domingo, 7 de outubro de 2007

A voz dos números é a voz de Deus


O Verbo, a palavra e a voz.
"No princípio existia o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus...
Todas as coisas foram feitas por Ele e sem Ele nada foi feito...
O Verbo era a luz verdadeira que ilumina todo o homem que vem a este mundo...
E o Verbo se fez carne e habitou entre nós."
(João I)

A criação do mundo se fez pela palavra, pela vontade de Deus, pelo seu poder de nominar as criaturas e os objetos criados, e eles tomarem forma.
Tudo foi criado pela Voz de Deus, por sua ordem e vontade. E, assim, é também na Terra como nos Céus. Nossas palavras têm poder e criam formas, a exemplo e semelhança de Deus.
Deus, no ato da criação, projetou e construiu o seu mundo, como um verdadeiro arquiteto e matemático, usando fórmulas numéricas para dar sentido às formas, e esses códigos são conhecidos como arquétipos. Portanto, tudo que existe é reflexo, no plano físico,de arquétipos, idéias divinas manifestadas pela palavra e simbolizadas por números.
O Verbo, a palavra de Deus, está presente em nossas vidas através de vozes, diversas e arquetipais vozes, uma para cada número, cada qual simbolizando um dos arquétipos criados pelo Verbo divino.
O número 1 é o arquétipo do líder e comandante, que se manifesta através da voz de comando. É pela voz de comando que se reconhece o governante, o comandante, o diretor, o pai, a mãe, e todos que exercem um papel de liderança.
O número 2 é o arquétipo daquele que faz a mediação e prefere atuar na retaguarda, sussurrando ao pé do ouvido dos que estão no comando. É pela voz diplomática e ponderada que se reconhece o assessor, o secretário, o pacificador, e todos que preferem agir por trás, sem se exibir ou se expor.
O número 3 é o arquétipo do artista e comunicador, que se manifesta através do som da música, das cores de uma tela e de uma obra literária.É pelo dom da criatividade e pela sensibilidade na voz que se reconhece o artista, o criativo, o cultuador do belo, e todos que usam a voz para transmitir alegria, arte e cultura.
O número 4 é o arquétipo do trabalhador, que se identifica pelo ruído das máquinas nas fábricas e nas oficinas, ou pelo barulho de um martelo nas mãos do operário. É por esses ruídos de trabalho que se reconhece o pedreiro, o carpinteiro, o eletricista, o cozinheiro e a doméstica, além de todos aqueles que usam a voz para transformar seus esforços em obras físicas.
O número 5 é o arquétipo das mudanças e transformações, que se manifesta através do grito de liberdade. É por esse som de inconformismo que se reconhece o aventureiro, o liberal, o peregrino e o rebelde, bem como todos aqueles que rompem com os costumes e tradições, buscando assumir novas posturas.
O número 6 é o arquétipo da família e da amorosidade, que se manifesta através do barulho das crianças e de todos os ruídos provenientes das rotinas domésticas. É por esses sons e vozes que se reconhece um lar, uma família, um ambiente doméstico e uma união conjugal.
O número 7 é o arquétipo da solidão, da perfeição e do ocultismo, praticados em comunhão com a natureza, trancados numa biblioteca ou dentro de um laboratório. É pelo som do silêncio que se reconhece o solitário, o místico, o pesquisador, bem como todos que buscam, dentro de si, respostas a seus questionamentos e uma conexão direta com o seu aspecto divino.
O número 8 é o arquétipo da ambição e das buscas materiais, que se manifesta através da luta por ganhos financeiros e aquisição de poder. É pelo barulho das bolsas de valores que se reconhece o ambicioso, o investidor, o financista, além de todos que se sentem atraídos a sair pelo mundo em busca de progresso.
O número 9 é o arquétipo das ações humanitárias e do despojamento pessoal, que se manifesta através do clamor humanitário, que é um som bem mais subjetivo do que propriamente perceptivo aos nossos sentidos físicos. É por esse som que se reconhece a solidariedade humana e a verdadeira afirmação de amor ao próximo.
Essas são as vozes mais comuns geradas a partir da Criação, e manifestadas pelo poder do Verbo, a voz de Deus. Além dessas, existem 3 vozes em escalas superiores, através das quais são pronunciadas as mensagens dos mestres.
A voz do número 11 é aquela que prega a verdade e aconselha os discípulos a seguir o caminho do mestre.
A voz do número 22 é a que transmite conhecimentos ocultos e consagra a matéria, transformando o profano em sagrado.
A voz do número 33 é o som do sermão da montanha, a mensagem de amor a todo custo, mesmo com o próprio sacrifício e a renúncia a direitos pessoais.
Por fim, temos as vozes kármicas que ecoam através dos tempos, tentando ensinar-nos a corrigir nossa conduta, mediante experiências dolorosas e traumáticas, que buscam despertar nosso nível de consciência, fazendo-nos sofrer das mesmas dores que causamos aos outros.
As vozes dos números 13, 14, 16 e 19 gritam em nossos ouvidos, alertando-nos para não repetirmos os mesmos erros do passado.
A voz do 13 chama-nos para o trabalho e alerta-nos contra o medo e a preguiça.
A voz do 14 avisa-nos para não nos apegarmos aos bens materiais e nem rompermos compromissos e relacionamentos.
A voz do 16 fala-nos dos fracassos decorrentes de vaidade, orgulho, ações centralizadoras e traições amorosas.
A voz do 19, finalmente, lembra-nos que por nos havermos apropriado de direitos e valores que não nos pertenciam, ficamos em débito com outras pessoas, e agora é preciso pagar essas dívidas.
Quando Deus criou esses arquétipos numerológicos ordenou que se fizesse um chaveamento, para que os homens pudessem decodificar os mistérios das vozes. Surgiu, então, a numerologia com suas vozes facilitadoras para que todos ouvissem a voz do Mestre, e entendessem a sua mensagem.
Quando a natureza desperta, a cada primavera, essas vozes ficam mais fortes, sendo mais fáceis de ser ouvidas e compreendidas. Ouçamos com atenção essas Vozes da Primavera, para que elas possam ajudar-nos a entender melhor a Criação divina.

Gilberto Gonçalves

6 comentários:

  1. "A voz do número 11 é aquela que prega a verdade e aconselha os discípulos a seguir o caminho do mestre." - Sou um 11 ou 2 não sei bem '. O número 7 é o arquétipo da solidão, da perfeição e do ocultismo, praticados em comunhão com a natureza, trancados numa biblioteca ou dentro de um laboratório. É pelo som do silêncio que se reconhece o solitário, o místico, o pesquisador, bem como todos que buscam, dentro de si, respostas a seus questionamentos e uma conexão direta com o seu aspecto divino. - me identifico com o numero 7 por apresentar quase todas essas características . - meu pai é um 33 ou um 6 . Enquanto aos vozes karmicas a pouco conhecia-as .

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  2. Volto a recomendar, José Fabrício, que se esqueça dos números, pois de nada adianta ter a receita de um bolo se não sabe misturar corretamente os ingredientes.
    Estude os números, mas não tente transportá-los para a sua vida. Ainda não é hora.
    Abraços.
    Gilberto.

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  3. é incrivel como hoje estou entendedo isto , sendo que a meses atras vivia com uma ansiedade ilimitada em relações a estes assuntos hoje nem tanto , estou mais calmo e menos tenso em busca de informações , aprendi que um passo vem atras de outro , estou aprendendo a ser paciente , mais ainda me encontro no começo de tudo , ainda há muitos anos de dedicações mudanças e estudos e como vc fala minha missão so vai ter seu auje aos 40 anos , por enquanto estou me limpando e purificando tanto fisico e espiritualmente , porque estes são tempos favoraveis.

    Abraços..
    JF

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  4. É assim mesmo, Fabrício.
    Muitos livros que eu não entendia bem o que queriam dizer há 20 anos atrás, hoje me parecem coisas simples e de fácil entendimento.
    A paciência e o estudo fazem milagres.
    Um abraço.
    Gilberto.

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  5. Só posso dizer que isso é fascinante.Tive que ler algumas vezes para compreender bem o sentido do texto mas acho que consegui entender e realmente só posso dizer que é muito informativo.Eu nunca li nada sobre esse assunto,acho que o seu blog é um grande caminho para o conhecimento.
    Obrigada por postar isso.
    Abraço

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  6. Quem deixou esses ensinamentos para a humanidade foi o filósofo grego Pitágoras que foi um dos maiores gênios da História.
    Os números têm vida, e são muito mais do que valores quantitativos. Eles expressam qualidades, que estão presentes em nossas vidas.
    Continue lendo que novas surpresas se revelarão.

    Uma abraço.
    Gilberto.

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