domingo, 7 de setembro de 2014

TEIA AMBIENTAL - FICHA LIMPA - CIDADE LIMPA



Meus caros leitores:
Dentro de um novo prisma em que decidi passar a enfocar na Teia Ambiental, dedico o texto deste mês à campanha eleitoral.
Muito se comemorou sobre a Lei da Ficha Limpa, mas pouco se valorizou da que se ocupou de manter a cidade limpa.
Como não creio ser uma tarefa simples controlar a aceitação somente de candidatos de Ficha limpa, pela escassez de políticos com esta condição, prefiro exaltar o avanço da qualidade ambiental que resultou na proibição de colar cartazes e panfletar pelas ruas.
No início, houve resistências. As prisões e multas fizeram com que os recalcitrantes recuassem de sua voracidade por promover seus candidatos a qualquer preço.
Muitos afirmavam que a Lei não ia pegar. Pegou e limpou a cidade.
Apesar de morar numa pequena cidade de Minas Gerais, não se encontra pelas ruas um só panfleto promovendo candidatos a deputado, governador, senador e presidente.
Convenhamos que além de ser uma excelente economia, principalmente para quem pretende se arriscar pela primeira vez, é uma forma de mostrar cidadania por parte dos cabos eleitorais.
Ainda me lembro dos tempos em que no dia da eleição, o vento levantava uma papelada que dava medo. Se chovesse, os bueiros ficavam entupidos. As paredes e os postes ficavam recobertos de fisionomias estranhas, de nomes esquisitos e com apelos exagerados.
Atualmente, quem quiser saber em quem votar, ligue o rádio ou ature aquele intervalo maçante na televisão aberta. Ou, se gostar mesmo de televisão, assine os canais pagos, que não custam tanto assim, e que proporcionam diversão mais sadia. Nem tanto, mas bem mais sadia que os canais abertos.
Não me estendo porque não há muito a dizer sobre os malefícios de morar numa cidade suja, onde, em nome de uma atitude democrática, sujava-se a cidade e se enfeava seus muros e fachadas.


Se a Ficha Limpa pretendia fazer uma faxina no Congresso, a Cidade Limpa poupou o trabalho de grandes faxinas nas cidades no período da propaganda política.
Tudo é possível, quando há vontade e senso comum.
Talvez, eu valorize tanto a cidade limpa e livre dos panfletos por morar numa cidade turística que gosta de receber seus visitantes com pompa e circunstância.
Possuindo um dos mais belos e saudáveis parques do Brasil, a cidade de São Lourenço com suas fontes de águas minerais oferece qualidade de vida e postura ambiental aos aquáticos, como eram chamados os que vinham em busca de tratamento pelas águas.  
A Teia Ambiental parabeniza os candidatos que orientam seus partidários a respeitar o meio ambiente e manter limpa a sua cidade. Antes da Lei que obriga, há de prevalecer a consciência que responsabiliza.


2 comentários:

  1. Olá, amigo Gilberto
    Morando em cidade pequena, tenho a alegria de não ver tanta sujeira... . muito pelo contrário, os garis dão um duro logo pela manhãzinha... caminhando e saudando o povo trabalhador...
    Entretanto, no dia da eleição é um horror... um terror, só vendo!!!
    Mas, em todo caso, as propagandas aqui se limitam a alto volume e pouca sujeira... ainda bem!!!
    Abraços fraternos

    ResponderExcluir
  2. Minha querida Roselia:
    A educação do povo está melhorando, seja por bem ou por mal.
    Se não houver consciência, sempre haverá a multa.
    Mas, na minha cidade, os garis não têm trabalhado mais por conta da campanha política.
    Acho que o povo daqui preza a limpeza da sua cidade.
    Agradeço a visita.
    Abraço.
    Gilberto.

    ResponderExcluir