sexta-feira, 12 de outubro de 2018

MEMÓRIAS DE UM PROFETA - CAPÍTULOS 35, 36, 37 E 38

CAPÍTULO TRINTA E CINCO
O Mestre indicou a data certa para a viagem, dia 11 de agosto, um dia de mestre. Naquela data, havia um navio que partiria de Hamburgo para o Brasil, repleto de viajantes ansiosos por participar dos festejos da independência do Brasil. Gibran pensou consigo mesmo que o Mestre não escolheria uma data em que não houvesse a previsão de partida de um navio.
Passagens compradas, providências tomadas e recomendações distribuídas entre os amigos e os vizinhos, o casal estava pronto para conhecer a terra onde viveriam a sua próxima encarnação. Gibran entregou a Wilhelm os manuscritos do livro, cujo título deixou a cargo do amigo.
Helga surpreendeu Gibran, ao surgir com seus manuscritos sobre ervas. Wilhelm sorriu e agradeceu a ambos, sem surpresa, pois fora ele quem sugerira a Helga que reunisse num livro todos os seus conhecimentos sobre ervas.
Véspera da viagem, malas prontas, cada detalhe revisto e conferido, despedidas dos amigos em torno da mesa com pratos de sopa de ervas. No dia seguinte, Wilhelm os transportaria até a estação de trem. E dali para Hamburgo seria o trecho final em solo alemão.
Casa fechada, portas e janelas trancadas. Abraços nos mais íntimos e poeira na estrada. Apitos de trens, disparados a tempos curtos, anunciando os últimos minutos antes das partidas. Um aceno de mão fechou a cena, deixando o amigo de pé na plataforma, enquanto Gibran e Helga apertavam as mãos e sorriam sorrisos de quem sonhavam com aquele momento.
Eles jamais voltariam à Alemanha. E nunca mais ninguém ouviu falar daquele casal que saiu de Stuttgart para a terra prometida, onde tinha um encontro marcado com o destino. Os festejos no Brasil foram imponentes e fotos de construções de rara beleza arquitetônica percorreram o mundo. Mas, de Gibran e Helga nenhuma notícia, nenhuma foto, nenhuma lembrança.
A história dos dois termina assim, sem revelar seus paradeiros. Gibran e Helga desapareceram sem deixar rastros, assim como, em eras passadas, Lao-Tzé, que nunca mais foi visto, após deixar o seu livro que revela Deus, nas mãos de quem lhe pedira o favor de escrever seus ensinamentos.
Gibran legou para um amigo as suas conversas com o Mestre, e Helga, os seus segredos sobre as ervas. Do mesmo modo que Lao-Tzé, cada qual tinha algo a deixar para a humanidade, revelações sagradas e inspiradas por seres de outros planos.
O livro de Lao-Tzé tornou-se a bíblia dos taoistas. O que se tornaria o livro de Gibran e o estudo sobre ervas de autoria de Helga? A resposta estará num tempo futuro, quando, talvez, nem eles com suas origens brasileiras poderão testemunhar, por ser cedo ainda para que as revelações do Mestre sejam confirmadas.
Wilhelm fez a sua parte, encaminhando os manuscritos para o editor. Este tratou de engavetá-los, e distribuir desculpas e mentiras, até a sua morte. O amigo não conseguiu resistir por muito mais tempo após a morte do editor, e desistiu. O livro ficou esquecido, e o casal, com o tempo, se tornou uma lenda local. Ninguém mais ouviu falar dos moradores daquela casa abandonada, coberta de mato e trepadeiras. Até que, em 1980, anos após o livro de Gibran ter sido publicado por um neto do editor, que descobrira os manuscritos guardados pelo avô, seu nome começou a ser conhecido em alguns países, dentre eles a Alemanha.
A conexão do autor com a cidade de Stuttgart foi o passo decisivo para despertar o interesse das autoridades locais e da imprensa naquela casa abandonada. Os vizinhos contavam histórias do casal, que mais pareciam contos de fadas. Ninguém sabia dizer, exatamente, de onde as revelações contidas no livro de Gibran tinham saído.
Falava-se de seres estranhos que, à noite, visitavam Gibran, e que lhe teriam passado conhecimentos secretos, que foram transferidos para o livro. Inventaram-se mentiras e engendraram-se mistérios em torno do casal, que separar o falso do verdadeiro tornou-se impossível.
Justificavam o estranho desaparecimento do casal através de relatos de acontecimentos assombrosos relacionados a seres alados que os teriam transportado para o cimo da Floresta Negra, onde teriam adquirido a imortalidade. Uns falavam de naves no céu que os levaram para seus mundos de origem. Outros, falavam de anjos e milagres.
A realidade é que na Alemanha não havia nenhum sinal do casal. A viagem dos dois para o Brasil foi uma ida sem volta. E, no Brasil, quem teria alguma informação? Ninguém jamais ouvira falar de um casal alemão que viera para o Brasil, em 1922, para participar das festas dos cem anos da independência.
CAPÍTULO TRINTA E SEIS
O livro de Gibran surgiu nas livrarias no ano de 1976, provocando muito interesse naquelas profecias que foram escritas na década de vinte, e que relatavam acontecimentos que já tinham sido confirmados. Muitos outros, previstos para dentro de mais cem a cento e cinquenta anos, tratavam de transformações profundas nas estruturas sociais.
Lançado sob o título Memórias de um Profeta, o livro ganhou projeção mundial, sendo traduzido para, praticamente, todos os idiomas. A discussão em torno do autor, que havia começado no seu país de origem, logo se deslocou para o Brasil, local mencionado como o da sua próxima encarnação.
Sem vestígios no Brasil, o que prevaleceu foram os fatos ocorridos na Alemanha, e assim mesmo distorcidos pelas fantasias dos que deram seus depoimentos. A obra impressionava pela exatidão dos acontecimentos e pelas situações relatadas, todas verossímeis, por se encaixarem com a época em que o livro foi escrito. Do autor, porém, nada se sabia.
O navio saiu de Hamburgo e chegou ao porto do Rio de Janeiro. Entre os passageiros, não constavam os nomes de Gibran e Helga. A única informação segura, obtida dos descendentes dos amigos do casal, era a da viagem deles no navio que saíra de Hamburgo em 11 de agosto. Este navio chegou ao Brasil, e na relação dos passageiros não havia ninguém com aqueles nomes.
O livro sobreviveu ao autor, e só não ficou conhecido como obra de autor desconhecido, porque se lia na capa o nome do autor – GIBRAN. Nada além do nome próprio, apenas GIBRAN.
O livro de Gibran se tornou o livro de cabeceira de muita gente importante. Políticos e cientistas acompanhavam os vaticínios sobre os novos tempos. Religiosos e espiritualistas mantinham o livro sempre ao alcance das mãos. Dizem que até mesmo o Papa guardava o livro na gaveta da sua mesinha de cabeceira.
O tempo tratou de se ocupar da sua parte, fazendo com que se esquecesse de questionar sobre a vida e o desaparecimento do autor do livro. Enquanto isso, as almas de Gibran e Helga viviam as suas novas vidas, encarnadas em personalidades que também nada sabiam sobre suas origens.
Nascidos em meados da década de quarenta, ele nasceu logo no início do ano, e ela no final do ano. O ano de nascimento e os nomes recebidos estão velados. A cidade do Brasil foi o Rio de Janeiro, a mesma para onde eles se dirigiram vindos da Alemanha.
Eles demoraram cerca de 20 anos para se reencontrar, e, todo o processo de aproximação foi comandado por adeptos de Saint Germain, que supervisionava à distância o comportamento dos seus discípulos. Habitaram na mesma cidade e no mesmo bairro, estudaram na mesma escola e tiveram amigos comuns, os gostos semelhantes acabaram por aproximá-los e as almas, enfim, extravasaram suas paixões.
Da paixão para o amor foi uma jornada tranquila, daí para a união, um passo seguro e consciente. No início, a luta pela sobrevivência, os karmas a resgatar, os sofrimentos naturais de quem precisa passar por experiências e desafios até estar pronto para reencontrar o Mestre. Este dia chegou, e com ele a mudança de vida, a nova Iniciação celebrada por Melquizedec, numa comprovação do nível de evolução das almas.
Mestre Saint Germain reatou seus laços Iniciáticos com ele, e a Mãe Natureza, com ela. Os dois reassumiram suas rotinas de vida em tudo semelhantes às de Stuttgart. Ele recebendo e passando mensagens, ela cuidando da terra.
Ele e o Mestre se tornaram um só. Ela e a Mãe-Terra não tinham distinção. Ele conversava com o Mestre que mantinha o seu foco permanentemente centrado na mente dele. Ela recebia a inspiração da Natureza, e seguida de fadas e elfos passeava pelas alamedas e canteiros dos jardins.
Ainda nos dias de hoje, eles trabalham pela evolução da humanidade. Protegidos dos males do mundo e inspirados pelos devas da Obra, os dois semeiam esperanças nas mentes e nos corações daqueles com quem convivem.
Eles sabem que são diferentes, que estão no mundo, mas não são do mundo. Ele veio para a Terra, a serviço da Obra, há vinte e cinco milhões de anos, trazendo-a consigo. Eles formam um par, há milhões de anos, e por isso são perfeitas almas gêmeas.


CAPÍTULO TRINTA E SETE
Consta que as almas de Gibran e Helga prosseguem a serviço da Obra como discípulos de Saint Germain. Sem grandes aparatos ou ostentações, ambos cumprem suas missões. Exercendo funções de mestres, cada qual atua numa área diferente, mas agindo em sincronia perfeita com o Mestre Saint Germain.
Ele, após reencarnar no Brasil, adquiriu o livro de Gibran, assim que foi lançado no mercado. E ficou encantado com os relatos do autor, identificando-se, de imediato, com todas as revelações contidas no livro. Transformou-o em livro de cabeceira, e não deixa de consultá-lo sempre que ocorre um acontecimento extraordinário em qualquer lugar do mundo.
Ele tinha a sensação de já ter tomado conhecimento daquelas revelações, mas não sabia explicar como isso teria acontecido, até que o Mestre Saint Germain voltou a se conectar. A partir do momento em que voltou a se repetir sua ligação com o Mestre, ele, enfim, se reconheceu como a reencarnação de Gibran.
Desta primeira constatação, até identificar Helga como a sua esposa, foi mera questão de tempo. O livro de Helga também começara a ganhar destaque, com a divulgação da editora de que se tratava da esposa de Gibran. As suas informações sobre ervas se tornaram referências nas cozinhas do mundo inteiro.
Com a mesma simplicidade, de quando encarnara como Gibran, ele levava uma vida pacata numa pequena cidade do interior. Assim como Gibran deixara Berlim para viver nos campos de Stuttgart, ele abandonara o Rio de Janeiro e saíra em busca de paz de espírito e qualidade de vida. O seu paraíso se assemelhava ao lugar onde Gibran e Helga tinham habitado em Stuttgart, cercado de verde e num contato muito íntimo com a natureza.
Do Mestre, ele passou a receber mensagens, conselhos e inspiração, que aproveitava para pôr em livros e crônicas, publicados em jornais e revistas, e, mais tarde, através da internet. Tudo que precisava saber, ele consultava o Mestre, diante de um altar encimado com a figura de Saint Germain.
As respostas vinham claras e incisivas, não deixando margens a dúvidas de que se tratava de uma linguagem sagrada, só encontrada em Mestres e Seres de Hierarquias Superiores. Logo, ele se habituou ao linguajar do Mestre, em tudo semelhante ao que ocorrera na Alemanha com Gibran.
Ele e ela conversavam sobre todas essas maravilhosas ocorrências, de se sentirem continuadores da obra de Gibran e Helga. Vez por outra, corriam a consultar o livro, para comparar os acontecimentos atuais com as precognições contidas na obra de Gibran. Depois de algum tempo, já não mais se surpreendiam com as confirmações de tudo que fora profetizado no livro.
Memórias de um Profeta tornou-se uma espécie de bíblia da nova era. As suas proféticas recomendações começaram a ser adotadas em diversas regiões do planeta, seguindo minuciosamente tudo que o Mestre havia transmitido para Gibran.
As buscas sobre o que acontecera com Gibran e Helga prosseguiam, tanto na Alemanha como no Brasil. De vez em quando, surgiam notícias dando conta de uma nova pista sobre o paradeiro do casal, assim que eles pisaram em terras brasileiras. Mas, os indícios que indicavam um determinado caminho, logo se mostravam insuficientes para se chegar a alguma conclusão.
Gibran e Helga saíram de Hamburgo, no dia 11 de agosto de 1922 com o destino traçado por Saint Germain para que chegassem ao Rio de Janeiro antes do dia 7 de setembro, quando ocorreria a grande festa dos cem anos de independência. No entanto, não havia registro em lugar algum, sobre a passagem ou a permanência do casal na cidade.
Todos os recursos vinham sendo usados para que se descobrisse algum sinal que revelasse o destino do casal, em sua estada no Brasil. Os descendentes dos amigos de Stuttgart ansiavam por notícias, e temiam o pior. Mas, o pior para eles, talvez fosse o melhor para o casal. Afinal, eles estavam sob a proteção do grande Mestre do ocultismo, que melhor do que ninguém, segundo nos conta a história, era capaz de desaparecer e ressurgir tempos mais tarde, sem que se soubesse por onde andara e nem de onde viera.
Tudo levava a crer que os discípulos tinham seguido os passos do Mestre, e desapareceram da face da Terra, sem direito, porém, a ressurgir do nada, como era comum ocorrer com o Mestre. Desapareceram como Gibran e Helga e reapareceram com novas personalidades, ainda que nelas habitassem as mesmas almas que vinham viajando juntas através dos tempos.
CAPÍTULO TRINTA E OITO
Estamos chegando ao fim da nossa história, deixando para trás as incertezas de uma sociedade acostumada a só pensar no pior. O medo ainda prevalece entre os que julgando ter fé e acreditar na sua religião, veem seu Deus como um ser vingativo e rigoroso, e às vezes injusto por permitir desgraças e sofrimentos humanos.
Diante de um quadro em que, nem o Todo Poderoso é considerado justo e confiável, tem se tornado muito difícil manter a tranquilidade desta humanidade sofrida e amedrontada, que crê, mas não sabe bem no que acreditar.
As profecias do Mestre traçam um futuro promissor, que anima os que leem a obra de Gibran, mas que, logo se desanimam, ao conferir as notícias do dia. A vida segue o seu rumo, traçado pelo Criador, que ninguém sabe bem como definir, se um zeloso pai ou um rigoroso tirano.
Os crentes exaltam o amor do Pai pelos seus filhos, de preferência pelos que seguem suas religiões. A ciência exalta o seu progresso e tenta tranquilizar a todos com suas curas miraculosas, ainda que as epidemias se agravem e as doenças curáveis logo sejam substituídas por outras aparentemente incuráveis.
A realidade é que ninguém é capaz de ouvir a mensagem do seu Mestre, e tentar segui-la, como fez Gibran. A grande maioria só se interessa pelos ensinamentos que favoreçam seus interesses pessoais. Deus só é bom quando proporciona riqueza e sucesso. Caso contrário, muda-se de religião ou entra-se em greve contra Deus.
Num canto qualquer do planeta as almas de Gibran e de Helga cultivam suas crenças, cada qual ao seu jeito. Ele, seguindo as palavras do Mestre, que voltou a se comunicar com o discípulo, como fizera na Alemanha. Ela, amando a Mãe-Natureza, em quem reconhece a Divindade no seu aspecto físico, e a quem oferece seus rituais diários. Até quando, não se sabe.
O Mestre já mandou um recado de que ainda tem muito trabalho a ser feito, e que conta com os dois para preparar a humanidade para os novos tempos. Até 2050, eles têm trabalhos programados, não importando a idade ou o desgaste físico, pois disso cuida o Mestre.
E depois do Brasil, onde reencarnar? O Mestre já deixou esta pergunta no ar, sugerindo que ele e ela escolhessem o futuro. O tema ainda não entrou em pauta nas conversas do casal, mas, um dia, terá de ser dada uma definição a essa questão.
Reencarnar novamente no Brasil ou em outra região, dentre as quatro que serão formadas? Reencarnar na Terra ou em outro planeta mais evoluído para aprender, ou menos evoluído, para ensinar? Ou não reencarnar, e servir à Obra e aos Mestres nos mundos invisíveis, como adeptos e guardiões?
Ele e ela terão algumas boas opções pela frente, afinal têm servido à Hierarquia com muita dedicação e, até mesmo, com imensos sacrifícios. Qualquer das escolhas será excelente oportunidade para que suas almas deem grandes passos evolutivos.
A condição que ele tem colocado para o Mestre é que, em qualquer situação, eles querem continuar juntos. O Mestre já respondeu que nem poderia ser de outra forma, pois os dois formam o binômio yin e yang perfeito. Separá-los, poderia acarretar grandes retrocessos no processo de evolução da humanidade. Ele não entendeu muito bem o motivo alegado pelo Mestre, mas a resposta foi exatamente a que desejava ouvir.
Se o leitor se interessar pela obra de Gibran, e achá-la muito fantasiosa, não esqueça que a alma reencarnada de Gibran pode fazer parte do seu círculo de amizade, e não custa discutir o assunto com todos os amigos. Quem sabe, numa dessas conversas, ele não se faria presente e daria o seu testemunho sobre as afirmações do autor. Muitas vezes, a solução de grandes mistérios está mais próxima de nós do que somos capazes de perceber. Mistérios só são mistérios enquanto não são revelados.
Tenho feito o possível para que as memórias do profeta não caiam no esquecimento ou na descrença popular. O medo da humanidade tem sido mais forte do que a coragem de aceitar revelações que contrariam antigos paradigmas. Mas, aos poucos, de boca a ouvido, os mistérios são passados e as consciências despertam.
FIM


9 comentários:

  1. Boa noite, meu querido Mestre! Terminei de ler Memórias de Um Profeta ontem, com lágrimas de emoção por tudo... Por sentir tão intimamente essa conexão divina, por compreender e vivenciar os mistérios. Por estudar essa ciência perfeita numerológica e identificar cada um dos números nas ações de nossos protagonistas. Ah, o impulso e a coragem de serem semeadores do destino. De seguirem sabendo da enorme responsabilidade cúmplice em auxilio da humanidade... delicadezas postas que você, Mestre Gilberto, é capaz de transcrever de uma maneira tão singela e bonita. Mas é claro que a identificação de Gibran e Helga com Gilberto e Flora não passa despercebida... gestos e declarações que somente duas almas gêmeas são capazes de sentir no mais íntimo da alma! A minha gratidão pelo blog ter voltado com um este conto, e já desejando o próximo.
    Abraço fraterno!
    Caroline.

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    1. Eu tenho sempre postado algum comentário a cada sexta-feira em relação a esse brilhante livro, Memórias De Um Profeta. Tenho demonstrado sempre meu interesse e muito entusiasmo com a leitura do livro. Meus comentários saem do coração, mas à minha maneira: sempre contido e ainda usando muito da racionalidade.
      Agora leio o texto de minha amiga e colega Aprendiz de Numerologia e me sinto deveras emocionado com sua maneira de escrever, deixando transbordar toda a emoção de uma pessoa de muito carisma e sensibilidade.
      Consegue transmitir em seu texto todo o nosso respeito e admiração por esse casal que temos o privilégio de estar próximo. Se os Senhores do Destino traçam o nosso, só tenho de agradecer pela oportunidade dos aprendizados e da convivência tanto com esse casal de Mestres como com você, Caroline.
      Abraços
      Avelino

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  2. Querida Caroline:
    O autor sempre fica muito lisonjeado, quando o seu leitor ama a sua obra, e declara seu amor publicamente.
    Agora, aguarde a sequência da saga de Gibran e Helga, que começará a ser postada no dia 26 de outubro, na obra sob o título Os Semeadores do Amanhã.
    Abraço carinhoso.
    Gilberto.

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  3. Em 100 Anos De Solidão, livro monumental do colombiano Gabriel Garcia Marquez, temos uma interessante visão do tempo como se ele fosse cíclico, onde passado, presente e futuro se misturam, se entrelaçam de tal forma que esses limites ficam perdidos. Aqui em Memórias De Um Profeta há uma espécie de jogo com o tempo com um constante entremear desses referenciais.
    Agora, chegados ao fim dessa magnifica história, que também nos levou a diversos estágios do tempo, pois era contada no passado se referindo a um tempo futuro, mas que para o nosso presente alguns fatos já são passados e outros ainda em futuro distante.
    A trajetória dos dois personagens, que a princípio me pareciam tomar caminhos diversos, foi apenas uma falsa impressão, pois se completam. Gilbran logo de início buscou um lado místico, do número sete, com as leituras de inúmeros livros e através de um processo de isolamento, intensificou as conversas quase que diárias com seu Mestre Saint Germain.
    Helga, por sua vez se interessava em ouvir de Gilbran todos os relatos relativos às suas atividades, mas preferia um lado mais prático, um lado de trabalho junto às suas plantas e ervas. Também gostava de cozinhar e nessas suas atividades também exercia seu número sete através do preciosismo.
    Como estava previsto, depois de suas existências na Alemanha, teriam outra no Brasil. Aqui também migrariam da cidade grande para a cidade menor. Aqui continuariam com suas mesmas características como foram no país germânico.
    Tanto lá como aqui, se percebe que apesar de atividades diferentes, eles se completam e se entendem de maneira harmônica, havendo ao mesmo tempo uma dependência e interdependência mútua.
    Não conhecemos Gilbran nem Helga. Esses personagens desapareceram de maneira misteriosa no caminho entre a Alemanha e o Brasil. Não é possível, e talvez desnecessário, saber como isso aconteceu. Certo é que nessa façanha houve o dedo de Saint Germain.
    Hoje nos encontramos diante de pessoas reais, nas quais podemos notar as características e nuances daqueles personagens vividos em Stuttgard. Ambos sabem que têm muito trabalho ainda para ser realizado e uma previsão de longevidade, pois estarão por aqui em 2050.
    Aguardamos com ansiedade novos livros. Certamente vamos imergir também nessas novas histórias que falam de números, mas sobretudo de aprendizados e de vidas.





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  4. Querido aprendiz e amigo, Avelino:
    A maior virtude do estudioso é estudar e saber refletir sobre a matéria estudada.
    Os seus comentários revelam essa completude da leitura com o aprendizado, quando o aprendiz e o mestre se unem numa única pessoa.
    A Caroline é uma mestra, que nasceu sabendo,e Avelino, um mestre que aprendeu estudando.
    Os dois serão mestres do ocultismo, cada qual no seu devido tempo, e com seu perfil próprio.
    Agora, aguardem, a partir de 26 de outubro, a nova obra, Os Semeadores do Amanhã, que há de trazer para a prática, os ensinamentos que os dois trouxeram da Alemanha para o Brasil.

    Abraços.
    Gilberto.

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  5. Mestre,
    Fiquei com a sensação que o método de Rudolf Steiner já está sendo usado no curso de numerologia ... Estou certo?

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  6. Não, João Sérgio, a metodologia é diferente, no entanto, a abordagem do todo, sem se prender ao detalhe de cada matéria, aí sim, há semelhança.
    A ideia de Rudolf Steiner era ensinar de forma global, não separando a matemática da leitura, nem a história, da geografia e da botânica.
    As crianças aprenderiam a enxergar o mundo de modo integrado. Neste ponto, o nosso curso dá este mesmo enfoque.

    Dentro em breve, essas escolas vão surgir.
    Abraço.
    Gilberto.

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  7. Sim, querido Mestre, o nosso curso é apaixonante justamente por causa disso: unindo o todo numa unidade harmoniosa, divina e, ao mesmo tempo, perfeitamente humana.

    Estarei ansiando pelos "Semeadores do Amanhã" e tentando descobrir um pouco mais do vosso maravilhoso trabalho <3

    Grande abraço de muita luz e amizade
    Jorge

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  8. Querido, Jorge Vicente:
    Agora, falta pouco para o início da obra Os Semeadores do Amanhã.
    Aguarde mais alguns dias.
    Abraço.
    Gilberto

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