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O ESPÍRITO DE DEUS
A Alma do Mundo é o Espírito criador agindo de forma ininterrupta para sustentar a vida na Terra. A Mente Divina não descansa um momento sequer para não perder o controle sobre a evolução planetária.
As criaturas humanas evoluem e se tornam seres sábios e poderosos. As demais formas de vida no planeta crescem juntas com a humanidade, e também evoluem.
O Universo evolui e arrasta atrás de si sistemas solares, estrelas e planetas, que também evoluem. Tudo está em contínuo movimento evolutivo, e a raça humana é uma das múltiplas consciências em permanente evolução.
A ação exige uma coordenação, e antes disso, um poder criador. O Universo é inteligente, e há um programa que integra e comanda as peças em movimento, fazendo-as interagirem, enquanto processam suas evoluções.
Esse poder, criador, controlador e integrador, é Deus e, o ato de servi-Lo e respeitá-Lo, conhecido como espiritualidade.
Espiritualidade seria, então, a relação natural do homem com Deus, da criatura com o Criador. Essa relação exige certas condutas e crenças que, se não forem adotadas, afastam o homem de Deus.
As condutas e as crenças deverão respeitar e preservar toda a Criação, por ser a obra prima do Deus Criador e Mentor das ações humanas.
Se Deus criou tudo e todos, nada existe sem que tenha sido por Ele criado. Servi-Lo e respeitá-Lo, portanto, exigirá também respeito e preservação por toda a sua Criação.
A espiritualidade é a interação perfeita entre o Espírito, Deus, e a Matéria, a Criação. As pessoas espiritualizadas são aquelas que têm a consciência plena de que são espíritos encarnados na matéria, mas que não são as únicas obras criadas pelo Criador.
O Criador do Universo criou o Todo, os Céus e os Planetas, o Bem e o Mal, os Deuses e os Diabos, Os Paraísos e os Infernos, o homem, os animais, os vegetais, os minerais e todos os demais seres da Natureza, os cultos e os ocultos.
Uma coisa é certa, Deus não criou as religiões. Ele não seria capaz de na sua infinita bondade criar uma obra que gerasse tanto ódio, tantas rivalidades e tantas guerras.
A religião é invenção do homem, a espiritualidade é criação de Deus.
Os seres espiritualizados podem até ser religiosos, mas nem todos os religiosos são espiritualizados. As religiões funcionam como pontes ao longo do caminho, jamais como metas finais.
A Natureza é obra divina, e como tal deve ser amada e respeitada. Os animais são criações divinas, e precisam ser tratados com humanidade. As florestas são sagradas por esconderem os nascedouros dos mananciais de águas cristalinas que agem como o corpo de emoção do planeta. Os minerais são divinos e poderosos por conterem energias que retêm a história da vida planetária.
Desrespeitar tudo isso é desacreditar num Deus Criador. Maltratar a Natureza é se mostrar insensível à obra amorosa do seu Criador. Sacrificar de forma selvagem os animais é se mostrar desumano e cruel com um irmão de outro reino.
Todos somos irmãos, os homens e os animais, os minerais e os vegetais.
Se um dia, um desses reinos desaparecesse da face da Terra, todos os demais também desapareceriam.
O homem terá que entender, por bem ou por mal, que não foi ele que tramou a teia da vida, que ele é um mero fio deste emaranhado divino.
Há mais de 150 anos atrás, um índio ensinou ao homem branco a sua primeira lição de ecologia, afirmando que “a terra não pertence ao homem, é o homem que pertence à terra”. Isto é espiritualidade. Isto é atitude ecologicamente correta.
Não se pode confessar amor a Deus, sem amar a Natureza. Não se pode confessar amor a Deus, enquanto se sacrificam animais de forma cruel para satisfazer apetites sofisticados. Não se pode confessar amor a Deus, derrubando-se árvores para ganhar dinheiro. Não se pode confessar amor a Deus, poluindo rios e mares, com a desculpa de gerar mais renda e empregos. Não se pode confessar amor a Deus, destruindo florestas, desviando rios e inundando áreas, com a justificativa de gerar mais energias para o progresso da sociedade.
A terra não pertence ao homem, é o homem que pertence à terra.
FIM