A
BOA E A MÁ NOTÍCIA
Meus caros leitores, o
nosso assunto continua sendo o efeito estufa.
As geleiras estão
derretendo acima das previsões.
O Tratado de Kyoto foi
distratado, pois ninguém deu bola pra ele.
Rio 92, Rio +20 e Agenda
21 são meros enfeites no colar ambiental. Muitos discursos e nada prático.
A razão do fracasso
dessas conferências não é nenhum segredo. Adotar qualquer atitude para reduzir
a emissão de gases corresponde a conter os avanços industriais ou aumentar os
custos de produção com a instalação de sofisticados filtros. Nem uma coisa e
nem outra.
Essa é a má notícia. As
nações não se entendem para estabelecer um plano ambiental que polua menos e dê
mais esperança de um futuro melhor.
A boa notícia é que diversos
países estão tomando medidas internas, para a redução da emissão de gases.
Assistindo o programa Cidades e Soluções, tomei conhecimento que dois dos
maiores poluidores, Estados Unidos e China, passaram a adotar novas medidas
para reduzir os efeitos dos gases na natureza.
Se pensarmos bem, o
problema mais preocupante não são os gases, mas os homens. São eles que não se
conformam em desacelerar o desumano progresso, que para fazer crescer a
economia acaba por matar florestas, mares e gente.
A água dos oceanos está
subindo, e até 2100 deve estar invadindo ruas no centro de inúmeras cidades
litorâneas. Mas, quem se preocupa com 2100? Até lá eu já morri, diz a maioria.
E se já tiver reencarnado para poder ver a besteira que fez? Os efeitos
kármicos são imprevisíveis, e o que fazemos hoje pode repercutir contra nós na
próxima encarnação.
Espécies de animais
desaparecem, e o homem pensa ser o único animal que não sofrerá com a extinção
dessas espécies. Os índios sempre souberam que o que acontece aos animais, um
dia também acontecerá aos homens.
Vamos sentar e esperar?
Eu faço a minha parte, não comendo carne, reduzindo e separando o lixo e só comprando
produtos de empresas que adotam o desenvolvimento sustentável. E tu meu
indignado leitor, já tomaste alguma atitude?
Vou ficando por aqui,
pois este tema é repetitivo. Muito já foi escrito e muito mais ainda o será, só
não sei o quanto será feito ou não será, para evitar o temido desastre
ambiental.
Despeço-me até o próximo
dia 7, quando a Teia voltará a tecer sua trama em defesa da natureza. Enquanto
isso, que tal descruzar os braços e fazer alguma coisa? Eu estou contando com a
sua mobilização.
Deixe de pensar só em
si. Ir pra rua, quebrar tudo e só pedir benefícios em proveito próprio já está
ficando sem graça. É hora de reivindicar pela natureza e pelos interesses
coletivos. Vamos tentar? Faz uma forcinha, tá bom!
Olá sr. Gilberto,tantas reuniões,encontros,caminhadas,dia "disso,"daquilo",o uso de sacolas ecológicas...Ufa!Pra terminar em nada! No próximo Dia 13,aqui no Rio,haverá um grande encontro em copacana,acho que vai bombar...
ResponderExcluirÉ verdade, Andréa, muito discurso e homenagens, mas bem poucas atitudes.
ResponderExcluirOs interesses econômicos são mais importantes na hora de tomar decisões.
Governantes e governados naufragam juntos no mesmo barco.
Esperanças, só esperanças.
Um abraço.
Gilberto.
Olá, Gilberto
ResponderExcluirHá tempo que não passo por aqui e vejo algo que me chamou atenção de uma maneira interessante: meu netinho do meio sempre me diz para eu escolher qual das duas notícias eu quero saber primeiro quando me liga... escolho sempre a boa primeiro..
Logo, vou ficar com o bom do seu post em prol da saúde do nosso planeta...
Que bom estarmos tomando medidas benéficas para uma melhor qualidade de vida!!!
Bjs fraternos de paz e bem
Como vai, Orvalho?
ResponderExcluirQue bom que passou por aqui!
A boa notícia sempre vale mais do que a má.
Na questão ambiental, estamos precisando de muitas boas notícias, e o tempo todo.
Um abraço.
Gilberto.