sexta-feira, 16 de novembro de 2018

OS SEMEADORES DO AMANHÃ - CAPÍTULOS 11 E 12

CAPÍTULO ONZE
A humanidade desconhece a existência dos semeadores. E se os conhecesse pouco se importaria com eles. Nem os seus amigos mais próximos os reconhecem como semeadores, desconhecendo o papel que desempenham na evolução do planeta.
A massa tresloucada move-se de um lado para outro, sem saber de onde veio ou para onde vai. Fala-se de guerras, crises e epidemias. Comenta-se a decadência da civilização moderna, como se fosse algo alheio a cada um dos críticos. Ninguém assume responsabilidades, só se critica tudo e todos.
Uns afirmam, com absoluta isenção, que o mundo não tem mais jeito. Outros, que as coisas só vão mudar quando acontecer uma grande catástrofe. Guerras e cataclismos já foram anunciados, não aconteceram, mas, a vida prosseguiu sem que nada se alterasse diante das ameaças de fim do mundo.
Entre o medo do fim da vida e a esperança por novos tempos, a humanidade caminha quase que decepcionada com a ausência das desgraças contidas nas profecias catastróficas. Todos preocupados com o seu amanhã, negligenciam o hoje, como seus antepassados fizeram no longínquo ontem.
Plantavam más sementes, e queriam colher bons frutos. Não plantam, hoje, e esperam uma colheita farta, amanhã. Falam de crises, e põem as soluções nas mãos de estranhos. Censuram os governantes, e não conseguem pôr ordem em casa. Condenam epidemias, e são incapazes de manter saudáveis os seus pensamentos.
Decadente, a humanidade se debate aflita, temendo o final dos tempos, enquanto poucos se dispõem a mudar os hábitos. Tentam ser felizes buscando o progresso a qualquer preço, e encontram doenças e remédios.
Os laboratórios produzem remédios para os sadios adoecerem, e serem obrigados a consumir medicamentos, que só enfraquecem seus organismos já debilitados pela inércia provocada no sistema imunológico. Os Planos de Saúde são na verdade Planos de Doenças, pois não há nada que se pareça com planejamento para evitar doenças. O que existe mesmo é o tratamento de um número cada vez maior de doenças, com exames caríssimos, não cobertos pelos Planos. A nossa semeadora, sempre que se depara com situações do gênero, pergunta com ironia: “Quem está ganhando com isto?”.
Diante de uma humanidade doente, fragilizada pelo excessivo uso de remédios e vacinas, o nosso casal se recolhe para sorver o seu chá de ervas, e agradecer aos Mestres por mais um dia saudável. Dia que começa no coração da terra, passa pela alma das plantas e vibra na alma da gente.
O nosso casal de semeadores semeia a saúde com ervas, florais e homeopatia. Eles vivem aconselhando amigos e conhecidos a buscar, dentro de si, as fontes de cura. Antes de ir ao médico, é muito saudável procurar entender o que está ocorrendo com seus corpos. Eles recomendam que se procure relembrar os últimos acontecimentos, nos quais estarão as pistas para as doenças.
A saúde, dizem eles, é algo muito valioso para ser entregue de mão beijada, nas mãos de estranhos. A maioria não entende bem onde eles querem chegar, apesar de quase todos concordarem.
As pessoas admitem que o que eles dizem tem sentido, mas, difícil mesmo é se controlar, na hora da dor. Sem pensar duas vezes, corre-se para o médico, se faz exames e se toma remédios.
Os exames dão os diagnósticos, o que os médicos modernos, quase nunca, são capazes. Os remédios mascaram as doenças, fazendo os sintomas desaparecer, como se fizessem a cura. Como se desliga um alarme, sem saber as causas, os sintomas são desligados, sem saber as origens.
Os pacientes ficam felizes porque não sentem mais dor, e os médicos lavam as mãos, transferindo as responsabilidades para os exames e remédios. Até mais tarde, quando voltam a se encontrar, médico e paciente, para curar uma nova dor, em outro local do corpo. As antigas causas voltam a disparar o alarme, avisando que não foram eliminadas, apenas mudaram de lugar.
Mais uma vez, exames e remédios, ou até quem sabe uma cirurgia. Corta-se e retira-se um órgão, com a mesma sem cerimônia com que se invadiu o corpo do paciente com uma química inibidora, que encobre, mas não cura. E a vida fica fora de controle, entregue a quem passa a ditar as normas e a assumir o futuro do paciente.
O doutor foi tão bonzinho, e afinal ele estudou para cuidar das doenças! Mas, não aprendeu a lidar com a saúde. A mente é a força vital. Tudo começa na mente, passa pelo emocional, até se manifestar no corpo físico.
A medicina costuma aceitar a influência do físico na mente, mas, muitos médicos ainda relutam em admitir o inverso. É ainda a teimosa ciência materialista, lutando para se manter viva.
Gibran e Helga empregavam o poder mental para suas curas. É claro que eles tinham seus problemas de saúde! A diferença é que eles sabiam que suas origens eram psicoemocionais. Quando surgia um pequeno sintoma, eles percebiam que acontecera alguma distração no processo de policiar seus pensamentos e emoções.
A visualização de imagens curativas harmonizava as energias que estavam em desequilíbrio. Com cores, luz e imagens, eles geravam processos mentais de cura, e usavam afirmativas para condensar energias curativas em torno da região atingida.
A saúde para eles, porém, começava nos hábitos alimentares e na relação perfeita com a natureza. Eles sabiam que a saúde dependia do consumo equilibrado de verduras, legumes, raízes, grãos, fibras e frutas. Não comiam carne, nem vermelha, nem de nenhuma outra cor.
Atualizados com a forma de criação para o abate, incluindo estímulos artificiais, eles viviam alertando sobre os sérios riscos de saúde com o consumo de carne vermelha e aves. Os mares poluídos desaconselhavam ingestão de peixes.
Aos que moravam nas grandes cidades, eles alertavam sobre a vida estressante, um veneno que mata com o tempo.
Os nossos semeadores acompanhavam a desgraça que tomava conta da humanidade. As doenças se sucediam, com nomes novos e causas antigas. Os organismos se debilitavam pela poluição, estresse e excesso de remédios, fragilizando o sistema imunológico.
As drogas eram ingeridas como balinhas inocentes, a qualquer incômodo ou prevenção. Aspirinas, calmantes, estimulantes eram inibidores das reações naturais do organismo. As doenças surgiam como efeitos dos tratamentos de saúde. O organismo se enfraquecia com os tônicos modernos. Os anticorpos se inibiam pelo uso excessivo de drogas.
O casal sabia que a medicina, lá no alto do seu pedestal, não sabia como evitar os males, só sabendo combatê-los. A cada combate, um efeito colateral, pior do que a doença. Cortava-se e operava-se, por qualquer motivo. Alguns poucos médicos arriscavam suas imagens perante seus pares, para provar que era preciso considerar outros agentes não físicos, no diagnóstico das doenças.
Os pensamentos, as palavras e as visualizações dos nossos semeadores recriavam arquétipos, que serviriam para aqueles que os acessassem em busca de inovações nos métodos de cura. As novas sementes mentais eram plantadas e replantadas. Os novos conceitos eram absorvidos e ajudavam a mudar a mentalidade das pessoas.
Diante da televisão, eles balançavam a cabeça, discordando dos rumos estabelecidos pelas elites do poder que ocupavam os espaços pagos na mídia. Eles repetiam mentalmente o que desejavam que todos soubessem – a saúde começa dentro de cada um de nós, e só existe enquanto cremos possuí-la, e acreditarmos que possamos dispor dela por nossa exclusiva vontade.
Eles repetiam essa afirmativa, e percebiam que uma forte energia envolvia-os e se irradiava para locais distantes, onde seria absorvida por muitos que buscavam respostas para seus questionamentos de saúde.
Desligavam a televisão, se davam por satisfeitos e iam deitar. No silêncio da noite, suas palavras ecoavam à distância e semeavam os solos férteis. Respeitemos seus sonhos, e deixemos que durmam em paz.
O saco de sementes, a cada fim de noite, ficava mais leve. Novas terras foram semeadas. Os frutos viriam com o tempo. Agora, é tempo de descansar.
CAPÍTULO DOZE
A nossa semeadora é imprevisível. É comum, ela atingir um alvo que nem ela visava atingir. É o poder da sua intuição aliado à sua força de vontade, e que se alimentam do seu senso de iniciativa.
Lá vai ela em direção à escola do bairro. O que está pretendendo agora? A diretora anda desanimada com tantos problemas causados pelos alunos. Os professores, às vezes, pensam em entregar os pontos.
Ela ouve que a escola precisa fazer obras que melhor atendam as reivindicações dos jovens, mas nunca há verba. Ela dá opiniões, tenta levantar o ânimo da diretora e volta para casa inconformada com o que viu e ouviu.
Os alunos reclamavam que a escola não oferece atrativos que despertem seus interesses. A diretora acusa os alunos de indisciplinados, mal educados e até violentos. A escola pune, o aluno se rebela. A escola ameaça, o aluno desafia. A escola suspende ou expulsa, o aluno troca de escola.
Os que saem por insubordinação, entram na outra escola. De lá, vêm alunos em situação semelhante, que entram aqui, e o rodízio se sucede, não resolvendo o problema. Nada é feito para a correção das causas. E o ensino, que devia ser o foco central, acaba ficando em segundo plano.
Gibran e Helga criticam o método arcaico do ensino, e recomendam os métodos de Rudolf Steiner, que vinham tendo êxito no mundo inteiro. Ninguém sabe do que eles estão falando, ou já ouviram, mas não fazem ideia do que sejam os tais métodos.
Crianças de alto grau de percepção mental estão nascendo, demonstrando possuir muito mais conhecimentos do que pais e professores. Essas crianças estão à frente do seu tempo. Elas já nascem sabendo o que estão tentando ensinar. E o pior é que o método é inadequado e os ensinamentos ultrapassados.
As escolas insistem em usar critérios e ações que não despertam qualquer interesse nesses jovens. Eles não têm o que fazer nessas escolas. Eles sabem mais que os professores, ou são bem mais inteligentes. As matérias são desinteressantes ou simplesmente inúteis. Quem há de se interessar pelas aulas?
A juventude está cansada dessas verdades fabricadas em laboratório para serem engolidas nas salas de aulas, ditadas por um professor despreparado para lidar com crianças que já nascem sabendo.
O casal vivia repetindo que já era hora da informação ser substituída pelo despertar espontâneo da sabedoria que todos trazemos dentro de nós. Na Antiga Grécia, os filósofos, sabendo disto, reuniam os discípulos e, no lugar de verdades fabricadas, provocavam-nos com sucessivas perguntas. De pergunta em pergunta, as verdades adormecidas iam aflorando, com respostas, tão espontâneas quanto sábias.
A sociedade teme as manifestações espontâneas, que promovem verdades fora do controle da elite do poder. Essas fogem do controle, por serem imprevisíveis. Naquela época antiga, os filósofos gregos também eram perseguidos sob a acusação de seduzir a juventude com falsas verdades. Perseguidos e acusados de induzir os jovens a rebeliões e confrontos, os filósofos eram condenados ao silêncio, ou, como ocorreu com Sócrates, à morte.
Esta história de segurança nacional é antiga, existindo desde o início dos tempos. Sob a alegação de proteger o povo, uns poucos se arvoram de donos da verdade e de protetores da raça. Jamais o povo armado e nas ruas foi a maior ameaça ao autoritarismo, e sim a cultura.
Nenhum governo suporta um povo culto e consciente do seu poder pessoal. Contra armas, o exército, contra a cultura, nada, além do livre direito de expressão. Mentes sábias cultuam a liberdade e não são subjugadas pela força. Gandhi deu o maior exemplo desta verdade, convencendo os ingleses que as armas seriam inúteis, diante da mensagem que ele passara para o povo indiano.
Gibran alertava os órgãos públicos que ele não se referia à educação. Ele distinguia a educação da cultura, atribuindo, à educação, a coleta de informações externas, e à cultura, o despertar dos conhecimentos interiores, frutos do espírito que habita tudo que existe no universo.
Pitágoras ensinava a seus seguidores que todos podem ter acesso à sabedoria universal, quando se é capaz de manter conexão com seu poder interior. O acesso a esse poder exige certo treinamento e concentração, o que era ensinado em sua Escola de Mistérios.
Sabedoria responde às perguntas sobre a vida e a natureza, e isto era considerado a ciência oculta ou espiritual. As questões relacionadas ao mundo físico eram respondidas pela ciência física, e, esta, sim, exigia informações externas.
Gibran tentava explicar que os métodos empregados se restringiam às ciências físicas, desprezando as ciências espirituais. Ele citava a física quântica, que poucos conheciam, presos que estavam à física newtoniana, ótima para entender os fenômenos físicos, mas inadequada para tratar de outras dimensões além da terceira.
Os ouvintes ficavam sem saber o que dizer. Física quântica era o mesmo que falar grego, e as dimensões além da terceira, estavam fora da realidade de qualquer educador. A alegação é que o educador ganhava muito pouco para se preocupar com essas metodologias que fugiam à regra.
Cultura, senhores, cultura, e não a educação salvará esta humanidade! A verdade está contida na sabedoria, e não no excesso de informações. A maioria delas é fabricada com o interesse de desviar a atenção da sociedade para revelações que não são importantes para a expansão da consciência.
Os mais bem-educados são os mais bem preparados para projetar grandes planos de corrupção. Não são os pobres e ignorantes que assaltam os cofres públicos, mas os doutores, os que possuem diplomas nos seus históricos escolares.
A educação sem cultura é uma arma nas mãos dos poderosos. Educação, simplesmente, não traz a paz e o progresso a uma nação. Cultura inclui estudos sobre ética, moral, filosofia, história dos povos, física quântica, literatura, música e artes. E, para ficar completa, a cultura de qualquer nação precisa unir ciência e espiritualidade, como fizeram grandes civilizações no passado distante.
Gibran insistia na antroposofia, mas poucos tinham ouvido falar dessa técnica educacional. E, ninguém estava a fim de perder seu tempo em pesquisar do que se tratava. Assim caminhava a humanidade, reclamando de tudo, mas ninguém querendo fazer a sua parte.

6 comentários:

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  2. Uma das características principais do movimento da Antroposofia e, especialmente, da sua vertente educacional (Waldorf) é a importância dada às artes e à autonomia criativa da criança. Começam a aparecer muitos projectos desse tipo um pouco por todo o mundo, no entanto, pouca gente os conhece ainda. Existe a ideia generalizada de que precisamos ser criativos: os livros de auto-ajudam falam nisso, as pessoas compram esses livros, mas no momento em que deveriam aplicar esses livros, voltam ao antigo paradigma. Ou então tratam desses novos paradigmas como informação, como matéria ideal para um like no facebook.

    Creio que a média ligada às elites tenta impedir esse conhecimento: o elevado número de anúncios publicitários, os programas de reality show, os talk shows em que se convidam políticos para um debate institucionalizado, as reportagens sensacionalistas com uma música de fundo forte e intensa para despertar emoções básicas, as notícias sobre corrupção e desgraças, etc não conseguem desviar as pessoas desse olhar manipulado pelos grandes interesses.

    No entanto, creio que a televisão tem um grande poder. E como poder mobilizador que é, deveria começar a apostar em programas de despertar consciencial, espiritual e ecológico. Em vez de talk shows manipuladores sobre politiquices, debates esclarecedores sobre justiça, ecologia, economia social, nutrição, etc; em vez de novelas comerciais, apostar em produções nacionais que transformem as consciências (a última novela brasileira que passou em Portugal que realmente despertou o meu coração foi a novela "Pantanal", que na figura do Velho do Rio, transmitia algo mais que enredos novelescos); promoção de livros espirituais, etc.

    Creio, no entanto, que qualquer dia, temos de apostar nesse caminho, mas é triste que decidamos por um caminho quando não temos mais alternativa.

    Um grande abraço, Mestre!
    Jorge

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  3. Um acrescento: um amigo meu ligado à revista de divulgação cultural portuguesa "Incomunidade" lançou uma rádio nova sediada no norte do país. Como eu tenho muitos conhecimentos a nível de poesia e cultura, pediu-me para convidar pessoas. A minha primeira ideia não foi, contudo, convidar poetas e escritores: em rádios alternativas, já existem bons programas de poesia e cultura e a rádio já tinha esses programas. O que eu fiz foi convidar agentes sociais ligados à Ecologia Profunda, a movimentos sociais alternativos, a empreendedorismo social e combinei com um amigo meu começarmos a fazer entrevistas. Infelizmente, o projecto não se concretizou: os meios dos meus amigos eram baixos e não tinham dinheiro para continuar as entrevistas; a rádio, por seu lado, mais apoiada financeiramente não se podia dar ao luxo de ter respostas demoradas da parte dos chamados "amadores". E foi assim que se perdeu uma excelente proposta de mudança social. No entanto, ganhei amigos novos e descobri um imenso mundo que, aos poucos, vai-se abrindo e desabrochando.

    Mais um abraço!

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  4. Meu caro amigo, Jorge Vicente:
    Os recursos sempre faltam para materializar as boas ideias.
    Infelizmente, o popular virou sinônimo de ações desprovidas de cultura e de apelos sociais.
    Se não é popular não consegue patrocínio.
    Assim, morrem no embrião, as grandes ideias, todas elas relacionadas à expansão cultural e espiritual, consideradas sem apelo popular.
    A questão é saber se o mundo emburreceu porque não há movimentos culturais, ou se estes não existem, porque todo mundo se idiotizou.
    É claro que os meios de comunicação são, em parte, responsáveis por esse emburrecimento.
    Como disse Umberto Eco, pouco antes de partir deste mundo. "A internet deu voz aos idiotas da aldeia".

    Abraço.
    Gilberto.

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  5. Uma grande verdade, querido mestre! Eu sinceramente penso que pode ser um misto de duas hipóteses: há movimentos sociais, culturais e espirituais activos, mas não há um diálogo activo com a maior parte da população, emburrecidas que estão com os meios de comunicação de massa. O que se pode fazer é utilizar esses mesmos meios para promover as boas ideias, não negando e tentando fugir, mas aproveitando o que ainda existe de bom nesses meios. Num milhão de pessoas, haverá sempre quem ouça e quem ouvir será aquele que poderá transmitir a palavra no futuro.

    Um grande abraço!
    Jorge

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  6. Meu caro, Jorge Vicente:
    Os ricos sufocam as massas com mentiras.
    Eles não são maus, apenas egoístas.
    Mudar as atitudes das camadas sociais mais abastadas é uma batalha inglória.
    O medo de perderem o que têm, faz deles as mais mesquinhas das criaturas.
    No entanto, eles se creem bondosos, por sua religião, por seu trabalho e por sua família.
    Infelizmente, tudo por que se interessam diz respeito à vida deles, suas posses e seus interesses pessoais.
    É uma pena, mas vai levar tempo, para abrirem as suas mentes para o amor e a caridade.
    Até lá, nada, ou pouco, muda.
    Abraço.
    Gilberto.

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