terça-feira, 16 de novembro de 2010

O PAI - ARQUÉTIPOS E MITOS


Meus leitores homens, eu vos trago mensagens que muitos jamais ouviram ou nunca se deram conta do que elas possam representar em seus comportamentos ao exercerem a função de pai. E a vós, minhas leitoras, eu vos peço um pouco de paciência, para esse tema, aparentemente masculino, mas que poderá abrir vossos olhos para uma nova relação com vossos maridos. Estava a ler um livro do casal Arthur e Libby Colman, intitulado “O Pai – Mitologia e Reinterpretação dos Arquétipos”, quando tomei consciência do valor das pesquisas do casal sobre os comportamentos masculinos, no exercício da sua condição paternal. Decidi trazer-vos ao conhecimento, especialmente daqueles pais ingênuos, displicentes, esforçados e até bem intencionados, as conclusões dos dois psicólogos sobre as posturas do homem diante do nascimento de um filho. Se tu te sentires bem resolvido num dos perfis, ainda assim, meu consciente leitor, procura acompanhar os resultados do estudo, pois cada etapa da pesquisa haverá de servir de subsídio para tuas futuras incursões em qualquer das definições que tu te enquadrares.

Depois de estudarem os mitos e os arquétipos, que estão p
resentes na mitologia, nos estudos antropológicos e na literatura de diversas culturas, o casal chegou a um conceito da existência de duas modalidades comportamentais básicas no modo dos pais lidarem com os filhos: a parentagem-céu e a parentagem-terra. A forma tradicional de pais e mães se comportar, nos leva a enxergar no pai, a condição de pai-céu, e na mãe, de mãe-terra. Nada impede que situações inversas possam ser encontradas, com a mãe ocupando a condição de mãe-céu e o pai, de pai-terra. Mas, isto não é um fato comum. O genitor-céu, não importa se macho ou fêmea, cuida da provisão e da proteção da família, enquanto o genitor-terra se ocupa das funções domésticas, em contato mais direto com a educação dos filhos. Na nossa sociedade, ao pai costuma caber a função céu e à mãe, a função terra. A essas duas condições básicas de paternagem, os autores do estudo acrescentaram mais três outras: o pai-criador, o pai-real e os pais-diádicos. Essas cinco imagens de paternagem não devem ser vistas como formas padrões para os pais se relacionarem com os seus filhos, mas como oportunidades de reflexões para os pais decidirem como pretendem manter suas relações paternais com os filhos e como dividi-las com as funções maternais. Essas reflexões deverão levar o homem e a mulher a escolher o modelo de parentagem que deseja praticar. O homem que preferir atividades solitárias se sentirá mais próximo da imagem do pai-céu, e deixará para a mulher a função de mãe-terra, o que é mais comum. Diante desta opção, a mulher assume a educação e a disciplina dos filhos, ficando o pai meio que à distância, interferindo apenas quando as atitudes dos filhos fogem aos seus padrões ideais de comportamento. Essas interferências costumam ocorrer somente após a mediação da mãe junto aos filhos, quando ela coloca a imagem do pai numa posição superior, quase inatingível. Daí o uso da imagem de pai-céu, em que o pai se eleva acima da sua condição humana, e assume um aspecto quase divino. Quem nunca ouviu a famosa recomendação materna, “recolhe tudo que o seu pai já vai chegar”! Com isso, ficava bem caracterizada a condição sobre-humana do pai, um ser inatingível e quase endeusado, cuja presença em casa merecia o sagrado respeito da mulher e dos filhos. Essa imagem, ainda que menos comum, ainda é a que prevalece na maioria das famílias, apesar do que muitos julgam em contrário. Ah, meus caros leitores, a criatura humana encontra muitos subterfúgios para encobrir o que não lhe agrada ou o que não quer que os outros venham a descobrir! As mulheres são artífices perfeitas, na arte de disfarces e fantasias. As máscaras encobrem as suas faces contrariadas e as mansas palavras disfarçam as suas irritantes contrariedades. Os homens, ultimamente, não têm assumido de forma muito adequada essa imagem de pai-céu, talvez por não se sentirem à vontade com essa adoração que eles sabem não serem merecedores. No tempo dos nossos avôs não havia a consciência de liberdade da mulher que existe no mundo de hoje, e com isso eles aceitavam com mais naturalidade e absoluta convicção essa imagem de senhor supremo da família. Eles se viam não apenas como pai-céu, mas também como “marido-céu”, diante da “esposa-terra”. Atualmente, começam a ser encontrados os pais-terra, que se ocupam de cuidar da casa e dos filhos, enquanto suas mulheres, mais valorizadas pelo mercado de trabalho, assumem a função de mães-céu. Essa escolha é por demais não-convencional para a figura do homem, mas é perfeitamente possível. Os meus leitores mais tradicionais devem estar pensando que lugar de mulher é em casa, e que, principalmente, o do homem não é escondido por trás de uma mulher executiva, que se ocupa das despesas do casal, enquanto ele assume o papel de dono de casa.

Mas, os tempos mudar
am e a nossa mentalidade precisa adaptar-se aos novos hábitos, que são resultados das justas conquistas femininas por igualdade de tratamento perante as leis. Existem casais, poucos ainda, é verdade, em que é o homem que fica em casa, cuidando dos filhos, e a mulher é quem sai para trabalhar. O pai-céu, em tais circunstâncias, desce das nuvens, e passa ocupar o seu lugar na terra, como pai-terra. Calma, meus tradicionais leitores, eu não estou defendendo nem uma nem outra imagem, restrinjo-me a relatá-las, como foram encontradas na pesquisa publicada no livro que mencionei lá nas primeiras linhas. E como esclarecem os autores, que cada um se enquadre no perfil que melhor lhe agrade. Mas, é preciso também que se diga que um pai-terra não precisa chegar a esse ponto de abstração do mercado de trabalho exterior para assumir o mercado de trabalho interior, do qual a mulher costuma queixar-se tanto, por se sentir prisioneira ou mesmo escrava das rotinas do lar.

Um pai-terra mais tradicional desejará não só manter a esposa e os filhos, mas também se engajar numa relação direta c
om os filhos, sem que haja uma mediação permanente da mãe. Os homens trazem em si um potencial para se envolver em funções-terra criativas, mas essa potencialidade pode ter sido suprimida dentro do seu processo de educação machista em que ele veio a aprender a ser “homem”. Esse pai-terra comedido e equilibrado nas suas funções de nutridor e educador, trabalhador e curador, haverá de querer interagir com a família, que se tornará o seu foco principal de atenção e interesse. Entre o compromisso profissional e o cuidado com a família e os filhos, ele não vacila, para tudo que esteja fazendo e sai correndo para casa. Ele acompanhará a mulher na visita ao médico, para consultar um filho doente. O pai-terra comedido e de bom senso não precisará estar sempre em casa, mas deverá estar preparado para retornar a ela a qualquer momento, diante da necessidade da sua presença, pois, para ele, nada será mais importante do que os cuidados com a família. Existem muitos pais que chegam a suas casas depois do trabalho e brincam com os filhos e os põem na cama, contam uma história, beijam-nos e apagam a luz quando adormecem. Eles se sentem íntimos e valiosos em seus relacionamentos com os filhos, mas não são pais-terra, podendo ser considerados pais-céu envolvidos amorosamente com seus filhos, mas as suas principais atenções e atividades estão voltadas para fora de casa, e em especial para o trabalho. Os pais-terra nunca são exaltados como heróis, por estarem sempre presentes, o que será considerado “normal”. Os pais-céu mais engajados, pelo contrário, a cada esforço que fazem para dar um pouco mais do seu tempo aos filhos, costumam receber comentários elogiosos e aprovação da família. Apesar de ser mais dedicado e envolvido com a educação e o futuro dos filhos, o pai-terra é o menos valorizado na sociedade, por estar distante dos valores e das ambições que são ensinados aos meninos para que venham a se tornar homens ricos e famosos. O pai-terra abre mão dessa aura de heroísmo, não assumindo o papel de disciplinador ou de exemplo das virtudes exaltadas pela sociedade consumista, preferindo assumir a tarefa de passar confiança para os filhos e proporcionar-lhes segurança em busca de independência e de uma identidade própria. Esta atividade tem sido exercida, quase que exclusivamente pelas mulheres, durante as múltiplas últimas gerações. Entre o céu e a terra, existem ainda outros arquétipos de parentagem, os pais criadores, reais e diádicos. Esses ocupam posições menos extremas, mas nem por isso menos importantes, entre os mitos arquetipais.


O pai-criador é aquele que, na sua condição de criador da prole, confun
de o seu papel com o de construtor de estruturas físicas e sociais, de modo que o seu impulso masculino de gerar filhos acaba por levá-lo, num movimento paradoxal, para longe da família e muito distante das experiências relacionadas à mulher e aos filhos. Ele se considera poderoso, não somente pelo poder de gerar vida, mas por sua condição de criador do mundo, e se alça aos céus como se fosse, não apenas o pai dos seus filhos, mas o grande Criador da Vida e o Senhor do Universo.

O pai-criador acaba afastando-se da família, na qual ela reconhece a sua afinidade, muito mais em função da sua relação física geradora através do contato sexual com a mãe dos seus filhos, do que pela consciência plena do seu papel de provedor e protetor. E nesse mito, nem se discute a ausência dos atos de afeto e dedicação à educação dos filhos. O pai-real é aquele que pretende assumir tanto as funções-céu como as funções-terra. Ele deseja ser, ao mesmo tempo, o que cuida das relações externas e internas da família, sem dar poder, nem espaço à mulher. O patriarca tradicional é o melhor exemplo do pai-real. O amor que ele dedica aos filhos alterna o autoritarismo e o protecionismo, transmitindo aos filhos um sentimento mais de medo do que de amor. O pai-real poderá dar permissão à mulher, mãe dos seus filhos, a realizar muitas das funções-terra, mas não lhe dá nenhuma autoridade sobre a vida dos filhos, nem sobre sua própria vida. O pai-real é a lei, e a mulher não possui força alguma – podendo mesmo ser apenas uma dentre várias outras mulheres que ele trata como esposas.


O pai diádico possui a essência do pai real, genitor-céu e genitor-terra, com a grande diferença de querer dividir o poder com uma parceira, que também assume a condição de genitora-real. Os genitores diádicos preferem trabalhar juntos, sem, porém, desprezar suas atividades individuais. Eles contrariam a tendência da sociedade de manter claros e distintos os papéis masculinos e femininos, tanto na família, como na sociedade.
Eles terão de resistir às pressões que tentarão a todo custo impor-lhes as divisões tradicionais, separando o trabalho de homem do trabalho de mulher.
As pessoas têm dificuldades de entender que macho e fêmea, assim como céu e terra, são simples polaridades que não devem ser encaradas como forças em oposição. O pai-diádico deve ser visto tanto como nutridor e provedor, como protetor e educador, mantendo uma relação harmônica com a parceira, com quem dividirá todos os deveres do céu e da terra.

Agora, meus atentos leitores, que já sabem dos arquétipos que se estendem através dos tempos, podem identificar-se com um ou com mais de um deles, ou, se acharem mais conveniente, mudar seu m
odo de agir, assumindo uma nova paternagem.

Espero ter-vos ajudado a despertar vossas consciências, com a ajuda do casal de psicólogos Arthur e Libby Colman, que escreveu o livro O Pai – Mitologia e Reinterpretação dos Arquétipos.

22 comentários:

  1. Minha Especial leitora:
    Não precisa ter pressa, leia tudo com muita calma, pois no texto há muitos bons ensinamentos a serem compartilhados com o seu parceiro.
    Um abraço.
    Gilberto.

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  2. Oi Gilberto!!
    Cada homem tem uma maneira de ser um pai diferente, será que isso se deve ao exemplo que ele teve de seu pai? Ou existem outros fatores que o levaram a ser assim?
    Abraços

    Karen

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  3. Oi de novo Gilberto!
    Pelo que percebi lendo o título e o texto, de mito não reconheci nenhum, e achei ao mesmo tempo moderno, antigo esses arquetipos. Gostei das observações e conclusões das quais eles chegaram, muito interessante!!
    Abraços

    Karen

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  4. Deslumbrante o seu texto.
    Esta prespectiva de pai-céu e mãe-terra jamais lembraria. Nem em sonhos!
    Embora conheça a expressão mãe-terra relacionada com ecologia, nunca estabeleci o paralelo com pai-céu.
    O endeusar da figura pai tem raizes antigas naquele único que trabalhava e sustentava a familia. Após a emancipação da mulher, incluindo o direito público ao voto e a entrada no mercado de trabalho, o céu e a terra misturaram-se, e chegamos por vezes ao extremo da inversão mãe-céu e pai-terra (tal e qual como referido no seu texto).
    Mais uma vez o materialismo é o centro de decisão, quem ganha o dinheiro é o que é visto como "Deus". O que tem premissão para se ausentar, para interferir apenas nos momentos criticos, aquele que foi mistificado como o detentor do poder e capaz de manter a ordem.

    Eu sou mais a versão mãe-céu-terra. E defendo a familia com mãe-céu-terra e pai-céu-terra. Inclusive filho/a-céu-terra.
    Dá que pensar não dá?
    Abraço querido Mestre.
    Rute

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  5. Minha querida, Karen:
    Como estudiosa de numerologia, deve saber que nossos comportamentos se expressam como efeitos de causas passadas. E a numerologia também revela nossas heranças familiares, que chegam através de nossas famílias de origem, por parte de mãe e pai.
    A personalidade, como sabemos, sofre forte influência do meio em que é criada, enquanto vai se desenvolvendo até amadurecer e estar pronta para o cumprimento da missão.
    Diante disso, o homem sofre todas essas interferências, antes de assumir um dos perfis paternais.
    Nada por acaso, é verdade, mas nem tudo tão lógico e racional.
    Deixo-a em eterna reflexão, e pronto para tentar clarear novas dúvidas.
    Um abraço.
    Gilberto.

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  6. Em relação aos mitos, minha cara Karen, os autores foram estudá-los na mitologia e pesquisá-los na antropologia. No livro, os mitos são mencionados, eu só não os relatei no texto para não me alongar demais.
    Mas, se estiver interessada, deve procurar ler o livro que, apesar de ser um estudo psicológico, não é uma leitura hermética.
    Um abraço.
    Gilberto.

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  7. Minha querida aprendiz, Rute, fico feliz por haver gostado do texto.
    Os termos foram retirados da cultura xamânica e analisados sob o enfoque da psicologia.
    A análise é profunda e muito bem fundamentada, servindo para que os homens se auto-avaliem e as mulheres os entendam melhor.
    Aliás, vez por outra, eu procuro, em meus textos, dar às mulheres mais subsídios para entenderem melhor os seus homens, maridos, pais, amigos e amantes.
    A maneira polarizada de pensar do homem e da mulher, como menciono no texto, não os coloca em eterna oposição, mas dificulta entender os motivos das ações e das reações de cada sexo.

    O melhor é estudar a numerologia a fundo, e ir aprendendo aos poucos sobre as vantagens e desvantagens dos números 1 e 2.

    É sempre um exercício saudável e muito prazeroso. Os homens não são tão complicados quanto as mulheres imaginam, nem elas tão difíceis de serem compreendidas e atendidas quanto alegam os homens.
    É só uma questão de boa vontade.
    Um abraço.
    Gilberto.

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  8. Oi Gilberto!
    Obrigada mais uma vez por esclarecer minhas dúvidas e reflexões!!
    O livro deve ser muito interessante, quem sabe um dia não o leio!!
    Abraços

    Karen

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  9. Oi, Gilberto
    Em minha família há um caso onde o pai faz o papel da mãe... é "comum" hoje em dia...
    Estou, nessa altura do campeonato, como a avó terra ou a avó céu???Bom para meditar!!!
    Aproveitando o ensejo:
    Vou fazer uma semana de reflexões, a partir de amanhã, com textos sobre o silêncio, acompanha,tá?
    Saudações com votos de paz e alegria no fim de semana que se inicia.
    Bjs

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  10. Oi, Karen!
    Se houver mais dúvidas, é só falar.
    Abraços.
    Gilberto.

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  11. Oi, Orvalho!
    No mundo de hoje, já se pode encontrar muitos pais exercendo papéis-terra.
    As mães também andam adorando a chance de exercer papéis-céu.
    Assim caminha a humanidade.
    Agradeço o convite.
    Abraços.
    Gilberto.

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  12. Segundo os ensinamentos dos índios americanos (vide o excelente livro As Cartas do Caminho Sagrado), existe o Pai-Céu, a Mãe-Terra, o Avô Sol e a Avó-Lua.
    Analisando essas idéias percebemos que esses homens sábios sempre fizeram a conexão entre a Natureza e os Homens. Será que para eles só existiam os Pai-Céu e as Mãe-Terra ?
    Será que essa é a forma correta de ser ?
    Será que não devíamos mudar essa forma de ser ?
    E se mudamos, por que será ?

    Beijos confusos

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  13. Bem Flora, agora é que tu baralhou as cartas com mestria!
    Avô-Sol...Avó-Lua...

    Estes arquetipos também dão um bom desenvolvimento. Fico aguardando a resposta de Gilberto-Céu a Flora-Terra :)) Ou será de Gilberto-Sol a Flora-Lua?

    Conversar com vcs os dois pessoalmente deve ser o máximo! A conversa não deve ter fim e os temas interessantes devem encadear-se sem cessar.
    Beijinho e abracinho!
    Rute

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  14. Vamos lá, Flora!
    Acontece que a sabedoria dos grandes povos nativos transcendia a curta visão do homem civilizado.
    O Sol é naturalmente o arquétipo do avô, por estar no centro do Sistema Solar, de cuja luz e energia se alimenta o filho, o planeta Terra.
    A Lua, ao contrário do que muitos pensam é vista na literatura esotérica como muito mais antiga do que a Terra, uma visão que muitos cientistas sempre viram com bons olhos.
    A origem do nosso planeta pode ser vista como da mesma massa de que era composta a Lua, e dela tendo nascido. Logo a Lua seria a nossa avó, mãe da nossa mãe-terra.

    E é bom ainda lembrar que existe um parentesco muito afim entre a Terra e Vênus, que seria a contraparte da Terra. Mas, isto mereceria um estudo mais profundo, para uma futura postagem.

    Agora, é só fazer novas analogias entre o pai e a mãe, perante o avô e a avó. E isso dá belíssimas reflexões e questionamentos.
    A Rute está cada vez mais perto do Brasil, querendo conversar conosco, numa daquelas conversas que têm início mas nunca têm fim - os famosos buracos-negros.
    Eu já a convidei, só depende dela.
    Beijos xamânicos.
    Gilberto.

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  15. A conversa a três, está começando mesmo à distância, viu Rute?
    A resposta já foi dada para a Flora. Agora, é só dar a sua opinião. E a conversa pode não ter mais fim.
    Quem sabe se antes da tua vinda ao Brasil, não criamos um blog só para essa conversa a três, chamado Buraco Negro! É o caso de se pensar!
    Um abraço.
    Gilberto.

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  16. Essa ideia aí dum Forum "Buraco Negro" para debate é nota 10!

    Mas enquanto a conversa não aquece ao ponto de volatilizar-se para outras paragens, vou amornando os assuntos por aqui.

    Encontrei prespectivas interessante para juntar à tertulia:

    Avô-sol como energia activa;
    Avó-lua como energia passiva ou receptiva;
    Balanceamento entre masculino-femenino;
    Avô-sol como pai endeusado do pai endeusado;
    Avó-lua como satelite de mãe-terra, sempre presente, rondando, protegendo mas não interferindo;
    E marido-sol...esposa-lua?
    Podemos entender lua como mulher pós periodo fertil?
    E sol como sabedoria acumulada, iluminação consciente?

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  17. Minha filosófica aprendiz, Rute.
    Filosofar , pelo que já percebi, é uma das suas distrações preferidas.
    Basta surgir uma oportunidade, e lá está a Rute, distante do mundo, com o olhar distante, filosofando.
    Desta vez, vou deixá-la filosofando só, que aliás é a melhor forma para soltar o pensamento. Silêncio e solidão, aspectos do nº 7, nos conduzem à filosofia e à perfeição, dois dos perfis do nº 7.
    Filosofe à vontade. Ponha o Avô na Lua, a Avó na Terra, o Pai no Sol e a a Mãe onde achar melhor. Depois troque todos de posição, e dê asas à sua imaginação. Mas,não me meta nisso, pois tenho aulas a preparar, comentários a responder, mapas a fazer e textos de blogs a postar.
    Boa viagem, Rute.
    Gilberto.

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  18. Vocês me divertem com essas réplicas e tréplicas...!
    Mas não vou entrar no mérito da questão. Acho que ando muito pé no chão ultimamente. A filosofia não está encontrando muito espaço por aqui. Por isso não tenho comentado muito.
    Um abraço.

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  19. Minha querida visitante, Gina:
    O nosso espaço filosófico é muito democrático, aqui também tem espaço para as opiniões bem pés no chão.
    Nem só de filosofia "rutiana" se sustenta a filosofia do Alma Mater. A filosofia "giniana" será muito bem vinda.
    Fiquem à vontade, outras escolas filosóficas, venham dar suas opiniões.
    Abraço a todos.
    Gilberto.

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  20. Olá Mestre , Rs ' , Belo Texto , sobre os tipos de pai , bom meu pai é deste tipo ai Pai-Ceu , mas mal ele aparecia em casa , mal este Pai-Ceu me dava amor , a minha mãe-terra não me dava muito amor , apenas achava que o material iria cobrir este amor , e as vezes nem cobria apenas disfarçava , mas hoje isso é um pouco posto , mas necessitava mais disso de amor em minha infância , Meu Pai e minha mãe nunca foram heróis para mim apenas trato os como humanos comuns é claro que sabendo dos meus custos.

    Abraços..
    Fabricio.

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  21. Antes de julgar, Fabrício, saiba que tudo que recebemos nesta vida é fruto do que fizemos nas outras.
    Os seus pais, talvez, estejam sendo meros agentes da Lei do Karma, dando-lhe, ou deixando de dar, o mesmo que fez em suas vidas passadas.
    Um abraço.
    Gilberto.

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