsáveis pela formação da sociedade. E não somente na hora de uma reprimenda em casa ou de uma reprovação no colégio. Os mestres não têm folga, eles atuam vinte e quatro horas por dia, o ano inteiro e por toda a vida.

Não existe o mestre temporário ou o local onde eventualmente se aprende lições, mas que não precisem ser praticadas em outros ambientes. Não existem outros ambientes, tudo é um só ambiente. Não existem mentiras úteis, todas as mentiras têm como objetivo distorcer os fatos.

As redes sociais destilam veneno, os meios de comunicação estimulam o ódio. Nas redes, a verdade pouco importa, ela foi retirada de algum texto redigido por um esquizofrênico ou psicopata, e como caiu na rede ganhou o aval da verdade.

As crianças ouvem os pais e professores destilarem seu ódio falando contra as autoridades constituídas, e tratando-as com termos pejorativos que desqualificam suas funções. Quando não se gosta de alguém, não se medem as palavras ofensivas. E tudo na frente das crianças, dos filhos, dos netos.

Educação, como muitos pensam, é coisa do passado. Qualquer palavra pode e deve ser pronunciada, numa demonstração de liberdade verbalizada com termos ofensivos, e que são alimentados não mais nos bares e nas esquinas da vida, mas nos lares e nas salas de aula.

A palavra respeito pertence ao passado, pois todos se julgam livres para dizer o que bem entendem. E por entenderem tão pouco, tudo que dizem pode ser esquecido por não ter a menor serventia.

Os religiosos, aqueles que falam de Deus e condenam a promiscuidade sexual, alimentam promiscuidades outras que são traduzidas, menos nos atos, e muito mais nos pensamentos e palavras. Os filhos que vêm bondade nos pais passam a acreditar que aquelas condenáveis atitudes do pai e da mãe são abençoadas por Deus. E assim as repetem em sinal de respeito aos pais.

Um dia, os pais são convocados na escola ou na delegacia, e chamados à atenção por atos indisciplinados ou criminosos dos seus filhos. E, sem ter o que dizer, dizem bobagens, atacando a escola e a polícia. Eles esqueceram as ofensas que dirigiram aos métodos de disciplina da escola do filho ou a negação, diante do filho, em fazer o teste do bafômetro quando voltava de uma das festinhas em família, em que o álcool foi consumido como água.

A criança que testemunha as atitudes dos pais é a mesma que vai imitá-los no dia a dia e, mais tarde, já quando adulto. Os pais mentem em casa, os pais são agressivos e mal educados ao se referirem a autoridades. E esperam que seus filhos sejam cumpridores da lei e honestos, por oferecerem a eles uma educação rígida e religiosa. E os exemplos?

De repente, conversando com os amigos, ou numa rodinha após o culto ou a missa, o nosso “homem de bem” exclama: “onde tudo isso vai parar?” A resposta depende de cada um de nós, pois tudo isso está onde só podia estar. Será que ainda se tem dúvida disto!

domingo, 7 de dezembro de 2014

TEIA AMBIENTAL - SEGUNDA SEM CARNE

Meus queridos leitores, a Teia Ambiental não é uma ação corporativa, como muitos poderiam julgar. Estamos abertos a todas as tendências e não rotulamos os movimentos que buscam o progresso à custa de prejuízos ambientais. Lamentamos muitos deles, mas entendemos que todos têm o direito de ter suas próprias opiniões e seguir suas crenças, desde que não se oponham às leis. Se suas atividades afetam a qualidade de nossas vidas, cabe à sociedade tomar atitudes e cobrar das autoridades as leis que nos protejam de quaisquer ações danosas à saúde do homem ou da natureza, o que em tese não tem diferença.

E por estes motivos, eu decidi repetir esta postagem que já havia sido publicada há´três anos atrás. Ela trata dos males causados pela carne à saúde humana e à do planeta. E traz o aval de uma figura famosa, amada pelos jovens e os não tão jovens do mundo inteiro, o ex-beatle, Paul McCartney.

 A minha opção pelo vegetarianismo não é modismo ou forçada por qualquer seita religiosa, ela tem suas origens num despertar da minha consciência para os efeitos ambientais, que os hábitos da alimentação carnívora acarretam ao planeta. A minha aversão à carne se fortaleceu quando o meu organismo passou a rejeitar espontaneamente o consumo de pratos à base de produto animal.


A economia mundial se sustenta à base da produção e comercialização de produtos com base na carne e seus derivados. E não serei eu que ensinarei a todos o que é bom ou o que não presta para a saúde humana. Que cada um chegue à sua própria conclusão.

Existem, porém, certos hábitos ou vícios que, ainda que legais, prejudicam a vida dos que não os adotam, e a alimentação carnívora é uma delas, senão a mais danosa para a raça humana e para o planeta. Em nível global, nem o fumo, nem o álcool e nem outros vícios causam tamanhos e tão graves desastres ambientais quanto o uso da carne na alimentação.


Com a intenção de alertar os amantes da carne sobre esses riscos, mas sem o intuito de condenar os seus hábitos, foi lançado nos Estados Unidos, em 2003, o movimento denominado Segunda sem Carne, em inglês “Meatless Monday”. A idéia é apenas diminuir o consumo da carne no mundo, com uma simples mudança de hábito, não comer carne às segundas-feiras de todas as semanas. O movimento ganhou uma grande repercussão mundial, quando o beatle Paul McCartney lançou essa campanha na Inglaterra.


Calma meu impulsivo leitor, eu já imagino que, se és carnívoro, estás a esbravejar contra essa censura à carne, e se és vegetariano, deves estar recriminando essa aceitação de que se coma carne em seis dos sete dias da semana. Tudo na vida depende de se criar hábitos, a alimentação carnívora é um hábito muito mais antigo do que o vegetarianismo, e mudanças de hábitos são sempre muito difíceis, e demandam tempo e paciência.


Um cardápio sem carne reduz a ingestão excessiva de colesterol e gorduras saturadas. Uma opção para a carne é adotar-se pratos à base de feijões, incluindo grão-de-bico, ervilha e lentilha. Com isso, aumenta a ingestão de fibras e compostos protetores da saúde. Já lá se vai o tempo em que se acreditava que sem carne, o organismo sofreria com a carência de proteínas. Hoje, um bom prato de feijão com arroz integral supre todas as necessidades que temos de consumir proteínas. 


Calma lá, meu carnívoro leitor, não se trata de implicância, há motivos ambientais que sugerem esses sacrifícios para os amantes da carne! E, afinal de contas, é só um dia na semana, deixando, os outros seis, sem restrições.

Pensem bem, sobre os benefícios ambientais que a medida iria promover. A indústria pecuária é responsável por, cerca de, 18% das emissões globais de gases causadores do efeito estufa. Só o desmatamento causado pela pecuária emite aproximadamente 2,4 bilhões de toneladas de CO2 por ano. E, pior para nós brasileiros, pois ela é a causadora do desmatamento de 80% do bioma amazônico.


Pensemos agora, meu atento leitor, na nossa saúde, pois quanto à melhoria da saúde do planeta, creio eu que não restam dúvidas. Reduzindo-se o consumo da carne, reduz-se a produção, e com isto geram-se efeitos benéficos à natureza.

Uma dieta sem carne favorece a prevenção de doenças crônicas e degenerativas, como as cardiovasculares, hipertensão arterial, obesidade, diversos tipos de câncer e diabetes. E quem afirma isto, são órgãos conceituados como o Food and Drug Administration e o American Institute for Cancer Research dos Estados Unidos. Estas e outras instituições norte-americanas têm estado preocupadíssimas com o alto índice de doenças, cujas origens são atribuídas ao elevado consumo de carne no país.


Voltemos aos dados estatísticos sobre o que vem ocorrendo no mundo, para saciar a voracidade da sociedade carnívora que prevalece em todos os quatro cantos do mundo. A grande parte dos grãos produzidos mundialmente vai para a alimentação dos animais, incluindo 60% do milho e até 97% do farelo de soja. O mais perverso nisto tudo é que esses grãos poderiam alimentar um número imenso de populações pobres e famintas, enquanto que os produtos animais são consumidos pelos povos mais ricos. 


Está comprovada, por estudos recentes, que a carne é uma fonte de alimento ineficiente, num mundo com uma população de um bilhão de pessoas passando fome. E isto ainda se agrava, quando se sabe que a pecuária demanda recursos escassos, como água e terras férteis, que poderiam ser usadas para a alimentação humana.

Diante desse quadro de miséria e fome no mundo, será que tu, meu generoso leitor, se negaria a aderir a essa nobre causa, passando as segundas-feiras sem consumir carne? E nem ouses dizer que somente tu não irás salvar o planeta! As grandes transformações mundiais sempre começaram com pequenas atitudes de poucas pessoas. 


Vamos lá, não resiste a este meu pedido, simples na forma de ser atendido, porém de grande repercussão para o futuro da humanidade. Não te peço o vegetarianismo, mas uma simples segunda-feira sem carne. E por que a segunda? Porque foi a ideia do seu criador. Se tu vieres a preferir outro dia, nada contra, mas nas segundas já existem restaurantes que estão retirando a carne dos seus cardápios. E assim já facilita os novos hábitos.

Um dia, meu fiel leitor, eu te conto com mais detalhes porque aderi ao vegetarianismo. Mas, até lá eu me contento em conversar contigo assuntos banais, durante o almoço das segundas-feiras, numa churrascaria que tenha aderido ao movimento da Segunda sem Carne.

Até lá, conto com a tua presença.