domingo, 26 de dezembro de 2010

DE MÉDICO E LOUCO TODOS NÓS TEMOS UM POUCO





Meus lúcidos e equilibrados leitores, começo este escrito temeroso de vir a vos encontrar à beira da loucura, nas últimas linhas do texto. Senti-me impelido a tratar desse assunto tão delicado, quanto complexo, tão sistêmico quanto polêmico, ao folhear o livro do Capra “Sabedoria Incomum”.
Eu já vos disse, em textos passados, o quanto eu me sinto atraído pelo conteúdo desse livro, no qual o autor relata suas experiências nos contatos com seus conselheiros, que viriam orientá-lo na elaboração do livro “Ponto de Mutação”.
O “Ponto de Mutação” foi uma obra que se seguiu ao primeiro grande sucesso do autor, o “Tao da Física”, e tratou de uma perspectiva futura de quebras de paradigmas, com abordagens em diferentes esferas do saber.
Os psicólogos e os psicoterapeutas foram os primeiros a se aproximar de Capra, quando ele começou a ministrar palestras sobre o seu livro “Tao da Física”. Essa aproximação natural acabou facilitando os primeiros contatos que o levariam a reunir profundos conhecimentos nessa área, e a manter um relacionamento mais íntimo e estreito com o Doutor R. D. Laing, uma das mentes mais brilhantes no tratamento dos chamados loucos.
Na época, o livro de Laing “O eu dividido” era leitura obrigatória de um curso freqüentado por Capra sobre loucura e cultura, o que foi familiarizando-o com as teorias de Laing. Os conceitos de Laing sobre dois temas em especial chamaram a atenção de Capra: o questionamento da autoridade e a expansão da consciência.
Esses temas eram abordados de forma vigorosa num outro livro do Doutor Laing, “The politics of experience”, no qual ele questionava a autoridade com que as instituições psiquiátricas privavam os pacientes mentais dos seus direitos humanos básicos.
Capra se deixou seduzir e entusiasmar com a eloqüência de Laing, que afirmava “o indivíduo que é internado e recebe o rótulo de paciente, e, de modo específico, de esquizofrênico, sofre um aviltamento de sua condição existencial e legal enquanto agente humano e pessoa responsável, e torna-se alguém não mais possuidor da sua própria definição de si, incapaz de manter aquilo que é seu e impedido de arbitrar quem irá encontrar ou o que irá fazer”.
A revolta do psiquiatra era com o tratamento dispensado a quem, após se submeter a um exame psiquiátrico, era aprisionado numa instituição fechada, reconhecida como um hospital de doentes mentais. Nesse ambiente hostil, o paciente era isolado do seu meio e rotulado como mentalmente doente e incapacitado para fazer escolhas ou tomar decisões.
O que mais chamou a atenção de Capra é que Laing não tratava a esquizofrenia e outras formas de psicose como doenças, considerando-as como estratégias inventadas para que essas pessoas estigmatizadas pela loucura simplesmente conseguissem sobreviver em situações insuportáveis. Essa concepção revolucionária reconhecia a loucura como uma reação sadia a um ambiente social insano, e que não existem pessoas esquizofrênicas, apenas sistemas esquizofrênicos.
Capra aprendeu em suas consultas e conversas com especialistas que Jung procurava entender a psique humana em sua totalidade, interessando-se pelas relações de cada um com o ambiente onde vivia. A menção do inconsciente coletivo jungiano implica num elo entre o indivíduo e a humanidade, que não pode ser simplificado e reduzido a um contexto de âmbito mecanicista.
A opinião de Stan Grof, outro psiquiatra consultado por Capra, era que tudo que fugia ao padrão dito normal era erroneamente diagnosticado como desvio patológico. Segundo Grof, o erro estava em se diagnosticar com base no conteúdo dessas experiências estranhas e atitudes incomuns, quando o que importava era a maneira como a pessoa conseguia lidar com elas e integrá-las à sua vida.
Meus atentos leitores, eu me concedo o direito de fazer uma analogia entre a narrativa de Capra e um conto do grande Machado de Assis, que tratou de forma irônica e cínica essa mesma temática, quase cem anos antes de Capra escrever seu livro. O conto chama-se “O Alienista”, e nele Machado conta as desventuras de um médico da cidade fluminense de Itaguaí, que decidiu tratar de todos os loucos da cidade.
Contrariando os hábitos vigentes, ele propõe à Câmara construir uma clínica de tratamento, onde os doentes seriam tratados; os furiosos, retirados dos isolamentos de seus quartos em suas residências, e os mansos, recolhidos das ruas e praças. A um mero sinal de desvio dos padrões de comportamento considerados normais, o cidadão era recolhido à Casa Verde, o asilo de loucos com suas janelas verdes.
O Doutor Simão Bacamarte, o médico alienista que deu nome ao conto, tratava de todos com muito zelo e competência, e a cada nova atitude suspeita, recolhia mais um paciente à Casa Verde. Um dia, quando quase toda a população já se encontrava trancafiada para tratamento, Simão Bacamarte surpreendeu a todos, e mandou todos para casa. E, para maior surpresa ainda, se trancou ele mesmo no asilo.
A conclusão a que chegara o nosso doutor é que ser normal é apresentar comportamentos estranhos e fora dos padrões, não sempre, mas de vez em quando, num modo de agir imprevisível e surpreendente. E ele, sendo equilibrado e sensato, em todos os momentos, era o único louco da cidade, precisando de tratamento.
Como dizia o Doutor Laing, não existem loucos, mas sociedades loucas. Os esquizofrênicos, diante de sociedades enlouquecidas e esquizofrênicas, não vêem outra saída senão criar o seu próprio mundo, e nele se recolher. Os que insistem em obrigá-los a aceitar o mundo “normal” e a reconhecer verdades inventadas pelos interesses dos padrões vigentes se consideram lúcidos, e os rotulam de loucos ou esquizofrênicos.
Os meus aprendizes e matemáticos sabem que loucuras são atribuições do número 5, quando se perde os limites e se passa por cima de tudo e de todos. Os impulsos e rompimentos dos padrões são ações do número 5, quando não se consegue canalizar suas energias para movimentos sadios de libertação e independência.
Os conflitos são as causas das loucuras humanas, quando diante de resistências, oposições e crises, perde-se o controle e agride-se a sociedade ameaçadora. A agressão pode ser ativa, com ações do número 5, ou passiva, quando é o número 4 que se impõe.
As ações atribuídas ao número 5 poderiam ser definidas psicologicamente como os atos de loucura agressiva e mais violenta, enquanto as do número 4 seriam as tipicamente esquizofrênicas, com fugas e ausências da realidade.
Como tratar esses seres psicóticos? Como um autoritário e dominador número 1 ou como um pacificador e harmonizador número 2? O padrão ainda em vigor é o opressivo e autoritário número 1. Ou, quem sabe, se já não poderíamos traduzi-lo como sua conseqüência kármica mais imediata, o número kármico 19!
Creiam-me, atentos leitores, que os esquizofrênicos podem ser rotulados e discriminados, recolhidos a clínicas cruéis e ultrapassadas, mas eles serão sempre ícones do criativo, inspirador e romântico número 3. Os esquizofrênicos fogem de uma realidade que não suportam, e buscam, em sonhos e fantasias, o seu mundo perfeito, numa perfeita ação do número 3.
Não nos importam os falsos rótulos ou os diagnósticos corretos, nem mesmo, se os tratamentos são os ideais ou não, deveremos tratar o nosso semelhante como parte da nossa existência, como um dos componentes do sistema interativo e envolvente, a que denominamos humanidade.
Se o nosso semelhante apresenta desvios de comportamento, que tal questionar se não seríamos nós que estamos fora de rumo e provocando as angústias psicóticas daquele ser? Por que motivo, uma atitude de exceção estaria errada, e as que seguem as regras gerais seriam corretas?
Quantas verdades foram desmascaradas através do tempo! O número 7 não deixa a mentira prevalecer, ele pesquisa, estuda, se isola do mundo e reaparece com uma teoria que contraria as falsas verdades e transforma as antigas verdades em comprovadas mentiras.
Ah, meus aprendizes, se todos se comportassem como o altruístico e humanitário número 9, os esquizofrênicos não existiriam, pois ninguém iria inventar um mundo melhor para se viver do que o mundo físico deste planeta sagrado chamado Terra!
Pensai bem, antes de chamar alguém de louco. Colocai a mão na consciência, antes de internar um parente ou um amigo num asilo de loucos. Não importam os nomes que se dão a essas casas, algumas com seus nomes modernos só procuram encobrir a triste realidade que sempre se fez presente nos tradicionais hospícios. Muda-se o rótulo, mas o conteúdo é o mesmo.



16 comentários:

  1. «Ah, se todos pudessem conhecer e conviver com a sua loucura interior! O mundo seria pior? Não, as pessoas seriam mais justas e mais felizes.»
    in Veronika Decide Morrer de
    Paulo Coelho :)

    Este é sem dúvida o meu livro preferido de PCoelho. Uma jovem que tenta o suicidio por não gostar da viver, até que é internada num hospício, questionando então quem são os loucos.

    Os ditos normais que se limitam com horários, modas, moralismos e futeis ambições? Ou os que estão internados e que podem viver a sua loucura livremente, afastados da suposta realidade? Sem criticas, sem imposição de padrões de conduta, sem constagimentos de tempo ou de lei.

    Excelentes temas para debate, Mestre. Obrigada.
    Abraço,
    Rute

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  2. Minha querida Rute:
    Como deu para perceber o tema é bem provocativo. E talvez devamos dar início às nossas reflexões questionando sobre o que é loucura e o que é sanidade.
    Eu tenho o filme Veronika decide morrer, história em que o Paulo Coelho aborda muito bem este assunto, talvez por ter convivido, quando jovem, com esse ambiente de loucos e médicos, médicos e loucos.
    O livro que eu menciono é um ícone da literatura contista brasileira, e caso vc encontre disponível, não deixe de baixar esse conto, O Alienista de Machado de Assis. Ele foi escrito em 1881 e é aquela obra profética dentre tantas e tantas outras que se conhece.

    Um abraço carinhoso.
    Gilberto.

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  3. O filme ainda não vi mas sei que existe. Perto da estreia, pensei em ver mas depois caiu no esquecimento. Obrigada por me relembrar do filme baseado no livro de PCoelho.

    Quanto ao Alienista vou procurar.

    O Sabedoria Incomum já sabe que adorei ler. Guardo-o religiosamente, com partes sublinhadas, anotações... Não só o capitulo das conversas com Laing como todos os outros. Embora na altura tenha dado mais atenção à perspectiva dos estados alterados de consciência do que à loucura. Porém, está tudo relacionado.

    Volto noutra altura, após absorver mais conhecimento. É incrivel como a bagagem (consciência) que nós temos, pode alterar a percepção do que lemos/ouvimos.
    Abraço muito grato,
    Rute

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  4. É isso mesmo, Rute, a cada nova releitura uma nova visão da mensagem escrita.
    Por isso, eu recomendo tanto a volta às lições iniciais do curso, aquelas que parecem sabidas e portanto já ultrapassadas.
    As primeiras leituras misturam muita ansiedade com imensa curiosidade. E o resultado só poderia ser a noção superficial do que foi estudado.
    Todos nós deveríamos ter o hábito de reestudar reler, repensar, rever, tudo que, pela primeira vez, tomamos conhecimento.
    Cada vez que releio um trecho do Sabedoria Incomum me surpreendo com a sabedoria daqueles gênios em cujas fontes o Capra foi saciar a sua sede pelo saber.
    Quanto mais sabemos mais sabemos o pouco que sabemos. Tudo na vida é assim. Os tolos são os que pensam que sabem muito. Os sábios são os que têm consciência de que pouco, ou quase nada, sabem.

    Abraços.
    Gilberto.

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  5. Gostei muito desta postagem:
    muito esclarecedora.
    VIVA O RESPEITO ÀS DIFERENÇAS !!!!!

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  6. Olá,Gilberto
    Que em 2011 sejamos repletos de discernimento e tenhamos bastante lucidez!!!
    Abraços fraternos e festivos com votos de paz

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  7. Minha querida prima, Rosângela:
    Quanta insanidade por esse mundo afora!
    E ainda tem gente chamando pessoas que pensam de forma diferenciada de loucas.
    O que é normal e o que é loucura?
    O que se come, é normal?
    O que se faz por dinheiro, é normal?
    Abandonar o emprego e ir morar no mato, é loucura?

    Assim é, se lhe parece.

    Abraços.
    Gilberto.

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  8. Muito grato, Orvalho!
    Desejo tudo de bom para o seu Ano Novo.
    Paz e Amor em 2011.
    Abraços.
    Gilberto.

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  9. Saudações estimado Mestre!

    ...passeando pelo "Flora da Serra" encontrei o link do post... é impressionante como alguns "Seres" acabam convergindo a um ponto comum em alguns momentos dessa existência:

    Por puro "destino"? Acaso? (não creio!)... sentei-me no fim de semana no sofá e deparei-me com um livro (usado provavelmente para apoiar algo...escrever) "Teoria do Conhecimento" de David Hume e comecei a ler...folosófico de grande interesse, sobre várias "teorias", pontos de vista que divergem...convergem... e agora deparei-me com o post aqui!

    Enfim, Hume cita várias vertentes da filosofia que apresentam suas idéias sobre o conhecimento humano, por que meios busca, como se adapta, ao que se adapta, verdades inventadas, verdades dogmáticas...enfim, me pegunto:

    "QUE SÃO OS LOUCOS"?
    Aqueles que buscam uma adaptção "agradável (ou quase) por outros caminhos, por outras idéias...enfim, cada qual se adapta como pode...até quem acha que está em plena lucidez é intitulado (lá de vez em quando) com louco!

    ...enquanto Santo Agostinho acreditava que maior parte da função mais elevada do conhecimento humano é advinda de um ser superior intitulado "Deus", Platino, coloca o "Nus Cósmico" (Espírito do Universo) como o responsável pela iluminação do conhecimento humano.

    Então de loucos...sim: todos temos um "BOM TANTO"!!!

    Abraço forte .

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  10. Oi, Selena:
    Filosofia pura e profunda!
    Isto é bem mais que um comentário, é uma verdadeira reflexão, ou melhor seria, para copiar alguns clássicos, "Variações sobre um tema postado..."

    A realidade é que tudo que foge ao nosso conhecimento ou à nossa razão, preferimos chamar de loucura, para não assumirmos a nossa ignorância.

    O mundo está louco? Ou louco é quem julga o mundo assim? Ser um louco é ser diferente, ou loucura é copiar tudo e todos? O pobre do Simão Bacamarte, achando que havia encontrado a resposta, foi colocando todo mundo no hospício.

    Decifra-me ou devoro-te, era a ameaça que quase enlouquecia um outro personagem de Machado de Assis, o moribundo Brás Cubas, diante de um momento de delírio que antecedia a sua morte.

    Assim é se lhe parece...
    Um abraço.
    Gilberto.

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  11. Do meu ponto de vista...subejtivamente, a loucura pode ser algo fantástico...desde que: com um pequena dose de esquizofrenia (para driblar situações difíceis), uma pitada de bipolaridade (extravasando alegria e por hora fechando-se numa concha, quem sabe para refletir!), crer em algo que lhe dê objetivos (por mais absurdos que pareçam aos olhos alheios) e muita, mas muita força de vontade, que dou o nome de DISCIPLINA, sempre!

    Assim me conheço hoje, é como consigo me "incluir" ao meio...que acho que é tão louco quanto ou mais que eu...nós!

    Forte abraço Mestre.

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  12. Muito interessante, Selena, esta sua autoanálise, e bem lúcida, para alguém que se diz um pouco, ou quem sabe, muito louca.
    Quem julga? Uma pessoa que pode ter uma loucura diferente da nossa, não admitindo que nós somos tão loucos quanto ela. Quem estabelece o padrão de loucura?
    Os místicos entram num estado alterado de consciência que para a psiquiatria é loucura. Mas, eles podem julgar loucos todos aqueles que acreditam que suas maneiras de pensar são sensatas, e as visões místicas, uma loucura.
    O melhor mesmo é cada qual manter a sua maneira de pensar e não se importar com o que os outros pensam.

    Um abraço.
    Gilberto.

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  13. Ah estimado Mestre!
    Não sabe o quanto é bom ter alguém que partilha seu conhecimento, como vós, que respeita o pensamento alheio, entendo que nem todos buscam seu conhecimento por meios "em comum"!

    Quando nos conhecemos melhor,no nosso "Eu", mais íntimo, cessamos o pré-conceito, a crítica e julgamento dos que nos cercam, por consequência de não vivermos também nos culpando.

    A escolha é somente nossa, então, os problemas e méritos também!

    Grande e forte abraço em vocês e sempre estarei confiante de que Pacha Mama não há de "judiá-los" com sua fúria por aí...porque afinal...agora começa a "cobrança" ou apenas uma reação à certas ações!

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  14. Agradeço as suas gentis palavras, minha querida Selena.
    Creio que respeitar a opinião alheia é a melhor forma de se respeitar. Se todos somos Um com o Todo, se eu não a respeito, estou desrespeitando a mim mesmo.
    Um forte abraço.
    Gilberto.

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  15. Olá Mestre , Só existem loucos e disturbiosos hoje porque a sociedade em si pratica loucura , quando uma criatura reencarna na terra e ver a padronização , as contas , as desilusões , a falta de amor , essas criaturas já se fazem loucas , a sociedade em si transmite isso , o capitalismo selvagem e louco , rápido e competitivo , o alienista de machado estudei no fim de 2010 foi muito bom , bom mestre , você citou dois números no texto o 7 e o 9 , o 7 tenho de "sobra" o 9 está em minha missão , o 7 estuda para uma tese , é bem verdade isso já tenho varias teses sobre a humanidade já construídas aos meus 15 anos , está sobre os loucos e uma delas , Bom mestre a salvação da humanidade está no espiritualizado 9 e nas teses de conhecimento do número 7 ,os mestres ordenam a evolução, Tenho um "Amigo" que se rotula um Louco ele as vezes pira , fala varias coisas sobre ETs os humanos , como já soubesse de tudo , ele tem possessão ao sexo até parece o machado , mas acho que ele já deve estar bem adiante na evolução , eu sou um pouco louco , a sociedade em si me estimula a isso a essas sagaz competição que passar por cima de todos , imagina eu a uma serie de prestar vestibular.

    Abraços..
    JF

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  16. Nessa questão de loucura e sanidade, Fabrício, cada qual tem suas verdades. Por isso, não se deve chamar ninguém de louco só porque ele é diferente.
    Um abraço.
    Gilberto.

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