terça-feira, 25 de setembro de 2007

O sagrado caminho de Brasilan



No dia 3 de agosto de 1991,teve início a minha peregrinação pelo sagrado caminho de Brasilan.Deixei para trás, tudo que até então parecia muito importante, e saí em busca da minha lenda pessoal.
A minha bússola espiritual apontava para a cidade de São Lourenço, localizada no Circuito das Águas, no sul de Minas Gerais.
A minha peregrinação não tinha como destino o centro de S.Lourenço, mas um recanto pouco conhecido de boa parte dos moradores, distante cerca de 3 km do centro, onde existia um parque florestal,último reduto da vida rural da cidade.
Antes que se completasse um ano, desde a minha chegada a São Lourenço, eu já estaria morando com minha esposa Flora e meu filho Roberto, numa casa de madeira pré-fabricada, dentro da reserva florestal do Parque Brasilan. Minha filha Cláudia, que ficara no Rio, pouco tempo depois já estaria morando em São Lourenço, completando, assim, a mística jornada, que trouxe para São Lourenço, toda a minha família.
Cercados por uma vegetação exuberante, onde uma nascente de água cristalina saciava a nossa sede, passamos a descobrir a verdadeira essência da vida.
A numerologia atravessou, de repente, o meu caminho, e agregou-se à minha alma, em caráter definitivo, passando a me mostrar a magia do mundo oculto, revelado pelos números.
As letras e os números, com suas energias próprias, ganhavam formas sedutoras e revelavam segredos e mistérios, que explicavam as causas e os efeitos dos sofrimentos humanos, e também das suas alegrias.
Com o passar do tempo, transformei Brasilan na minha Crotona, e um quiosque de sapê, no meu Templo de Delfos. Assim como Pitágoras reunia seus matemáticos, em Crotona, na Antiga Grécia, para ensinar-lhes as revelações divinas, extraídas da leitura sagrada dos números, passei a receber, em Brasilan, estudiosos das ciências ocultas, em busca de conhecimentos.
À semelhança dos que buscavam acessar os mistérios, e conhecer-se a si mesmos, quando penetravam no Templo de Delfos, também muitos passaram a buscar em Brasilan, através de cursos e palestras, os ensinamentos sagrados da Numerologia da Alma, ministrados no singelo Quiosque de Sapê, o Templo da Numerologia, em Brasilan.
A paisagem do Parque é deslumbrante, o quiosque, acolhedor e os conhecimentos revelados pela Numerologia da Alma, inspiradores.
Atualmente, estou ministrando, em Brasilan, um curso de iniciação à Numerologia da Alma, aos sábados de 14h às 16h30, para um grupo de 7 pessoas, tendo como templo inspirador, o quiosque de sapê.
A magia do campo, interagindo com a magia dos números, cria um clima místico, que seduz e encanta a todos que se dedicam à busca de conhecimentos, nesse contato harmonioso do homem com a natureza.
E para aqueles que procuram entender o significado da palavra Brasilan, que dá nome ao Parque e acesso ao meu blog, esclareço que sua origem está relacionada à própria origem da nação brasileira e do nome Brasil. Brasilan é o nome oculto do Brasil, contendo a chave esotérica que faz do nosso país uma nação que dará origem a uma nova consciência humana.
Brasilan poderia ser considerada a versão para a nossa língua de um termo de origem esotérica, BRAHM-TZIL, que seria traduzida por TERRA SAGRADA DE BRAHM, onde a Luz e o Raio de Brahm irão reinar. Meio complicado, não é ? Por isso, o melhor mesmo é aceitar Brasilan como o termo que deu origem ao nome dado pelos portugueses, à terra por eles descoberta. Misteriosamente, porém, já se fazia alusão ao nosso país, antes mesmo do Brasil ser descoberto, denominando-o de Brasilan. A história que relaciona a existência da grande quantidade do pau-brasil, com o nome dado ao nosso país, é uma explicação equivocada. Certamente deu-se o contrário, a árvore passou a se chamar pau-brasil, por ser originária do Brasil, tornando-se o pau do Brasil.
A nossa numerologia, além da sua origem histórica, relacionada à Antiga Grécia, também tem a sua história esotérica, a partir da localização, em Brasilan, da sede do Instituto Alma Mater, centro da difusão da metodologia pitagórica, denominada por mim de Numerologia da Alma.
Permaneçam ligados no meu blog, que continuarei narrando fatos e comentando aspectos místicos e sagrados, relacionados à magia dos números e ao lado oculto da importância de ser brasileiro.

Gilberto Gonçalves.






segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Uma análise sobre a sorte

Durante a palestra que proferi no último dia 5, no Hotel Elite, aqui em São Lourenço, voltei a comentar sobre as interpretações erradas, que muitos fazem ao analisar os números 8 e 9.
O número 8 se tornou sinônimo de ganho fácil, passando a fazer parte do arsenal da maioria dos numerólogos, para resolver os problemas financeiros de seus ambiciosos fregueses. Enquanto isso, o número 9 ganha fama de azarado ou azarento, como quem não traz sorte, além de provocar a perda de dinheiro.
Essa conclusão predominante demonstra bem o quanto a humanidade está afastada da missão espiritual, inteiramente perdida na busca de riquezas materiais e voltada para golpes de sorte, através do jogo ou de atos ilícitos.
Todos estamos acostumados a ouvir certas mães, comentando sobre o casamento de suas filhas, dizer que elas estão muito bem casadas, referindo-se às posses do genro ou à posição que ocupa numa empresa de renome. Elas não costumam chegar à mesma conclusão, quando o moço é responsável e trabalhador, mas não tem um empregão, nem ganha um salário que deixe as amigas com inveja. O bom casamento tornou-se sinal do quanto valeu financeiramente para o noivo ou a noiva, consumar aquela união.
Quando os estudiosos da numerologia estudam os números, eles não poderiam tirar conclusões diferentes dessas que balizam a vida da humanidade. Afinal de contas, a maioria deles, foi educada ouvindo esses conceitos materialistas, que dão grandes méritos e mais opções de felicidade, aos ricos ou aos que têm empregos que proporcionam altos salários. Os poucos que receberam ensinamentos iniciáticos ou que nasceram numa família que valoriza o nível espiritual
da criatura humana, sabem muito bem que o ser é mais valioso do que o ter.
O número 8, sinônimo de ganância e de ânsia pelo poder econômico, não tem em suas origens, essa conotação materialista, sendo, de fato, o arquétipo do progresso humano, a eterna busca de justiça, a incansável e persistente demanda do Graal. A peregrinação só termina, quando se atinge a consciência do 9, o humanitário, o despojado, aquele que antes de pensar em si, se volta para atender os reclamos da coletividade.
Como falar de sorte ou de azar, quando nos deparamos com dois arquétipos que simbolizam ações humanas de tamanha nobreza e dignidade ? As mentes humanas estão contaminadas das impurezas do vício da matéria inanimada, do objetivo desprovido de alma, do sentimento que se volta para o secundário, por desconhecer o principal.
Viver o 8 é ser justo, trabalhador e honesto, para que as virtudes do bom administrador e financista se manifestem nas atividades profissionais e sociais do empresário, do chefe de família e da alma progressista que está sempre enxergando mais adiante. Assumir o 9 é servir a todos, valorizar o coletivo em detrimento dos interesses individuais e se desapegar de bens materiais, tendo a consciência de que o bem estar geral se refletirá no seu bem estar pessoal.
Existem muitos livros de auto-ajuda, a maior parte deles bem intencionada, mas que não retratam a realidade, por tratarem a todos como se houvesse um padrão de felicidade.
Transcrevo, a seguir, um texto que fez parte do último curso que ministrei, abordando o tema Trabalho e Dinheiro. Espero que as pessoas interessadas no verdadeiro conteúdo da numerologia comecem a perceber que o mundo é espiritual, e que a matéria é um desafio a ser vencido, nem mais, nem menos.


GANHANDO PARA PERDER, PERDENDO PARA GANHAR...ACERTO DE CONTAS

Há muitos livros de auto-ajuda, quase todos bem intencionados, tentando levantar o astral de quem se julga um zero à esquerda. A maioria deles, porém, trata a questão sob uma ótica convencional, partindo de uma falsa premissa de que, o que é bom para uns, serve de padrão de qualidade para todos.
O princípio que norteia esse raciocínio faz crer que todos se sentirão seguros e satisfeitos, se tiverem acesso às mesmas condições culturais, profissionais, econômicas e sentimentais.
Assim, bastaria oferecer-se educação e emprego para o povo, e todos se tornariam pessoas dignas e responsáveis, alcançando-se um alto padrão de qualidade de vida. O acesso à cultura tornaria todo cidadão uma fonte inesgotável de conhecimentos, enquanto o trato amoroso dedicado aos filhos solucionaria a questão da maldade e da violência.
A realidade, no entanto, longe de confirmar essa teoria banal, mostra-nos fatos que não somente contrariam alguns aspectos, mas desmentem inteiramente essas supostas relações.
Jovens cursando universidades não são obrigatoriamente os mais generosos e menos violentos, somente por terem acesso a mais conhecimentos. Homens ricos não são os mais honestos, só pelo fato de já possuir o suficiente para viver com conforto e dignidade. Filhos de famílias bem estruturadas não estão imunes a se envolver em atos criminosos, chocando a família e a sociedade.
A sociedade, porém, insiste em se enganar, por descuido ou fantasia, como diria o poeta, e acredita-se que, colocando-se meninos de rua na escola, a criminalidade infantil vai acabar. Seguindo o mesmo raciocínio, resolve-se a questão do banditismo com maior oferta de empregos, e se melhora a saúde do povo, com o aumento do número de hospitais.
O engano de todas essas soluções está no fato de se imaginar que exista uma fórmula mágica para resolver todos os problemas, de acordo com um padrão único de comportamento.
O fator que interfere nesses pacotes fechados, levando-os ao mais absoluto fracasso, é de origem espiritual, sendo conhecido por um termo que é muito usado, mas bem pouco compreendido, chamado karma.
O karma é, na verdade, o efeito herdado por nossas almas, em função de ações praticadas em vidas passadas.
As pessoas, de um modo geral, insistem em fazer vistas grossas a essa verdade inconteste de que, cada um tem seus talentos e vocações, em diferentes níveis de evolução. Por essa razão, não existe uma receita de sucesso comum a todos.
As pessoas com missão 1, 8 ou 9 precisam tornar-se líderes e assumir comandos, não se adequando a obedecer ordens e viver subordinadas a autoridades alheias. O mesmo já não acontece com as pessoas de missão 2 ou 4, que preferem seguir lideranças. Os de missão 2 gostam de trabalhar na retaguarda, junto aos chefes, em funções de assessoria, enquanto os de missão 4 se satisfazem com a execução de tarefas rotineiras e repetitivas.
Alguns, como os de missão 7, precisam agir sozinhos, mas os de missão 6 só se sentem felizes e seguros, quando compartilham suas vidas e atividades com mais alguém.
As pessoas de missão 4 terão de se acostumar a rotinas e a só agir com lógica e razão, jamais se arriscando à toa. O oposto, porém, ocorre com os de missão 5, que precisam ser ousados, impulsivos e livres para correr riscos, tendo grande dificuldade para seguir rotinas e obedecer ordens.
Diante disso, pergunta-se : o que fazer, para tornar alguém feliz ?
A melhor auto-ajuda é proporcionar, a cada um, condições de descobrir sua missão, alertando-o sobre suas forças e fraquezas, que estarão presentes, ao longo da vida.
Pensando bem, esta nossa vida é uma questão de acerto de contas. Quem pensa estar ganhando, pode estar perdendo, e, dentre os fracassados e discriminados pela sociedade, podem estar os grandes vencedores. E para saber se estou ganhando ou perdendo, é preciso fazer apenas uma pergunta : qual é mesmo a minha missão ?
Gilberto Gonçalves