sábado, 12 de maio de 2012

NOVES FORA, NADA

Meus queridos leitores:

Muito se fala dos Novos Tempos ou de uma nova era. Discute-se se ela já começou ou se somente começará após 21 de dezembro próximo. Preocupações à parte, pouco se tem dado atenção ao principal, que é a postura a predominar nesses Novos Tempos.

As pessoas amedrontadas, diante da proximidade do desconhecido, rezam, fazem promessas e se apegam a milagres ou resgates alienígenas, como se interferências milagrosas ou fugas em noves espaciais resolvessem os problemas da humanidade – ambições e egoísmos.

Acontecimentos semelhantes ocorreram no final do milênio, quando muitos vaticinavam o fim do mundo. Aqueles que imaginaram eventos mágicos e transformações visíveis se decepcionaram. Entrou-se num novo milênio com a mesma cara com que se saiu do velho.

Uns imaginavam um final de milênio com guerras e rebeliões urbanas, mas nada disso aconteceu, além do que já vinha ocorrendo, e que sempre ocorreu. Outros pessimistas e que só imaginavam um futuro pior do que o presente, esses também se decepcionaram, quando nada do que imaginavam veio a acontecer.

O mundo caminha, a vida segue adiante e as datas fatídicas, fabricadas pela mente humana, se sucedem. Tragédias e desgraças são profetizadas, e como sempre nada demais acontece. Nem apocalipse, nem invasão de extraterrestres, e muito menos resgates por discos voadores.

Quem imaginar, porém, que não houve mudanças, engana-se. Se, fisicamente, nada ocorreu de diferente, sob o aspecto espiritual as transformações vêm acontecendo. Elas são imperceptíveis para a sensibilidade do homem comum, mas, para quem enxerga um pouco além da matéria, muita coisa está mudando, e muito mais irá mudar.

Na numerologia, o que se cobra da humanidade é que adote as posturas do número 9, em que prevalecem o sentimento coletivo e as ações humanitárias. Pensar só em si, não vai dar certo. É preciso ter uma mentalidade inteiramente voltada para as conquistas de grupo, compartilhando direitos e deveres, criando-se parcerias e celebrando-se acordos.

A maioria acredita que a humanidade está perdida, mas, isto não é verdade, ainda que muitos já se tenham perdido e não estejam preocupados em encontrar o caminho de volta. Quem pensa que tudo já esteja perdido desconhece que o que vem acontecendo é parte de um grande plano de evolução, idealizado pela Hierarquia Planetária. Cada um terá de aprender a assumir as consequências dos seus atos, sofrendo com seus erros, até nunca mais repeti-los.

O processo de evolução é lento, e nem todos estão preparados para seguir adiante, muitos ficarão pelo meio do caminho. Os fracassos parecem ser maiores do que os sucessos, mas é uma distorção de interpretação que nos leva a essa errônea conclusão. As personalidades ainda se debatem para manter vivos seus privilégios materiais, mas, as almas, nossos verdadeiros egos, estão em intensiva expansão de consciência, buscando impor a vitória da espiritualidade.

As nossas almas têm evoluído intensamente, à custa de muitos sofrimentos de suas personalidades. O sofrimento é parte da evolução, por representar um rompimento brusco nos maus hábitos e nos vícios predominantes na sociedade consumista em que se transformou o mundo moderno.

O mundo tem jeito, sim! As personalidades influenciadas pela consciência do número 9 e as missões que apontam para as ações governadas por esse número humanitário farão a diferença num tempo bem próximo, bem mais próximo do que se possa imaginar.

Pensar como um nove, e sentir e agir como o nove, eis a receita da paz universal. Aquele que souber mudar o seu padrão vibratório, do egoísmo para a partilha e do individualismo para a comunhão de interesses, esse será o primeiro dentre os que adentrarão a nova era.

A nova era não é propriamente um tempo, mas uma consciência. Não se chega nela com dia marcado, mas com a consciência alterada.

Em 21 de dezembro, mais uma vez, para a decepção da maioria, nada acontecerá de visível no plano físico, mas, no plano espiritual, uma nova energia irá iluminar o caminho dos que buscam a expansão de suas consciências.

A vida só vale a pena se ocorrer evolução, seja do planeta em sua expansão cósmica, seja da criatura humana em sua expansão espiritual. O Universo vive em permanente processo de evolução, e nós, componentes do processo de evolução do planeta Terra, estamos submetidos aos mesmos padrões que regem o Universo.

Acontece, porém, que para que se dê a evolução humana, nossos níveis de consciência terão de expandir, e com isto vaidades, egoísmos e apegos materialistas terão de dar lugar a despojamentos, ações altruístas e atos humanitários. Deste modo, as energias do número 9 irão prevalecer sobre todas as demais.

As ações individualistas deverão ceder espaços para os movimentos comunitários e solidários. As lutas por poder e riqueza deverão ser substituídas por esforços compartilhados pela paz mundial e a união de todos os povos. Estas são ações do número 9, que sintetiza as energias em defesa da liberdade, dos direitos humanos e dos ideais humanitários.

Os que sofrem a influência do número nove não pensam em si, antes de sentir que todos estão bem assistidos e seguros. Os que vibram as energias do número nove dão mais do que recebem e fazem mais questão de doar o amor do que serem amados. Sacrificam-se pelo bem estar geral e não descansam enquanto não sentem que deram tudo de si a favor da coletividade.

Essas energias novenas estarão aos poucos penetrando nas mentes e nos corações de todas as criaturas. Quem se harmonizar com elas receberá um imenso fluxo de energia divina e se sentirá mais forte mental e espiritualmente. Quem se conflitar com elas, padecerá de um processo degenerativo muito intenso, adquirindo doenças gravíssimas e desencarnando de modo abrupto e inesperado.

Isto tudo já vem acontecendo, sem que a medicina saiba explicar a origem de certos colapsos repentinos que afetam os corpos físicos de um dia para outro, ou, simplesmente, tiram a vida de quem parecia tão saudável.

O padrão vibratório de que tanto se fala não é somente quantitativo, mas, também, qualitativo. O padrão da Terra não somente está vibrando alguns ciclos mais fortes, mas, também, exigindo corpos mais puros que possam assimilar as novas energias, sem resistir a elas.

Meus atentos leitores, ou vibramos no diapasão do número 9, ou não sobreviveremos à expansão da vida na Terra. Insistir nos erros do passado é abdicar da vida. E não adianta perguntar quando isto começará a ocorrer, pois não houve dia para começar, nem haverá para terminar.

É tempo das energias do amor caridoso e humanitário do número nove. Ou elas, ou não há futuro. Com elas tudo, noves fora, nada.

10 comentários:

  1. Gilberto

    Estou de certa forma ansiosa pelas mudanças, isso é ótimo! Eu estou pronta para ajudar a fazer a minha parte! Confesso que de vez quando fico desanimada, mas depois eu volto a acreditar na minha compaixão e a vontade de ajudar, porque isso é natural para mim (bendita influência do 9, no meu mapa). Que venha os novos tempos, novas vibrações e tudo de bom para todos nós. Se o sofrimento for para a nossa evolução como alma, então, que seja feita a vontade do plano espiritual!

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  2. Meu querido professor,

    as mudanças estão ocorrendo a olhos vistos! Como explicar que tantas pessoas tenham colapsos cardíacos sem explicação, como tantas paragens respiratórias? Especialmente em pessoas que se exigem de si próprias produtividade e eficiência não saudável, afastadas cada vez mais da sintonia aos seus companheiros de existência. E houve quem dissesse que, no futuro, seria muito mais. Porque a pressão por esse mesmo sucesso será maior. E o coração que anseia por dar não aguenta...

    Milhares de abraços
    Jorge

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  3. Minha querida leitora, Alexandra:
    Quem estiver pronto, nem perceberá que um novo tempo já chegou.
    As mudanças acontecerão para os outros, mas para quem se preparou tudo será como antes.
    Continue levando a sua missão a sério, e siga se comportando tal qual uma número nove.
    Abraços.
    Gilberto.

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  4. Meu caro, Jorge Vicente:
    Quem não estiver percebendo os sinais, não está entendendo nada ao seu redor.
    Os homens não veem essas coisas, porque não creem nelas. E a gente só consegue ver aquilo em que se crê.
    Um forte abraço.
    Gilberto.

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  5. Eu percebo a diferença das transformações
    na natureza,nos animais,nas estações do ano,no
    próprio homem que perde a sensibilidade,por tantas causas inúteis...Como o Sr.mesmo falou:"a
    nova era não é propriamente um tempo,mas uma consciência".Muito importante!

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  6. Minha assídua leitora, Andréa:
    A sensibilidade espiritual é determinante para identificar as transformações.
    Isto porque se trata de sensação interior e não exterior.
    Como eu digo, não é uma questão de tempo que se possa medir, mas de consciência que não se mede.
    Assim vai caminhando a Nova Era, para uns, novos tempos e para a maioria tudo igual como era antes.

    Um abraço.
    Gilberto.

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  7. Querido Gilberto

    Isso quer dizer que quem não estiver "vibrando" como um 9, vai ser convidado pelo amor ou pela dor entrar nessa sintonia?
    Então, tudo que eu vejo de egoísta e desumano, vai vir a tona como forma de correção ou algo do tipo? Porque eu conheço muitas pessoas que já tentaram me convencer pelo uso da lógica que os desejos egoístas são algo tão natural, que sinceramente, eu já não me surpreendo mais... Lógico, evito julgamentos e pré-julgamentos como forma de não sofrer... Enfim, percebo como algumas pessoas manipulam a ignorância alheia como forma de dominação, e isso não é no cenário político (que ocorre a olhos vistos), mas no cotidiano e com pessoas próximas...

    Um grande abraço!

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  8. É isto mesmo, Alexandra!
    Quem viver, viverá.
    Um abraço.
    Gilberto.

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  9. minha missão ' de certa forma os estudos espirituais me fazem expandir e desapegar de pessoas ou coisas, hábitos que ainda fazem ou não fazem mais parte da minha vida, atualmente to aprendendo a desapegar de um relacionamento que acho q não vai dar certo devido o jeito liberal e imaturo da outra pessoa para cm a vida. câncer e sagitário -.-'

    Abraços. fabricio ..

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  10. Pois é, Fabrício, perseguir a Missão é o dever de todos nós. O resto vem num segundo plano.
    Um abraço.
    Gilberto.

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