segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

UM DIÁLOGO NATALINO

Meus caros leitores:
Estamos adentrando um tempo de luz, não aquela claridade que é emitida por uma lâmpada, mas uma luz interior que flui através da alma vinda do Espírito.
Daqui em diante, é preciso tomar cuidado com o que se pensa ou fala, pois os efeitos poderão ser quase incontroláveis. O tempo do materialismo tem seus dias contados, com a chegada de uma nova energia de espiritualidade que tomará conta da Terra.
Os hábitos terão de mudar, as atitudes terão de ser outras e os pensamentos e palavras, bem mais puros.
Mudanças, muitas mudanças terão de ser aceitas, se quisermos prosseguir vivos e sadios.
O novo padrão vibratório já está no ar. Ele acelera as ondas elétricas, expande a luz divina e cega os que não se prepararem para olhar de frente as novas verdades.
O mundo mudou, meu caro leitor, e jamais voltará a ser o mesmo.
Os Maias não se enganaram, o mundo acabou. Aquele mundo que conhecíamos já não existe mais. Agora, e daqui pra frente, tudo será diferente. Não estranhem as mortes súbitas de quem parecia tão sadio, e nem as doenças degenerativas que, sem aviso, consumirão corpos fortes e belos.
O mundo será dos que se preocuparem com a sua vida espiritual e com a dos seus semelhantes.
Consumismo e vaidades já eram! Gula e ganância, nem pensar!Egoísmos e vinganças, fatais!
E foi refletindo sobre os novos tempos que eu decidi republicar o Diálogo Natalino, por identificar nele a essência das mudanças.
Dedico às mentes conscientes esta parábola de Natal. Os que não entenderem o sentido da parábola, me desculpem, mas deveriam preocupar-se, pois precisarão rever os seus conceitos.
Desejo aos meus leitores um Feliz Natal e um 2013 de vida familiar harmônica e amorosa, pois 2013 será um ano 6, em que os assuntos de família prevalecerão sobre todos os demais.
Abraços cordiais, e fiquem com a parábola.
Gilberto.

DIÁLOGO NATALINO
Meu querido amigo, minha querida amiga, nada nos deixa mais sensíveis do que a aproximação do Natal. Uns, vivem o ano inteiro, à espera desse dia, outros, pelo contrário, alegam detestá-lo. Mas, todos, de alguma forma, estão ligados nele.
Há muito tempo atrás, surpreendi um diálogo silencioso, entre minha Alma e minha Personalidade. Silenciei minha mente, para ouvir o que diziam. A Personalidade fazia planos para a festa e contabilizava os presentes a ganhar. Minha Alma chamou-lhe a atenção, censurando os apegos materiais.
A Personalidade retrucou que adorava as festas natalinas e que gostava de ganhar presentes. Ela falou do prazer nas surpresas dos presentes e na fartura da mesa na hora da ceia. E, ela ouviu mais críticas e censuras, vindas da Alma.
Dei razão à Alma, afinal de contas, o Natal é uma celebração sagrada e não esse consumismo em que foi transformado nos tempos modernos. A Personalidade defendeu-se com argumentos místicos. Ela acusou a Alma de ser insensível com a sua condição de existência passageira. Dizia ela que, enquanto a Alma tem vida eterna, ela só vive uma única vida. Assim, é mais do que natural querer aproveitar o máximo que pode. E, neste caso, era um consumismo comedido, alguns presentes a mais e um prato cheio com direito a repetição. Está bem, ela reconhecia que uns dois ou três copos de vinho, mas nada além.
A Alma passou-lhe uma descompostura, lembrando-lhe que ela estava ao seu serviço, e qualquer deslize iria repercutir na sua próxima existência. A Personalidade não se fez de rogada e acusou a Alma de explorar o seu trabalho e não lhe dar o direito de lazer ou férias.
A Alma ainda teve de ouvir acusações de que todas as conquistas futuras seriam frutos da dedicação da Personalidade à Missão. E que ela, a Alma, passava-lhe suas experiências, é verdade, mas quem tinha de executar as tarefas e correr riscos de fracassos, era ela, a pobre e sacrificada Personalidade.
Eu já estava quase interferindo, quando ouvi uma voz mansa e suave, vindo lá do fundo da mente, dizendo: “Está bem, minha esforçada Personalidade, para manter a nossa harmonia, eu e tu celebraremos juntas este Natal. Mas, eu ficarei de olho nos teus excessos. Cada garfada e cada copo de vinho a mais poderá significar um crédito a menos na minha evolução. Cada ambição por um presente mais caro e um desprezo por outro mais simples pode provocar retrocessos e karma”.
A Personalidade agradeceu e deu um abraço virtual na Alma. Ambas celebraram a harmonização dos opostos e a certeza de que não provocariam doenças no corpo físico. E daquele Natal em diante, nunca mais o fato se repetiu. Assim deveriam agir todas as Almas e Personalidades, abraçando-se umas às outras, e todas com todas.
A minha Alma se junta à minha Personalidade para abraçar os meus amigos e inimigos. Sim, eles existem, sempre existem, por mais que tentemos evitar que aconteça. Desejo um Natal muito feliz e pacífico para meus conhecidos e desconhecidos. E, por fim, desejo uma bela e solidária festa de confraternização para a minha e para as vossas famílias.
Sempre existirão Almas e Personalidades em conflito, cada qual ocupada com os seus interesses pessoais, mas todas deverão buscar uma integração de ideais, até porque elas não podem divergir, já que uma não existe sem a outra. Aliás, meus amigos, isto não é nenhuma novidade, ou não deveria ser.
Assim como as Almas e Personalidades dependem uma da outra, uma não existe, se a outra não existir, nós humanos também não podemos viver uns sem os outros. Nós precisamos uns dos outros.
É uma pena que muitos só parem para refletir sobre isto a cada Natal!
Vamos fazer de cada dia de 2013, uma celebração natalina? Vamos desejar de coração a todos um feliz ano novo? Assim, estaremos unidos o ano inteiro, celebrando a vida, renascendo a cada dia e proporcionando à nossa Personalidade o gostinho da eternidade.
Felicidades a todos os meus irmãos em humanidade.

6 comentários:

  1. Minha amiga, Andréa:
    Desejo-lhe um 2013 com muita paz e harmonia.
    Estamos iniciando um ano de valorização das nossas relações familiares.
    Vamos cuidar bem do nosso lar e dos parentes, pois assim tudo conspirará a nosso favor.
    Um abraço.
    Gilberto.

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  2. Não creio em coincidências,mas a minha família,certemente precisa de uma grande"restauração".Tentando cuidar bem disso.
    Feliz 2013!

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  3. Não é só a sua família, não, Andréa.
    Quase todas as famílias estão precisando de uma profunda restauração.
    Um abraço.
    Gilberto.

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  4. Lindo ! De tão profundo faz-nos emergir, sair lá do fundo e levantar voo... oxalá eu consiga aplicar estes ensinamentos à minha alma e à minha personalidade tão orgulhosa pois tenho a familia toda separada, não me dou com o meu pai, com o meu filho !
    Bom 2013 para si Gilberto e para todos envolto num abraço superquente da chama violeta, e para mim também o decreto !
    Elu

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  5. Agradeço seus sensíveis comentários.
    Eis uma pessoa que tem a consciência do que seja o amor.
    Às vezes, Elu, não conseguimos traduzir ao nosso gosto, todos os sentimentos que temos no peito. E, o pior é quando esses bloqueios ocorrem dentro da família.
    Mas, a família é o nosso karma de cada dia. Amor, compaixão, paciência e perdão sempre vencem essas dificuldades.
    E, o Natal é o momento ideal de reaproximações.

    Um abraço carinhoso.
    Gilberto.

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