quarta-feira, 7 de julho de 2010

TEIA AMBIENTAL - MINERAÇÃO


Teia Ambiental
Rede de Conspiradores Preservacionistas

OURO DE TOLO

Meus queridos leitores ecologistas, o deus da humanidade, aquele no qual todos os seguidores de todas as religiões verdadeiramente acreditam é o OURO. Entendam por ouro tudo que gera riqueza material e a sua imagem mais conhecida por todos nós - O DINHEIRO.

O ouro tem suas origens com o surgimento da humanidade, quando era associado a divindades e ao poder temporal dos deuses na Terra. Os deuses se vestiam de dourado, os templos eram revestidos de ouro e as peças sagradas eram produzidas a partir desse nobre metal.

Durante muito tempo, as riquezas de uma nação eram medidas pelo lastro em ouro de sua moeda, aquilo que ela possuía nos cofres do Tesouro Público, e cuja moeda circulante era uma simples representação da quantidade do ouro existente nas reservas em barras depositadas naqueles cofres.

Com o passar do tempo, outras espécies de ouro foram surgindo, à medida que se aguçava a cobiça da criatura humana em produzir novas formas de riqueza e poder. O carvão e mais tarde o petróleo são os exemplos mais aparentes desses ouros negros, surgidos como fontes de energia, em épocas distintas.

A expansão da civilização e a política gananciosa do progresso a qualquer custo promoveram a exploração dos recursos naturais elevando a produção dessas fontes de energia a níveis alarmantes. Os progressistas alegarão que essa exploração abusiva dos recursos naturais é uma ação indispensável à sobrevivência da humanidade ou à melhoria da sua qualidade de vida.

No meio dessa discussão entre os ditos progressistas e os ambientalistas surgem verdades que fogem à lógica do progresso, por gerarem custos crescentes de recuperação de áreas degradadas pela expansiva prática da mineração em todas as suas formas de prospecção de minérios. Nisso incluem-se não somente as extrações em terra como nos rios, lagos e mares.

A conseqüência mais visível de tudo isso é a poluição e os acidentes nas áreas de mineração, ficando perceptível a lenta, porém inexorável, degradação ambiental dos rios e florestas, levando-os a extinções danosas à vida planetária.

A justificativa dos exploradores é que não é possível evitar-se todos os malefícios da mineração, e que existem males que vêm para bem, e a exploração das riquezas da natureza é um desses males.

A possibilidade da obtenção dessas riquezas sempre seduziu e transtornou a rotina pacífica de inúmeras civilizações. A corrida do ouro deixou muito sangue nas trilhas da colonização norte-americana. A busca dos diamantes e pedras preciosas exterminou muitas tribos de índios no Brasil. As minas subterrâneas de carvão na Inglaterra acabaram com a saúde dos pobres mineiros a serviço dos poderosos. E tudo isso acompanhado de destruições de locais sagrados, narradas pela história da humanidade, quando se fala das guerras e de invasões de territórios em busca de riquezas.

Os homens, na sua cegueira espiritual, nunca souberam valorizar os verdadeiros tesouros espalhados na Terra, que se aproveitados de forma correta fariam a todos sadios, ricos e felizes.

Florestas inteiras foram dizimadas para o corte da lenha que produziria energia ou alimentaria a produção das indústrias de madeira. Rios foram poluídos pelo mercúrio dos garimpos, enquanto a violência e as doenças exterminavam os tolos ambiciosos, que enquanto sonhavam com a riqueza exterminavam uma parte da vida na Terra. Os oceanos estão servindo de depósitos para o lixo da sociedade moderna, quando não são atingidos por desastres ainda maiores, como o que assola a costa norte-americana com o rompimento de tubulações na plataforma de exploração de petróleo em águas profundas.

Não precisamos ir tão longe, meus ingênuos leitores, basta que nos lembremos da famosa Serra Pelada e dos danos ambientais que o garimpo provocou, antes de ser fechado. A periferia de Belo Horizonte assusta os mais desavisados com a degradação dos morros e os conseqüentes riscos de que se repita a tragédia que resultou em desgraças e mortes, quando uma barreira de rejeitos minerais se rompeu e desceu morro abaixo. E tudo em nome do dinheiro!

O dinheiro, que é o símbolo do ouro, e que deveria representar a riqueza de uma nação, serve como pretexto para que se destrua o nosso ambiente de vida na Terra, com a falsa alegação de que esse é o preço do progresso.

As mineradoras arrasaram as terras de diversas regiões da África e levaram à miséria o povo africano.

As empresas mineradoras, e nisso incluem-se as madeireiras e as petrolíferas, estão acabando com a vida na Terra, em nome do progresso e da riqueza da humanidade. Na prática, a humanidade está cada dia mais pobre e doente, para que uns poucos se aproveitem do material retirado da terra e se tornem ainda mais ricos e poderosos.

Os governantes em seus discursos enganosos, e eles mesmos enganados por suas ignorantes visões de progresso, iludem os povos pobres e humildes ao afirmarem que a felicidade somente será possível com o sacrifício da natureza. A massa crédula e submissa não consegue enxergar na natureza a divindade que procura nas igrejas e templos, e comete o maior dos seus pecados sendo omissa e conivente diante do kármico passivo ambiental.

No tempo das diligências, a marcha para o oeste norte-americano tinha um ideal, e a febre do ouro, com toda a sua violência, possuía algo de idealista e nobre. Os mineiros ingleses acreditavam que com o seu sacrifício as gerações futuras teriam mais conforto e saúde. Os bandeirantes procurando seus diamantes e iludidos pelas turmalinas entraram em choque com os índios, mas havia um pouco de nobreza naquela luta pelas riquezas da terra.

Hoje em dia, meus nobres leitores, não se pode mais desculpar a quem destrói a natureza, em nome do progresso e do futuro da sua gente. Os exploradores são criminosos e as autoridades passivas são coniventes e cúmplices do crime de lesa-humanidade.

A natureza pede um tempo para recuperar suas forças. O progresso crescente e ilimitado é irreal e impossível de continuar sendo perseguido, sem causar destruições e epidemias. O ar e a água estão poluindo-se a níveis alarmantes, enquanto tudo que se faz é prosseguir numa batalha inglória em busca da riqueza absoluta.


A natureza não possui condições de proporcionar toda a riqueza natural para alimentar a riqueza artificial de outra sociedade que pretenda viver com os mesmos luxo e desperdício da sociedade norte-americana. Os chineses com sua expansão econômica encontrarão, dentro em breve, os primeiros sinais dos seus limites, estabelecidos pelo modo de vida do povo americano. Estamos bem próximos daquela marca que determinará quem segue e quem fica, Estados Unidos ou China. O mais provável, porém, é que nenhum nem outro.

As reservas naturais se esgotarão, se a exploração das nossas riquezas minerais continuarem no mesmo ritmo. A poluição, talvez, seja a grande precursora desse colapso ambiental. As doenças antecedem a poluição, e as tragédias climáticas antecedem as doenças.

A escavação do solo em busca de riquezas. A perfuração do leito dos oceanos em busca de petróleo. A derrubada e o extermínio de florestas em busca do luxo na produção dos móveis para as classes ricas. Todas essas ações do homem têm um limite – a natureza. A saúde da natureza tem um limite– a sobrevivência da humanidade.

Seduzidos pelo ouro, o homem se torna um tolo. Na busca pela riqueza, o homem aciona o detonador da bomba que poderá exterminar o planeta. E vós, caros leitores, o que tendes feito para diminuir vosso consumo dessas ofertas supérfluas que são produzidas à custa da saúde do planeta?

Digamos NÃO aos móveis fabricados com madeira roubada de nossos santuários ecológicos.


Recusemos os produtos feitos com peles de animais ou com matéria-prima extraída de fontes ou áreas de preservação. Cuidemos de nossas águas e de nossas matas.

O ouro é muito belo, mas cuidado com o ouro do tolo.

16 comentários:

  1. Olá, Gilberto
    Pensei em nosso diálogo pessoal quando aí estive e fui como combinamos: espontânea no meu post de hoje.
    Gostando muito de estar participando com vcs.
    Alguma coisa tivemos em comum.
    Fiquemos sempre na cosciência reta e no alerta constante...
    Grande abraço e serenidade em todas as circunstâncias.

    ResponderExcluir
  2. Que bom que está gostando de fazer parte da Teia, Orvalho!
    Já li a sua postagem e está excelente.
    Vamos trabalhar juntos a favor da natureza, tomando atitudes, pois mais do que palavras, a natureza exige atitude.
    Abraços.
    Gilberto.

    ResponderExcluir
  3. "Ouro de tolo", é o que merecem...os tolos !

    Valorizar o que não tem valor, pensar só no dia de hoje, são atitudes dos tempos atuais, em que vale mais o Ter do que o Ser.

    Mas tudo passa, tudo sempre passará, e dias melhores virão.
    Quem viver, verá...

    Beijo

    ResponderExcluir
  4. Amém, minha deusa Flora, amém!
    Que os anjos que cuidam da natureza, os elementais da Terra e os fiéis guardiães da vida ouçam a deusa e não permitam que prosperem as devastações de nossas florestas.
    A Teia foi criada para denunciar, e motivar as pessoas a assumir seus papéis como partes da Alma do Mundo.
    Nós já estamos percebendo atitudes ambientais promissoras, surgindo em outros blogs, e dentro em pouco o número de fios que compõem a Teia estará aumentando cada vez mais.
    Um beijo minha musa ambientalista inspiradora, minha deusa Flora.
    Gilberto.

    ResponderExcluir
  5. Nem preciso dizer que o texto é ótimo!

    Me vi falando este fragmento: (...)Os homens, na sua cegueira espiritual, nunca souberam valorizar os verdadeiros tesouros espalhados na Terra, que se aproveitados de forma correta fariam a todos sadios, ricos e felizes."(...)
    ...não muito dentro do assunto, mas: a humanidade desperdiça (tudo) demais, COME demais, come errado...e por aí afora!

    Como no caso da carne...num país, como a África do Sul, onde se planta uma imensidão de soja, ela é exportada para alimentar gado, a população morre de fome!...não diferentemente aqui no nosso país!

    As pessoas são preguiçosas, acomodadas e egoístas!

    Desculpa o desabafo mas coisas como exploração da Mãe Terra, fome e miséria que nela habitam...ah, me deixam maluca (tenho de aprender a me controlar,mas se não colocamos a "boca no Mundo" vamos ficando "às favas"!).

    A exploração mineral, cujo tema abordei, não falei tão de maneira geral, ative-me mais aos minérios (ferro, pedras preciosas...), mas não podemos deixar de citar que o tema engloba o todo do meio ambiente: exploração da madeira, da terra (isto chega a doer na alma da gente: plantações rios adentro, sem respeitar mata siliar (onde tem), plantação em cima de rochas...bah!), das águas e tudo que nesta Mãe há!

    Até mesmo algumas pessoas tem se permitido explorar por hora!

    Ah, ficaria dias escrevendo, as vezes dá vontade de contratar um "carro de som" e sair GRITANDO todas estas minhas indgnações e muito mais!!! Mas fazer o quê?! Vamos de maneira pacífica, que tudo nos chega ao alcance...sem tanta ira (digo pra mim!), ela não resolve!

    Beijo de luz!

    PS.: tu não sabe se alguns dos livros que me passou tem em "e-book"?

    Se souber de algum me envia o link, desde já, grata mais uma vez!

    ResponderExcluir
  6. A sua indignação, Selena, é a mesma de todos nós que respeitamos a natureza.
    Vou contar-lhe um segredo, que aprendi lutando contra a poderosa Nestlé, que estava secando as nossas reservas de água mineral.
    Os maiores culpados de tudo que está ocorrendo de destruição ambiental não são as grandes empresas exploradoras, que só fazem a parte delas, são os cúmplices anônimos.
    E sabe quem são esses cúmplices? As pessoas simples do povo, os comerciantes, os funcionários públicos, os jornalistas e outros afins.
    E sabe por que são cúmplices?
    Porque apoiam todas as formas de destruição em nome dos empregos que essas gigantes oferecem e das verbas publicitárias. As ofertas de empregos são muito bem remuneradas para quem sai do serviço público ou quem está num final de mandato. E as verbas publicitárias crescem para calar a boca da mídia.
    Esses são os preços dos subornos dessas multinacionais para poder prosseguir destruindo a natureza.
    As pessoas se vendem, e por isso não denunciam e nem apoiam os movimentos dos preservacionistas.
    As empresas não vão mudar nunca, para elas é o dinheiro e ponto final. Mas, o povo tem de mudar de atitude.
    Aqui em S. Lourenço, sofremos críticas e ameaças de gente do povo, acusando-nos de estar prejudicando a imagem da cidade. Enquanto isso, a empresa retirava um milhão de litros de água por dia, ameaçando secar as fontes.
    Ganhamos a luta contra a todo-poderosa, ela foi obrigada a ir baixar noutra freguesia, mas ficaram as cicatrizes e as lições.
    Um abraço, minha amiga.
    Gilberto.

    ResponderExcluir
  7. ...que triste estimado irmão! Mas valeu esta grande vitória, não é?!

    Nunca consegui entender o capitalismo, do ponto de sua selvageria! Sempre tive sérios problemas em lidar com dinheiro! Sei que não é ele que é ruim, as pessoas se perderam nos seu verdadeiro valor, mas não entendo as pessoas com filhos, família...bah!!! Estão "pagando" um preço tão alto pelo que eles chamam de recompensa ($) e esquecem que a maior dívida está com esta que, provavelmente chora...nossa Mãe Terra!

    Sei que precisamos comer, suprir as necessidades, mas em primeiro, creio que se 1/3 das mulheres no mundo ficassem em casa ja resolveria metade dos problemas!
    Hoje vejo que a mulher tem de estar em casa, cuidando desta, dos filhos (que não é professor quem tem de educar)...já diminuiria a quantidade de pessoas que come fora de casa (fast food), a deliquência e a droga estariam variavelmente mais afastadas destes filhos com mães mais presentes!
    Vejo tantos pais reclamarem dos filhos, mas vamos lá: não somos os "espelho" da educação que nossos pais nos deram, o "reflexo" deles?

    Então, quem foi que criou tanto mal?
    Claro, jamais generalizando, toda regra tem sua exceção!

    Mas a educação da humanidade precisa mudar! Esse "papinho" de cultura está defasado já!

    Não mudam os hábitos por costume?! Hhahaha, perdoe-me as gargalhadas, mas onde ficarão os hábitos quando por exemplo não tiver mais "touro" para tourada, árvores para irem ao chão, cadáveres (carne) para se colocar à mesa e outras tantas coisas pertencentes aos "hábitos"!?

    O Ser Vivo sob o qual nos instalamos é quem vem mudando...e o Ser (des)humano parece querer mais que "ontem" e Ela já não suporta mais!

    Desculpa novamente o desabafo...
    Grata por seu espaço e por suas palavras, atitudes, pela luz!

    Abraço de luz!

    ResponderExcluir
  8. Gostei mais uma vez do que diz, Selena.
    Achei bastante interessante e corajosa a sua proposição para uma moderna abordagem do antigo lema machista:"lugar de mulher é em casa".
    Acho que esse tema merece uma análise mais profunda. Eu e Flora temos uma versão sobre esse tema com base em certas observações feitas na época em que ainda morávamos no Rio.
    Qualquer dia, talvez faça uma postagem abordando essa questão sob uma visão numerológica.
    Se o seu problema é encontrar um lugar para desabafar a sua indignação, fique à vontade.
    Um abraço.
    Gilberto.

    ResponderExcluir
  9. Ah, por favor, que as mulheres poderosas e trabalhadoras não me julguem mal...calma lá! hihi

    Admiro estas guerreiras que, muitas são as que dão de comer seus filhos, mas até que ponto vai a necessidade? Será que nao tem gente exagerando na ausência no lar?

    Eu por exemplo sempre tive minha mãe trabalhando fora (é professora), mas meu pai tinha um "expediente" dentro de "padrões normais" e tinha tempo para mim e meus irmãos...durante o dia era uma babá,mas não saíamos de casa no frio e chuva para ir a uma "escolinha" levados pela mãe que só nos pegaria às 19/20 horas!!!

    O problema é de uma "rede" tão vasta e ligado a tantas outras coisas que dá para escrever uma tese! ehehe
    Meu sobrinho J.V, pobrezinho sai todos os dias 7:30 da manhã, faça chuva ou sol e vai à escolinha desde os 10 mêses!!! Minha irmã é fisioterapeuta e o pai dele também trabalha...chegam de noite em casa...eu acho uma "judiação"!!! Visto que ela, de momento não tem necessidade de "contribuir" na renda familiar...

    Sei que inúmeros são os fatores e muitos são inevitáveis,mas há quem possa melhorar isto, saindo do comodismo de colocarem Seres no mundo para que outros cuidem e depois cobrar destes Seres algo que não deram a eles! ...

    Não é machismo e nem feminismo...mas quando entro no assunto com outras pessoas já logo digo que mesmo não simpatizando nada com o Catolicismo (perdoem-me os católicos, mas a incompatibilidade vai além do "apostólico"!) um verdade deles é de que o lugar da mulher é em casa, e há também quem diga que a mulher é a "desgraça" do mundo...sei lá...é uma coisa que se liga a outra e assim vai...a pobre mulher atual se perdeu na vaidade, no luxo, na promiscuidade e por aí afora...deveria a (in)feliz (cuja qual não lembro o nome) ter ido em praça pública queimar seu "soutien" e pedir direitos "IGUAIS"????!!!!

    IGAUIS O ... piiiiiiiiiiii
    Iguais em função de trabalhos externo, remuneradas diferentemente de maneira menor que homens (até pouco tempo) e ainda continua com os afazeres em casa...que sempre tem o que fazer...daí recaímos novamente na questão do lar e educação: o que fica melhor "bem feito"? A casa com educação dos filhos (que muitas vezes escolheu pôr no mundo) ou seu estimado e tão almejado trabalho? Fora o "Consorte" que necessita também de cuidados como criança as vezes! hehe

    É isto meu amigo! Mas claro que vou querer conhecer as "teorias" suas e da Flora sobre a mulher e sempre estarei grata por seu espaço me permitir escrever!

    Beijo de luz

    ResponderExcluir
  10. Minha amiga, Selena, acho que com estes comentários a sua tese está escrita.
    É uma tese muito interessante, com a qual, devo confessar que compartilho quase integralmente.
    O "quase" fica por conta de que teses nunca alcançam unanimidade, pois são temas para reflexão.
    Continuarei refletindo, até escrever a minha.
    Um abraço.
    Gilberto.

    ResponderExcluir
  11. Poxa! Só agora conseguir vir aqui! Gilberto, o trabalho não me larga. É tipo pastilha elástica no sapato, grrrrr.

    Bem, mas foi só um desabafo.

    Estáva para vir faz tempo, pedir a vocês para participar na teia ambiental. Sei que não estou atrasada pois o próximo dia é só para Agosto, mas mesmo assim, nunca fiando. Posso fazer parte da vossa teia? :))

    Gostei bastante da sua abordagem em relação à mineração. Também não entendo o porquê da exploração ao ponto de extinguir as reservas de minerios. E o sofrimento inerente às extracções é inaceitável.

    Você viu o filme "Diamantes de Sangue"? É uma realidade atroz, a realidade da Serra Leoa nos anos 90 em África!

    De acordo com o tema gostaria de partilhar consigo um artigo que escrevi para o Jornal do Centro Comunitário há uns meses atrás:

    http://publicarparapartilhar.blogspot.com/2009/04/embalao-artigo-do-jornal-agora-rubrica.html

    Fala de petróleo, de plástico, de aluminio. Mas é curtinho porque no jornal só tenho direito a uma página :)
    Abraço amigo e paz.
    Até próx domingo ;)

    ResponderExcluir
  12. Que satisfação imensa tê-la na Teia, minha cara Rute!
    Colocarei seu link no Alma Mater e vou pedir a Flora para fazer o mesmo no Flora da Serra.
    Acessarei o Jornal onde escreveu, e terei muito prazer de ler o seu artigo.
    É muito bom a gente encontrar pessoas irmanadas nesse nobre ideal de preservar a qualidade de vida do planeta.
    Na minha visão espiritual, a Terra é a Deusa mais próxima de nós, e como tal deveria ser reverenciada por todas as religiões. Quando exclamamos: "Oh, meu Deus!", na verdade deveríamos exclamar "Oh, minha Deusa!".
    E diante disso, que tratamento é esse que damos ao corpo físico da nossa divindade planetária? E que amor a Deus é esse que a maioria alega sentir?
    Bem, vamos em frente, que a Teia está cada vez mais forte.
    Um abraço.
    Gilberto.

    ResponderExcluir
  13. Quanta verdade nas suas palavras!

    É lamentável que certas religiões falem tanto do homem e tão pouco da terra e do resto dos seres vivos.

    Para mim espiritualidade e ecologia estão intimamente ligadas. Não existe um sem o outro.

    Mas noutro dia fiquei surpresa quando uma amiga minha espirita mencionou que as plantas não têm alma... Vou ter que verificar esta informação...
    Obrigada por me receber na teia ;)
    Abraço.

    ResponderExcluir
  14. Grato por sua gentis palavras, Rute.
    Nós é que a recebemos na Teia com uma satisfação imensa. Já li o seu artigo no jornal e gostei muito.
    Eu e Flora já fizemos aqui em nossa cidade diversas palestras sobre os cuidados que temos de ter com o lixo.
    Falamos em escolas para alunos e em reuniões de professores, e até demos duas palestras para funcionários de um grande supermercado.
    O efeito é sempre o mesmo - apoio às nossas palavras, mas nenhuma atitude pessoal para mudar seus hábitos, e com isso no dia seguinte tudo continua como dantes.
    Acho que posso adiantar-lhe alguma informação sobre a afirmativa da sua amiga sobre a alma das plantas.
    Em tese, ela tem razão se a alma for conceituada como a energia individual que evolui a cada encarnação. As plantas, os animais e os minerais não possuem almas individuais, e sim coletivas.
    As almas coletivas funcionam como se uma consciência agisse na vida das espécies, acumulando experiências do grupo, e não de cada uma em particular.
    Dessa forma, como nos explica a doutrina secreta, através de seus grandes mestres, Helena Blavatsky, Alice Bailey, o bispo Leadbeater e outros, quando uma planta ou um animal morre, as suas sensações e experiências, gravadas energéticamente em seus corpos etéricos, são recolhidas numa espécie de "caldeirão", onde se misturam com as experiências antes adquiridas por outros seres da mesma espécie. E quando um novo ser da espécie nasce ele traz sinais da evolução do grupo, mas não se trata da reencarnação da antiga planta ou do animal.
    As plantas possuem elementais que as protegem, e toda uma legião de seres da natureza ocupados na sua evolução. As árvores têm grandes seres protetores e as florestas são protegidas por poderosos devas.
    Diante disso, pode-se afirmar que as plantas não têm alma, só porque sua evolução é diferente da espécie humana?
    Esse é um grave problema da raça humana, o de colocar-se no centro de tudo, e imaginar que tudo à nossa volta é inferior. Tolice, mera tolice, minha cara amiga!
    Um abraço, Rute, e me dê muitos novos prazeres com suas visitas e comentários.
    Gilberto.

    ResponderExcluir
  15. Olá Mestre , Enquanto a situação mineral o Homem e a Humanidade(governantes e alguns governados) devastam a natureza com o discurso irônico e superficial dos governantes e com a destruição em massa por dinheiro dos governados , as riquezas minerais deveria ser aproveitadas ao bem comum de todos e antes de fazer qualquer extração fazer um estudo das suas causas e dos efeitos na natureza se estes forem concordantes(poderia até ver uma extração) mas os Seres já estão no limite da concordância cada vez mais deixam e largam areas perfuradas sem nem se quer pensar em uma idéia de restauração , a humanidade infelizmente está agindo desta forma só visando suas causas e largando as consequências sem nem pensar que estas irão se transformar em causas ou seja sem nem pensar nestas só largam e não tão nem ai menos um trabalho para eles mas um dia estas consequências se acumulam e acumulam , resultando em grandes impactos ambientais e a resposta para tudo isso é a ação humana , mas para que dá essa resposta ,eles continuam só pensavam em causas , poucos assimilam que algo tem que ser feito.

    Abraços..
    JF

    ResponderExcluir
  16. A natureza está respondendo, mas a humanidade está surda para a mensagem. Pare para pensar, meu caro Fabício.
    Pegue os últimos acontecimentos e reflita sobre os efeitos do que o homem vem fazendo com nosso planeta.
    Os desastres ambientais do Japão, do Haiti, da Região Serrana do Rio e o furacão Katrina nos Estados Unidos não seriam alguns efeitos do que o homem tem feito com a natureza?
    Na época da construção da Usina de Itaipu, os ambientalistas alertavam que, futuramente, as mudanças climáticas iriam causar desequilíbrios na regência das chuvas e das estiagens naquela região.
    O sul tem sido castigado, desde aquela época, por enchentes e até pequenos furacões que antes não aconteciam.
    O homem não consegue escapar a este lugar comum - o que se faz à natureza retorna sobre nós.
    Um abraço.
    Gilberto.

    ResponderExcluir