Meus queridos leitores:
A Teia
Ambiental se faz presente neste espaço em todo dia 7 de cada mês. E, como hoje
é dia 7, vamos tratar de mais um tema ambiental muito controverso, a poluição nas
grandes cidades.
Os
habitantes dos grandes centros urbanos, especialmente das capitais, exigem dos
governantes, bem mais do que os que moram nas pequenas cidades do interior. Eles
alegam que pagam impostos caros, e cobram cidades progressistas, com os mais
modernos recursos ao alcance da população.
O
resultado dessas ambiciosas sociedades não poderia ser diferente do que ocorre
em quase todos os países, ricos ou pobres – poluição urbana. O excesso de
carros nas ruas, as chaminés de fábricas despejando muita fumaça no ar e a
elevada concentração de pessoas em áreas centrais dificultando a dissipação do
calor são os ingredientes suficientes para transtornar a vida das populações.
O
brasileiro lembra logo de Rio e São Paulo, ou talvez Nova Iorque e Tóquio, mas
outros países enfrentam situações ainda piores como China e Irã. Em janeiro,
Pequim foi notícia com uma poluição assustadora, que levou as autoridades a
recomendar que a população permanecesse em casa. Agora, mais recentemente, foi de
Teerã, capital do Irã, que veio a informação tardia que, em dezembro, a cidade ficou
encoberta por uma fumaça escura durante 10 dias.
O
Ministério da Saúde do Irã noticiou que cerca de 4.000 pessoas morreram nos últimos
nove meses, em decorrência da poluição. As pessoas só andam nas ruas de
máscaras, e os hospitais, no auge das crises, ficam lotados de idosos, crianças
e grávidas.
Caminhar
pelas ruas de Teerã sem máscara é algo impensável, devido à presença no ar de
elevada quantidade de partículas de elementos poluentes contendo chumbo,
benzeno e dióxido de enxofre.
Abarrotada
de carros e cercada de fábricas e usinas, a capital do Irã é reconhecida por
sua poluição insuportável, principalmente no inverno. Esta situação vem se
agravando a cada ano, a ponto de se observar, durante todo o ano, somente 100
dias de um clima saudável.
Com isso,
aumenta a incidência de doenças do pulmão e do coração, assim como diversos
tipos de câncer relacionados com a poluição. Órgãos públicos, escolas e bancos
ficaram fechados, recentemente, por 5 dias, numa tentativa de reduzir o alto
índice de poluição.
Trafegam
por ano nas ruas de Teerã cerca de cinco milhões e meio de veículos, despejando
cinco milhões de toneladas de gás carbônico e outros gases na atmosfera. Especialistas
alegam que o combustível utilizado no Irã é de baixa qualidade, o que agrava a poluição.
A
população de Teerã, de 14 milhões de pessoas, como acontece no mundo inteiro, logo se
esquece de toda essa desgraça, quando a chuva e o vento dissipam a fumaça por
uns tempos, até que a névoa marrom volta a ocupar o céu da cidade.
Não se iludam os meus caros
leitores, o problema não é localizado em Teerã, mas se repete em todos os
grandes centros urbanos. A diferença é que em algumas cidades, como também
costuma ocorrer em Pequim, essa situação é bem mais grave.
Agora, vamos falar das
verdadeiras causas dessas desgraças ambientais, que nada têm a ver com o clima,
mas com a maldita ganância que prevalece no mundo inteiro. O povo quer mais
progresso, exige tecnologia de ponta, as fábricas precisam produzir mais e
gerar mais empregos, os automóveis dão status, e todos querem ter o último
modelo.
A consequência de todas essas
buscas por um progresso a qualquer preço é uma conta ambiental que não tem mesmo
um preço que possa ser pago por nenhum país do mundo. Ou melhor, paga-se o
preço da morte de milhares de pessoas que são submetidas a condições ambientais
insuportáveis para o organismo humano.
Eu pergunto a ti, meu atento
leitor, podemos chamar isto de progresso? A conquista de luxo e riqueza ao custo
da saúde e da própria vida da população pode ser computada como meta de
progresso?
Que progresso é esse, que adoece
e mata quem dele usufrui? Que máquina terrível, o ser humano inventou para
garimpar o ouro nos tempos modernos? Loucura!
Quem pode reclamar de poluição e
desastres ambientais, culpando os governantes pelas tragédias? Se, é a ambição
desmedida da sociedade moderna que cobra do seu governante mais crédito para
comprar, da sua indústria mais quantidade produzida para baratear e da natureza
mais paciência para não devastar!
A vida está ficando cada dia mais
difícil de viver, a saúde, mais afetada para sobreviver, e todos só pensam em
riqueza, conforto e consumo. É melhor usar máscara do que reduzir a aceleração
econômica. É melhor construir mais hospitais do que reduzir a quantidade de
doentes. Assim não dá, é suicídio coletivo.
Escolhe o teu futuro, meu amigo
leitor. Eu fico no meu canto, simples e sadio. Entre o ouro e o ar puro, eu
faço a opção pela vida. Que cada um faça a sua escolha. E que ela possa dar um
pouco de esperança a quem como eu, ainda acredita na humanidade.
Olá Gilberto irmão,
ResponderExcluirSaudações neste 2013!!!
No ano passado me ausentei por alguns meses na Teia, foi meio conturbado 2012 para mim, mas Graças á Fonte está tudo em sua Perfeita Ordem!
Que neste ano muitas Energias de Luz abençoe sua vida e de seus familiares!
Nossa!!! estava vendo as imagens das pessoas andando pelas ruas usando máscaras, e é de assustar!!!!
Seria um sinal do que futuramente pode acontecer aqui no Brasil, e que ainda não aconteceu graças ao verde “esperança” que milagrosamente persisti em sobreviver?
Pois é, este será o resultado dos consumistas materialistas de mente tão limitada que irão receber, por sustentar e ostentar sua luxúria.
Eu como uma pisciana e com ascendente em Peixes, já imagina como devo me sentir não é meu amigo Gilberto?
Tem horas que torço tanto para acontecer um "Big Bang Tecnológico" e PARAR TUDO!!!
Obrigando todos a entrar em comunhão com a Natureza e seus ciclos.
Tendo que retirar do solo seu alimento diário, viver com a mente tranquila e em Paz longe das parafernálias tecnológicas em que afasta o contato do ser humano com seu semelhante, enfim.....voltar a viver de forma simples, natural e saudável.
Realmente, almejo uma civilização assim!!!
Mas enquanto vivo este meu sonho dourado, a realidade aqui é bem dura......mas vamos vibrar muito para que a Natureza possa restabelecer seu equilíbrio!
Um grande abraço de Luz!!!
Lú
Oi, Lú:
ResponderExcluirA natureza não precisa de nós, somos nós que precisamos dela.
Chegará o dia em que todos irão reconhecer esta grande verdade.
Até lá, teremos de ir aturando todas as bobagens que são feitas, e que nos incomodam tanto.
A maior virtude dos ambientalistas tem de ser a paciência.
A Teia Ambiental existe para comprovar isto.
Abraços ecológicos.
Gilberto.
Compartilho de sua opinião, escolho a vida, ao luxo. Se cada um se contentasse com o necessário para viver, seriamos uma sociedade mais justa e menos poluente. Muita paz!
ResponderExcluirMinha amiga, Denise:
ResponderExcluirSe a divisão fosse justa, dava para contentar a humanidade inteira, e ainda sobrava um bom troco.
E esse troco corresponderia à recuperação das áreas degradadas e poluídas de todo o planeta.
Esse dia chegará.
Um abraço ecológico.
Gilberto.
Olá, Gilberto
ResponderExcluirEu opto pelo seu final feliz também...
Vota e meia estou no campo... ou na praia pequena... nas montanhas... é a minha insulina espiritual...
To voltando das férias...
Abraços fraternos de paz e alegria
Como vai, minha amiga, Orvalho?
ResponderExcluirEsta nossa é a melhor opção, o resto não é vida.
Um abraço carinhoso.
Gilberto.