terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

QUALIDADE DE VIDA - AUTOMÓVEL, O GRANDE VILÃO?








Teia Ambiental - em defesa da saúde do planeta!


Meus assíduos leitores, eis-me aqui para tratar de um tema ambiental com um enfoque bem pouco habitual, em que o automóvel deixa de ser um item festejado como padrão de qualidade na vida de uma família e passa a ser considerado uma ameaça ao bem estar da sociedade.
De acordo com um recente estudo, os transportes no Brasil são responsáveis por cerca de 6% das emissões poluentes em nosso país, que é um índice bem maior do que o da indústria, que apresenta uma participação de 3,6%.

Um dado que chama a atenção é o do setor elétrico, que é responsável por apenas 1,2%, quando, no mundo, a geração de eletricidade responde por 28,8%. Os grandes vilões em nosso país são os desmatamentos, a agricultura e a pecuária que somam 79,6%.


Temos criticado bastante as atividades nessas áreas em que os poderosos fazem o que querem, não estando nem aí para os efeitos ambientais desastrosos de suas políticas. A sensação é que não dá para controlar os desmatamentos praticados pelas indústrias da madeira e pelos pecuaristas que reduzem as áreas verdes ao seu bel prazer.
A agroindústria não está nem aí para a natureza, derruba florestas e semeia campos imensos numa monocultura ambiciosa e destrutiva. Os governantes, voltados somente para o fatídico PIB, contabilizam essas destruições na conta do progresso industrial e do crescimento dos índices de desenvolvimento.
Meu atento leitor, retorno à questão do transporte urbano, que é um vilão menor, mas nem por isso menos prejudicial à nossa qualidade de vida. As cidades estão sendo invadidas, a cada ano, por milhares de novos veículos, que congestionam as ruas e poluem o ar, enquanto governo e empresários comemoram o crescente aumento de produção da indústria automobilística.
Diariamente, a cidade de São Paulo convive com engarrafamentos de dezenas e dezenas de quilômetros, para o desespero dos motoristas, que reclamam das horas e da paciência perdidas no meio do trânsito. Parece um problema sem solução, como todos os dramas que os grandes centros urbanos têm sido obrigados a enfrentar no mundo moderno.

Alguns estudiosos sugerem carros menos poluentes para que o ar fique menos contaminado e veículos mais seguros para a maior segurança dos motoristas em caso de desastres. Mas, nada disso resolve o maior de todos os problemas, o volume crescente do tráfego urbano.

Os motoristas se estressam e chegam para trab
alhar já completamente esgotados e nervosos.
A população a pé respira o ar contaminado que vai das ruas para as calçadas, causando diversas doenças respiratórias e outras ainda mais graves.
Queima-se combustível, queima-se o dinheiro da nação, queimam-se os rec
ursos da natureza, e tal qual um fósforo queimado a humanidade perde a energia, o brilho e o fogo criador.

Tudo se repete, dia após dia, sem que as pessoas tomem qualquer atitude para demonstrar a sua indignação com a forma quase suicida como o progresso vem sendo perseguido. Elas não se dão conta que são corresponsáveis por todos os crimes que estão sendo cometidos contra a natureza, contra a vida e contra a própria humanidade. O sonho de ficar rica ainda prevalece sobre o ideal de saúde e bem estar. E assim muitas pessoas chegam a admitir que, vale à pena, se expor a riscos, ameaças e contaminações, dependendo da recompensa financeira.

A reação mais comum é dizer que não tem jeito, não há o que fazer, é preciso enfrentar todos os riscos e inconvenientes para sobreviver. Mentira! Essas são desculpas forjadas pelos milionários patrões que precisam transformar a massa produtiva em submissos peões que geram as riquezas que o poder econômico mundial manipula tão bem a favor de seletas minorias.
Os automóveis já não podem servir de meios de transporte urbanos, pois as ruas não oferecem espaços para o tráfego diário dos que se deslocam de casa para o trabalho. A solução é o transporte de massa, trens, ônibus e metrôs.
A questão não é emitir menos carbono dos canos de descarga dos automóveis, o problema é que não cabem mais carros nas ruas. Nada de carro elétrico ou movido a ar, água ou hidrogênio, a solução nas grandes cidades é transporte público eficiente, e ponto final.


Se não houver uma rede de transporte eficiente, segura e confortável, o automóvel ainda continuará a congestionar e a poluir as cidades. Os governantes precisam ter a coragem para admitir que é hora de mudar o discu
rso e não mais estimular o uso de veículos, como meio de transporte urbano. Os automóveis voltarão a ser chamados de carros de passeio, pois somente serão úteis para passear nos finais de semana. Os deslocamentos de casa para o trabalho terão de ser feitos por sistemas integrados de transporte confortáveis e eficientes.

O mundo não poderá imaginar progresso e bem estar sem mudanças. Estamos metidos num caos que não tem tamanho, e todo mundo quer continuar levando a mesma vidinha de há 30 ou 50 anos atrás. A idéia errada que foi incutida na mente de todos é que a tecnologia resolveria qualquer problema, e estamos vendo que a verdade é outra.
O progresso precisa de novas técnicas, mas a saúde e a qualidade de vida não estão dependendo dessas técnicas, mas de um modo mais coerente e natural de vida. Precisamos repensar o progresso, esta é a frase que já sai dos lábios dos homens mais sábios e que estão pesquisando sobre o futuro da humanidade.
Meu caro leitor, ninguém é contra o automóvel com o seu conforto e beleza, até mesmo, que não seja por outra razão, para satisfazer o ego dos mais vaidosos. O que não é mais admissível é produzir carros sem parar, oferecer vantagens de financiamento para que todas as famílias possuam o seu carro próprio e não ter como movimentar essa frota infinita pelas ruas da cidade.

Acorda meu distraído leitor, e não te deixes enganar por esses vendedores de ilusões, que querem te fazer crer que carros modernos resolvem a questão do transporte na tua cidade. Os carros são lindos e oferecem diversos dispositivos modernos, os preços são caros, mas as condições, acessíveis.

A tua garagem, porém, será o melhor local para usar o seu carro novo, pois as ruas, nem pensar. Se quiseres dar uma voltinha nos finais de semana, vá lá, mas nenhuma ousadia de buscar cidades com praias no verão, ou até mesmo um simples banho de mar no sábado ou no domingo.


A culpa será sempre lançada sobre os automóveis. Tem carro demais nas ruas. Não tem estacionamento. Não se pode andar mais depressa. Eu sempre chego atrasado por causa do trânsito. O carro que parecia ser, no ato da compra, o herói da família, aos poucos, está se tornando o grande vilão.

Aconselho-te, meu amigo leitor, que comeces a comprar um terreninho numa cidadela distante dos grandes centros, e com o seu lindo e potente carro, vá morar com a sua família, levando junto com ele toda a tua parafernália eletrônica.
Em qualquer lugar do planeta, pode-se ter o conforto e a informação, bastando aceitar o fato que, nas grandes cidades e no meio do tumulto, e com aquelas avenidas congestionadas, não dá mais.
Pensando bem, não é o carro o grande vilão do mundo moderno, mas o estilo de vida que se inventou para viver nas grandes cidades. Se não dá para mudar de estilo, a solução é mudar de cidade.








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16 comentários:

  1. Existe uma certa dependência do automóvel principalmente nas grandes cidades onde a pressa e o horário a ser cumprido, além do conforto, ficam em primeiro lugar para as pessoas que precisam ir e vir, sejam do seu trabalho ou não. Para isto bastaria deixar um pouco o carro em casa, economizando seu próprio dinheiro, fazendo caminhadas, não expondo o patrimônio às chuvas, enchentes, quedas de árvores, mas para isso, as pessoas tem que ter um grande poder de enxergar dentro de si, do que realmente precisam e do que realmente podem prescindir.

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  2. Olá, Gilberto
    Eu tenho a sorte de adorar caminhar... moro em Cidade pequena desde que me aposentei há 17 anos e posso me dar ao luxo de andar à pé...
    Não me incomodei de não estar mais dirigindo no trânsito louco do RJ apesar de gostar muito...
    Mas só um filho saiu à mãe... os outros dois não dão um passo sem ser motorizados... uma tristeza!!!
    Poste real oi seu e vamos lutando mês após mês...
    Um dia não terá jeito e todos perceberão as vantagens de se andar menos motorizado... por inúmeras razões...
    Abraços fraternos ecológicos

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  3. Gilberto irmão,

    Puxa vida, sabe que este mês “quase” postei sobre o mesmo tema: os benditos automóveis!!!....quem sabe o mês que vem eu continue falando deste assunto.
    Dissestes tudo de forma muito objetiva e coerente, mas te digo uma coisa: Sou completamente contra automóveis.
    Não vejo necessidade alguma de cada família ter um na garagem.
    Sei que nosso sistema de transportes é muito precário, pois não foi investido de acordo com o crescimento populacional.....mas era uma questão de atitude da população, em reivindicar serviços que lhes são de direito.
    Mas, o que falou mais alto foi o ego, a cobiça e a arrogância em se sentir sempre melhor que o outro......cada um fazendo de tudo para “aparentar” que tem mais, chegando ao ponto de se privar da própria alimentação para pagar as prestações de um carro.
    Nunca na minha vida tive atração por carros, e para mim sempre foi um objeto qualquer que alguém tinha, como um guarda-chuva.
    Fui acostumada com bicicleta, desde os 13 anos quando ia para a escola e no meu primeiro emprego, até hoje com meus 40 anos.
    E mesmo tendo 3 filhos, nunca vivi na dependência de carro.....com eles pequeninos e hoje maiores, ando pra cima e para baixo de ônibus (mesmo com as condições precárias do nosso transporte público), mas tudo é uma questão de adaptação e percepção, pois sei os horários de pico, quando ele vai estar cheio, então evito pegar nestes horários, ou saio mais cedo.
    Meu grande sonho seria que os governos investissem em ciclovias, para as pessoas que não morassem tão longe de seus empregos pudessem trabalhar pedalando, e no transporte coletivo para os que moram muito longe de seus empregos......acabando desta forma com os veículos das ruas, imaginou?
    Seria uma luta de Davi (nós os simples mortais) contra Golias (os grandes empresários da indústria automobilística), mas não é só um sonho não, poderá com certeza se tornar nossa realidade futura, pois o final desta luta bíblica, nós já sabemos quem venceu.......e hoje diante do caos que está se transformando as ruas e avenidas de muitas cidades grandes e pequenas também, não irá demorar para uma grande conscientização em massa.

    Adorei seu texto, eu não teria feito melhor.
    Um grande abraço ecológico!!!

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  4. Minha cara Elaine:
    Eu também gosto muito do conforto do carro e de usá-lo quando tenho pressa ou tenho de ir a um local distante.
    A diferença é que eu moro numa pequena cidade do sul de Minas, com cerca de 40.000 habitantes.
    Aqui não há engarrafamentos, e somente há pouco tempo é que foram instalados os primeiros sinais, semáforos ou faróis. O tráfego por aqui tem aumentado, em especial no período de alta temporada, pois São Lourenço é uma cidade turística. Mas, um aumento que não incomoda, pois o ritmo de vida é calmo e saudável.
    A questão é para que serve o carro em São Paulo, se o cidadão tem pressa? E que conforto pode ter alguém se arrastando por horas no congestionamento?
    Concordo com as suas sugestões, mas parece que o caso apresenta maior gravidade, por estar relacionado com o crescimento desordenado dos grandes centros.
    Se não dá para mudar a cidade, muda-se de cidade.
    Um abraço ecológico.
    Gilberto.

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  5. Minha cara Orvalho:
    É isto mesmo! Não adianta imaginar que se possa vir a resolver o problema do congestionamento, pois ele só poderá ser contornado, sem a presença de tantos carros na rua.
    Ou se proíbe o carro de circular, o que contraria o bom senso, ou muda-se para uma cidade pequena, como nós fizemos. Assim, não somos obrigados a enfrentar o trânsito estressante dos grandes centros e ainda somos capazes de percorrer a nossa cidade à pé.
    Um abraço ecológico, minha amiga.
    Gilberto.

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  6. Grato pelos elogios, minha querida Lú:
    Mas desejo elogiar também os seus comentários que servem de complemento ao texto original. Confesso-lhe que eu também não faria melhor.
    Um abraço ecológico.
    Gilberto.

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  7. Querido Mestre,
    só agora consegui chegar aqui ao seu post.
    Estáva congestionado o trânsito de afazeres e a quantidade de posts para comentar, rsrsrs.

    Aqui em Portugal, especialmente na zona onde vivo, o comboio ainda é um meio de transporte muito escolhido. Porém, só é viável para quem compra bilhete-mensal pois para quem vai apenas 1 a 4 vezes por mês à capital, fica mais dispendioso transporte público do que privado.

    Ainda assim, o tal bilhete-mensal não é barato. Se por exemplo 3 pessoas que costumam optar por transporte colectivo, se juntarem e levarem 1 único automóvel, já compensa mais o transporte privado para 3.

    Confesso que não chego a entender muito bem, o porquê das viagens nos transportes colectivos serem tão "salgadas". Embora haja preços especiais para estudantes e 3ªidade.

    No meu caso, optei por outra solução. Eu presto serviços às empresas através do chamado Outsourcing, ou Teletrabalho. Evito as deslocações fisicas. A internet é a minha ferramenta, contacto com as empresas por email, messenger ou telefone.

    Deste modo não perco tempo no trânsito e almoço em casa, comidinha caseira e vegetariana.

    As poucas vezes que tenho de ir às empresas, utilizo o transporte privado, pois fica-me mais barato, para além da rapidez. Porque quando utilizo o transporte colectivo, fico dependente dos horários do bus e do trajecto enorme que ele percorre. Por exemplo, no percurso de carro demoro 15 minutos, no percurso de bus demoro 90 minutos.

    Quanto a mudar da cidade para o campo, já está nos planos. Cada vez me afastando mais e mais dos grandes centros. Minha mãe é que vive em plena Lisboa, onde eu vivi até aos 24 anos. Poderia chamar Lisboa, meu caminho de origam, mas a aldeia é a minha Missão :)

    Abraços.
    Rute

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  8. Gilberto irmão,

    Bom Dia!
    Estou pegando o final do "Bom Dia Brasil" que encerrou mostrando uma confusão nos trens no Rio de Janeiro, e agora que está no começo da "Ana Maria" ela está continuando a mostrar a notícia.
    Meu Deus!!!! Que CAOS!!!
    Tem gente pendurada nas portas e até na frente do trem, um ABSURDO!!!
    Com certeza será notícia em alguns telejornais durante o dia e á noite, se você puder ver, ficará abismado......nem parece que é aqui no Brasil!
    É ultrajante ver como tratam os cidadãos deste país, muita falta de respeito com o trabalhador, pessoas que pagam seus impostos e não conseguem ver investimento algum tanto no transporte, como na saúde, educação e por ai vai.
    A corrupção é uma doença que se alastra cada vez mais.....se pararmos para pensar, a situação do Brasil é pior do que nestes países em guerra, o povo brasileiro esta vivendo um caos, só que tudo é muito maquiado e as atenções são desviadas com o futebol, carnaval, BBB, etc.....
    O povo brasileiro precisa ACORDAR!!!
    Depois não adianta reclamar não é mesmo?
    Mas as imagens que vi hoje foram muito tristes, não deu nem para acreditar.
    Vamos vibrar muito por este país!

    Que fiquemos na Paz!!!
    Um grande abraço!!!

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  9. Minha querida Rute:
    A grande concentração da população em centros urbanos, por conta das políticas que desprezam a vida rural e só valorizam o modernismo do asfalto e dos edifícios, é que está provocando todo esse caos de que falo.
    Quando proponho como solução a mudança, não estou nem condenando a vida urbana, nem desprezando os confortos e a intensa vida sócio-cultural das capitais, somente propondo uma solução para o congestionamento absurdo de pessoas numa cidade.
    Se não dá mais para se deslocar de um ponto para outro é hora de pensar em mudar. Mas, a mesmice e o costume de fazer tudo igual, dia após dia, acaba por levar as pessoas à fatídica conclusão: "não tem mais jeito".
    O jeito não está na tecnologia e nem em projetos mais modernos de vias e transportes, mas em diversificar a forma de vida.
    Eu sei que na Europa, a mentalidade é mais avançada e há soluções mais modernas para os meios de transporte.
    Mas, a solução para qualquer local no mundo, onde se queira viver bem é a descentralização.

    Abraços ecológicos.
    Gilberto.

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  10. Minha querida Lú:
    Tudo que disse acima para a Rute, eu complemento agora com a opinião de que o povo não toma decisão, fica só esperando solução dos governantes.
    Os governantes não estão nem aí para o conforto e o bem estar do povo, desde que sejam eleitos a cada ano de eleição.
    E isto não é só no Brasil, não.
    A gente tem o mau hábito de menosprezar o nosso país e o nosso povo. Isto é um erro grave, pois o mundo inteiro está contaminado por essa política corrupta de administrar os bens públicos.
    Se a gente não está vendo solução, procura criar a nossa solução. Se o serviço público não funciona, a gente reclama. Mas, se a cidade apresenta um tipo de problema insolúvel, o melhor é buscar uma outra.
    A maioria, por acomodação ou prazer de sofrer, passa a vida a reclamar, mas não muda.
    Essa foi a essência da minha postagem. Se não dá para sobreviver aqui, eu vou viver ali, lá ou acolá.
    Facil não é, mas é preciso tomar atitudes.

    Um forte abraço.
    Gilberto.

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  11. Olá, Gilberto!

    Realmente a produção de carros no mundo não pára e por esta razão está cada vez mais fácil para qualquer um adquirir um automóvel.

    Confesso que me acomodei desde que adquiri meu primeiro carro. Talvez se nosso sistema de transporte público fosse mais eficiente acabaria fazendo com que as pessoas deixassem seus carros somente para os passeios de final de semana.

    Estou de férias e pensando seriamente em quando voltar a trabalhar começar a ir de ônibus. Assim, posso caminhar mais, economizar e ajudar o planeta.

    Abraços

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  12. Sabe de uma coisa, Carol?
    Às vezes, a gente não entende bem a frase que fala de ter medo de ser feliz.
    Acho que o difícil mesmo é saber o que nos faz feliz.
    Ter um carro deixa a gente feliz? Claro!
    Mas, ir de carro para o trabalho, quando se mora numa grande cidade, é motivo de felicidade?
    Trocar o carro pelo ônibus é a solução? E o metrô? E andar de bicicleta? E ir a pé?
    Ou mudar para uma cidade menor.
    A reflexão tem de ser abrangente, sem medo de mudança.
    Obrigado por compartilhar a reflexão.
    Abraços ecológicos.
    Gilberto.

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  13. viajo muito pelo interior do estado(rj) e fico observando as estações de trens desativada,e imaginando como pode um país de território imenso não utilizar esse meio de transporte.O que temos aí não é nada!É TRANSPORTE DE "ESCRAVOS" Infelizmente as melhores nobrezas que Deus nos deu(paisagens,recursos naturais,etc)as pessoas não param pra sentir,criar sintonia.O bem material é o desejo de"ter para "ser".Um grande abraço,parabéns.Andréa.

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  14. É isso mesmo, Andréa.
    Agora mesmo, estava conversando com minha esposa sobre o absurdo que fizemos com as nossas ferrovias.
    Abandonamos o transporte ferroviário e tratamos de abrir estradas. Paramos de expandir os trens urbanos e o metrô, e abrimos túneis e construímos viadutos, engarrafando os grandes centros.
    Isto é loucura! Ou pior ainda, é um crime de lesa nação, já que de loucos esses espertinhos não têm nada.
    Por isso, eu digo, se não conseguimos mudar os outros, mudamos nós.

    Abraços ecológicos.
    Gilberto.

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  15. Sou o anônimo que assina Andréa.Realmente o seu blog faz com que eu não me sinta "esquisita".Sempre segui minha intuição,desde minha infância,que aliás, me fez diferente de cinco irmãs,mas não mudo para agradar a ninguém,hoje com 41 anos,me sinto forte.Eu e me marido somos do dia 7 de novembro,mas acho que sou mais "difícil"(rs,rs).Desde a minha adolescência eu falava aos meus pais que eu não queria ser mãe,todos se chocavam,apareci com um namorado que não queria ser pai,amor a primeira vista!!Somos casados a 21 anos e muito felizes.A segunda foto, das esquisitices do número sete,falou muito pra mim.Senti necessidade falar.Um grande abraço,parabéns!

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  16. Esquisito mesmo é esse mundo louco, não é Andréa?
    Como uma 7 autêntica, logo deve ter percebido que o que chamo de esquisitice é o que deve ser considerado normal.
    Todas as pessoas que fogem de padrões preestabelecidos pela sociedade materialista e consumista em que vivemos
    são consideradas esquisitas. Este deve ser o seu caso e do seu marido.
    Quando os ditos normais, os mesmos que poluem a nossa natureza e destroem as nossas matas, encontram pessoas que não estão nem aí para valores que eles consideram indispensáveis, eles desprezam-nas e as discriminam.
    Pobre normalidade, esta em que vivemos!
    Viva os esquisitos!

    Abraços para o casal.
    Gilberto.

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