domingo, 19 de julho de 2015

O ESTADO ISLÂMICO E OS PRECONCEITOS SOCIAIS E RELIGIOSOS

Nesta semana, vamos tratar dos preconceitos, uma mácula na história da sociedade humana. Ter qualquer tipo de preconceito é negar a condição divina a um semelhante, é condená-lo por ser, pensar ou crer de modo diferente do nosso. É arrogância indesculpável, prepotência abominável e presunção de superioridade ridícula e vergonhosa.

Esta atitude, de repente, ganhou nova força com a utilização das redes sociais e dos meios de comunicação via internet para promover o ódio e a perseguição a pessoas, conceitos e opiniões. Estaria certa, uma pessoa que se dizendo cristã ofende e condena, sem praticar o perdão? E, nem importa de que essa pessoa seria acusada, basta a ofensa e a agressão para a condenação do ódio destilado em palavras ofensivas, irônicas ou cínicas. Tudo faz parte do mesmo veneno que corrompe a aura espiritual do ofensor.

Os meios de comunicação noticiam horrores das ações de grupos de extermínio, que em nome da fé islâmica condenam à morte quem se coloca em seu caminho. Essas pessoas fanáticas degolam seus prisioneiros, por uma simples questão de divergência de crenças ou de pontos de vista. As pessoas que leem as notícias ficam horrorizadas e não entendem como seja possível tamanha barbaridade.

A questão é um pouco mais séria do que um simples fanatismo, pois tem suas origens num processo muito simples, que começa dentro das famílias e que contamina a sociedade local, e que, aos poucos, vai se tornar uma epidemia mundial. Fanáticos sempre existiram, mas eram considerados foras da lei, ou seres desprovidos de um mínimo de bom senso e de amor ao próximo. Mas, quando se mata em nome de Deus, a sociedade precisa refletir com mais atenção para as origens dessa incoerência religiosa.

A pergunta que surge em nossas mentes é a mais simples de todas elas - “por que?”. Por que matar, ou agredir, ou ofender, quem pensa diferente? Por que, sacrificar até a morte, aquele que acredita no mesmo Deus, mas de uma forma própria e pessoal? Onde começa tudo isto? Qual é a origem desses atos radicais? Certamente, que não pode ser a religião em si, já que os livros sagrados de todas elas pregam o amor e o respeito ao próximo.

Será que a humanidade não vem semeando e adubando o ódio dentro de suas famílias? Será que não há um irresponsável descaso pelo que pensa e como se comporta alguém que segue crenças e tradições diferentes da nossa? Será que o desrespeito e o desamor não estão, aos poucos, sendo semeados nas famílias, adubados nas redes sociais e dando seus frutos malignos na discriminação e no ódio por quem pensa de modo contrário ao nosso?

Será que a humanidade não está perdendo, definitivamente, o respeito pelos direitos alheios, e enquanto condena as guerras, prepara guerrilheiros e fanáticos suicidas para ações de guerrilhas urbanas, e tudo em nome de uma pretensa e irresponsável liberdade? E, não seria no seio das famílias desestruturadas que o ódio vem sendo fomentado contra quem é diferente? Será que os meios de comunicação para vender seus produtos de consumo, patrocinados por indústrias que se beneficiam com as guerras, as violências, as doenças e o caos social, não se tornaram veículos de discriminação e de preconceitos, e não mais de informações?

As famílias se agridem e se ofendem por questões sociais, raciais e religiosas. E estou falando de gente de bem, ou que, pelo menos, ainda se julgam ou são aceitas como tal. A discriminação social continua existindo, com os ricos tirando o pouco que os pobres ainda têm, os cultos debochando e marginalizando os ignorantes, os vencedores tripudiando sobre os vencidos e os brancos se achando perfeitos e os negros, defeituosos. Ah, pobre Barão de Coubertin, o criador das Olimpíadas modernas! Para ele, o importante não era vencer, mas competir. Triste ilusão que ficou no papel!

Onde, ou em que, as ações cruéis e assassinas dos membros do EI, sigla do Estado Islâmico, são piores e mais perversas do que os atos dos donos do poder, capitaneados por banqueiros, empresários e meios de comunicação? A elite do poder econômico comanda o maior dos holocaustos dos tempos modernos, e ainda se fica contabilizando as barbaridades que foram praticadas por ordem de Hitler. Hussein era um ingênuo ditador, diante do que vem fazendo a família Bush, promovendo guerras e a mortandade de jovens inocentes, enviados aos campos de batalha, em nome de um pretenso patriotismo.

Debocha-se da crença do vizinho, ridiculariza-se a vestimenta do pobre, impede-se o acesso de pessoas negras a portarias reservadas para os brancos, e depois escandaliza-se com atos radicais de fanáticos religiosos e raciais, tipo EI ou KKK. Não seriam umas, meras consequências das outras?

Se tudo está relacionado, como separar a ação da reação no meio social, e nem importa em que país se vive e onde as ações barbáries estão ocorrendo. Tudo está relacionado, assim afirma a ciência, assim confirma o mundo espiritual. A humanidade não percebe a relação que existe entre a educação, ou deseducação dos filhos, e os acontecimentos que escandalizam e assustam o mundo inteiro.

Infelizmente, cada um de nós pode ter uma parcela bem maior do que se imagina, em todo este clima de violência que afeta o mundo moderno. A minha sugestão é respeitar mais os direitos alheios e assumir mais os deveres pessoais. Respeitar as crenças ou falta de crença dos nossos semelhantes. Respeitar a cor, a classe social, a preferência política ou esportiva, estas já seriam um bom começo para mudar o rumo da humanidade. O resto é consequência.

Como condenar a vingança dos fanáticos religiosos, se cada um comete a sua vingança pessoal, quando é contrariado ou confrontado? Como exigir respeito, se não respeitarmos os outros? Como esperar amor, se não sabemos amar de verdade? Vivemos num mundo de causas e efeitos, o que damos, receberemos; no que agredimos, seremos agredidos.

Eu sei que nem todos pensam assim, mas, é preciso não fazer aos outros, o que não desejamos que façam conosco. Este é o princípio de todas as religiões da Terra, mas não é o princípio que governa as ações dos que professam as religiões. Assim é, pois me parece. E o meu caro leitor, vai dar a sua opinião?




14 comentários:

  1. Sim, caro Gilberto.
    Uma corajosa reflexão como esta nos leva a repensar nossos valores e crencas e olhar primeiro para nosso próprio umbigo em busca dos erros que estamos cometendo. Queremos um corpo forte e sadio, mas o maltratamos com excessos e depois corremos atrás do médico e das dietas milagrosas. Se somos assim com nosso próprio corpo, o que esperar da forma como tratamos nosso semelhante e a sociedade como um todo. Queremos nossos direitos, mas esquecemos nossos deveres. Quando me incluo nesta reflexão, admito que sou também responsável por tudo isso, e mesmo que eu pare de poluir meu planeta com atitudes inadequadas, Percebo que tem muito lixo para catar, muitos doentes para curar e muita coisa para conservarmos.
    Que tal nos unirmos em um grande multidão?

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  2. Meu amigo, João Sérgio:
    O mundo está mudando, porque tem de mudar.
    O Papa fez um discurso seríssimo na Bolívia dando uma séria chamada nos líderes políticos e econômicos a fim de que mudem suas atitudes.
    Temos de parar de olhar para os erros do vizinho e esquecer o espelho à nossa frente.
    Somos corresponsáveis por tudo que está acontecendo na natureza, porque nos acostumamos a usufruir de confortos e benefícios que são responsáveis pela destruição do meio ambiente.
    Se pararmos ou reduzirmos o consumo, os hábitos mudam e a natureza se regenera. Se pararmos de criticar o vizinho, os nossos filhos serão mais bem cuidados, pois daremos a atenção a eles e não mais aos que julgamos culpados.
    Há muito a ser feito, e somos nós, e não ELES que devem consertar o que, um dia, ajudamos a estragar.

    Abraços.
    Gilberto.
    Gilberto.

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  3. Costumo usar a seguinte reflexão, diante destes fatos: Um dia, estes homens do poder, foram bebês, crianças, adolescentes. Como e com quê eles foram amamentados? Embalados? O que estamos fazendo dentro de nossa casa, nosso lar, nossa família? Embora saiba que somos Espíritos errantes, carregados de erros no passado, temos o papel de educadores para eliminarmos ou amenizarmos os erros uns dos outros. Que educadora foi a mãe de cada um desses homens? Quais valores seus pais passaram para eles? Tudo começa no primeiro olhar para seu filho (que pode ser qualquer criança)! Acredito que só conseguiremos mudar o mundo, quando mudarmos a menor das nossas ações, o mais "insignificante" gesto... o primeiro olhar, direcionado ao outro, como se nos olhássemos num espelho, olhando para nosso irmão e enxergando a nós mesmos!
    Vamos caminhando...

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  4. Talvez o que mais tenha chamado a minha atenção em todos os comentários, foi a frase do Mestre que diz: "... somos nós, e não ELES que devem consertar o que, um dia, ajudamos a estragar."
    Estou aprendendo a trazer para mim a responsabilidade do que ocorre à minha volta. Porque alguém me trata mal? Ou porque me trata bem? O que EU tenho feito para que tal fato aconteça?
    Me sinto mais leve assim.
    Abraços,
    Helenildes

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    1. Também fico muito feliz ao ver a sementinha plantada em terreno fértil da bons frutos e boas flores, contribuindo para estimular os demais.
      abs

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  5. Sábias reflexões, Helenildes, e brilhante conclusão.
    Abraços.
    Gilberto.

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  6. Ola...
    Infelizmente somos o que queremos ser.
    Na minha opinião, precisamos fazer uma reflexão de cada situação negativa que presenciamos em nossas vidas e na vida das pessoas.
    Para cada ação, existe uma reação.
    Mas o ser humano em si,pra ter... Ele esquece de ser. Ser o que? Ser amor,ser humano,ser luz no escuro.
    Precisamos fazer uma revolução humana. Uma revolução interna, para melhorar nos nossos estados de vida baixo. Acredito em estados de vida baixos.Pessoas que alimentão a vingança, a falta de respeito ao próximo. E nem se quer pensam na lei que reje este universo que é o tanto poderosa. Quando surge o efeito de suas ações, esquecem de todas as ações que cometeram em vida. O futuro está nas mãos dos jovens de hoje,mas infelizmente não se criam filhos como antigamente. Tudo começa no seio familiar, no amor mútuo, no olhar nos olhos,no Eu te amo sincero.
    É triste dizer,mas a paz mundial está longe de acontecer,mesmo sabendo que o inverno,nunca falha em se tornar primavera.
    A paz,ela está dentro de vc,e vc tem que transmitir isso de coração a coração. Isso se chama Revolução humanitária.

    Eu só acho!

    Carla Costa

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  7. Sim, Carla, cada qual tem a sua maneira de ver e viver a vida.
    Feliz é o povo que vive numa nação onde existe liberdade para se dizer o que pensa.
    Quando muitos condenam o governo, esquecem que vivem em plena liberdade, num país democrático que respeita seu povo.
    Quando presidente, Juscelino visitou uma cidade que estava vivendo sérias dificuldades, e foi vaiado pelo povo, quando ia discursar.

    Ele pediu para seus assessores se manterem quietos, e se colocou em silêncio, até a vaia acabar.
    Então, ele disse:
    "Feliz é o povo que pode vaiar o seu presidente".

    Respeitar a opinião alheia é o primeiro passo para que a nossa seja respeitada.
    As pessoas estão perdendo a noção dos limites, agredindo e ofendendo, em nome da liberdade. Este é um mau uso do poder concedido ao povo por um governo democrático.
    É bom não esquecermos que uma nação se faz pela soma de cada um dos seus cidadãos.
    Se há corrupção, é porque o povo é cúmplice dos corruptos, ou é um deles.
    Se o exemplo não começar dentro da nossa casa ou dentro da nossa alma, que é quase a mesma coisa, nada muda.
    Se eu busco a felicidade fora de mim, antes, eu preciso ter felicidade dentro de mim, pois, caso contrário, eu não serei capaz de atrair felicidade.
    Todo efeito tem uma causa, toda causa produz um efeito.
    Sabedoria é saber distinguir um e outro.

    Abraços.
    Gilberto.


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  8. Já dizia o velho sábio, "devemos ser a mudança que queremos no mundo". A bíblia nos fala algo sobre plantarmos boas sementes e essas sementes não são nada mais nada menos que nós mesmos. Precisamos de uma mudança de alma, a verdadeira mudança começa de dentro para fora, SENTIR PRA PENSAR, PENSAR PRA AGIR. Olhar pra nós e trabalharmos em primeiro lugar a nossa alma para que nossos pensamentos e atitudes sejam reflexo dessa evolução espiritual, é o caminho mais trabalhoso, mas também o mais eficaz. Todos procuram por luz, a medida nos iluminarmos poderemos ser a luz nos caminho dos nossos irmãos de volta a casa do pai, de volta ao amor, este se iluminará e se tornará luz no caminho de mais irmãos e assim ajudando uns aos outros é que chegaremos ao futuro de paz que sonhamos

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  9. Texto instigante, comentários sábios! Muito bom ver essa revolução acontecendo, a consciência transbordando e, no caso, para a responsabilidade individual diante do resultado coletivo. Isso é o que se pode chamar de verdadeiro equilíbrio de forças: exterior/interior, cumprir nossa missão e deixar que os outros cumpram as suas. "Deixar" como? Quem somos nós para "deixar que cumpram"? Em primeiro lugar reduzindo a zero o julgamento, que traz maus pensamentos sobre o outro no mesmo momento em que deveríamos estar atentos e refletindo sobre o nosso próprio!

    Um hábito danoso, impeditivo concreto da evolução pessoal... Não julgar não significa perder o discernimento... Mas iluminar e mudar o foco de atenção.

    E depois da consciência desperta e da mente atenta vem uma etapa terrivelmente desafiadora: "desentortar a árvore"! Mudar nossos gestos cotidianos, Repensar, Reusar, Reciclar. Lavar e secar as embalagens dos produtos que compramos, comprar menos, consumir mais produtos naturais, produzidos com mais consciência também. Sim, são mudanças profundas e ao mesmo tempo parecem insignificantes demais, mundanas demais... Mas não são os pequenos detalhes que compõe o quadro geral?

    Para "sermos essa mudança que queremos ver no mundo", desejo pra todos nós: FORÇA, SABEDORIA E MUITO AMOR!

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  10. Que bom, Sílvia, poder ler um comentário tão sensível e conscientemente ambiental, escrito por alguém que já foi tão prática e racional. A união do racional com o espiritual foi perfeita! Um 8 evoluído e perfeito!
    A sua sabedoria se manifestou por inteiro, não me dando espaço a mais nada, a não ser aplaudir o texto.
    Abraço.
    Gilberto.

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  11. Tão perigosa quanto à imbecilidade assassina do Estado Islâmico é a covardia ocidental. Na década de 50 o historiador britânico Arnold J. Toynbee havia previsto que a próxima guerra seria entre cristãos e muçulmanos. Vale lembrar que, naquela época, Gerge W. Bush ainda usava calças curtas e nesses últimos 15 anos contabiliza-se quase 25.000 ataques islâmicos (da religião da paz). Depois de um dos ataques mais recentes, a um balneário tunisiano (26/06/2015), 82 mesquitas foram fechadas na Tunísia porque seus clérigos incitavam os fiéis à violência. Aqui não estamos a falar exclusivamente de grupos terroristas, mas também de religiosos com uma responsabilidade social considerável. Sermão inflamado contra o Ocidente não é escandaloso no meio islâmico. O problema é que outros fatos do tipo iriam repercutir negativamente na receita tunisiana com a debandada dos turistas europeus.
    .
    Dizer que nem todo islâmico é terrorista significa o quê? Absolutamente nada! Dizer que os terroristas não são islâmicos, “se fingem de islâmicos”, significa o quê? Que são cristãos disfarçados a confundir a opinião pública? Ora, gritam a cada ação “Allah ú akibar” (Alá é grande) só para confundir e não pelo que, realmente, acreditam estar lutando? Qualquer bobagem da desinformação é usada, se for para contribuir com o avanço do islã sobre o mundo ocidental.

    Além de mentirosa e ridícula, essa mania de isentar o islamismo da sua responsabilidade é uma opção covarde e equivocada. Não se vai evitar nada de ruim desse modo, uma vez que a omissão favorece a expansão do islã por toda parte, com sua sedução enganadora. Seria mais digno e eficiente dizer: “Resolvam logo isso entre vocês. A construção de mesquitas, madraças, centros culturais e a difusão da sua crença estarão suspensas no Ocidente até que se mostre, na prática, uma solução confiável e duradoura para esse confronto”.

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  12. Tão perigosa quanto à imbecilidade assassina do Estado Islâmico é a covardia ocidental. Na década de 50 o historiador britânico Arnold J. Toynbee havia previsto que a próxima guerra seria entre cristãos e muçulmanos. Vale lembrar que, naquela época, Gerge W. Bush ainda usava calças curtas e nesses últimos 15 anos contabiliza-se quase 25.000 ataques islâmicos (da religião da paz). Depois de um dos ataques mais recentes, a um balneário tunisiano (26/06/2015), 82 mesquitas foram fechadas na Tunísia porque seus clérigos incitavam os fiéis à violência. Aqui não estamos a falar exclusivamente de grupos terroristas, mas também de religiosos com uma responsabilidade social considerável. Sermão inflamado contra o Ocidente não é escandaloso no meio islâmico. O problema é que outros fatos do tipo iriam repercutir negativamente na receita tunisiana com a debandada dos turistas europeus.
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    Dizer que nem todo islâmico é terrorista significa o quê? Absolutamente nada! Dizer que os terroristas não são islâmicos, “se fingem de islâmicos”, significa o quê? Que são cristãos disfarçados a confundir a opinião pública? Ora, gritam a cada ação “Allah ú akibar” (Alá é grande) só para confundir e não pelo que, realmente, acreditam estar lutando? Qualquer bobagem da desinformação é usada, se for para contribuir com o avanço do islã sobre o mundo ocidental.

    Além de mentirosa e ridícula, essa mania de isentar o islamismo da sua responsabilidade é uma opção covarde e equivocada. Não se vai evitar nada de ruim desse modo, uma vez que a omissão favorece a expansão do islã por toda parte, com sua sedução enganadora. Seria mais digno e eficiente dizer: “Resolvam logo isso entre vocês. A construção de mesquitas, madraças, centros culturais e a difusão da sua crença estarão suspensas no Ocidente até que se mostre, na prática, uma solução confiável e duradoura para esse confronto”.

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  13. Ivani, o ódio não está somente nas mesquitas ou nos quartéis, ele está nas salas de aulas e o pior no seio das famílias.
    As pessoas não percebem que os efeitos precisam de causas, e que violências são causadas pelas ambições desmedidas, e pelo poder imposto à força.
    O ódio suscita a violência, e a violência leva à guerra.
    As armas que são usadas pelos soldados e guerrilheiros são fabricadas pelas nações que pregam a paz, mas que fomentam as guerras.
    Tem toda a razão, quando diz não se poder isentar o islamismo, por toda essa barbárie que vem ocorrendo.
    Mas, também não se pode isentar os radicais de todas as demais religiões, os governantes que incentivam as guerras pelo mero exercício do poder e os banqueiros que são os grandes financiadores das armas e das guerras.
    Para nós, ocidentais, os orientais são os bandidos, para eles, os bandidos somos nós.
    Enquanto predominar o "olho por olho", a humanidade vai continuar a se destruir. E, o pior é quando o faz, em nome de Deus.

    Agradeço seus sábios e coerentes comentários.
    Abraços.
    Gilberto.

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