terça-feira, 7 de julho de 2015

TEIA AMBIENTAL - SOMOS VÍTIMAS OU CÚMPLICES DOS MALES DO MUNDO?


Meus queridos leitores:

No último dia 4, realizei mais um Seminário de Numerologia da Alma, abordando diversos temas do cotidiano, a serem interpretados pela ótica dos estudiosos da Alma Humana.

Alguns desses temas ficaram sem tempo para uma abordagem mais profunda, surgindo, então, a opção de trazê-los para este espaço aberto.

O primeiro desses assuntos, muito íntimos dos meus leitores, não apenas os residentes no Brasil, mas os do mundo inteiro, é o que trata da crise mundial da água. 
Aproveitando que hoje é dia da postagem da Teia Ambiental, e como o tema está relacionado à questão ambiental, estou inserindo a questão dentro do espaço reservado aos debates sobre o desenvolvimento sustentável e as crises decorrentes da má gestão dos recursos renováveis.  

No Seminário, a questão foi colocada como uma reflexão sobre a crise mundial da água e o desenvolvimento sustentável de nossas relações.

O foco da questão era saber como temos nos comportado em nossas relações com a natureza e a humanidade, e se a nossa maneira de agir teria alguma influência na crise que afeta o mundo.

Muitos poderiam estranhar a questão colocada para reflexão, mas jamais o estudioso da Alma Humana.

O leigo se isentaria de pronto de qualquer responsabilidade, alegando que ele paga seus impostos e não é o responsável pelos reservatórios que abastecem as cidades. Esta visão individualista e simplista não pode ser assimilada com naturalidade pelo estudioso da Numerologia da Alma.

De onde vem a água que abastece os reservatórios, senão da chuva! Se a chuva é absorvida pelo solo e cria os grandes mananciais no subsolo que geram as nascentes, que darão origem aos rios e lagos, e sendo estes os recursos que alimentarão os reservatórios, onde é que eu entro nisto? Esta é a pergunta daquele que não estuda o que nós estudiosos da Numerologia Sagrada estudamos. Nós, temos consciência perfeita da relação entre o humano e o sagrado, entre a humanidade e a natureza.

E se há crise fora da nossa casa, como poderemos afirmar que esta crise não tem a sua nascente dentro dos lares e nos relacionamentos familiares? Não podemos, já que tudo está relacionado, e nada existe que não esteja interligado com as ações humanas, seus pensamentos, sentimentos e emoções.

Nesta série de questionamentos que vou colocar ao alcance de todos, e não somente dos aprendizes dos Cursos de Numerologia da Alma, a reflexão é em busca de resposta do quanto somos vítimas de tudo que de pior está acontecendo no mundo, e se somos cúmplices dessas desgraças, em função de nossas ações e omissões.

Deixo uma questão de conotação mística, mas que será entendida por todos, tenho certeza. Chove amor no ambiente da minha família? O reservatório das Almas que moram na minha casa estão repletos de amor, ou há escassez de sentimentos e emoções? Não esqueçam que, no ocultismo, a água está relacionada com sentimentos e emoções! Será tudo um mero acaso, ou apenas um descaso de governantes? Há zelo da nossa parte pela natureza, que é a fonte geradora da água que está em crise? Estamos conscientes dos nossos deveres no trato com a terra e com a vegetação que cobre e protege a terra? Como eu trato o lixo que produzo? Como eu reajo diante da corrupção diária que contamina a minha alma? Como se encontra o meio ambiente em que eu vivo?

Tentem refletir bem sobre o que está ocorrendo com o mundo, e tentem se eximir de culpas, ou admiti-las. Não transfiram responsabilidades, pois isto, nossos aprendizes sabem que não é a atitude correta.

Aqueles que se julgarem isentos de culpas que atirem a primeira pedra.

O primeiro questionamento está lançado.

Mais tarde, num outro dia, eu volto com um novo desafio.

Mão na consciência, e cuidado com o que escrevem.

14 comentários:

  1. Caro Gilberto,

    Como sempre nos oferece a oportunidade de penetrar os segredos do inconsciente coletivo, partindo de temas aparentemente banais e corriqueiros que a primeira vista podem não aparentar relacionamento com temas espirituais. Mas o que é espiritualidade? Penso que não é ficar rezando e meditando no templo, mas sim expressar na vida prática os conhecimentos e aprendizados ajudando a melhorar a sociedade. Casa pensamento, cada palavra, cada atitude individual influencia o coletivo e modifica o meio e a sociedade. Assim, cada um de nós é responsável em parte por tudo que acontece no mundo, seja pensamos, falamos ou agindo de forma contraria a harmonia universal, ou simplesmente quando compartilhamos ou damos vida a uma idéia alheia sem ao menos avaliar suas consequências no meio. Agindo assim, negamos o nosso dom Divino da Razao e reflexão e nos tornamos vítimas da nossa propria ignorância.

    Abs

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  2. Sabe o que penso, João Sérgio?
    O mundo moderno é povoado por quem cobra muito e paga pouco.
    A sensação é que todos são credores de uma dívida geral, e que ninguém se responsabiliza pelas causas e efeitos de dívidas apontadas e reclamadas.
    É claro que somos vítimas, assim como vítimas são todos os suicidas, vítimas de sua própria culpa ou cumplicidade com a morte.
    Como somos em nossas vidas, em casa, no trabalho ou na rua?
    Somos honestos, sinceros, respeitadores, íntegros e fiéis a nossas crenças religiosas ou espirituais?
    Somos tão éticos e honestos quanto exigimos dos nossos governantes ou políticos?
    A arrogância a que acusamos o nosso chefe não estará conosco no relacionamento com o marido ou a esposa, e com os filhos?
    Não mentimos, não enganamos e nem subornamos?
    Por isto, eu parafraseio o Mestre Jesus, desafiando quem nunca cometeu esses deslizes que atire a primeira pedra.
    Abraço.
    Gilberto.

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  3. Mestre, considero que sou parte integrante deste planeta, e não simplesmente um habitante ou um visitante, e fiz algumas reflexões sobre a ‘parte’ para depois extrapolar para o ‘todo’.
    Considerando os quatro elementos da natureza, TERRA, AR, FOGO e ÁGUA, observo como tenho me afastado deste convívio e os impactos na minha saúde física, mental e espiritual.
    Preciso andar descalça, em contato com a terra, não vale porcelanato, não vale taco, cimento. Plantar e colher, botar a mão na terra! Estudos comprovam que o nosso corpo precisa frequentemente estar em contato com o maior “fio terra” que existe no mundo: a terra! e descarregar a energia eletromagnética acumulada, devido ao fato desta energia toda causar desequilíbrios metabólicos gerais.
    Sinto falta de respirar o ar da montanha, o ar da floresta. No dia-a-dia da cidade grande só respiramos poluição ou ar condicionado. A baixa qualidade do ar que respiramos é responsável por doenças respiratórias e alergias. Além disso, respirar corretamente massageia os órgãos e faz com que eles trabalhem bem. Técnicas de respiração são usadas para controlar o stress, ajudar a dormir, relaxar, meditar.
    O fogo aquece, ilumina, purifica. A iluminação predominante na vida moderna é artificial e às vezes fico muito tempo sem tomar banho de sol! Estou sempre vestida e entrando e saindo de lugares fechados, muitas vezes sem janelas, nem sei se já escureceu. A exposição insuficiente à luz solar pode causar deficiência de vitamina D. Alguns estudos apontam também que a falta de sol, principalmente no inverno, favorece a depressão. Até na hora de cozinhar, quando optei por uma alimentação mais saudável, sem comidas com corantes e estabilizantes, passei a usar muito mais o fogão do que o micro-ondas.
    Uma coisa muito boa que fiz, motivada pela necessidade de perder peso, foi controlar a minha ingestão de água. Isso mesmo! Beber água! Não é cerveja, suco, refrigerante, café ou chá, é água e de preferência de boa qualidade e pH em torno de 7 para equilibrar o pH do sangue, que acaba ficando muito ácido devido aos maus hábitos alimentares. A água também purifica, tomar banho é legal, mas gosto e sinto falta de banho de mar, banho de cachoeira, banho de chuva!!! Nem me lembro quando foi a ultima vez que tomei banho de chuva, com prazer é claro!
    E cuidando desse SER, que sou EU, me conectando com a MÃE-TERRA, a divindade feminina geradora da vida, da natureza, busco o caminho de volta. De volta para o meu lugar nesse ecossistema e procurando vibrar na mesma frequência e acredito que se cada um procurar essa conexão, assim como o centésimo macaco, atingiremos o ponto da virada para essa nova consciência sustentável.

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  4. Minha querida aprendiz, Flavia:
    Recomendo seguir a minha dieta, nada de cidade grande, nada de água clorada, nada de ar poluído, nada de excesso de ruído e nada de tudo que há demais na cidade grande.
    Há 24 anos mudei-me para São Lourenço, e moro no meio da natureza, cercado de vegetação por todos os lados.
    Eu a convidarei a vir testemunhar tudo isto, relacionando-a para participar do próximo Seminário de Numerologia.
    Tudo que consta na sua relação de condenáveis, eu não me permito consumir. Ah, e ainda faltou a carne!
    Eu sou vegetariano.
    Viver nos grandes centros urbanos, está muito próximo do que se possa considerar suicídio. Tudo é maléfico, desde os pensamentos e sentimentos soltos no ar, como trânsito, alimentação, água, transporte e por aí afora.
    Anote na sua agenda, o Seminário deve ser em 20 ou 27 de setembro.
    Abraços.
    Gilberto.

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  5. Gilberto,
    O problema é que nós seres humanos nos acostumamos com as coisas, por mais estranhas que parecem. Já achamos normal um homem dormindo na calcada, uma criança sem ter o que comer, rios poluídos, políticos corruptos, atravessar fora da faixa e todo tipo de aberração em nome da liberdade de expressão. Poucos ainda refletem e se inconformação sobre a loucura deste mundo,, e estão dispostos a incomodar o seu sossego e protecao para se preocupar com os destinos da humanidade. E nós que estudamos os mistérios da vida, podemos nos conformar e aderir a loucura geral?

    Abs

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  6. Não, não podemos aceitar que essas aberrações sejam consideradas normais, meu caro, João Sérgio.
    E, por sermos conspiradores espirituais, eu e Flora criamos a Teia Ambiental que, há anos, é publicada em todo dia 7.
    E, por querermos mudar o rumo das coisas, todos estamos saindo atrás deste Projeto que promove a solidariedade nos quatro cantos do nosso país, sem a distinção de raça, cor, religião e condição social.
    Agradeço a sua efetiva participação no Alma Mater, que faz tempo trata dos conhecimentos místicos da espiritualidade e da Numerologia da Alma.
    Um forte abraço.
    Gilberto.

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  7. Olá amigos!
    Não preciso pensar muito para responder uma de suas perguntas. Falando por mim, me coloco no lugar de cúmplice, na medida em que, por mais que tenha o cuidado com o não desperdício, não apenas da água, mas também com as demais fontes de energia, sei que poderia fazer mais. Ainda existem ações que eu não pratico.
    Em determinado momento de nosso seminário você disse "eu não tenho medo da crise". Eu penso e sinto da mesma forma porque acredito que aqueles que buscam fazer as coisas corretamente - ainda que não consigam plenamente, como é o meu caso - não terão sede, porque cuidaram da água. Não passarão fome porque não desperdiçaram alimentos. Não ficarão na escuridão porque economizaram energia. Da mesma forma, aquele que cuida e se importa com sua família será sempre acolhido por seus familiares. É a Grande Lei de Ação e Reação.
    Abraços,
    Helenildes

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  8. Perfeitas as colocações do João Sérgio e as do Mestre. Sabemos que somo cooperadores da Divindade nas ações que possam beneficiar o coletivo. Mas, também colaboramos e muito com o caos que nossa Mãe Terra vem sofrendo. Esses diálogos frequentes, ao contrário do que muitos posam pensar, não são em vão. Eles servem para nos relembrar a todo instante o que precisamos fazer no nosso microssistema (nossa casa, ambiente de trabalho e de lazer) de modo a refletir no macro.

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  9. Mestre,
    acho que quem conseguiu viver num lugar com tanta paz e fartura como você e a Flora, longe do burburinho da cidade, é porque já não mais necessitam das dores que a cidade grande traz. É um caminhar. Um merecimento.
    Abraço,
    Helenildes

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  10. Minha querida, Helenildes:
    Como são doces as suas palavras!
    Elas brotam de um coração amoroso e doce como um favo de mel.
    Eu e Flora, num determinado momento desta vida, optamos por uma vida simples, sem ostentação e sem desperdício.
    Depois de 24 anos vivendo assim, confirmamos que a maior riqueza está na natureza e não nas grandes cidades.
    A minha missão espiritual me permite encontrar pessoas que são sensíveis aos meus ideais. Assim, estamos juntos.
    E juntos, nós faremos a diferença.
    Um abraço carinhoso.
    Gilberto.

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  11. Olá Mestre,
    Tanto o descaso com os recursos naturais/ hídricos quanto a falta de consideração presente nas relações apontam para a mesma causa. Usar o outro para atingir fins próprios não é diferente de usar sem nenhum cuidado todos os recursos disponíveis. Mesmo quando não se chega nesses extremos, se achamos que estamos isentos da nossa parcela de responsabilidade, perdemos a oportunidade de enfrentar a questão sobre quem somos e o que queremos. Se aponto culpados, mas não me incluo, só transfiro a minha parte para alguém que provavelmente também irá transferi-la.
    E toda essa situação acaba revelando sobre o quanto estamos ou não conectados com nossa essência, com tudo o que realmente precisamos, nossa Fonte Interior.
    Abs,
    Daniela

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  12. Minha sábia, Daniela:
    Este é o grande mal da humanidade, principalmente depois que ganhou um instrumento de tortura chamado Facebook.
    Ao ter acesso a tudo e a todos, e por não ter nada de útil a dizer, a maioria procura um culpado e descarrega toda a sua estúpida ira sobre quem considera o vilão e responsável pelo que de pior acontece no mundo. E, por ignorância absoluta é que acusa a todos, e se isenta de culpas.
    A massa age assim não é por esperteza, mas por simples e absoluta ignorância.
    Eu sei que faço parte dessa turba agressora e ignorante, já que sou parte da humanidade, da qual todos fazemos parte.
    E por não me eximir de culpa é que eu procuro passar os nobres conhecimentos que nos foram deixados por herança por nossos Mestres.
    Assim, eu mostro a todos o que os Mestres esperam de nós, e cumpro a minha missão.
    Agradeço sua presença e suas sempre sábias palavras.
    Abraços.
    Gilberto..

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  13. Querido Mestre,

    Todos nós somos responsáveis. Todos nós fazemos parte. Todos nós estamos conectados, não só uns com os outros, mas também com os animais, as plantas, o ambiente, o planeta, a vida no seu conjunto. Entendo a falta de consciência em relação aos recursos hídricos do nosso planeta como um reflexo da falta de consciência em relação aos nossos amores, às nossas amizades. Vivemos divididos entre gavetas, concepções, conceitos, entre identidades pré-fabricadas e perfeitamente engavetadas. Mas a nossa não é uma gaveta, é um todo orgânico e é um todo amoroso, um micro-planeta, um micro-cosmo. Sejamos capazes de assumir as nossas responsabilidades e as nossas acções do dia-a-dia e mudar o nosso mundo!

    Abraços
    Jorge

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  14. Querido, Jorge Vicente:
    Tudo que temos estudado em nosso curso e o tempo em que estamos convivendo fazem com que tenhamos uma visão que se não é a mesma, muito se aproximam umas das outras.
    É claro que somos assim, desde que nascemos, estamos apenas aprimorando os dons e vocações que nós herdamos de nossas vidas passadas! Mas, é bom encontrar pessoas que pensam como nós, não é mesmo?
    Abraço.
    Gilberto.

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