sexta-feira, 26 de outubro de 2018

OS SEMEADORES DO AMANHÃ - CAPÍTULOS DE 1 A 5

Aos que acompanharam com vivo interesse, a publicação de Memórias de um Profeta, ofereço, agora, a sequência da história de Gibran e Helga, a que denominei de Os Semeadores do Amanhã.
Boa leitura, é o que desejo a todos.

OS SEMEADORES DO AMANHÃ
“Eis que um semeador saiu a semear. Quando semeava, uma parte da semente caiu ao longo do caminho e vieram as aves do céu e comeram-na. Outra, porém, caiu em lugar pedregoso, onde não havia muita terra; logo nasceu, porque não tinha profundidade de terra. Mas, saindo o sol, queimou-se; porque não tinha raiz, secou. Outra caiu entre os espinhos; cresceram os espinhos e a sufocaram. Outra, enfim, caiu em boa terra e frutificou …”.
(Evangelho Segundo Mateus, 13, 3-9).


CAPÍTULO UM
Egressos de um passado distante, eles surgem, sem serem anunciados, para semear o futuro.
Rio de Janeiro. 1990. Gibran e Helga.
A história começa na cidade do Rio de Janeiro, na década de 90. O cenário principal logo se transporta para uma cidade qualquer, no interior do Brasil, nem Norte e nem Sul.
Os dois cresceram, estudaram, amaram e se casaram. Eles não eram comuns, divergiam das atitudes e costumes da sua época. Esquisitos, assim eles se definiam, quando queriam justificar o seu modo de vida. No início, nem tanto; mais tarde, não havia como negar.
Os conceitos e costumes que costumavam defender podiam dar a impressão de que fossem meio loucos. De louco, no entanto, eles não tinham nada. Eram duas almas muito à frente do seu tempo.
Conta-nos a história que, num certo momento, sem que nem eles saibam o porquê, foram levados pelo destino para uma pequena cidade. E foi lá que a verdadeira missão do casal começou.
Antes disso, nos dois anos que antecederam a mudança, muitos sinais misteriosos e poucas explicações. Buscas desenfreadas por respostas levaram-nos a palestras e estudos, que no lugar de soluções trouxeram novas questões em suas mentes.
Uma conspiração do universo tirou-os, de repente, da vida centrada que levavam, e arrastou-os para experiências místicas e mistérios desconexos, que viraram suas vidas de ponta-cabeça.
No Rio de Janeiro, eles não mais se sentiam à vontade. O rumo foi traçado pelo destino, e a bússola espiritual apontou que caminho tomar. Eles partiram numa viagem sem volta, em busca de suas missões.
A motivação alegada teria sido o desejo de uma vida simples, sem as ambições e os vícios das grandes cidades. A verdadeira razão ficou preservada com os dois, até que, tempos mais tarde, contaram a verdade.
Conscientes das dificuldades dos primeiros anos, eles de nada reclamavam. Aceitavam os apertos financeiros e as diferenças socioculturais de seus novos vizinhos como experiências indispensáveis à evolução de suas almas.
Amavam a terra como a um ser vivo, e tratavam as árvores e os animais como irmãos. Admiravam as forças da natureza e cultuavam o vento como mensageiro dos deuses. Agiam como guardiões das matas, e vigilantes em defesa da preservação das árvores e da liberdade das aves.
Moravam num sítio com vasta área de pasto, que pretendiam reflorestar e transformar em reserva florestal de propriedade privada. O meio ambiente era o foco central de suas atenções. Viviam repetindo os alertas sobre o aumento da temperatura e o risco da escassez de água potável no planeta.
Seus discursos ambientais eram fortes, e convenciam facilmente os que os ouviam. Alguns, talvez, os achassem meio exagerados, mas não se atreviam a contestá-los. Havia algo de profético em seus alertas, como se houvessem recebido alguma mensagem sobre o futuro da Terra.
Helga tinha como hábito citar notícias dos telejornais, com uma interpretação toda pessoal, o que dava enorme consistência aos seus argumentos. Gibran preferia um discurso bem mais político e social, e talvez espiritual, mas, não menos lógico e consistente. Eles reconheciam que estavam no mundo, mas não eram do mundo.
A tarefa deles era árdua e quase solitária. Mudar a consciência das pessoas não é um desafio fácil de ser vencido. A humanidade estava condicionada a crenças que foram incutidas, através dos tempos, pelo poder econômico, e reforçadas, ultimamente, pelos meios de comunicação.
Não brigavam por dinheiro, apenas usavam-no para sobreviver. Não lutavam, também, pelo poder, mas acreditavam que poderiam acessá-lo, à medida que viesse a ser preciso. E, para concluir seus desapegos, desprezavam a fama, mas zelavam pelo indispensável respeito às suas palavras e atitudes.
À primeira vista, poderiam ser censurados como pessoas esquisitas, ou, talvez, como chegaram a ser chamados, como hippies. No entanto, eles faziam parte de um raro e diminuto grupo de seres diferenciados, reconhecidos como precursores de uma nova civilização, chamados, entre os seus irmãos mais evoluídos, como os semeadores do amanhã.
CAPÍTULO DOIS
A cada final de ciclo, os hábitos e costumes das civilizações encontram-se impregnados de vícios que, poucos conseguem mudar suas crenças e atitudes, por sua repetição contínua e impensada. As rotinas envolvem e consomem as sociedades, que se repetem sem questionar nada, desde que não se sintam particularmente prejudicadas.
Com o passar do tempo, as criaturas humanas vão adquirindo tantos cacoetes que, num determinado momento de suas vidas, já nem se recordam como eram antes. Elas repetem frases, seguem os mesmos caminhos e, quando tentam algo novo, partem das mesmas falsas premissas, que as levaram aos mesmos erros que tentam corrigir.
Quando os Mestres Avatares nascem entre nós, para trazer uma mensagem de otimismo e de esperança, encontram os povos lamentando da vida, chorando seus infortúnios e repetindo, dia após dia, os mesmos atos que os conduziram àquele estado de miséria e escravidão.
Em todos os tempos, as pessoas se submetem à vontade dos mais ricos e poderosos, por se deixarem enganar por promessas e encantamentos, que vão buscar no convívio com falsos libertadores e sacerdotes hipócritas. É uma eterna transferência de responsabilidades, em busca de liberdade e felicidade.
Depois de um ciclo completo, quando se repetem as causas com efeitos diferentes, surge um Mestre pregando uma nova ordem, anunciando verdades ocultas e incitando a população a reagir contra os desmandos dos governantes.
Perseguidos e atacados de todas as formas, esses libertadores da raça humana, depois de caçados e assassinados, acabam deixando uma mensagem que repercute nos tempos futuros.
Nos períodos intermediários, entre a visita ao planeta de um e de outro Mestre, surgem seres que têm a incumbência de despertar a humanidade para um novo ciclo que se aproxima.
Essas pessoas são cidadãos comuns, ou aparentemente comuns, que trazem para o mundo conceitos novos, princípios novos e ideias novas – as sementes do amanhã.
Essas sementes precisam ser plantadas, como precursoras dos frutos do amanhã. O solo ainda não é fértil para a germinação espontânea, é preciso adubá-lo para que surjam as primeiras florações. O adubo é o despojamento, a comunhão e a integração amorosa dos semeadores, agindo nas mentes e nos corações de cada criatura.
Os semeadores percorrem as terras, de norte a sul, semeando os novos ideais. Estes crescerão lentamente, desprezados e recusados por muitos, que, por desconhecerem sua essência sagrada, permanecerão presos aos velhos conceitos viciados e reconhecidamente fracassados.
O tempo se encarregará de, pouco a pouco, disseminar as novas ideias e despertar as consciências mais puras, mais suscetíveis às transformações. À medida que despertam para os novos conceitos, as criaturas vão assumindo a adubação dos novos campos semeados, fortalecendo as ideias com a aplicação delas às suas vidas. E, por fim, surgirão os operários que ceifarão e farão a colheita dos campos férteis.
Enquanto esses tempos não chegam, acompanhemos os semeadores em seu trabalho diário. Eles estão sempre produzindo ideias novas e tentando incuti-las nos hábitos das sociedades a que frequentam. Os mais desavisados alegarão que é impossível cumprir tal tarefa. Mas, nada é impossível para os semeadores. Como diria o mestre Jung, eles não creem, eles sabem.
CAPÍTULO TRÊS
– Querido, acode aqui, as formigas estão destruindo tudo.
– Estou ouvindo barulho de machado, alguém deve estar cortando árvores, vamos lá ver.
– Nossa, os bois derrubaram a cerca outra vez!
Os brados de alerta se repetiam. Ora ele, ora ela, convocava para a luta contra o inimigo comum – o predador.
Eles nunca podiam imaginar a existência de tantos predadores, atacando a natureza de todas as formas. Vigilância constante e sem tréguas. Bastava um simples piscar de olhos, para o predador destruir a horta, a floresta, as cercas.
A tentativa de ter uma horta durou pouco. Formigas e pequenos insetos acabavam com qualquer muda ou semente. O solo arenoso dificultava a fertilidade da terra. Com o tempo, os canteiros passaram a receber terra de fora com muito estrume. Uma ou duas safras foram suficientes; a guerra contra os predadores era maior do que o trato com a terra.
Eles, depois de diversas tentativas, concentraram-se em pequenos canteiros com as poucas variedades que não exigiam terra com muitos nutrientes e pareciam ser imunes aos predadores. Plantaram algumas frutíferas que se adaptaram bem à terra arenosa, e se deram por satisfeitos.
No início, os vizinhos não respeitavam as cercas, agiam como se fossem donos das terras. Afinal, estavam acostumados a usar toda a área como pasto! A lenha para os fogões da vizinhança costumava sair daqueles bosques e capoeiras. O gado derrubava as cercas, que eram mal construídas, pela inabilidade de Gibran. As formigas atacavam as plantas e as folhas das verduras, sob o olhar atônito de Helga. Um caos!
Corre daqui para combater as formigas. Sobe o morro atrás do lenhador. Atravessa o terreno para espantar a criação. A plantação serve de alimento para as formigas. O gado pisa os canteiros e come as folhas de mandioca.
Os nossos semeadores tentam cercar a área, e na falta de toras de madeira, usam a madeira que restou da obra de construção da casa. Por economia, trocam o arame farpado por trançados de bambu. A terra dura dificulta a fixação da madeira, deixando a cerca frágil e dependente da boa vontade do gado.
Tudo vinha abaixo, ao contato do boi mais afoito com a cerca mal construída. E lá vinha a boiada atrás do líder, pisoteando tudo que havia sido plantado, e que lutava para resistir aos ataques das formigas. Um desastre!
Conversavam com um vizinho, pediam ao outro para controlar sua criação, e não deixá-la invadir as terras que, agora, têm dono. Ninguém se nega a ouvi-los, e a prometer ajuda. No dia seguinte, tudo se repete, como se nada houvesse sido dito ou prometido.
A criação invade por baixo, o lenhador, por cima. Corre e segura a cerca. Sobe o morro, e chama a atenção de quem com o machado na mão alega estar só catando a lenha caída no chão. E lá vem sermão!
O homem humilde, com seu machado inerte, houve a preleção e concorda com tudo que é dito. Sem florestas, a água acaba. Sem água, não há vida. O problema é que eles precisam da lenha. Como fazer? E mais sermão! Não derruba o tronco, apara os galhos. Cata a lenha do chão. Num dia, sim senhor, no outro, o machado volta à ação, e mais sermão.
Mudança do clima da Terra. Redução das chuvas. Ameaça de desertificação, proliferação das pragas para a lavoura. O fim do mundo. Tudo muito triste, horroroso, se vier a acontecer. Mas, e a lenha, para fazer a comida hoje, e estar vivo amanhã?
A cada final de dia, os nossos semeadores se sentem esgotados, desalentados e com vontade de deixar tudo para trás, e sair em busca de outras terras e de outra gente. O idealismo fala mais forte e, no dia seguinte, lá estão os dois procurando novas fórmulas para convencer aquele povo.
CAPÍTULO QUATRO
– Se não usar fertilizante, a terra não dá nada. Não se combate as pragas, se não usar veneno. Queima o capim, antes de plantar, não perde tempo com enxada.
As frases se repetiam, e os dois as combatiam como perfeitos esgrimistas diante de inimigos ameaçadores. Eles respondiam aos ataques falando de matéria orgânica, como nutriente natural do solo. Ao limpar o terreno, nunca se queima o mato, deixa-se tudo cobrindo o solo.
Gibran e Helga cansavam de repetir para os vizinhos e para os que cultivavam o solo que o uso de fertilizantes provoca a esterilidade da terra e o surgimento de pragas. Ela explicava que o veneno é um risco para quem o aplica e para quem come os produtos tratados com os defensivos agrícolas.
Surgiam, então, os sermões ecológicos, falando da ambição do homem, que trata a terra como inimiga, querendo retirar dela lucros ilimitados, injetando-lhe química estimulante, que acaba por causar danos irreparáveis às áreas cultivadas.
Citavam exemplos de culturas naturais que vinham apresentando excepcionais resultados, como no horto municipal de Cachoeiro de Itapemirim. Lá, graças ao cultivo de plantas sem agrotóxicos, estavam sendo alcançados altos índices de fertilidade a custos irrisórios.
Todos ouviam calados e balançavam a cabeça afirmativamente, mas, a seguir, repetiam as antigas práticas como se nada fosse. Áreas extensas eram queimadas e transformadas em pastos, desertificando grandes extensões de terra. Os nativos chamavam a queimada de limpeza do pasto, como se a vegetação fosse lixo.
Depois de feita a limpeza, tinha-se a impressão que o homem e a natureza haviam se enfrentado mais uma vez, e ambos tinham saído derrotados. Helga não se conformava, e repetia para quem quisesse ouvir que o meio ambiente deve ser tratado com amor e respeito, pois é nele que mora o homem. Qual é o nosso meio ambiente, senão o próprio planeta! O que é o planeta senão a nossa casa, a casa de todos nós, que o habitamos!
Ela clamava pela preservação da natureza, pelo cuidado com o planeta, por ser dele que vem o alimento que mata a fome e a água que sacia a sede. Todos a ouviam com atenção, mas, percebia-se que não entendiam o que ela estava querendo dizer. Ela sabia que falava para uma plateia de surdos, mas não deixava de semear, confiante que uma das sementes encontraria solo fértil, e daria frutos num certo amanhã.
CAPÍTULO CINCO
“Continua poluindo a tua cama e hás de morrer uma noite, sufocado em teus próprios dejetos”.
Esta frase, extraída de uma carta escrita, em 1855, pelo cacique Seattle ao presidente dos Estados Unidos, Franklin Pierce, resumia bem o que o nosso casal de semeadores pensava a respeito do comportamento humano.
Gibran e Helga não se conformavam com o lixo atirado nas ruas, nos quintais e no entorno das casas pobres. Eles viviam a repetir que pobreza não é sinônimo de feiura e sujeira.
Os dois viviam a pregar sua doutrina ambientalista nas casas dos amigos, nas lojas de comércio, em cada esquina onde pudessem ser ouvidos e, até mesmo, no interior do prédio da Prefeitura.
Eles se irritavam com as desculpas que ouviam, e não se cansavam de repetir que não era a falta de dinheiro o motivo de tanto lixo, mas o distanciamento da sociedade moderna dos hábitos simples, que podem preservar a limpeza e a beleza de uma cidade, sem luxo e sem obras faraônicas.
Argumentavam com os governantes e com o povo nas ruas, e percebiam perplexidade nos rostos das pessoas com quem falavam. Todos lhes davam razão, mas não sabiam o que fazer. A maioria da população entendia que lixo era um problema do governo e não do povo.
Eles entendiam que não era tão simples assim, mas foram conversar com o secretário municipal responsável pela coleta do lixo. Depois de muito conversar, os dois saíram da visita com uma sensação pior do que quando entraram. A conclusão a que chegaram é que ninguém tinha controle sobre nada.
O lixo era recolhido de forma inadequada e perigosa. A quantidade de lixo crescia de maneira incontrolável. A área destinada ao lixo já estava saturada. As ocorrências de queima de lixo se multiplicavam, tornando-se atos criminosos, que já tinham fugido do controle dos governantes.
Os dois costumavam voltar para casa, ao final da tarde, desolados e desiludidos. Eles se questionavam sobre o futuro da cidade, com os riscos de contaminação das águas do rio e do ar enfumaçado pelas queimadas. A resposta era sempre a mesma “não há recurso para resolver o problema”.
Quando eles insistiam no emprego de métodos simples, como a separação do lixo, havendo uma coleta seletiva para garrafas, latas, plásticos e papel, faltava caminhão e local para a guarda do lixo reciclável.
Eles sugeriram uma campanha de conscientização da população, para que todos enterrassem em seus quintais, os restos de alimentos, que serviriam como adubo. E, para os prédios do centro da cidade, que ficasse a cargo da Prefeitura criar uma pequena usina de adubo, com a separação da matéria orgânica do restante do lixo. Eles alegavam que era um método simples e barato.
As respostas eram sempre evasivas, pois, ninguém estava disposto a fazer nada, que não envolvesse muito dinheiro, com verbas de muitas cifras, vindas do governo federal. Quanto mais dinheiro envolvido, maiores as chances de desvios e favorecimentos políticos.
Nem para salvar a própria vida, aparecia um voluntário, dentro do serviço público. Enquanto isso, os cidadãos cruzavam os braços, esperando que o governo fizesse a sua parte. Como isso não acontecia ninguém se mexia.
Os dois voltavam desanimados, após as entrevistas com os secretários de diversas pastas.
– Querido, a profecia do cacique Seattle está mais próxima do que imaginávamos.
– Querida, os tempos mudaram, mas os caras-pálidas continuam os mesmos.


































4 comentários:

  1. Os caras pálidas continuam os mesmos, com a mesma palidez desligada das necessidades do planeta e da natureza. E isso influencia depois nas escolhas governativas, na alimentação, na relação entre pais e filhos, entre humanos. O macrocosmo influindo no microcosmo.

    Estou feliz que existam seres iluminados como Helga e Gibran que lutam e batalham por um planeta mais equilibrado, ecológico, holístico, sistémico. Necessário repensar todo o sistema e toda a nossa humanidade.

    Muitos abraços!
    Jorge

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  2. Meu querido, Jorge Vicente:
    Os caras pálidas estão, cada vez, piores.
    Agora, além de querer dizimar os índios, acabar com o equilíbrio ecológico e poluir a natureza, reacenderam a chama fascista, e são a maior ameaça ao futuro da humanidade.
    Gibran e Helga vieram ao mundo para despertar os bons omissos e alertar os maus convictos sobre seus karmas, dos quais não podem fugir.
    O ideal mesmo é cada um pegar o seu saquinho de sementes e dar uma ajuda ao casal, jogando na terra cada sementinha transformadora.
    Abraço.
    Gilberto.

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  3. É verdade, querido Gilberto, e essa chama vai-se alastrando perigosamente. E o pior é que encontramos poucas vozes públicas que falem um discurso virado para o futuro e para o bem da humanidade. Um discurso que pegue nas lições de Fritjof Capra, por exemplo, desconhecido da maior parte dos políticos.

    Seremos nós, Gibran e Helga que, com o nosso patuá mágico poderemos fazer alguma coisa.

    Um grande abraço
    Jorge

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  4. Amigo, Jorge Vicente:
    Um famoso escritor brasileiro que, certamente, é de conhecimento do povo português, o Nelson Rodrigues, afirmou que, "os idiotas dominarão o mundo, não por sua capacidade, mas pela sua quantidade".
    A população mundial cresce, e junto com ela a quantidade de idiotas.
    Aqueles que pensam no coletivo, e que possuem um discernimento que os tornam referenciais e modelos de sabedoria, há muito, são escassos.
    Gibran e Helga simbolizam essa comunidade rara e que é a esperança da humanidade.
    Abraço.
    Gilberto.

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